Caixa-Preta

Caixa-Preta Ivan Sant'Anna




Resenhas - Caixa-Preta


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Loko 29/04/2022

Mágico
Esse livro me tirou o sono. Achei assustador a forma como pequenos detalhes (cono uma vírgula) levaram à desgraças impressionantes.
O caso do Voo VARIG 357 deixa qualquer um de queixo caído (senti até uma dose de humor na narração). Enfim, recomendo!
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Quel Fagundes 24/12/2023

Surreal
A quantidade de informações que esse livro tem é surreal, detalhes e trâmites que muitas vezes nem lembramos que as coisas eram assim. Desastres aéreos, inimagináveis, ainda mais pelas causas.
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Cris 06/04/2020

Para os amantes e curiosos por aviação.
“A aviação é feita de centenas e centenas de horas de pura rotina, entremeadas de minutos de puro terror.”

O autor traz neste livro de não ficção a história de três acidentes aéreos que marcaram o Brasil, envolvendo duas companhias aéreas já extintas: A Varig e a Vasp, entre as décadas de 1970 e 1980.

No primeiro deles, um Avião da Varig que saiu do Rio de Janeiro se incendiou poucos minutos antes de pousar em Paris, em 1973. Chamou a atenção da imprensa por possuir diversas pessoas famosas a bordo, em uma época em que voar era para poucos afortunados.

Em 1988 um avião da Vasp foi sequestrado por um homem que queria jogar o avião contra o Planalto Central. Por pouco, não tivemos nosso 11 de setembro, e muito tempo antes dos atentados contra os Estados Unidos.

Por fim, em 1989 um avião da Varig se perdeu nos céus do Brasil, voando sem direção, até que foi obrigado a fazer um pouso de emergência em plena Floresta Amazônica.

Eu sou muito interessada por assuntos de aviação, e este livro me chamou a atenção por narrar histórias de acidentes que ocorreram há muito tempo e que eu não tinha conhecimento sobre eles. Cada uma das histórias é contada de uma forma que prende a atenção, o autor foi muito detalhista, relatando as causas dos acidentes, com entrevistas de sobreviventes e familiares e também sobre relatórios oficiais das causas dos acidentes.

Com uma narrativa envolvente, nem parece que estamos lendo histórias reais de pessoas que viveram o drama de estar a bordo de uma aeronave que se acidentou. O autor consegue nos transportar para o passado, e é tão bem escrito que parece que estamos vendo um filme à nossa frente. Gostei tanto da escrita do autor, que já li outro livro dele depois desse, e pretendo ler outros do mesmo tema.

O interessante também é que o autor nos ambienta no contexto histórico da época que os acidentes aconteceram, além de nos mostrar como a aviação evoluiu com o passar dos anos. Todos estes acidentes seriam evitados se fossem nos dias de hoje, afinal, vocês conseguem imaginar uma época em que era possível embarcar em um voo sem passar por detectores de metais, ou estar em um voo com permissão para fumar a bordo? E o que dizer de pilotar uma aeronave sem radar?

E o que estes acidentes têm em comum? Todos deixaram sobreviventes e histórias muito interessantes que puderam ser compartilhadas.

Indico muito para quem se interessa pelo assunto.


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Gizele 31/12/2021

Que livro, meus amigos.
Eu me senti no cockpit e na cabine de passageiros de cada um dos relatos. A tensão que o relato passa eh surreal. O trabalho de pesquisa eh impressionante. Fiquei muito emocionada.

Na historia do voo sequestrado, quando o autor, que escreveu o livro em 2000, fala que nenhum piloto jamais jogaria um avião num prédio, não pude deixar de pensar no 11 de setembro, ocorrido no ano seguinte.

Finalizo 2021 com essa obra fantastica.
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Gabie 24/06/2021

Ivan relata tudo com os mínimos detalhes é como se estivéssemos no acident junto com todos os outros. Livro incrível e emocionante.
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Iza 13/09/2023

Sobrevivência
Eu gosto muito de livros nesse gênero e esse assunto sempre me tocou muito. São 3 histórias intensas, que mexem com os nossos sentimentos. As vezes agonia, alívio, respeito, compaixão, empatia, medo, enfim... pra quem curte aeronáutica também é incrível. Eu aprendi muito.
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Lilian_89 05/01/2021

Assustador

O livro narra os acontecimentos que levaram à três acidentes aéreos, dois com aviões da Varig e um com um avião da VASP.
Na narrativa sobre o primeiro acidente, um Avião da Varig que saiu do Rio de Janeiro, Galeão, com destino a Orly, na França, se incendiou poucos minutos antes de pousar em 1973, o motivo: uma guimba de cigarro mal apagada e jogada na lixeira de um dos banheiros. O voo Varig 820 nunca chegou a seu destino final, tendo os pilotos aterrissado em emergência em um campo de plantação a apenas 5 km do aeroporto de Orly.

O segundo acidente narrado trata-se do sequestro de um avião da VASP por uma brasileiro que intentava jogar o avião no Palácio do Planalto em vingança contra o então presidente, José Sarney. O voo VASP 375 fazia a rota Belo Horizonte com destino ao Rio de Janeiro quando um passageiro armado, Raimundo Nonato, anunciou o sequestro. O sequestrador foi até a cabine de comando onde atirou contra um dos comissários, ferido de raspão no rosto e pescoço, e ao atirar para arrombar a porta do cockpit atingira a perna de um copiloto que viajava de passageiro e tentara em vão impedir a entrada do sequestrador. Na ação, o sequestrador exigiu que o avião se dirigisse a Brasília. Como o combustível da aeronave estava acabando devido à mudança de rota, o comandante conseguiu convencer o sequestrador a pousar o Boeing em Goiânia.

No terceiro e último relato, temos o caso do voo Varig 274, que em pane seca fez uma aterrisagem de emergência na floresta, a noite, após se perder completamente da rota que deveria fazer. O acidente, ocorrido em 3 de setembro de 1989, ficou marcado por um detalhe assombroso: a causa fora a incorreta colocação da rota, causada pela confusão do piloto, ode se via no plano de voo 0270, o que deveria ser interpretado como 027º fora interpretado como 270º, mudando completamente a rota do avião, que iria para Belém.
Das 54 pessoas a bordo, 12 passageiros morreram em decorrência da queda e 17 ficaram gravemente feridos. O livro, além de narrar o acidente, trás uma relato emocionante dos momentos após a queda, da espera por socorro dos sobreviventes, da luta pela vida de homens e mulheres que, mesmo feridos, continuaram lutanto pela vida e para encontrar socorro.

Três narrativas emocionantes e assustadoras de erros na aviação que custaram a vida de muitos, a falta de rai-x no aeroporto de Confins, que poderia ter evitado o embarque do sequestrador armado, a utilização de outros revestimentos menos inflamáveis no avião evitando a propagação rápida do incêndio e a proibição de fumar em aviões, que evitaria o desastre em Orly, e por fim, o uso de apenas três dígitos no carta de navegação impedindo que haja interpretação incorreta do plano de voo.

Um livro emocionante e excelente para todos os amantes da aviação.
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Priscila Bennati Santana 10/11/2021

Um avião em chamas pousa em um campo de repolhos, a apenas alguns minutos do aeroporto de Orly, na França; um piloto ameaçado por um sequestrador armado realiza manobras impossíveis em um avião comercial para evitar um "11 de setembro" à brasileira; um avião se perde na noite em cima da floresta amazônica, a mais de 1.000 km de seu destino final, sem nenhuma indicação de onde estava, apesar de ter se mantido o tempo todo em contato com a torre de comando e com outras aeronaves. Ivan Sant'Anna narra 3 dos mais famosos acidentes aeronáuticos brasileiros: o voo Varig 820, que seguia em direção à Londres, com escala em Orgy, e teve que realizar um pouso forçado, praticamente às cegas, devido a um incêncio causado por uma bituca de cigarro no banheiro do avião; o sequestro do voo VASP 375 que seguia de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro, quando Raimundo Nonato, de arma em punho, sequestro o avião e matou o copiloto Salvador Evangelista, exigindo que o piloto Murilo levasse o avião para Brasília e o jogasse no Palácio do Planalto; e o pouso de emergência no meio da floresta amazônica, após um erro impensável na rota, ter guiado o avião para o lado completamente oposto de seu destino, ao invés de completar sua rota Marabá-Belém, os pilotos levaram o avião para a região do Xingu e rodaram às cegas até o combustível acabar. Com uma maestria excepcional, Ivan nos transporta a cada uma das aeronaves, nos guiando segundo a segundo pela tensão que se espalha aos poucos pela tripulação e passageiros até chegar em um clímax insuportável. Conhecemos um pouco de cada um dos personagens da história. Nos envolvemos com os verdadeiros heróis que cada uma das narrativas trazem, pessoas altruístas ultrapassando seus próprios medos e dores para ajudar seus companheiros, as vítimas que tinham tanto para contribuir, para viver. Tantos planos interrompidos, tantos rumos inesperados a serem tomados. Um livro muito emocionante, magistralmente narrado e pesquisado com afinco. Uma leitura da qual não se sai da mesma maneira que começou!
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gustavoaero 05/02/2009

Um belo livro de Ivan Sant'anna. Relatou três acidentes aéreos de voos brasileiros, que possuem algo essencial em comum: sobreviventes. Com um grande trabalho investigativo garimpou detalhes da vida das pessoas envolvidas nas tragédias e utilizou de maneira clara, termos específicos da aviação, permitindo que qualquer pessoa fique compenetrada, com um nó na garganta, do princípio ao fim do livro.
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Laurerazz 22/03/2020

Relatos emocionantes. A maneira que o autor escreve faz parecer que somos um dos passageiros do voo.
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Albert 07/01/2014

Espetacular
Como já é característico do excelente escritor Ivan Sant´anna, ele nos leva para dentro do avião e a impressão que temos é que estamos acompanhando a queda. É impressionante como o autor consegue prender nossa atenção (já tendo feito isso comigo em seu outro livro Plano de Ataque).

Com pesquisa à fundo, depoimentos e relatos, Ivan nos mostra um pouco da vida de alguns passageiros, bem como as causas das tragédias e ainda põe junto adrenalina e emoção fazendo a leitura ficar muito prazerosa e eletrizante.

No final o autor mostra a repercussão na imprensa na época e o que poderia ter sido feito para as tragédias terem sido evitadas. Com mais de 300 páginas, terminei este livro em dois dias de tão bom. Livro recomendadíssimo!
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lorenayy_ 15/04/2022

O autor traz de forma muito interessante a descrição do acidente, a história de vida das vítimas e todos os pontos de vista da história. Me emocionei em diversas páginas, inclusive lendo dentro do avião.
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Gabriele 13/08/2020

Bem detalhado e impactante
Eu sou da aviação e eu sempre tive interesse em ler desastres aéreos. Neste livro Ivan Sant"Anna traz casos brasileiros de acidentes famosos e sua narrativa também é sobre o olhar dos passageiros, o que eles estavam fazendo naquele dia, o que aconteceu dentro do avião momentos antes e claro, ele também traz alguns termos técnicos em alguns momentos para explicar o que aconteceu para ter favorecido o acidente.

Os casos apresentados são: VARIG 820, VASP 375, VARIG 254, para basear este livro ele entrevistou sobreviventes, ex-tripulantes, familiares, controladores de tráfego aéreo, repórteres e muitas outras pessoas que direta ou indiretamente fizeram parte destes casos, além de compartilhar acervo pessoal de sobreviventes com fotos da época. É emocionante, primeiro porque as chances de sobreviver a um desastre aéreo são praticamente nulas.

site: @aerogabi
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Luis 24/06/2011

A morte à espreita nos ares.
Ivan Sant´Anna é um sujeito incomum. Durante quase quatro décadas foi um bem sucedido executivo do mercado financeiro, até que em 1995, deu um novo rumo à sua vida : largou tudo e foi ser escritor.
Talvez cedendo ao chamado do DNA, pois é irmão de Sérgio Sant´Anna, um dos nossos mais aclamados ficcionistas e tio de André, um ícone da famosa “ geração 00”, Ivan se dedicou às letras com afinco, surgindo daí a sua primeira incursão no terreno da ficção, “Rapina”, um trillher, com todos os elementos dos best sellers internacionais.
Embora bem escrito, “Rapina” deixa explícito um certo caráter comercial, que logo num primeiro momento, situou esteticamente a obra de Ivan em campo oposto aos escritos do irmão e do sobrinho.Por tudo isso, apesar de ter lido “Rapina” (que tem como tema o mercado financeiro, cenário tão conhecido do autor), nunca experimentei uma grande curiosidade sobre a obra de Ivan, ao contrário da profunda admiração que me faz alinhar entre os fãs de Sérgio.
Esse “preconceito” começou a mudar no início desse mês ao me deparar com uma matéria na revista Piauí, número 57, em que Ivan faz um longo e minucioso relato sobre o acidente envolvendo o Boeing da Gol, ocorrido em setembro de 2006. Fiquei impressionado não só pela riqueza dos detalhes, como pela clareza e a qualidade do texto.
Para quem não sabe, a Piauí é provavelmente o que de melhor há em jornalismo impresso no país. Suas matérias são referências em termos de bom jornalismo, mais especificamente do que se convencionou chamar de Jornalismo Literário. Não tive mais dúvidas : ali estava um autor de primeiro time.
Por coincidência, poucos dias depois, ao flanar pela feirinha de livros que voltou a ser montada na Praça Seans Pena (Tijuca- Rio de Janeiro), me deparo com o primeiro livro de não ficção de Ivan, lançado em 2000, e que trata, assim como na matéria da Piauí ( que na verdade é uma prévia de seu próximo livro), de acidentes aéreos, “Caixa Preta”.
Definitivamente, preconceito é coisa das mais atrasadas. Por conta disso, perdi 11 anos para conhecer o livro. Trata-se de uma obra prima.
Aviação é um tema caro à Ivan pois é uma de suas paixões, já que ele foi aviador amador durante muitos anos. Essa intimidade com a causa, aliada à uma obstinação profunda na busca de detalhes e entrevistas com personagens, temperada por uma veia fantástica de escritor, capaz de transformar as mais de 300 páginas de “Caixa Preta” em um filme de aventura ( e , em muitos momentos, de terror), fazem a leitura fluir na mesma velocidade e emoção dos acontecimentos narrados.
Ivan investiga três dos acidentes mais terríveis da história da aviação brasileira : O primeiro (e mais famoso) foi o do vôo RG-820 que em julho de 1973 fazia a rota Rio- Paris e, poucos momentos antes de atingir o aeroporto de Orly, na capital francesa, foi acometido por um incêndio e teve que descer em uma horta nos arredores da cidade. Nesse acidente, morreram, entre outros, o cantor Agostinho dos Santos, o Senador (e Chefe do Dops durante o Estado Novo), Filinto Muller e o narrador esportivo da TV Globo, Júlio Delamare.
A segunda parte relata o seqüestro do vôo VP-375, que ao fazer o trecho Belo Horizonte- Rio de Janeiro, em setembro de 1988, foi desviado para Brasília por um trabalhador desempregado, armado com um revólver 38, e que, enlouquecido, queria jogar o avião contra o Palácio do Planalto. Aqui destaca-se a figura mais marcante do livro, o piloto (e herói) Fernando Murilo, a quem “Caixa Preta” justamente é dedicado.
Por último há o desesperador acidente do RG-254. Ocorrido quase um ano depois do seqüestro do VP-375, exatamente no dia em que o Brasil vencia o Chile no Maracanã , se classificando assim para a Copa do Mundo de 1990.
Saindo de Imperatriz, no Maranhão, rumo à Belém, um erro primário cometido pelo comandante, desviou o avião por mais de 1000 quilômetros da rota. O boeing ficou horas perdido sobre a floresta, até que teve que teve que aterrisar (cair seria o termo mais correto) sobre as árvores da mata fechada do interior do Mato Grosso. O inferno vivido por tripulantes e passageiros é recontado em detalhes apavorantes.
Disso tudo, o que mais chama a atenção na primorosa obra de Ivan Sant´Anna e talvez seja o grande motivo de ela ser tão especial, é a dimensão humana que o autor consegue dar as tragédias. Em cada relato (baseado nas investigações e sobretudo no testemunho dos sobreviventes) os pequenos dramas da vida de cada um não são negligenciados. Ao avançar das páginas, vamos conhecendo aquelas pessoas e, não raro, se emocionando e torcendo por elas. Infelizmente, para muitos a torcida não surtiu efeito.
Como se não bastasse, há ainda um minucioso levantamento do que aconteceu aos sobreviventes após os respectivos acidentes, além do levantamento completo das fontes que fundamentam o livro.
Uma obra seminal, que testemunha os segundos angustiantes em que a vida entra em luta corporal com a morte. Tudo registrado pelas caixas pretas.
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Cibele 29/08/2021

Gostei bastante
Que livro legal! Recomendo muito a leitura, a forma como o autor expõe os detalhes dos acidentes aéreos é muito precisa, não dá vontade de parar de ler.
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