Hellboy - Sementes da Destruição

Hellboy - Sementes da Destruição Mike Mignola




Resenhas - Hellboy: Edição Histórica


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Inlectus 18/03/2019

Bom.
Quadrinhos inteligentes.
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reyder 21/06/2018

Origem Secreta
Ótima HQ para quem, como eu, só conhecia o personagem pelo cinema. Criação máxima de Mike Mignola, Hellboy é aqui apresentado de cara com texto e arte que remetem o leitor imediatamente ao clima "lovecraftiano" que dá o tom até o fim da história.

A edicao, além do arco de histórias principal também possui duas histórias curtas e uma entrevista com o autor. Fica a vontade de conhecer mais da obra e das aventuras do Garoto do Inferno.
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Joao Felipe 09/12/2016

Uma Nova Descoberta
Gostei muito da apresentação do hellboy, é um personagem magnifico.
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Flávio 20/08/2013

[Resenha] Hellboy – Edição Histórica Vol. I – Sementes da Destruição
Hellboy – Sementes da Destruição é uma daquelas histórias despretensiosas que sabe como fazer uma boa introdução de personagens e ainda deixar uma semente do que viria a se tornar um grande épico dos quadrinhos, seja pela mitologia utilizada na série, sua dinâmica, ou mais ainda, pelo seu protagonista carismático.

O personagem é uma criação de Mike Mignola e que desde sua estréia em 1993, tem alcançado enorme sucesso, rendendo prêmios Eisner ao autor, além de ganhar adaptações para outras mídias como o cinema, série animada, games e literatura, se tornando um ícone inconteste da cultura pop. Esse sucesso se repetiu no Brasil, com os lançamentos do herói em 1998, com a Mythos Editora. Anos depois, a editora publicou Hellboy Edição Histórica Volume 1, formato que resgata o primeiro arco de histórias do personagem em uma merecida edição de luxo.

Hellboy Seed of Destruction 017 [Resenha] Hellboy Edição Histórica Vol. I Sementes da Destruição

A narrativa de Sementes da Destruição se dá início com um prelúdio ambientado no final da Segunda Grande Guerra, mais precisamente em 1944, onde conhecemos um grupo de nazistas de uma seção intitulada Projeto Ragna-rok, que visava a destruição do mundo em um aparente ritual diabólico. O plano não sai como o esperado e um jovem demônio acaba sendo invocado, no entanto, surge no meio de um esquadrão de soldados norte-americanos e parapsicólogos que investigam fatos estranhos durante a Segunda Guerra que têm relação com os nazistas. Esse demônio acaba acolhido pelo grupo e recebe o apelido de Hellboy.

Cinquenta anos depois, Hellboy é criado pelo professor Trevor Bruttenholm, um dos parapsicólogos que o encontraram, e se torna um demônio adulto que atua como detetive paranormal do Bureau de Pesquisa e Defesa Paranormal. As coisas saem do controle quando a figura paterna de Hellboy morre logo após uma misteriosa chuva de sapos e a aparição de uma criatura anfíbia. Hellboy e sua equipe decidem investigar e chegam até a sinistra e enigmática Mansão Cavendish, um local inóspito construído sob um lago que pouco a pouco vem afundando. Nesse local, Hellboy encontrará respostas sobre seu passado e sua verdadeira identidade.

A trama, apesar de simples, funciona muito bem. Seus clichês envolvendo grupos nazistas com planos de dominação mundial, ocultismo, detetives paranormais, câmaras criogênicas, entre outras inúmeras referências que parecem saídas de filmes B ou quadrinhos pulp de terror, traz um ar propositalmente trash muito bem vindo à narrativa. Outra referência que viria a se tornar uma assinatura no trabalho de Mignola com Hellboy são os elementos de literatura de terror de autores como H.P. Lovecraft, Edgar Allan Poe e William Hope Hodgson, além de outros tantos.

0026 [Resenha] Hellboy Edição Histórica Vol. I Sementes da Destruição

A arte de Mignola é o que mais chama a atenção neste primeiro trabalho com o personagem. Todas essas influências pulp são claras em seu trabalho, da mesma forma que o cinema expressionista alemão, seja pela forma como trabalha o contraste entre a escuridão e a luz, seus personagens bizarros, mas também pelo seu traço sujo, gótico, e até mesmo caricato, mas ao mesmo tempo extremamente clássico. Se isso não bastasse, Mignola sabe como poucos criar dinamismo e tensão em seus quadros. Algo que seria cada vez mais lapidado em sua narrativa.

O roteiro de John Byrne não funciona da mesma forma. Byrne parece pouco à vontade com o trabalho que tinha em mãos e não desenvolve o “argumento” escrito por Mignola, tendo em alguns momentos diálogos truncados e que não soma ao trabalho do desenhista, contudo, nada que diminui a importância da obra.

A Edição Histórica da Mythos traz ainda uma série de esboços, galeria de releituras do personagem por outros artistas, além das duas primeiras aventuras do Hellboy que foram produzidas, ambas com o propósito de apresentar o personagem ao público. Imperdível.

site: http://www.vortexcultural.com.br/quadrinhos-e-hqs/resenha-hellboy-edicao-historica-vol-i-sementes-da-destruicao/
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AleixoItalo 02/01/2011

Contém Spoilers:

Todos já devem conhecer o Hellboy, personagem das HQ’s criado por Mike Mignola, e interpretado no cinema por Ron Perlman, em dois longas dirigidos por Guillermo Del Toro. Apesar de terem sido uma adaptação divertida, os filmes fogem bastante do clima e da “alma” existente na HQ. Basicamente Del Toro fez Hellboy, aos moldes urbanos e hightechs de Blade, enquanto o personagem se encaixaria mais no estilo sombrio e medieval de O Labirinto do Fauno.
Portanto pouca gente pode conhecer, a verdadeira essência de Hellboy, nesse caso esqueça tudo o que você assistiu nos filmes, com exceção logicamente da personalidade explosiva e caricata de Hellboy – e de seus companheiros - que são os mesmos personagens nas duas mídias. O roteiro porém é completamente diferente, e se aprofunda sem medo em lendas e mitos europeus, além de rumores satânicos sobre o nazismo; o cenário também muda completamente, aqui cidades movimentadas e cheias de gente, típicas do país do Tio Sam, não aparecem na trama, que se passa quase toda em regiões ermas, utilizando muito mais o continente europeu.
Hellboy: Edição Histórica Volume 01, é um encadernado luxuoso – com capa dura - lançado pela Mythos, contendo a minissérie: Sementes da Destruição, a história de origem de Hellboy.
A história começa em 1944, e mostra um grupo de nazistas, atuando em um ritual diabólico – projeto Ragnarok – que visava a destruição do mundo, alguma coisa da “errado” e eles acabam invocando um jovem demônio, um Hellboy. O demônio porém, vai parar no meio de um grupo de parapsicólogos contratados para estudar os estranhos acontecimentos relacionados ao nazismo. A história da um salto e mostra que Hellboy foi criado pelo professor Trevor Bruttenholm, e agora já é um demônio adulto, porém não maligno. Agora um detetive paranormal, Hellboy presencia a morte do seu mentor, pelas mãos de um estranho monstro, que acaba sendo morto por Hellboy, antes porém Trevor Bruttenholm, conta a Hellboy sobre uma expedição que havia feito com os irmãos Cavendish até o norte do mundo, onde em meio a uma imensa cordilheira acharam uma escultura diabólica. Hellboy; Liz, uma pirogênica que acabou matando sua própria família num acidente; e Abe, um homem réptil encontrado num laboratório abandonado, são enviados para a mansão Cavendish para descobrirem algo mais sobre o estranho monstro. Abe fica encarregado de vasculhar o lago que rodeia a mansão, e lá descobre coisas aterradoras. Hellboy por sua vez, se depara com o desaparecimento de Liz, e ao tentar encontrá-la se vê frente a frente com o homem que o invocou, um mago nazista, que diz ter todas as respostas para o significado da existência de Hellboy. O mago numa tentativa desesperada para invocar o deus Ogdru Jahad (uma besta dragão, separada em sete corpos, que se libertada pode destruir todos os planos da existência) tenta usar o poder de Liz, que ele afirma ser mais do que simples piromancia, e cabe a Hellboy, Abe, e a quem mais interessar, impedir que o ritual se consuma.
A primeira história de Hellboy, acaba com gostinho de quero mais, deixando no ar, a identidade do mago nazista que invocou Hellboy, e terminando com uma câmera criogênica se descongelando, dentro da onde se encontravam um peculiar grupo nazista.
A narrativa de Mignola é excelente, e casa com primor, uma boa ação, suspense, terror e tensão. Ao longo de edição, ele consegue passar com muita facilidade para o leitor, todos os mistérios envolvidos na invocação de Hellboy, e a sua importância – mesmo que ainda envolta em muitos segredos – para a humanidade. Uma boa dose de sobrenatural, e profecias apocalípticas, e fica evidente a influência de Lovecraft na história de Mignola, com direito a monstros tentaculares, e antigos deuses fossilizados!
Além de roteirizar a HQ, Mike Mignola ainda dá um show na parte gráfica. As ilustrações de Mignola, são fantásticas, e com uma arte extremamente original e caricata, consegue passar com ninguém toda a profundidade do enredo, priorizando bastante, a paisagem. Apesar de caricato, o traço de Mignola é sutilmente sombrio, e sob suas mãos, detalhes como: arquitetura de mansões, lagos, montanhas, caveiras, armaduras, correntes, entre outras peculiaridades se tornam levemente “satânicas”.
Enfim isso é Hellboy, um dos melhores personagens já criados, que passa a ser um habitante perdido, em um mundo muito sombrio e inescrupuloso. Com influências do diabolismo de Hellblazer, da insanidade de Alan Moore, e de todos os mistérios obscuros que envolvem o Nazismo, Hellboy reinventa o terror, e se torna uma das HQ’s mais bem sucedidas dos últimos tempos. Lovecraft adoraria estar vivo para lê-la!





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