Vigiar e Punir

Vigiar e Punir Michel Foucault




Resenhas - Vigiar e Punir


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Isabella.Souza 22/05/2022

Disciplina
A disciplina é a raiz de todos os bens, diria eu, uma vez que o livro aborda o nascimento da prisão. Eu amei o início e o final do livro. Ademais, a leitura é um pouco arrastada, mas eu venci e quero que você vença ao finalizar uma obra maravilhosa e cheia de coisas interessantes, para a construção do saber.
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Japa 14/05/2022

Complexoo
A teoria é bacana, mas pra entender o livro tu tem que ter mt paciência e bagagem cultural-acadêmica. Não é nada fácil.

Vou ter que reler daqui uns anos outra vez, pq o autor dificulta até as coisas mais fáceis de escrever.

Não foi uma experiência bacana.
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Le 25/04/2022

Uma obra larga, extensa e intensa, não há duvidas de que demanda um certo esforço para compreende-la. Nela o autor realiza uma análise histórica da transformação nas formas de punir, fazendo um recorte temporal que abarca desde meados do século XVIII ao modelo existente. Ressalta os suplícios e castigos corporais remanescentes da idade média, os quais eram considerados verdadeiros espetáculos. Inegavelmente, causavam dor a quem os assistia, e com o tempo passaram a gerar repulsa à maior parte da população..
O que não se pode negar é que todas aquelas cenas não passavam de manifestações de poder, que objetivavam a inibição de futuras transgressões e delitos.
No referido período, a punição ganhou novos contornos, chegando à atual privação da liberdade por meio das prisões. Uma condenação oculta, "menos dolorosa" e talvez "mais humana". Uma possibilidade, porém provada ineficiente no quesito correção dos indivíduos.
Enfim, o propósito subjacente do sistema é tornar os corpos dóceis, transformá-los em sujeitos adestrados, domesticados...e nessa perspectiva criam-se tantas outras instituições que contribuem com métodos de disciplina, como: escolas, serviço militar, fábricas, todas atuando como modelos de encarceramento de indivíduos. Corrobora ainda, todo o aparato de leis criado para regrar o comportamento social, onde o abastado é protegido, resguardado, e o miserável vive constantemente à beira da delinquência, propicio ao cárcere.
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Bruna.Cristina 31/03/2022

Nascimento
O autor trabalha que todos as areas de nossas vidas são consideradas prisão escola, hospital entre outros. Pois, as entidades são regidas por normas, disciplina e punições.
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Maria14065 13/03/2022

Demorei horrores pra finalizar e não vou mentir e dizer que maravilhoso pra tá pagando de cult kk. A bagagem histórica é boa e o livro é realmente informativo, mas é muitooo enfadonho. Honestamente, não vi didática.
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Edy 24/02/2022

Livro bastante denso. Rico, com informações relevantes para quem deseja entender as nuances da forma que são tratados os cidadãos que transgride a lei, desde os primórdios. Um importante material de estudo e pesquisa.
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Teste de leitura 24/12/2021

Gente do céu que suplício ler o final desse livro hahaha
Vigir e punir é uma obra recomendadíssima, visto que Foucault debruça com intensidade a respeito de diversas coisas muito legais de se ler. A respeito das prisões, meios de correção, dos suplício, da disciplina dos homens e por aí vai, o cara é fera.

No entanto a leitura é muito densa, e um livro datado e como todo livro clássico tem o peso da linguagem, que não chega a ser tão rebuscada mas que não tem a mesma leveza dos livros de direito contemporâneos ou dos livros de ficção, o que enseja uma leitura mais arrastada.

Tive problemas em onde colocar tanto post-it de tanto momento interessante que queria preservar.

Por fim, e não menos importante, sobre a edição.

Li essa edição da Editora Vozes 2020
Não gostei da diagramação, achei muito reduzida, gostei da qualidade das imagens ainda que reunidas todas em um ponto estranho do texto, e a gramatura da folha é boa fiz anotações a lapiz e apaguei algumas que desisti de fazer kkkkkk
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Igor 14/12/2021

Um clássico foucaultiano
Foucault nos apresenta um belo ensaio das suas pesquisas e pensamentos sobre o poder sobre os corpos, tema já abordado em outros livros do autor, ele direciona aqui para comentar sobre a prisão e como ela se tornou instrumento de poder e vigilância. Vários temas e apontamentos que merecem atenção para serem discutidos e pensar o modelo judiciárias penal.
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Rebecca.Lucena 25/11/2021

Vigiar e Punir é verdadeiramente uma leitura libertadora e estudar o adestramento dos corpos dóceis, assim como o panoptismo, é o que faz essa leitura ser brilhante.

Se fôssemos fazer uma alusão a nossa sociedade não seriam as câmeras de vigilância em locais públicos a fim de monitorar e acompanhar cada passo do cidadão na sociedade moderna? É uma sociedade extremamente claustrofóbica e eficiente que é proposta para nós hoje.

Não tem como dissociar a cultura de monitoramento e a disciplina dos nossos corpos.
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Isabela 24/08/2021

Como resenhar Foucault né?! Sinto que qualquer coisa que fale não vai ser o bastante diante da profundidade dessa obra.
O livro é um grande compilado sobre como foi exercido o poder de punir na França, desde os suplícios marcados no corpo do criminoso até às modernas tecnologias de punir e vigiar os infratores.
Apesar de narrar uma realidade bem distante do Brasil, tendo em vista a posição de colonizadores/colonizados, ainda assim a leitura é essencial para compreender a persistência do uso da prisão como meio de controle social dos indesejáveis, no livro, principalmente os pobres, bem como a disciplina age sobre os corpos.
Gostei muito do livro, de certo modo a leitura não é difícil, apenas requer um foco e atenção a mais. Vale a pena!
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bobbie 31/07/2021

Como resenhar Foucault?
Qualquer coisa que eu escreva aqui ficará superficial. Não é nada fácil resenhar ou resumir qualquer obra de Michel Foucault, então vou resumidamente registrar o que você, interessado no título, pode encontrar aqui (e mesmo assim será difícil): Vigiar e punir começa como uma genealogia da punição enquanto direito absoluto do soberano, em períodos pré-reforma penal na Europa no século XVIII: o suplício, os horrores das punições/execuções sangrentas e públicas em forma de espetáculo. Passamos então à reforma e ao surgimento da prisão, o panóptico, a vigilância onipresente, o adestramento/mandamento, a transformação dos corpos criminosos em corpos dóceis. Foucault encerra o estudo com uma análise de como a prisão já nasceu falha e inepta no que, teoricamente, se propunha a fazer: reformar o sujeito criminoso, e como assim se mantém até a contemporaneidade, mesmo depois de mais de 150 anos de seu nascimento.
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Camirota 27/06/2021

Boa bagagem histórica
Foucault traz muitas referências histórias nesse livro, é uma leitura importante para quem faz direito ou criminologia, porém, foi uma leitura densa, intercalei entre outro livros e muitas vezes lia com aquela sensação de apenas querer terminar, mas não de estar de fato aproveitando a leitura.

Talvez a edição também não ajude muito, pois o espaçamento não é muito agradável, mas ainda assim traz muitos raciocínios importantes e interessantes.
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Clio0 25/06/2021

Ou a História das Prisões.

Michel Foucault faz um recorte historiográfico da Era Moderna para fazer uma análise teórica e social do sistema carcerário na França. A escolha desse escopo tem motivo, não apenas esse país tem um dos melhores registros históricos do mundo, como também foi um dos primeiros a implementar o que se hoje considera o sistema penal.

O autor observa que os mecanismos usados pelo sistema judiciário e pela força policial tendem ao controle de uma determinada faixa da população - a marginal, a que não se encaixa ou submete -, e utilizam a violência, a moral, o condicionamento para isso.

Assim, a indústria da violência (e das prisões) não são apenas uma forma de gerar lucro com essa formação do sistema político-econômico, mas a maneira de legitimar e consolidar a sociedade que se utiliza de tal aparato.

É uma pesquisa que envolve estudos de caso, então há vários relatos, muitas vezes gráficos, que podem afastar o leitor curioso. Infelizmente, atrai também os sádicos de plantão que podem descobrir que não é tão fácil se deliciar com pesquisa científica.

Os capítulos são divididos pelos temas Suplício, Punição, Disciplina e Prisão; ao fim de cada um há notas explicativas e de referência.

A minha edição da Editora Vozes é bem simples, mas quero chamar atenção para o subtítulo do livro: História da Violências nas Prisões. Por que a tradutora Raquel Ramalhete escolheu trocar o original "Naissance de la Prison" (O nascimento da Prisão)?

Foi decisão do autor? Improvável. Se foi da editora? Sensacionalismo barato. Da tradutora? Adaptação infeliz que pode resultar no influenciamento do leitor. Bola fora.
Felipe.Camargo 25/06/2021minha estante
Incrível o estudo apresentado por Foucault nesta obra!


Glau! 25/12/2022minha estante
Achei interessante a sua análise. Quero, em breve, também poder prestar minhas considerações sobre a obra.




Jorisdana 08/06/2021

O conteúdo é ótimo, a didática é ruim. Repete coisa demais e não conclui os pensamentos, fica uma coisa muito viajada.
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