Bagagem

Bagagem Adélia Prado




Resenhas - Bagagem


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Simone Pagliari 30/12/2021

Bagagem
Bagagem é o livro de estreia composto por uma coletânea de poesia da escritora brasileira Adélia Prado. Em Bagagem, Adélia trabalha, fazendo uso do lirismo e da ironia, com o profano, com a religiosidade, com o cotidiano da mulher, com a morte e com a alegria.[1] Há também referências a outros poetas consagrados, como o próprio Drummond.
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Alberto 26/12/2021

Monumento da poesia brasileira, merecia ser mais conhecido e apreciado.
Adélia Prado merecia mais reconhecimento do que recebe. Sua poesia é tão simples na aparência quanto eficiente em gerar no leitor as emoções que a autora quis transmitir. Ela fala das coisas comuns da vida cotidiana de uma moça/mulher no Brasil rural interiorano de 50 anos atrás, mas é tão habilidosa na construção das imagens poéticas que um homem urbano do século 21 não pode deixar de se reconhecer naquelas profundas intuições do problema humano universal que Adélia percebe e revela. É poesia despretensiosa mas tocante, singela mas profunda. Parece, para mim, que a autora se entrega tão honestamente no que escreve, com tanta confiança em seu leitor, que qualquer humano minimamente empático cai sem esforço num estado de identificação e comunhão com ela.
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Suellen 30/11/2021

Eu amo a sensibilidade, a espiritualidade e a vulnerabilidade que a Adélia trás nos seus versos.
Mais uma obra encantadora.
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Katia Rodrigues 18/11/2021

"(...) o dia, atravessou minha vida, virou só sentimento."
"Uma ocasião,
meu pai pintou a casa toda
de alaranjado brilhante.
Por muito tempo moramos numa casa,
como ele mesmo dizia, constantemente amanhecendo. "


"Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado é igual fé, não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo e filhos tem os quantos haja. Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca, da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é: eu sou homem você é mulher. Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança: eu quero amor feinho


O amor me fere é debaixo do braço,
de um vão entre as costelas.
Atinge o meu coração é por esta via inclinada.
Eu ponho o amor no pilão com cinza e grão de roxo e soco.
Macero ele, faço dele cataplasma
e ponho sobre a ferida."
Gio 18/11/2021minha estante
Gostei hein


Katia Rodrigues 18/11/2021minha estante
Gio, a Adélia fala bastante sobre religião, família, coisas simples da vida, da natureza... Acho q se vai gostar dela.


Gio 18/11/2021minha estante
Parece que vc me conhece hehe


Katia Rodrigues 18/11/2021minha estante
Acertei ??




Letícia 10/10/2021

Enrolei muito para terminar de ler esse livro. Os poemas, ao meu ver, eram confusos e desconexos. Consegui compreender melhor os poemas da primeira parte mas depois disso tive que relutar bastante para terminar. Os poemas falam do cotidiano de uma mulher comum; falam de felicidade, tristeza, luto e, acima de tudo, simplicidade.
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Luiz.Goulart 15/09/2021

Começando Adélia Prado pelo começo
O primeiro livro da excepcional poeta Adélia Prado que li e também seu livro de estreia. Já havia lido diversas poesias dele pela internet, mas aqui tive o prazer de ler o livro na íntegra. Foi publicado em 1976 sob recomendação de ninguém menos do que Carlos Drummond de Andrade
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adanibello 22/08/2021

?Mulher é desdobrável. Eu sou.?
Este foi o primeiro livro de Adélia Prado, que o publicou por incentivo de Carlos Drummond de Andrade. Certamente é um livro relevante, assim como Prado é um nome importante na literatura brasileira. No entanto, não me identifiquei com a obra como esperava e pouquíssimos poemas me tocaram. Ainda assim, foi uma leitura válida para conhecer o trabalho da poetisa, com a qual não me recordo ter tido contato antes.
Os textos são de linguagem bastante coloquial, repletos de simbolismo católico e da vida cotidiana, do interior? há um quê de ?vida de vó? ? em alguns poemas, conseguia visualizar minha avó, em sua juventude naquelas rotinas, emoções e reflexões. Creio que esses tenham sido os poemas com os quais mais me conectei, mas ainda assim, de forma distante.
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kyugi 24/06/2021

Com certeza muitas pessoas acharam esse livro maravilhoso
Mas eu não. Afinal, estamos falando de poesia, totalmente subjetiva. E eu tenho certeza que Adélia conseguiu atingir muitas pessoas com os versos deste livro, mas infelizmente não fui uma delas. Foram poucos poemas deste compilado que me tocaram ou que eu realmente senti que estava lendo poesia. Tanto pelos temas quando pelo estilo de escrita, Bagagem não conseguiu me cativar, pelo menos não de primeira. De qualquer forma, achei que a leitura valeu a pena, tanto para conhecer a autora quando pela experiência proporcionada.
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Rafa 23/06/2021

Poxa, o que falar de Adélia Prado e de Bagagem? Situações ordinários do dia a dia tem um "quê" de beleza a mais sob o domínio dela. Deixo aqui um dos meus poemas favoritos pra exemplificar:

"Impressionista", pág 36
Uma ocasião,
meu pai pintou a casa toda
de alaranjado brilhante.
Por muito tempo moramos numa casa,
como ele mesmo dizia,
constantemente amanhecendo.
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Nanna 19/06/2021

Tentei, mas poesia não é pra mim
Eu vi esse livro em uma lista de leitura de vestibular, eu tava procurando autores nacionais pra ler e fui da uma olhada. Vi esse livro de poesia e tentei.

A leitura é rápida, mas assim, eu não entendi muita coisa kkk
Eu não consigo sentir essas profundidades da poesia.
Pra quem gosta, deve ser ótimo, mas agora, oficialmente, eu desisto de poesia.
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Esther.Noroefé 16/06/2021

Não é o estilo de livro que eu gosto, só li por ser uma leitura obrigatória da UFRGS. Mas pra quem costuma ler poesia talvez goste.
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Sthe 12/06/2021

primeiro livro de poemas q tive contato e.. não foi pra mim
fiz algumas poucas marcações mas não teve nenhum poema do qual consegui me conectar
foi uma leitura um pouquinho arrastada pq não é meu estilo, mas pode ser o seu :)
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vic 08/06/2021

Achei que a antologia de poemas da Cecília Meireles havia me impressionado, mas nada como Adélia Prado. Fiquei completamente emcantada com a trajetória da poetisa, este foi seu primeiro livro lançado e o primeiro que tive a oportunidade de ler, assisti a entrevistas e fiquei absolutamente tocada com a sua poesia, seu modo de pensar, sua brilhante e modesta inteligência, Adélia nasceu para ser poeta e eu tive a honra de chegar até a sua poesia. Sencasional!!
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Karlla.Daltro 07/06/2021

O resgate do lirismo na literatura brasileira!!!
O título desse livro é justamente "Bagagem" porque Adélia afirma que as poesias são todas as bagagens emocionais que ela possuía e precisava colocar para fora.

A obra traz temas variados, um pouco sobre o amor, as dores da vida, as angústias, o chamado da poesia e a vocação poética. A obra está dividida em 5 partes, que são: O modo poético, Um jeito de amor, A sarça ardente I, A sarça ardente II e Alfândega.

A poesia de Adélia Prado nasce de um movimento dos poetas mineiros que pretendia resgatar o lirismo na literatura brasileira.

Suas principais temáticas são referentes ao papel da mulher em uma sociedade extremamente machista e que consequentemente, não dá espaço para as mulheres.

Em seus poemas, há uma grande identificação do eu-lírico feminino com as mulheres comuns do dia-a-dia: a filha, a mãe, a esposa.

Assim, na medida em que a poeta se aproxima das mulheres comuns e dá voz à elas, a poética de Adélia apresenta um forte caráter feminista e de luta, uma vez que através da poesia ela reclama um lugar igualitário para a mulher na sociedade.

Adorei conhecer essa autora e poder encontrar poesias tão singulares e profundas.


site: www.instagram.com/projetolerautoras
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