O vampiro de Curitiba

O vampiro de Curitiba Dalton Trevisan
Dalton Trevisan
ana lee




Resenhas - O Vampiro de Curitiba


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Antonio Talavera 09/08/2019

Ok
Um livro diferente, um pouco estranho, mas bom para conhecer coisas novas. Achei o conceito do livro é mais legal que o livro em si.
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Maria Faria 17/03/2019

O sedento de Curitiba
O Vampiro de Curitiba é composto por quinze contos protagonizados por Nelsinho. O protagonista criado por Dalton Trevisan não possui características únicas; em alguns momentos é advogado e às vezes é um adolescente cometendo delitos. Em comum, encontramos aquele que o autor ironicamente reforça com o ?herói?. Nelsinho é uma vítima de seus desejos sexuais incontroláveis, sozinho e indefeso diante de seu desejo e das ?provocações femininas?. É evidente como cada conto evidencia os atributos femininos que leva o personagem ao descontrole. O protagonista é o vampiro que ronda Curitiba, sedento por um ato libidinoso, que ressurge tão logo é satisfeito. De todos os contos são mais impactantes: ?Visita à professora?, em que o protagonista se relaciona com sua antiga professora, escancarando para o leitor seus próprios preconceitos e julgamentos; ?Na pontinha da orelha?, onde o narrador engana totalmente o leitor e; ?Debaixo da Ponte Preta?, o relato sobre estupro coletivo, onde se repete o velho hábito de evidenciar características que culpam a vítima. Dalton é conhecido como um autor perfeccionista; recluso e misterioso; mas sua obra escancara, através do tarado Nelsinho, todas as facetas hipócritas sociais quando os temas são sexo e a relação homem-mulher. Sem dúvida, um habilidoso autor com escrita direta, mas seu texto muito crítico e ácido não me atraiu para uma nova leitura.
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Na Literatura Selvagem 15/12/2018

Trevisan é magnífico
Com um título que carrega sua alcunha, Dalton Trevisan nos entrega uma obra repleta de experimentalismo na literatura contemporânea brasileira. O vampiro de Curitiba foi publicado pela Ed. Record e nos mostra mais uma faceta do autor, em que cada conto é carregado de fina ironia, perversidade imagística e simboliza a desesperança humana.
Há um quê de erótico em suas narrativas. Toques de absurdismo mesclados à melancolia e decadência. Utilizando-se de poucas linhas, ele nos deixa com a sensação de baque surdo, engolir em seco e mente em suspenso ao finalizar cada conto.

"Ouça o risco da unha na meia de seda. Que me arranhasse o corpo inteiro, vertendo sangue do peito."
leia mais em

site: http://naliteraturaselvagem.blogspot.com/2018/02/trevisan-o-vampiro-de-curitiba.html
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Gis 24/08/2017

Sugador de almas
Nelsinho é o retrato masculino do desespero universal. O vampiro de Curitiba não se alimenta de sangue, mas sim de almas. Vive na surdina, no breu da escuridão, sempre a espreita de suas vítimas.
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Ana 15/08/2017

Vampiro ou sátiro?
Devo confessar que adoro esse estilo meio que sexualmente irresponsável do Trevisan. Ele escreve tão bem sobre certos impulsos que quase , ao ler, você pode sentir os personagens ao seu lado, criando vida. Pelo menos é essa a sensação que tenho toda a vez que leio Trevisan. Recomendo todos os contos para quem admira a boa e velha literatura brasileira.
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Cris 19/06/2017

O Irmão Menor, mas não menos "perigoso", de Rubem Fonseca
Minha estréia na obra de Dalton Trevisan.
Espécie de Rubem Fonseca rápido e rasteiro, mas não menos devastador.
O melhor de Trevisan é sua técnica narrativa: agilíssima, ultraveloz, afiada, precisa. Não faria feio em comparação com as narrações mais alucinantes de James Ellroy.
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Ana 18/05/2017

O que eu achei mais incrível lendo algumas resenhas aqui, é que poucas pessoas tiveram a mesma impressão que eu tive: de atualidade.
Falam sobre um leitura "de humor negro", e contos "sexuais", mas para mim, o livro foi o tempo inteiro um tapa na cara. Vi um retrato da masculinidade em contextos sexuais atuais. E sentia como se eu mesma fosse a vítima de Nelsinho a cada conto lido.
Em 1965, ou em 2017, encontramos com vários Nelsinhos naturalizados por aí. E como são inocentes, por baixo de suas fachadas de mocinhos de família, meu deus!
Racestari 17/12/2021minha estante
Concordo com você. O cara é um abusador e estuprador. Aliás tais situações são descritas como corriqueiras na vida dele. Não entendo se ele escreve como uma denúncia ou como algo que o faz se sentir bem. Achei os contos muito cafajestes e misóginos.




Nat 05/11/2015

Sempre ouvi falar muito bem do Dalton Trevisan, esse livro estava na fila há muito tempo. Esse livro é um “pai” dos 50 tons – na verdade é do mesmo tema, mas da visão do Nelsinho. Machista, galinha, tarado (rs). Que decepção! Achei confuso, me perdia nos diálogos. Teve até o relato de um estupro. Credo, não gostei.
Erika 27/05/2016minha estante
Comparar com 50 tons foi maldade...


Thiago 31/05/2016minha estante
Comparar Dalton Trevisan com 50 tons, foi de lascar.


Carlos 29/11/2018minha estante
Também me perdi em alguns diálogos, o que tornou algumas narrativas bastante confusas pra mim.


Nat 29/11/2018minha estante
sim, é confuso e o tema não curto tbm




Clio0 06/03/2015

Você gosta de Dalton Trevisan? Eu também. Você gosta de O Vampiro de Curitiba? Eu também. Você gosta do protagonista Nelsinho? Pois vá se f$%¨&r!

Nelsinho, o protagonista do livro, é um tarado compulsivo que persegue, estupra, agoniza, seduz, é seduzido e sucumbe a sua perversão das formas mais diferentes (e ainda assim comuns do dia-a-dia) que você pode imaginar.

Trevisan, como sempre, escreve horrores e não deixa ninguém na mão na hora de escrever os contos. São todos bem estruturados e variados nas técnicas narrativas. Mas, o que realmente merece atenção é a sua descrição do personagem e seus atos.

Vamos deixar claro, Nelsinho não é um Casanova, um Dom Juan, ele é um nojento filho-da-p#t@! Numa roda de amigos, ele é o cara que quando senta, todas as mulheres levantam. Aquele que quando pega alguém, a mulherada suspira e resmunga que não é possível, tá faltando homem no mercado.

É sem dúvida, o personagem que vai te fazer ler até a última linha, nem que seja para poder mais uma vez mandá-lo para aquele lugar.
Aline Dorameira 07/07/2023minha estante
Gente, eu tive que ler o livro para um trabalho escolar e eu confesso que quando eu peguei o livro, imaginei que era um vampiro andando pelas ruas de Curitiba. Jamais imaginei que o personagem (Nelsinho) seria esse safado,sem vergonha.


Aline Dorameira 07/07/2023minha estante
Resumindo: ele é um tarado que dá vontade de encher de soco. Esse livro me dece muito e me fez querer matar o personagem. Nunca tive tanto nojo de um personagem de livro e eu juro que eu quis gostar do livro mas eu tive uma tremenda decepção literária?
*Prof, só de raiva que eu passei lendo esse livro mereço todos os pontos ?




Sara Muniz 30/12/2014

Resenha - O Vampiro de Curitiba
Resenha
Peguei o Vampiro de Curitiba para ler sem nenhum objetivo, mas já havia ouvido falar muito bem desse livro do magnífico Dalton Trevisan. Eu realmente achei o que livro falava de um vampiro em Curitiba, mas na verdade, fala de um homem que nunca arranjava uma mulher que o quisesse, e por isso, saiu amando várias mulheres diferentes. Cada capítulo era uma mulher diferente.

O livro é envolvente do início ao fim, e a escrita clássica (mesmo que reeditada diversas vezes) é muito engraçada e fácil de compreender. Eu adorei esse livro e recomendo a leitura a todos que estão começando agora. Terminei-o em um dia e sinto uma imensa vontade de reler. As cenas de amor com as mulheres nunca são tão descritivas (o que é um ponto a mais para o livro). Esse livro fez bastante sucesso fora do Brasil também e isso é muito bacana!
✖ Avaliação da Escrita: A escrita é clássica e é muito interessante ler livros clássicos exatamente por conta de suas escritas. Como eu não li nenhum outro livro clássico de Trevisan, não posso fazer uma conclusão, até porque, esse livro já tem sua vigésima edição, e a escrita deve ter sido editada e reeditada demais. Mas eu gostei, foi muito divertido ler a escrita dele.

✖ Avaliação do Enredo: Eu achei bem interessante, um vampiro de Curitiba. Para quem não sabe, Curitiba é a capital do Paraná (e eu moro em uma das regiões metropolitanas de Curitiba). No livro ele menciona os bondes, que hoje em dia não passam de linhas no chão em Curitiba. E o enredo é bem masculino mesmo... Um homem que passa a se relacionar com mulheres que há tempos não tem um amante, ou que nunca tiveram um. E no final, ele ainda acaba por fazer amor com uma prostituta horrível. Adorei o final.

✖ O que me levou a avaliá-lo como excelente?
Eu acho que esse foi um dos primeiros livros clássicos que li e agora tenho muitos na lista. Nunca havia lido nada de Dalton Trevisan, só sabia que ele é (ainda está vivo) um grande e influente escritor brasileiro. Então, merece cinco estrelas, sim! Eu adorei esse livro, de verdade. E recomendo muuuuito.

✖ Considerações finais:
Uma outra coisa que amei nesse livro, foram as letras da diagramação em estilo datilografia. Não sei se esse livro foi datilografado, mas creio que não. Mas me apaixonei pelas letras *-*

site: http://interesses-sutis.blogspot.com.br/2014/12/resenha-o-vampiro-de-curitiba_5.html
0GHOSTHUNTER4 25/11/2016minha estante
eu já tinha visto no seu blog ahsuahsuhasu e talvez vou ler seu livro logo logo :v




Gustota 31/07/2014

A doce crueza de um psicopata
Dalton Trevisan me parece um casamento inusitado entre Clarice Lispector e Nelson Rodrigues. Seu estilo lembra o da escritora e sua temática assemelha com a do Anjo Pornográfico, com a sutil diferença que Nelson Rodrigues trabalha tipos bem urbanos, enquanto Dalton Trevisan explora a passagem do campo pra cidade, com todas as taras e crimes do Brasil tradicionalista migrando para a metrópole.

O Vampiro de Curitiba trata de um psicopata, predador sexual, molestador e estuprador, mas só às escondidas e em uma época em que as mulheres preferiam calar frente aos abusos. Fora de seu habitat de caça predatória, Nelsinho, o vampiro, é querido, respeitado e amado por todos. O livro são pequenas passagens de conquistas sexuais do vampiro ao longo de sua vida, em ordem temporal desconexa. Suas conquistas raramente primam pela beleza; sua preferência é pelas mais velhas, viúvas e jovens. Enfim, pessoas emocionalmente frágeis e carentes.

Se a temática não pode ser tão fácil de digerir, a linguagem é excepcional; um livro incrivelmente bem escrito e com uma finíssima ironia de tratar o psicopata como "herói" e suas conquistas cruéis como "missões" ou "jornadas". E Dalton Trevisan é um autor difícil, mas que deveria ser melhor conhecido
Erika 29/08/2014minha estante
Gostei do seu comentário final: Dalton deveria ser melhor conhecido.
Ele não é um autor fácil, realmente, e sua linguagem é inigualável.


Jossi 19/07/2016minha estante
Um dos autores mais detestáveis que já li na vida... foi horrível tentar ler essa... coisa.


Nádia C. 04/01/2019minha estante
não li esse ainda, mas li outros dele, mas me pergunto se a questão é "não ser fácil de digerir" e porque tem-se que digerir, "aceitar", a "genialidade" de trevisan




Mariana 30/08/2013

Geralmente considero os contos cheios de erotismo do Dalton Trevisan ótimos. Antes de ler este livro, estive com "Novelas nada exemplares", que se tornou um dos meus preferidos, e senti uma diferença gritante. Me decepcionei com os contos de "O vampiro de Curitiba", em partes por saber que esse é seu livro mais conhecido. De tantos contos ótimos lidos anteriormente, minhas expectativas com esse eram altas. O sexo é muito evidenciado e apenas isso. Não achei o livro tocante, talvez um pouco vazio. Não é um livro ruim, mas com certeza não define Dalton Trevisan.
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Iza cristina 07/08/2013

O vampiro de Curitiba é o livro mais famoso de Dalton Trevisan, e faz parte da literatura brasileira. Escrito em forma de conto, mas cada um com relatos diferentes o livro narra as aventuras de Nelsinho um jovem que vaga pela cidade de Curitiba não em busca de sangue como é característica de um vampiro, mas de sexo e de afeto.

Nelsinho é vitima dos desejos e não escolhem quem, nem o lugar. Ele anda pela noite e assedia, moças, viúvas, velhinhas, prostitutas e ate a ex professora, entre outras. Ele também não escolhe o lugar, as situações acontecem no cinema, no botequim, na casa das moças, etc. O livro tem um lado romântico, engraçado e também erótico.

Particularmente não gostei, e também não entendi algumas partes, mas admito que esse livro para algumas pessoas seja interessante, talvez não tenha gostado por dois motivos: primeiro porque não tenho muita familiaridade com esse gênero e; segundo porque desconheça as outras obras do escritor e prefira outro estilo literário.
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Bruna Belchior 27/06/2013

Livro grosseiro e sem contéudo
o autor tem contos melhores como "Apelo" , mas nessa obra ele se deu mal .
Chay3 29/06/2013minha estante
falou tudo.




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