O que é isso, Companheiro?

O que é isso, Companheiro? Fernando Gabeira




Resenhas - O que é isso, companheiro?


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Alexandra.Tavares 21/07/2020

Gostei bastante do livro, algumas vezes ele realmente se torna um pouco monótono mas acho que faz parte do formato com que o autor quis que ele tomasse no fim. São memórias e opiniões basicamente de como a esquerda se organizou no período militar. Acho na verdade um livro necessário pra quem gosta de política. Indicaria demais
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Dênis 09/06/2020

Crimes: cometidos por quem?
O limite entre o legal, moral e ético na luta pelo ideal de mundo melhor, de um lado, e a suposta defesa da nação de outro. Quais as sujeições dos humanos em situações de exceção. Gabeira traz um retrato de um momento marcante da História Brasileira... tão longe e ao mesmo tempo, tão perto de nós.
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Nathalia 13/05/2020

Fernando Gabeira relata como foi a luta armada e militância.
No livro conta como foi o sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em 4 de setembro de 1969, alguns meses após a declaração do Ato Institucional nº 5.
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Marivan 08/05/2020

Esse livro nos mostra que ainda temos muito a conhecer sobre a história do nosso país.
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Le 06/05/2020

Livro incrível e extremamente forte ao relatar de forma pessoal os horror dos anos pós golpe de 64. A forma como Gabeira narra os acontecimentos e deixa suas impressões sobre os mesmos são tocantes e ao mesmo tempo educativos sobre o sangue que a nação brasileira carrega em sua história.
Os acontecimentos tanto dentro das guerrilhas da resistência quanto dentro das cadeias são retratados de forma especial por contarem com a subjetividade e o componente humano, próprios de um relato. O livro é incrível e super indicado para quem quer possuir um olhar empático e ao mesmo tempo histórico sobre a ditadura militar. Livro necessário, muito.
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Leticia.Silva 20/04/2020

Muito bom e pertinente. Fala sobre a ditadura na visão de um intelectual esquerdista, que passou pela luta armada, o sequestro do embaixador, a prisão e tortura além do exílio.
Me identifiquei no começo do livro. Da novidade, do golpe, da expectativa ruim que sentiam. Na inocência de acreditar na revolução, com uma esquerda que até hoje não aprendeu a brigar neste cenário.
Legal também ter esse contato, com uma parte da história que todo mundo finge que não existiu.
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Andressa 22/12/2019

Ótimo livro, mas faltou revisão.
Especialmente nessa edição há muitos erros de português e de digitação, nada que impeça a leitura e compreensão. Erros assim são perdoáveis em postagens de blogs, redes sociais, mas não em um livro publicado e REVISADO.
trr162 11/02/2020minha estante
Na minha edição eu achei um 'menas'!




Diego 16/09/2019

Bom !!!
Reato de um esquerdista nos anos 60 ...
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Beto Bavutti 27/08/2019

Retrato fiel da ditadura.
O ano é 1969, muitas pessoas contrárias ao governo estão presas e sofrem tortura para denunciar seus amigos de luta. A revolução está nas ruas; um movimento crescente de insatisfação e revolta toma conta das conversas.
Como forma de conseguir a libertação dos amigos encarcerados um grupo de militantes resolve sequestrar o embaixador dos EUA no Brasil, Charles Elbrick.
Este livro é um retrato verdadeiro e fiel do que foi a ditadura, esse momento histórico tão cruel e vergonhoso que aconteceu no Brasil nas décadas de 60, 70 e 80.
Tudo está presente nesse relato, a tortura, o clima de medo, a perseguição ideológica, os anos de exílio e a volta pra casa depois da anistia concedida pelo governo após a volta da democracia.
O que me instigou a ler esse livro e assistir ao filme foi encontrar um paralelo entre a ditadura e o momento histórico atual pelo qual passa o Brasil.
Muitas pessoas deveriam assistir a esse filme para mudar conceitos errados e mesquinhos.
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vicareno 23/01/2019

A sensatez de um guerrilheiro intelectual
Relato essencial para quem tem interesse em compreender os movimentos de resistência à ditadura a partir da perspectiva de um militante intelectual. Este adjetivo é importante, pois Gabeira não é um sectário cego às insuficiências do próprio movimento e da esquerda de modo geral, pelo contrário: reconhece-as e foi capaz de fazer a autocrítica que até hoje se espera de setores desse espectro ideológico.
Não é uma obra primorosa nos termos de completude sobre o período - o que jamais foi sua pretensão, haja vista compreender cerca de dez anos do período - mas certamente ela promove o enriquecimento do repertório dos interessados no assunto.
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Samu 04/02/2018

Bom
Acho q Gabeira se torna muito monótono e cansativo em algumas partes do livro. Porém é um obra nacional que vale muito sua leitura, ajudando a compreender melhor o Brasil na época da ditadura militar, embora não negue que o filme me conquistou mais ;)
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Antonio Maluco 02/09/2017

Emocão a 1000
legal a história que é diferente do filme de mesmo título
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Ingrid_mayara 02/09/2017

O que é isso, companheiro?
Daqueles livros que “bem que eu podia ter lido antes”. Folheei algumas páginas uma vez só para espiar se a escrita seria muito rebuscada, e notando sua fluidez, comecei a pesquisar sobre a Ditadura antes de iniciar a leitura.

“O Que É Isso, Companheiro?” é o relato de um personagem secundário do sequestro do embaixador dos EUA Charles Burke Elbrick em setembro de 1964, considerando-se que o sequestro foi a saída encontrada pelos guerrilheiros para pressionar o governo a libertar algumas pessoas que estavam presas por motivos políticos. Esses guerrilheiros eram membros de uma organização chamada MR-8 (Movimento Revolucionário Oito de Outubro), que tinha como objetivo lutar contra a repressão da ditadura militar.

Narrado em primeira pessoa, o livro é estruturado em dezesseis capítulos. A princípio, Gabeira conta um pouco de sua vida desde os tempos em que morava em Juiz de Fora – MG, depois prossegue falando de suas andanças pelo RJ, onde trabalhava desde os dezessete anos como jornalista, e então dá início ao relato mais aguardado do livro: o ocorrido a partir de 1964.

As lembranças do autor pretendem reconstituir seu passado político para esclarecer as partes mais importantes daquela época aos leitores, sem deixar de dizer que esse é o seu relato, concentrando-se mais na sua perspectiva – por esse motivo eu tive certa dificuldade em conhecer mais profundamente os outros personagens.

Um aspecto interessante do relato é que nos momentos em que Gabeira estava sozinho nas diversas celas por onde ele esteve, pensava se poderia falar de tortura futuramente se ele mesmo não sofreu tanto em comparação às outras pessoas presas, e mesmo assim, ele sabia a importância de contar o que viveu. E já nas primeiras páginas ele explica como teve a ideia de escrever sua história.

Outro aspecto interessante para minhas reflexões sobre o livro foi narrado no início do terceiro capítulo, quando ele fala de sua adolescência, então eu percebi que o autor está realmente desejando uma proximidade com quem o lê: “O amigo (a) talvez fosse muito jovem em 64. Eu mesmo achei a morte do Getúlio um barato só porque nos deram um dia livre na escola. Um golpe de Estado, entretanto, mexe com a vida de milhares de pessoas.” E ele prossegue com esse diálogo meio informal por toda a narrativa, e apesar da cronologia não estar totalmente linear, consegue-se facilmente imaginar-se puxando uma cadeira, ouvindo atentamente tudo o que o autor tem a dizer.

Quanto ao título do livro, curiosidade para muitos, há duas passagens nas quais ele se evidencia; a princípio num diálogo em que Gabeira estava impressionado com a juventude de um guerrilheiro chamado Dominguinho e pergunta-lhe por que não faz coisas “adequadas” à sua idade, recebendo como resposta o próprio título do livro; e depois, enquanto saía com os amigos para distribuir um jornal clandestino, e sentindo-se atraído por uma mulher que passava a pé, propõe convidá-la para uma volta de carro, tendo também como resposta “O que é isso, companheiro?”.

Entre diversas outras conclusões que tirei do livro, provavelmente a que mais me fez refletir foi a capacidade do autor de discorrer sobre ignorância política sem tornar-se importuno, principalmente no oitavo capítulo, intitulado Sangue Gases e Lágrimas, em que Gabeira fala sobre uma amiga que não tem o hábito da leitura “e sempre que acontece uma coisa muito séria no mundo, costuma perguntar: ‘Como é que você explica isto, acontecendo tão de repente? ’ Tudo para ela foi acontecendo tão de repente.”.

O livro foi publicado pela primeira vez em 1979, depois que Fernando Gabeira voltou ao Brasil completando nove anos no exílio, beneficiado pela Lei da Anistia. Vendeu rapidamente dezenas de milhares de exemplares e em 1997, com uma parceria entre Brasil e EUA, foi lançado um filme homônimo com a direção de Bruno Barreto.

Há um glossário na minha edição, o qual, mesmo tendo feito pesquisas anteriormente para me contextualizar à época, tive de consultar diversas vezes. Isso tanto pode ser ruim para quem não costuma buscar referências durante a leitura, quanto pode ser bom para quem se interessa pelo assunto. Eu gostei porque acabei aprendendo bem mais do que imaginava.

Recomendo esse livro a todas as pessoas interessadas em saber um pouco mais sobre a Ditadura, e assim como eu escrevi no início desta resenha, acho importante ter certo conhecimento para facilitar a leitura.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
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Atrolhado 20/07/2017

Uma história fascinante
Para qualquer um interessado pela história brasileira, acho obrigatório conhecer essa história, nem que seja apenas através do filme

Recomendo o livro por conter mais detalhes e ser fiel aos pensamentos do escritor
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Luiz Pereira Júnior 30/06/2017

Distante no tempo, mas atual no todo?
Lembro-me de uma palestra de Gabeira na UFPE nos idos dos anos 80. Recordo-me da presença polêmica do autor, mas, para mim, ainda era uma espécie de ilustre desconhecido. No entanto, ao ler este livro percebi o quanto ele é real, cru, tocando o amargo. Não se fazendo de vítima, assumindo os erros e as consequências de um sequestro em meio à ditadura, Gabeira escreveu um bom livro tanto para entreter (o que não chega a ser o objetivo principal) como para refletir. Usando as palavras da época: ame-o ou deixe-o...
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