Historias Extraordinárias de Allan Poe

Historias Extraordinárias de Allan Poe Edgar Allan Poe




Resenhas - Histórias Extraordinárias de Allan Poe


19 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Thiago Oliveira 21/09/2010

Tem alguém aí?
Horripilante, esse é o termo que melhor descreve as "Histórias extraordinárias de Allan Poe". Algo um tanto quanto macabro, mórbido está envolto nessas narrativas. Poe descreve cada linha como um tom maligno que é de arrepiar! Simplesmente extraordinário. Em alguns momentos da leitura percebe-se algo como um frenesi para enteder a morte.




Muito se lê sobre alguns enterros prematuros, até mesmo um conto leva o nome de "enterro prematuro". Tem ainda o "caso do Valdemar", "Nunca aposte sua cabeça com o diabo" e "os crimes da rua Morgan" esse último meio tosco. Mas um livro de dar arrepios.





Lembro que ao faltar umas oito páginas eu deixara de dormir e fora, sozinho, à sala para terminar a leitura e acabei, logo no inicio, escutando algo e aquelas palavras escritas naquele livro perturbavam minha cabeça por serem tão horrendas. Não deu outra, fechei o livro e entrei para o meu quarto, mas como um ato de coragem voltei e perguntei com a porta entreaberta na direção dos sons: Tem alguem ai?









Sérgio Filho 22/09/2010minha estante
As histórias de Poe realmente saltam das páginas e nos fazem tremer, melhor adrenalina não há.


Lucia Sousa 26/10/2010minha estante
Um livro que me deixou acordada até às duas da manhã e me fez virar a cabeça ao ouvir qualquer barulhinho foi Os Dez Negrinhos,da Agatha Christie.Oh,God!Se eu tivesse lido esse livro que você leu,eu teria dormido de luz acesa e coberta dos pés à cabeça!


Michel 26/05/2014minha estante
sobre "os crimes da rua morgue", realmente parece um pouco tosco.Mas ai a gente pensa que foi o primeiro escrito em um estilo novo, o policial, e depois pensa que Syr Conan Doyle e Agatha Christie se fizeram em cima deste estilo.Não podemos negar a importância dos senhores Holmes e Poirot.
Sim é um pouco tosco, mas talvez seja um dos seus contos mais geniais.




Fellype Souza 12/11/2010

Se Você...
É fã de histórias arrepiantes, bem elaboradas e escrita pelo maior contista de todos os tempos então você tem que ler as Histórias Extraordinárias de Allan Poe são contos excepcionais LEIA.

Descupem amigos leitores por ter citado Poe como o maior contista de todos os tempos, me referia a opinião própria de que Allan Poe é o melhor contista.

Fica aqui o meu pedido de desculpas.
Thiago Oliveira 11/11/2010minha estante
Pois é parceiro, Histórias extraordinárias é realmente uma junção de contos para fãs de terror! Uma obra bem estruturada e escrita por um dos maiores contistas como você descreveu (Não é o maior hein?). Mas, resumindo, um ótimo livro.




Raphael 31/12/2014

"Histórias Extraordinárias", de Edgar Allan Poe, foi contemplado com diversas traduções para o nosso idioma, inúmeras. A edição aqui em questão foi traduzida por ninguém menos que a famosa e competente Clarice Lispector. Após fazer o cotejo entre algumas dessas edições, posso afirmar que, embora o livro tenha sido adaptado para o público jovem, a versão aqui é bastante satisfatória, não ficando atrás das outras edições traduzidas para o público comum.

Bom, sobre o livro propriamente dito, ele foi lançado em 1840 e seu título original era "Contos do Grotesco e do Arabesco". Infelizmente, com a tradução para o francês, feita por Baudelaire, foram misturadas outras histórias com os contos trazidos neste livro, algumas suprimidas, e o título foi mudado para "Histórias Extraordinárias". Particularmente, prefiro o título original, mas a mudança é justificável tendo em vista que a publicação original sofreu profundas alterações: mais da metade dos contos originais não foram republicados e a nova edição foi contemplada com outros textos do Poe.

No tocante a edição brasileira da Clarice Lispector, podemos observar alguns contos que aparecem em "Histórias Extraordinárias" (Assassinatos na Rua Morgue, Manuscrito Encontrado numa Garrafa, etc.) e outros encontrados nos "Contos do Grotesco" (Willian Wilson, Os Dentes de Berenice, etc.) e, por fim, vemos contos que não foram publicados em nenhum dos dois (O Barril de Amontillado). Resumindo, virou uma salada. No entanto, a coletânea escolhida pela C. Lispector foi bem razoável e abrangente, sendo que, talvez, o único clássico que tenha ficado de fora e que salta aos olhos de quem observa o índice seja "o poço e o pendulo".

Por outro lado, a edição nos apresenta 18 clássicos do escritor norte-americano e, numa avaliação geral, o livro não deixa nada a desejar, seja na escolha dos contos, seja na tradução que, embora adaptada, em alguns momentos até mesmo supera outras edições consagradas no mercado. Vejamos um exemplo no conto "Gato Preto":

"(...) o gato seguiu-nos e, quase fazendo-me rolar escada abaixo, me exasperou a ponto de levar-me a perder o juízo. Apanhando uma machadinha e esquecendo o terror pueril que até então contivera minha mão, dirigi ao animal um golpe que teria sido mortal, se atingisse o alvo. Mas minha mulher segurou-me o braço, detendo o golpe. Tomado, então, de fúria demoníaca, livrei o braço do obstáculo que o detinha e cravei-lhe a machadinha no cérebro. Minha mulher caiu morta instantaneamente, sem lançar um gemido (...)" (Editora Abril, 2002, Tradutor: Brenno Silveira). Esta tradução foi utilizada quase literalmente pela editora Martin Claret que a atribuiu a uma suposta pessoa chamada Pietro Nasseti.

Vejamos outra tradução do mesmo trecho, esta também bastante consagrada entre os leitores:
"(...) o gato me seguiu pelos íngremes degraus e, quase me fazendo cair de frente, exasperou-me ao ponto da loucura. Erguendo um machado, e esquecendo, em minha ira, o pavor infantil que até então detivera minha mão, dirigi um golpe contra o animal que, sem dúvida, teria se provado instantaneamente fatal caso houvesse descido como eu desejara. Mas o golpe foi interrompido pela mão de minha esposa. Instigado por essa interferência numa fúria mais que demoníaca, libertei meu braço e enterrei o machado em seu cérebro. Ela tombou morta imediatamente, sem um gemido (...)" (Editora Tordesilhas, edição ilustrada, 2012, Tradutor: Cássio de Arantes Leite).

Por fim, o mesmo trecho na edição da Clarice Lispector:
"(...) o gato descera os degraus, seguindo-nos. De repente embaraçou-se nas minhas pernas, quase me atirando ao chão. Fiquei possesso. Enlouquecido pela cólera, esqueci o medo infantil que até ali detivera minha mão. Ergui o machado e descarreguei um violento golpe no animal, que certamente teria morrido se não fosse a intervenção da minha mulher. Essa intervenção deixou-me com uma raiva mais do que demoníaca. Puxei o meu braço de sua mão e enterrei o machado no seu crânio. Ela caiu morta, sem um gemido (...)" (Editora Ediouro, edição adaptada - 2009).

Vejamos, portanto, como a edição adaptada, com a precisão das palavras de Clarice Lispector, não deixa nada a desejar em relação a outras traduções do mercado, sendo forçoso reconhecer, inclusive, que, em alguns momentos, ela a supera. "Berenice", por exemplo, foi traduzido como "Os Dentes de Berenice", bem melhor e mais pertinente, a meu ver.

No mais, "Willian Wilson", "A Queda da Casa de Usher", "O Coração Denunciador" (o preferido do famoso escritor Ítalo Calvino), "Ligéia" (que virou um filme bacana), "O Barril de Amontillado" (particularmente meu preferido - que vingança sinistra!), "O retrato Oval", etc. Será que é preciso falar algo sobre esses contos? Acredito que não. Justamente por isso, restringi-me a falar sobre a tradução, muito competente, ressalta-se. Edgar Allan Poe é um mestre da arte do conto. Em três, quatro páginas ele já te envolve no clima "grotesco e arabesco" de seus contos, as vezes com um toque sobrenatural, outras vezes não, apenas revelando o lado podre do ser humano. Obra simplesmente essencial.
comentários(0)comente



Fogui 02/02/2015

Histórias extraordinárias de Allan Poe
Histórias extraordinárias de Allan Poe
Edgar Allan Poe
Tradução e Adaptação Clarice Lispector
Ediouro
1998

Voltando com mais um livro do mestre Edgar Allan Poe. Mesmo não gostando de filmes e livros de terror, não pude deixar de ler Histórias Extraordinárias de Allan Poe.

Primeiro, porque o autor é um dos meus preferidos.

Segundo, suas estórias são ricas, muito bem estruturadas e apesar de serem extremamente detalhadas não são cansativas, pelo contrário, a gama de detalhes só contribuem para fascinar ainda mais o leitor sobre o texto de Poe....

Quer ler a resenha completa e muito mais, visite o blog Momentos da Fogui:


site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/02/historias-extraordinarias-de-allan-poe.html
comentários(0)comente



Momentos da Fogui 25/09/2016

Momentos da Fogui
Leia a resenha no blog:

http://foguiii.blogspot.com.br/2015/02/historias-extraordinarias-de-allan-poe.html

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/02/historias-extraordinarias-de-allan-poe.html
comentários(0)comente



Andressa.Ferregutti 05/02/2020

Só assim...rs
Só assim pra me fazer entrar no terror... Porque filmes, se eu assistir, não durmo! Mas gostei muito do linguajar do Edgar, me peguei imaginando as cenas e mesmo sendo livro, me arrepiei! ;)
comentários(0)comente



Rose 22/02/2020

Allan Poe é o mestre do terror, sem dúvida. Mas ele não cultiva o terror pelo terror. É inteligente demais para isso.
À raiz de seus contos, há sempre uma tese de natureza filosófica, moral ou religiosa a discutir, ou uma experiência psicológica a analisar. E ele mesmo fornece, no início ou no decorrer da narração, os elementos para essa discussão e essa análise.
comentários(0)comente



Wender.Dias 27/05/2020

Meu primeiro contato com POE veio com essa belezinha. Livro muito bacana, contos rápidos para serem lidos em uma sentada no sofá com um copo quente de café, em filas ou enquanto espera um ônibus.
comentários(0)comente



daiane301 12/07/2020

Parece que esse livro é para crianças que se interessem pelo tipo de história de Allan Poe. Achei interessante porque não é o tipo de história que eu gostaria de me aprofundar e fico aliviada que esse livro seja mais leve.
comentários(0)comente



Leonardo.Antonio 01/08/2020

O princípio da literatura de detetives e de terror
O ultra-romantismo de poe é notável. Com longas descrições de cenários, o autor é capaz de infligir um medo ancestral e criar um cenário único em suas histórias, na maioria Mórbidas. Além disso, cria o detetive Dupin, primordial na literatura policial, e é versátil em histórias de aventura, como em o Escaravelho de Ouro.
comentários(0)comente



Simone Felix 14/08/2020

Livro que eu amo e faz parte da minha história!! Amo os contos do Poe, sempre misteriosos e emocionantes!!
comentários(0)comente



Edson338 05/02/2021

Livro de Contos
Esse livro contém diversos contos muito conhecidos do autor, que com sua mestria te envolve em todas as tramas que contém sempre um mistério envolvido, porém sou suspeito em dizer, gosto muito do autor.
comentários(0)comente



Vivian 15/03/2021

O livro de estréia da minha vida literária
Sim, o primeiro livro que eu li na vida não foi um livro levinho haha. Só lembro que estava na quinta série e que a biblioteca da escola era incrível. Esse foi o primeiro livro que eu li inteiro na minha vida, virei fã do Edgar.
comentários(0)comente



Elena 07/03/2022

que experiência!!!
eu nem tinha a pretensão de ler esse livro, mas vi ele na estante e decidi começar... caras!!!! Foi uma leitura muito interessante, primeiramente pela época em que o Poe viveu e escreveu, e também pela escrita que é muito diferente do que eu esperava/conheço. Cada conto pode ser analisado de um forma, tem uns que a gente consegue claramente conectar a distúrbios mentais, desde depressão a esquizofrenia, outros onde a gente não recorre a metáforas e entende como o puro horror/terror. Eu ri com algumas frases, outras vezes senti nojo, senti pena. Enfim, uma experiência literária incrível!!
comentários(0)comente



19 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR