Resenhas - O que é isso, companheiro?

Daniel Teles 26/04/2021

Uma história de impacto
Gostei muito. Uma história que mostra uma era sombria que, nos tempos de hoje, pode voltar a acontecer. A escrita do autor é ótima, e te deixa imerso nela.

Mariannah 18/04/2021

Necessário
Um relato extremamente necessário. Gabeira nos ajuda a enxergar a verdade de uma época que muitos tentam apagar. Nunca devemos esquecer o que está escrito nessas páginas, esse cenário não pode se repetir.

Bruna Messner 16/04/2021

Relato triste porém necessário de uma dura realidade do Brasil que muitos esquecem e querem resgata-la.

Jeferson.Schimingoski 31/03/2021

Tempos sombrios...
Fernando Gabeira nos leva aos mais infernais centros de torturas existentes durante o período militar.
Novamente vivemos tempos sombrios, de incertezas e de fragilidade democrática. Cabe uma reflexão sobre o que aconteceu no passado e o que acontece hoje.

Chele 14/03/2021

Lançado em 1979 esse livro o autor buscou compreender o sentido de suas experiências ? a luta armada, a militância numa organização clandestina, a prisão, a tortura, o exílio ? e no qual elaborou, para a sua e para as gerações seguintes, um retrato vertiginoso do Brasil dos anos 60 e 70. A obra é a versão de Fernando Gabeira sobre o seqüestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em 4 de setembro de 1969, alguns meses após a declaração do Ato Institucional nº 5, que suspendeu todos os direitos civis dos brasileiros em 1968, em uma época em que o país se encontrava governado por militares.

helena 28/01/2021

Inesquecível
Gabeira me surpreendeu da melhor forma possível em "O que é isso, companheiro?". Os primeiros capítulos do livro pareceram pra mim como um grande desabafo, tornando-os confusos e sem linearidade. No entanto, ao longo da leitura, esse tom de diário me prendeu e apaixonou. Como não se identificar com o Gabeira? Como não sentir empatia por aquele jovem militante e sua vida caótica?

Os relatos da vida organizada da oposição e as esperanças e força de mudança dos jovens revolucionários da época, narrados por Gabeira, nos transportam no tempo. Mesmo assim, nada é romantizado. Fernando retrata a si mesmo e aos outros da maneira mais humana possível, revelando ao leitor suas angústias, suas hipocrisias, seus anseios, seus sonhos.

Os horrores da Ditadura Militar são descritos de maneira arrepiante. Do seu início em 64, ao sequestro do embaixador americano em 69- protagonizado pelo autor-, até seu declínio, acompanhamos de perto as mudanças sentidas e sofridas pela juventude da época. No período pós AI-5, durante o qual Gabeira esteve preso, a tortura, a morte e a desumanidade são as estrelas principais de um espetáculo macabro.

Essas memórias, que ficaram eternizadas no papel, não podem ser esquecidas jamais. Ditadura nunca mais!

Tiarajú 19/01/2021

Relato e reflexão
Um relato em primeira pessoa do sequestro do embaixador americano em meio à ditadura militar, trocado por presos políticos. Traz as dúvidas e as reflexões de um jovem intelectual participante da luta armada, as contradições que passavam por sua cabeça, e até uma reflexão acerca da tortura empreendida pelo regime.

Bessa 14/12/2020

Nota 10
Dotado de uma capacidade narrativa envolvente, Gabeira jamais decepciona. Narrativa de seu período na clandestinidade e de sua passagem pelo DOPS e pela cadeia, o autor nos relata feridas ainda não cicatrizadas de nossa história e traz reflexões sobre política que não poderiam ser mais atuais. Para qualquer um que tenha interesse em saber mais sobre o período de 64-85 no Brasil, o 'O Que é Isso, Companheiro?' é um livro indispensável.

Beth 09/12/2020

Leitura necessária
Leitura necessária para entendermos um pouco do que se passou na ditadura. As torturas, os desrespeitos são parte da história contada por Gabeira. Recomendo o livro e a reflexão.

Gui 11/10/2020

Angústia e despreparo
Em um livro cheio de ironias, é difícil sair sem um gostinho de angústia, que permeou toda a obra. A espera pelas armas do Aragão, o golpe no Brasil, o golpe no Chile, a luta armada derrotada...Não faltaram motivos para decepções.
Aliado a isso, vemos relatos de uma geração de jovens completamente despreparados para a ação armada, com erros banais de planejamento e mal articulados.

Stefani 20/09/2020

Que livro, companheiro!!
Histórias sobre a ditadura militar brasileira nem sempre são fáceis de ler. Mesmo que eu não tenha vivido sei que foi uma época dolorida.

Não é um livro apenas para contar a história de Gabeira e outros militantes. É um livro pra reflexão.

Reflexão para a esquerda brasileira (e puxão de orelha também rs). É muito fácil pegar situações que estão no livro e comparar com o momento em que vivemos hoje (2020). Para quem é a luta? Quem devemos chamar para a luta? Qual o propósito? E diversas outras questões.

Leiam. É um uma obra muito boa e necessária.

Thiago 15/08/2020

Achei cansativo ler, me pareceu um monte de lembranças que foram jogadas com linearidade mas sem uma narrativa que prenda, principalmente na primeira metade.
Na outra metade, que narra os fatos principais do livro, a coisa se torna mais interessante principalmente pelos terríveis absurdos vividos neste país.

Rodolfo Vilar 09/08/2020

Necessário
Mostrando uma fase conturbada do Brasil da década de 60, Fernando Gabeira consegue ser fiel em seus relatos de sobrevivência do tempo da ditadura. Forte, político e sensível, conhecemos as lutas organizadas dos movimentos por um Brasil livre, onde o único desejo era a liberdade de expressão e de vida.

Nícolas Vieira 04/08/2020

"O que é isso companheiro?" de Fernando Gabeira nos traz um olhar para o período da Ditadura Militar no Brasil.

De modo ágil e real, Gabeira mostra a realidade de um país que buscava por democratização, enquanto militares interviam na liberdade de escolha e de expressão.

Os relatos aqui expressos são crus e praticamente autobiográficos, Gabeira, em poucos capítulos faz com que viajemos em suas palavras para as escolhas e medos de um sequestro ao embaixador dos Estados Unidos no Brasil.

Em tempos sombrios é sempre bom relembrar dos erros do passado para que não voltemos a cometê-los.