Big Sur

Big Sur Jack Kerouac




Resenhas - Big Sur


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Fábio 22/07/2013

A parte mais escura da estrada
Prepare-se para um mergulho obscuro e doentio, oh aquele acostumado com Kerouac on the road.
Big Sur é o produto da decadência mental de Kerouac, iniciada com o enorme sucesso de On the road e regada pela bebida. Mesmo que muitos dizem que este livro é um retrato do fim de um ideal, do próprio avatar da geração beat avaliando os efeitos de sua obra, acredito que mesmo com a crueza e a ressaca de Big Sur, o Kerouac aventureiro e alegre continua presente em nosso imaginário. E por isso mesmo pode ser difícil ler Big Sur, um livro confidencial louco embalado pelos efeitos do alcoolismo avançado do autor.
Gostei do romance, mesmo que sob efeito do "baque" de um Kerouac mais obscuro. Há uma tristeza no modo como os personagens se encontram, no Dean Moriarty pós-Road, em Billie, a loira bonita e perdida.
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Daniel Vitor 25/06/2023

As loucuras de Jack
Big Sur é mais uma obra do ídolo beat Jack Kerouac. Mas dessa vez com uma pegada mais insana.
Jack está passando por sérios problemas com as bebidas e uma profunda depressão. Vive um relacionamento um tanto que esquisito com a linda Billy da voz angelical e seu estranho filho Elliot.
Jack volta para Big Sur com essa estranha familia e mais um casal de amigos no intuito de se curar. Lá ele trava uma grande batalha mental.
O livro tem uma leitura insana, as vezes pesada e tediosa, as vezes frenética e atrativa, as vezes vc quer ficar horas e horas lendo o livro, as vezes vc o quer jogar para longe de você. Assim como a perturbada mente de Jack. Dou um conselho para aqueles que querem embarcar nessa viagem para Big Sur: tome uma bebida primeiro, relaxem e abram suas mentes.
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Aramaki 19/12/2022

A Ressaca cruel de On the Road
Esse talvez seja um dos livros mais asssustadores e tristes que lí, o destino do Kerouac de On the Road se traçando antes do do seu tragico fim, com direito a delirium tremens, todo dia seus planos sendo frustrados pelas ressacas das bebedeiras que no fundo ele já não aguenta mais, mas o vicio já está no comando. Aquelas paranóias que ele tem por final com quem o cerca é digna de um terrorzão. Finalizando com a covinha que sua amante faz para enterrar o lixo, mas tem o tamanho exato para o filho que vira e mexe ela em segredo ameaça matar pro Jack, caso esse não seja o seu "Porto seguro" num relacionamento que pra ele só é bom quando ta bebão...
Finalizei agora, e estou bem catártico com tudo. Li onze anos depois de On the Road, e acredito que agora foi o momento certo.
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André 19/07/2014

Minha análise no Café Macaca
Saiu agora! Análise de Big Sur, obra FANTÁSTICA do grande Jack Kerouac!
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Nik 01/04/2019

Emocionante e angustiante
Pra mim que sou muito fã do Jack, eu falei pra mim mesmo que só leria esse livro quando já tivesse lido toda a obra dele, mas vendo ele ali a tanto tempo na minha estante me fez repensar, mas afinal, eu devia ter esperado mesmo, o livro é muito emotivo, nós sentimos a loucura do Jack nos nossos ossos, vemos que aquela animação de jovem pedindo carona da estrada já não existe mais, apenas a melancolia e a bebida, minha vontade era de viajar no tempo e ir pra 1960 e dar uma abraço nele e dizer que vai ficar tudo bem, apenas pra acalmar o coração dele, por que nós sabemos o que acontece no fim. Já no finalzinho do livro, sobre os sons do oceano pacífico, ele escreve os sons do mar, apesar de no meu entendimento ser apenas palavras desconexas que vão passando na cabeça dele, ainda assim eu encontrei alguma beleza naquilo, é uma viagem aos pensamentos dele enquanto estava tranquilo e em paz, sinceramente, eu amo demais o Kerouac.
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HEVELYS 14/03/2017

Um poeta de extremos
O livro mostra uma grande reviravolta na vida do poeta Kerouac incrível ver um outro ponto de percepção na cabana, rodeado dos amigos!
Embora eu prefira o livro "On The Road" esse também foi bom, recomendo aqui a leitura, acho que Kerouac foi um poeta com a alma vagando os extremos! abraço a todos! HAUX
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Matheus 03/05/2015

Kerouac é só estilo mesmo.Isso tudo só por que ele não usa virgula?
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Marcus 22/03/2015

A angústia de Jack Kerouac
Jack Kerouac esperou sete anos para que sua maior obra, On the road, fosse publicada, o que foi feito em 1957. Apenas três anos depois, o “rei dos beatniks” não era um autor realizado com o sucesso de seu livro, mas um homem de menos de 40 anos com a saúde destruída pelo alcoolismo e espírito atormentado. Foi nessa condição que aceitou o convite do amigo e poeta beat Lawrence Ferlinghetti para um período de descanso e retiro em sua cabana em Big Sur, área de beleza selvagem na costa da Califórnia, ao sul de São Francisco.
Da experiência resultou o livro considerado mais intimista de Kerouac, Big Sur. Escrito com o estilo que o autor chamava de prosa espontânea, que lembra a técnica do fluxo de consciência, narrativa e reflexões fluem sem muita elaboração, em meio a onomatopéias e pontuação caótica.
Big Sur é também um relato amargo e triste. Jack Duluoz (alter ego de Kerouac) passa pela cabana de Ferlinghetti (Lorenzo Monsanto no livro) em três ocasiões. A primeira, quando fica sozinho, resulta no terço da obra em que a força da natureza e a paisagem impressionante da região são marcantes.
De volta a São Francisco, Duluoz/Kerouac recebe uma notícia que o deixa arrasado. O trecho em que fala sobre a dor de sua perda é lancinante. Reencontra seu grande parceiro de estrada, Neal Cassady, que havia sido Dean Moriarty em On the road e é apresentado como Cody Pomeray em Big Sur. Ressurgem também outros amigos e amores: Carolyn Cassady (Evelyn), Gary Snyder (Jarry Wagner), Philip Whalen (Ben Fagan), Michael McClure (Pat McLear), Lenore Kandel (Romana Swartz) e Robert La Vigne (Robert Browning).
Vários momentos “On the road” se sucedem, e a paixão pela liberdade de um carro na estrada é celebrada com manobras arrojadas e muita velocidade. E o atormentado autor bebe muito, bebidas de baixa qualidade em grandes quantidades. E antigas paixões são reacesas, e há sexo, e um porre contínuo. A decadência física de Duluoz/Kerouac é angustiante, com crises de delirium tremens e paranóia.
Por que ler um livro assim? Porque Kerouac é visceral, sua prosa é ágil, Big Sur é um lugar fascinante e Ferlinghetti foi um dos fundadores da livraria e editora City Lights Books, em São Francisco, responsável pelo impulso editorial da Geração Beat. O autor está se consumindo, mas escreve um livro irresistível e vertiginoso.
Big Sur foi lançado em 1962, e tem edição no Brasil pela L&PM, com tradução de Guilherme da Silva Braga e prefácio de Aram Saroyan. O livro é oferecido na edição impressa, com 192 páginas (R$ 17,90), e ebook (R$ 12,00).
O livro ganhou uma versão para o cinema em 2013. Foi recebido com alguma indiferença nos EUA, e não foi lançado no Brasil nem em DVD.

site: blogbeatnik.blogspot.com
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