The Time Machine

The Time Machine H. G. Wells




Resenhas - The Time Machine


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Mica 30/06/2023

"Nature never appeals to intelligence until habit and instinct are useless. There is no intelligence where there is no need for change."

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arodri21 24/01/2023

Poderia ser mais interessante
Vou confessar que esse livro não me prendeu como eu gostaria. O começo eu achei bem intrigante e me fez querer continuar a leitura, mas o relato das aventuras do viajante do tempo são bem arrastadas e não tão interessantes quanto outras narrativas do autor.
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Paula1168 21/07/2022

Show
Clássico das aulas de literatura da faculdade, dessa vez tive que ouvir o ebook pra praticar o listening. O assunto é complexo então a narrativa é por vezes confusa e detalhada demais, mas a mensagem da diferença de classes fica mais do que clara. É aquela história do Wells, sempre tem uma mensagem oculta muito óbvia pra se discutir. No fim das contas é bem criativo e eu teria feito o mesmo que o viajante do tempo.
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Thiago.Silva 31/12/2021

Surpreendente
A narrativa e pensamento desta história para a época que foi escrita, é surpreendente.
Muito diferente e superior as adaptações do cinema, no quesito narrativa e dramaticidade.
Existe toda uma metalinguagem que debate o modo de vida industrializado futuristico contra o estado natural em equilíbrio com a natureza.
Fácil leitura para quem possui nível intermediário da língua inglesa.
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Léo 14/07/2021

me interessei pelo livro pelo título simplesmente sendo "A Máquina do Tempo", mas confesso que demorei um bom tempo pra conseguir terminar de lê-lo.
a narrativa do livro, na minha opinião, as vezes se torna arrastada e cansativa, as vezes detalhista demais. Porém, um dos melhores pontos, é o trabalho que o autor faz sobre a dominação de classes uma sobre a outra, no determinado ano que ele vai parar.
Não atendeu totalmente às minhas expectativas, mas é um bom livro.
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Ananda 07/06/2021

Caso esteja procurando um livro curto e que mesmo assim, apresente informações ou reflexões densas, talvez The Time Machine do H. G. Wells seja a leitura que você esteja procurando.

Nem tolo, nem intenso demais. Um livro que dosa palavras e conteúdos na medida certa. Aqui você se perde um pouco no mundo da imaginação e, ao mesmo tempo, se vê diante de problemáticas nem tão surreais assim.

Neste livro, o leitor irá se deparar com a história de um homem que viaja 800 000 milhões de anos para o futuro e, ao retornar para o seu tempo, narra as suas aventuras para um punhado de amigos em uma mesa de jantar. Entretanto, faço aqui um alerta: é tolo pensar que a obra se trata somente disso, das aventuras de um homem no futuro. Pelo contrário, Wells irá trazer algumas reflexões bem pertinentes acerca da sociedade, tais como as questões de divisão de classes, as nossas relações uns com os outros e, por fim, os rumos do intelecto humano. Tudo isto, eu diria, são pontos que podem ser individualizados para que se lance à eles um olhar mais pormenorizado. No entanto, não se deve fugir à atividade de observar tais temas enquanto objetos relacionados entre si.

Em certo momento, o Viajante do Tempo descreve uma das futuras gerações como seres que passam o dia deles a brincar, tomar banho no rio, fazer amor, comer frutas e dormir. Um ideal de vida, não!? Entretanto, é preciso olhar para baixo. Sim, literalmente para baixo. Para os seres que vivem na subalternidade, aqueles que sustentam a sociedade de cima. É preciso olhar para os Morlocks, os seres da escuridão.

De uma maneira bem sutil (mas, ainda assim, assustadora), Wells descreve o funcionamento da nossa sociedade e os perigos que ainda nos aguardam caso mantenhamos as amarras que a estruturam.

Em outro momento, o viajante discorre sobre as questões do intelecto humano. Comumente, quando colocamos a discussão do futuro a tona, costumamos visualizar a inteligência e compreensão do homem moderno acerca do mundo, aumentar conforme o tempo passa. Ao contrário deste pensamento comum, em The Time Machine, as sociedades futuras são desprovidas de conhecimentos profundos, que alcem espaços para além do visível. Como o viajante mesmo descreve, é como se o intelecto humano houvesse cometido um suicídio.

Se pensarmos na questão da tecnologia, talvez Wells não estivesse tão errado assim na sua previsão.

No final do livro, quando confrontado se a história que contou era verdadeira, o viajante disse que não esperava que ninguém o acreditasse. "Take it as a lie - or a prophecy. Say I dreamed it in the workshop. Consider I have been speculating upon the destinies of our race until I have hatched this fiction. Treat my assertion of its truth as a mere stroke of art to enhance its interest. And taking it as a story, what do you think of it?"

Ficção ou não, caro Viajante do Tempo, eu pego as suas palavras como uma assertiva fiel do tempo que nos aguarda.

(observação: atribui nota 3 à obra em virtude de alguns detalhes aqui e lá.)



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Igor13 28/05/2018

Ficção Científica ou denúncia?
O livro é de certa forma simples e a trama possui pouquíssimos personagens sem muito mistério para o leitor. O que é interessante é um futuro imaginado pelo autor caso nada fosse feito em relação à divisão do trabalho. Seria o livro uma denúncia em formato de ficção cientifica? Na época que esse livro foi escrito já havia uma discussão forte sobre as condições de trabalho dos 'blue collar'.

Achei a expressão: "separate race of humans", de aprox 1600, no livro: 'Coal - A Human History', de Barbara Freese, e lembrei-me imediatamente desse livro.
Segue o trecho: "The miners and their families, commonly referred to as a separate race of humans, were increasingly ostracized by society. This was something new. According to one historian, “Coal created a new gulf between classes. The medieval peasants and artisans, whatever their disabilities and trials may have been, were not segregated from their neighbours to anything like the same extent as were the coal miners of the seventeenth century in most colliery districts.”

Se não leu o livro, comece a ler e entenderá rapidamente o que quis dizer acima

Livros como da Thea von Harbou, Metropolis, também veem o mundo desta forma. [aliás, o filme é bem melhor que o livro].

Certamente vale a leitura ou ouvir em áudio. O áudio está disponível no youtube.
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Xsavier 02/05/2017

Vamos comparar com o filme...
Eu sempre achei o filme de 2002 impressionante em toda aquela atmosfera gerada em sua primeira metade mas daí tinha aquela segunda parte e ... nhe.
Mas depois que li o o livro tive aquela mesma experiência que havia tido com o filme anos e anos atrás porém diferentemente de sua contraparte televisiva no livro temos algo tão diferente em seu amago (aquela tribo da segunda parte do filme parece ter sido a solução fácil e barata que não faz jus ao livro) ao seguir com a leitura vemos que aqui temos além de tudo um aprofundamento na trama, mais precisamente nas variáveis, soh lendo pra entender, com algum hiato no meio do livro e como compensação uma enchurrada de originalidade volta a se apresentar. Acontecimentos memoráveis que talvez sejam por demais complexos para serem expressos em qualquer mídia visual.
Ou seja, o filme vale a pena ser visto antes de se ler o livro pra se ter alguma base visual formada daí então partir para uma expansão quase que incompreensível de seu universo, algo que somente o livro poderia proporcionar. Genial.
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Rox 11/05/2016

Opinião do blog Doce Sonho Alado!
Naturalmente, comecei a me interessar pelas obras de H.G. Wells depois de assistir a "Timelash" um dos arcos da era do Sexto Doutor, na vigésima segunda temporada clássica de Doctor Who (sobre o qual falarei daqui a pouco). Imediatamente depois de terminar o segundo episódio, pesquisei sobre H. G. Wells e sobre suas obras. Claro, "The Time Machine" foi o título que mais me chamou a atenção (vocês já devem ter adivinhado o porquê).
Apesar de ser escrito há tanto tempo, não é um livro com linguagem complicada demais (mesmo considerando o fato de que li em inglês) e a narrativa é bastante fluída. Numa primeira parte conhecemos o cientista que é apresentado simplesmente pelo título "Viajante do Tempo" (Time Traveller) através do ponto de vista de um dos homens que vieram à sua casa num encontro casual. Primeiro conhecemos o conceito em si da viagem no tempo e depois o Viajante do Tempo mostra a Máquina do Tempo em si. Esse primeiro pedaço pode não ser muito empolgante, mas não deixa de trazer uma reflexão interessantíssima sobre a possibilidade de uma pessoa se deslocar para o passado e o futuro.

There is no difference between Time and any of the three dimensions of Space except that our consciousness moves along it.

Depois deste primeiro encontro, nosso narrador retorna à casa do Viajante do Tempo, que revela ter usado a própria máquina para conhecer o futuro da humanidade. A partir de então, a história passa a ser a descrição das memórias do cientista nessa peculiar jornada. Através do contato do Viajante do Tempo com as duas raças que povoarão o planeta Terra do futuro — os pacíficos e morosos Elói e os sombrios e misteriosos Morlocks —, nos é apresentada as teorias sociológicas do autor, principalmente no que se refere à evolução da Classe Alta e da massa trabalhadora. Embora isso pareça ser maçante, na verdade no livro acaba se tornando uma tarefa agradável, porque você vai descobrindo as coisas no mesmo ritmo em que o protagonista vai explorando o desconhecido, e acaba sendo movido pela simples curiosidade de saber como as peças do quebra-cabeça se encaixarão.

Nature never appeals to intelligence until habit and instinct are useless. There is no intelligence where there is no change and no need of change.

Para saber mais sobre o livro, acesse:

site: http://www.docesonhoalado.com/2016/05/livro-time-machine-edicao-em-ingles.html
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Lili Machado 12/06/2013

Wells narra as aventuras de um viajante do tempo, que vai parar no ano 802.701
Este foi o primeiro livro de H. G. Wells, publicado em 1895 – uma das primeiras obras de ficção científica e a que iniciou os relatos sobre as viagens no tempo.
Na verdade, a ficção científica nasceu com as quatro brilhantes estórias produzidas por H. G. Wells, em 1980. A Guerra dos Mundos apresenta uma invasão alienígena. O Homem Invisível trata de um cientista louco que eur dominar o mundo. A Ilha do Dr. Moreau (resenha no blog: http://scifinowlilimachado.wordpress.com/2012/09/15/a-ilha-do-dr-moreau-the-island-of-dr-moreau-h-g-wells/ ) fala sobre evolução e modificação genética. Mas A máquina do Tempo veio primeiro, lançando a carreira de Wells na literatura.
Wells narra as aventuras de um viajante do tempo, que vai parar no ano 802.701, com sua máquina de marfim, cristal e cobre.
O mundo que ele encontra é habitado por duas raças: os decadentes Eloi, inúteis dependentes de comida, roupa e abrigo, dos subterrâneos Morlocks.
As duas raças, cujos nomes são bíblicos, simbolizam a visão de Wells, quanto ao resultado do capitalismo desenfreado – uma classe superior que acaba dominada pelo proletariado desesperado.
A princípio, o viajante no tempo acha que os Morlock do subterrâneo eram forçados a fazer o trabalho duro, enquanto os Eloi da superfície passavam seu tempo em perpétuo lazer.
Mais adiante, ele descobre que a verdade é um pouco mais complicada.
A sociedade dos Eloi é supostamente ideal – se doenças, guerras, discriminação, trabalho, pobreza – entretanto, as grandes obras da humanidade foram perdidas – a arquitetura, a ciência, a filosofia, a literatura. E os seres humanos tornam-se, basicamente, iguais.
A falta de conflito e de mudanças, que veio com a eliminação dos problemas sociais e de saúde, estagnou a humanidade. Sem lutas não há conquistas.
Este livro prova que a ficção científica não precisa, necessariamente, de ser cheia de tecnologia, mas precisa lidar com grandes temas, como a natureza da sociedade, a esperança do Homem, sonhos e medos – a humanidade. Ao contrário de Julio Verne, que enchia páginas e páginas com nomeclaturas técnicas e mecânicas.
Basicamente, Wells propõe a qustão sobre o que o Homem será num futuro não muito distante. Diferentemente dos cenários de Star Trek e Star Wars, ele nos mostra uma sociedade trágica, contrastando os Eloi e os Morlock, numa crítica da divisão social e econômica.
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Mihh :) 26/12/2011

Um livro do futuro
Escrito em 1895, 'A máquina do tempo' é um livro a frente de seu tempo. Antes da anunciação da teoria da relatividade de Einstein já utilizava de idéias relacionadas ao contínuo espaço-tempo.
Porém nem só de ciência vive este livro. A história é toda baseada numa crítica social que se encaixava na época em que foi escrito, no futuro visitado pelo Viajante do Tempo e nos dias de hoje. Há também uma crítica quanto à destruição do planeta, mostrada quando o Viajante vai cada vez mais ao futuro e vê o fim do mundo.
Em suma, apesar do livro ter sido escrito há mais de dois séculos, a história e todas as críticas presentes se encaixam perfeitamente nos dias de hoje... talvez H. G. Wells, tenha viajado ao futuro antes de escrevê-lo (quem sabe seja essa a razão do personagem principal ter sido nomeado apenas como Viajante do Tempo!? rs)
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Daniel Vieira 08/12/2009

Muito bom!
H. G. Wells estava sem dúvida à frente de seu tempo. Em 1895, dez anos antes da formulação da relatividade especial de Einstein, ele já lança a idéia de que o tempo é como uma quarta dimensão de espaço, e não algo separado das 3 dimensões (idéia base da Relatividade de Einstein).

Poucos anos após a formulação da Teoria da Evolução de Darwin, Wells a usa como ponto central em sua obra. E ao contrário da falsa idéia que se tem de evolucionismo, de um desenvolvimento do organismo sempre para maior complexidade, Wells tem a evolução como uma forma de adaptação ao meio, não necessariamente tornando o organismo mais complexo e "superior", apenas mais adequado.

Outros pontos que enfatizam que o livro é uma obra de ficção científica fabulosa poderiam ser mencionados, mas não quero ser "spoiler".

Além de tudo é uma crítica à sociedade como um todo, e à falsa ilusão de que temos algum lugar de destaque no universo.

Sem dúvida o livro é um dos primeiros considerados como "ficção científica", e na minha opinião, continua sendo um dos melhores livros do gênero.

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