As Pontes de Madison

As Pontes de Madison Robert James Waller




Resenhas - As Pontes de Madison


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Autora Nadja Moreno 10/06/2015

Lindo, sensível, emocionante,
Há anos assisti ao filme, homônimo, baseado nesta obra. Não me lembrava mais das cenas e detalhes, nem mesmo do final, mas me lembrava claramente de algumas locações e acima de tudo, me lembrava das emoções. Sabia que era uma história emocionante, que mexe com o espectador ou leitor. De fato, lendo estas páginas senti novamente estas emoções. As mais fortes: as decisões duras e difíceis, tomadas quando não ha outra saída. Escolher um caminho e abrir mão de todos os outros possíveis devia ser algo fácil, levando em conta que o fazemos todos os dias, mas não. Tomar decisões é algo extremamente penoso. Esta história fala disso.

As Pontes de Madison conta a história de Francesca, uma mulher forte, mas simples, de vida pacata, casada com um homem sério e responsável, mãe de dois filhos. Robert é um fotógrafo viajado, livre e possuidor de um magnetismo único. Os dois se conhecem e, bem, o desenrolar da história você pode presumir, ainda que nunca venha a adivinhar o que se desencadeia após o momento que os dois se conhecem. A forma utilizada pelo autor para começar e encerrar a trama é bem bacana. É uma história contada dentro da história.

É um livro que trata de um assunto delicado - traição - mas o faz de forma tão sentimental e envolvente, o faz de uma forma tão singela e, posso até dizer, inocente, que não há como reprovar. Os sentimentos e as "razões", se é que se possa chamar assim, são tão presentes nas linhas deste livro que chegam a quase permitir que sejam tocadas.

A Única Editora publica esta edição em comemoração aos 20 anos do lançamento do filme, que ainda continua sendo um dos maiores sucessos do cinema. Talvez por conta de que mesmo quem não o assistiu, no mínimo já ouviu falar dele e tem uma certa noção do que se trata, que torna a história tão envolvente. É como se os personagens do filme agora se tornassem reais nas páginas e estivéssemos lendo uma história conhecida, de alguém conhecido, contada por alguém de nosso círculo.

Nas páginas de As Pontes de Madison podemos ler o que, no filme, somente vislumbramos e deduzimos pelos gestos, palavras e ações. Podemos, literalmente, ler o que Francesca pensava. E esta foi uma experiência bacana. Eu assisti novamente o filme logo em seguida à leitura. E os pensamentos de Francesca povoaram meu entendimento em cada cena muda, em cada gesto de Meryl Streep - atriz que interpreta Francesca.

Por conta do "pensamento traduzido em palavras" que o livro oportuniza, somos levados à inúmeras questões e ponderações. Que consequências cada uma de nossas escolhas geram? O que poderia ter acontecido, caso tivesse escolhido a outra porta, o outro caminho? Quantas vezes decidimos pelo outro, em prol do outro, em detrimento de nós mesmos? E decidir pelo outro é errado? Decidir por mim é garantia de felicidade? Enfim... Se você procura emoção, gosta de dramas que roubam o ar, leia, e depois assista! Eu recomendo.

Sobre a Edição, posso dizer que, mais uma vez, a Única Editora coloca sua marca de "simplicidade caprichada". Não há excessos, assim como não falta nada. A capa é linda, gostosa de se olhar, páginas com a diagramação perfeita além das páginas amareladas. Não encontrei erros durante a leitura. É narrado em terceira pessoa e alterna o tempo, mas de forma sutil e bem trabalhada sem a menor chance de confundir o leitor. É uma leitura fluída. Enfim, como disse, recomendo!

site: http://www.escrevarte.com.br/2015/06/resenha-premiada-as-pontes-de-madison.html
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Juliana 31/05/2015

Soa como poesia
“As Pontes de Madison” foi escrito por Robert James Waller e a edição que li foi publicada em 2015 pela Única Editora em comemoração aos 20 anos de um dos maiores sucessos do cinema. Sim, tem filme do livro! :D A obra tem 192 páginas e é narrada em terceira pessoa. O livro foi cedido em parceria com a Editora.
A história se passa em 1965, na cidade de Iowa, interior dos Estados Unidos. Francesca Johnson é uma mãe de família que vive uma vida pacata do campo. Seus filhos e marido viajaram e então ela espera por eles em Iowa. Porém, sua tranquilidade é interrompida com a chegada de Robert Kincaid, um fotógrafo de espírito aventureiro que recebeu a missão de registrar as belíssimas pontes de Madison County.
Sendo sincera, não sei ao certo como começar essa resenha... Sabe quando um livro abala tanto as estruturas da sua vida que você não consegue ficar um segundo sem vontade de lê-lo? E quando você termina a leitura o universo da obra ainda te rodeia e te prende naquela névoa de saudade? Pois é. Isso foi o que senti com “As Pontes de Madison”.
Nessa obra, Francesca e Robert comprovam para os leitores que o tempo que as coisas duram nem sempre são as melhores. Ao contrário, para eles, o valor das coisas está realmente na intensidade que elas carregam.
Somos apresentados a duas figuras distintas: ela, casada e mãe de dois filhos; ele, um espírito livre e aventureiro. Diante disso, é lógico deduzir que Francesca não gostaria de se sentir atraída por aquele homem que mal conhecia. Afinal, ela tem uma família. E Robert, que nunca abriu mão de sua liberdade, também nunca imaginou encontrar-se nessa situação.
Em uma primeira análise, a história pode soar um pouco clichê. Afinal, não é um pouco óbvio que os dois se apaixonam? Porém, o encanto da obra está em como esse amor se desenvolve. Ele acontece de forma tão genuína que é impossível não se deixar cativar pelo casal.
Sinto uma onde de serenidade ao lembrar-me de como tudo aconteceu... O autor tem uma narrativa super gostosa de ler. Ele sabe muito bem como desenvolver suas ideias e nos envolver nelas. E o final... Ah, o final! Que coisa mais maravilhosa... Eu amei.
As Pontes de Madison é um livro de tirar o fôlego. Recomendo a todos que gostam de romance, mas nada muito meloso. Esse livro se tornou muito especial para mim e espero que cative muitos leitores, assim como conquistou meu coração.


site: http://www.livroseflores.com/2015/06/resenha-as-pontes-de-madison-robert-j.html
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Raffafust 17/05/2015

Algumas histórias te pegam de um jeito que fica impossível terminá-las sem que se crie um vínculo de que aquilo marcou nossas vidas para sempre. Não é nenhum exagero afirmar que As Pontes de Madison é uma delas. Sucesso de público e crítica o filme que levou milhões de pessoas aos cinemas trazendo para a telona os personagens de Robert Kincaid e Francesca Johnson ( com atuações memoráveis dos mitos Clint Eastwood e Meryl Streep) é o preferido de pessoas das mais diferentes idades e devo confessar que meu também.
Ao fazer o caminho inverso, ver o filme muitas vezes e somente agora ler o livro me deparei em após anos de intimidade com as história saber detalhes que o filme escondeu ou adaptou de outra forma. E que detalhes...
Ao começar a leitura e sentir Francesca conversando com a gente , como se a personagem mais uma vez abrisse seu diário, dua história mantida a sete chaves como se apenas eu pudesse saber que um amor verdadeiro aconteceu por ali, e agora mais uma vez em seu aniversário, já viúva, ela o revive ao reler as cartas. E a história é tão forte, tão linda...que eu me esqueço que odeio traição e já deixei de gostar de muitos filmes e livros por elas terem acontecido. Que poder será esse que Francesca e Robert tem sobre mim que me fazem torcer pelos dois? Passado os anos, continuo querendo que ela largue tudo, que se amem, que vivam aquilo que como ele mesmo diz, só se vive uma vez na vida.
A dona de casa italiana, casada com um homem bom e trabalhador, um fazendeiro, mãe de dois filhos que vão junto com o pai em uma viagem para uma venda de gados, se sente só em casa, mas acostumada com o marasmo que é sua vida na pequena Iowa, interior dos Estados Unidos. Quem diria que um ato simples de tomar algo refrescante na varanda da casa, mais uma vez, como se fosse um dia qualquer a faria naquele momento conhecer o homem que a fez esquecer que era casada.
Robert Kincaid , morador de Washington, fotógrafo de uma das mais renomadas revistas do país, está na cidade para fotografar uma ponte, a ponte de Madison. Solteiro, sem conseguir nunca na vida ter amado uma mulher de verdade, ele vai mais uma vez em busca de aventura, do inesperado, a única certeza é de que após a visita a Iowa ele irá para Índia.
Ao avistar Francesca algo muda , década de 60, uma linda mulher de corpo robusto e beleza escondida, com poucas rugas mas um charme que o fazem titubear, mas que mesmo assim o faz pedir informação de como chegar ao local. Uma carona, uma amizade, um encanto, e o mais lindo amor entre pessoas que já achavam que tinham vivido tudo até se encontrarem.
Resenhar As Pontes de Madison é complicado, sou fã, não vejo defeitos, me encanto com detalhes, me espanta o amor vivido pelos personagens. Aquele amor único, que temos vontade de entrar no livro e dizer " por favor, fiquem juntos!".
Mas a vida mais uma vez não é exatamente o que esperamos ou que gostaríamos que fosse.
No livro - assim como no filme - quem faz a história vir à tona, mesmo atormentados pela descoberta de que o grande amor da vida da mãe deles não foi o pai, são os filhos Carolyn e Michael. Nas cartas encontradas, nas verdades descobertas, sentimos o mesmo : seria duro saber a verdade. Mas como o coração tem razões que a própria razão desconhece...os filhos seguem com o pedido da mãe , e a gente agradece .
Amor assim, só se vive uma vez mesmo. E história com essa qualidade, precisa - e deve - ser lida por todos.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2015/05/resenha-as-pontes-de-madison.html
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Eliane Maria 10/10/2013

Minhas impressões do livro : As Pontes de Madison de Robert James Waller
Uma linda "história" de amor entre o fotógrafo da ´National Geagraphic´, Robert Kincaid com a bela Francesca.
Ele um homem vivido, solitário, e que tenta através das lentes de sua máquina de retrato, capturar as imagens que estão a sua volta e também as que estão por detrás delas.
Ela uma mulher madura, dona de casa, mas com uma riqueza interior que foi sufocada pela lida do dia a dia.
O par se forma de uma maneira muito comum, mas esse encontro transforma por completo tanto a vida, quanto os sentimentos e valores de ambos.
Romance leve, com uma narrativa ótima.
Não tem muitos segredos e mistérios a serem revelados. Acredito que este livro tenha feito sucesso pelo fato de tanta gente sentir falta de romantismo em suas vidas. A vida entra na rotina, e a mesma acaba matando essa parte tão importante. Eu recomendo a leitura para pessoas sensíveis e que gostem de "amores impossíveis".
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Ana Célia 21/04/2013

A volta de Robert Kincaid
Um adorável romance comtemporâneo que conta a história de amor de Robert Kincaid e Francesca Johnsom, durante quatro dias viveram o romance mais importante de suas vidas. Dezesseis anos depois Kincaid volta ao cenário de sua paixão, em busca de vestígios da mulher que nunca mais viu. Francesca, por sua vez vive sozinha: o marido que hesitou abandonar está morto e ela tem nas recordações de Robert a principal companhia nos constantes passeios que faz até a ponte Roseman, onde os dois se conheceram. Numa comovente reflexão sobre memória e reencontro, Os Caminhos da Lembança retoma os principais personagens do belo romance que deu origem e este, As Pontes de Madison.
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Lina Angelica 20/01/2013

Amor e Respeito
Quando assisti ao filme, não entendi absolutamente coisa nenhuma. Muito menos a presença de Clint Eastwood e Meryl Streep ajudou. Não são meus astros preferidos. A questão findou.
Dois fatos, talvez, passam despercebidos: - a entrevista de Nighthawh Cumming, livre, leve e solta; simples como o cair da chuva. O outro é a carta testamento de Robert, deixando os seus pertences (equipamento fotográfico) à ela. Em contra partida, a carta de Francesca aos filhos e a frase de Richard: “ – Francesca, sei que você tinha seus próprios sonhos, também. Lamento não ter conseguido realizá-lo para você.”
Estamos falando de amor e respeito, sim, para a existência desta história, mesmo sendo improvável, impossível, acontece uma em um milhão. Houve qualidade e não quantidade; muitas vezes, cinco minutos com qualidade em atitudes valem pela vida toda.
allagumauskas.blog.uol.com.br
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Mel 07/10/2012

É uma história triste, de duas pessoas que se encontram e se apaixonam, mas em circunstâncias desfavoráveis.
Tem um final muito bonito... eu gostei.
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Luiza 12/02/2011

Os caminhos da lembrança
Nesse livro (maravilhoso) é narrado o que aconteceu depois da história de amor e renúncia vivida pelo casa Francesca e Robert. Que caminhos seguiram e como tiveram que conviver com a saudade e a ausencia.
Como sou fãnzona desse romance eu adoro.
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Marina 14/12/2009

Francesca leva uma pacata vida com seu marido e filhos no condado de Madison. Um dia conhece um fotógrafo, que está de passagem pela cidade, e logo se apaixonam. Ele é diferente das pessoas com as quais está acostumada a viver, com mentes interioranas e conservadoras. O encontro muda a vida de Francesca e sua visão do mundo.
As Pontes de Madison é uma singela história de amor. Apesar de romântico, tem os pés bem firmes na realidade, e isso é bem bacana. Só peca por ser pequeno!

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Ronnie K. 07/12/2009

Pálido erotismo
Para quem viu, deve ser impossível ler "As pontes de Madison" ser ter em mente o belíssimo filme dirigido por Clint Eastwood baseado nessa novela. E certamente se perguntar como um livro tão "mais ou menos", por vezes ruim e constrangedor mesmo, pode ter rendido um filme inesquecível como aquele. Sem entrar no mérito da questão, no filme temos a presença luminosa e a interpretação mais inspirada do que de costume da grande meryl Streep e o carisma do próprio Eastwwod em cena. Temos a simplicidade da direção, uma boa música, enfim, o básico do bom cinema. Aliás, é fácil imaginar por que Eastwwod tenha se interessado pelo romance. O protagonista do livro correponde de forma assombrosa com a própria imagem que o ator-cineasta construiu para si ao longo da carreira, a de um solitário durão mas sensível, ao mesmo tempo que um homem taciturno e de poucas palavras. Mas isso a meu ver não bastou para que se estivesse diante de uma história sólida e atraente. O romance capenga por diversos motivos. O mais grave deles: é absolutamente previsível; não guarda surpresas. Sabe-se exatamente onde vai dar (mesmo, acredito, para quem não viu o filme). Senão vejamos: um fotógrafo solitário, tipo aventureiro, vai dar em uma zona rural para realizar um trabalho de fotografar pontes obsoletas. Acaba meio que perdido e, na tentativa de obter informações, acaba se deparando com uma casa isolada onde encontra uma mulher, soltária e entediada - já que a família vai passar quase uma semana fora. A partir daí tudo flui tranquilamente para o clímax imaginado pela mais pueril das imaginações. Um erotismo de terceira aqui, típico de uma descrição amorosa de Manoel Carlos, um pitada de moralismo ultrapassado ali, e pronto: temos o naufrágio completo da novela. Desperdício de uma até que boa premissa. Bom que se lê rápido, sem problemas. Certamente haverá que goste bastante, principalmente mulheres românticas e frustradas no amor. Porém a boa arte felizmente não tem nada com isso. Hitchcock tinha razão ao afirmar que bons livros rendem péssimos filmes e vice-versa? Claro que não é bom generalizar, mas certamente aqui a sentença dele cai com uma luva! Assistam o filme, assistam o filme!
Márcia Naur 11/01/2010minha estante
Nossa Ron!



Você definitivamente foi brilhante ao descrever este livrinho medíocre, eu o li primeiro bem antes do filme. Quando vi que Clint tinha feito a adaptação, interpretava e dirigia resolvi arriscar por saber de seu brilhantismo e não me arrependi. Ele consegue transformar uma porcaria em obra - prima. Mais uma vez foi muito feliz neste comentário.



Abraços


Ana 02/02/2012minha estante
Concordo plenamente. O livro me decepcionou terrivelmente!


Camila 18/09/2015minha estante
Concordo! Esperava muito mais desse livro. Ainda bem que é fininho.


Ana Saka 01/09/2017minha estante
Concordo com você, o filme consegue a proeza de pegar um livro mal escrito e transformá-lo em algo muito melhor. Enquanto eu lia, pensava: "Como o Clint Eastwood achou que isso viraria um bom filme?". Eu tinha o tempo todo a sensação de que estava lendo aqueles romances eróticos de banca de jornal. Acho que o autor não precisava, por exemplo, ficar repetidamente dizendo o quanto o Robert Kincaid era rijo e de como ele, apesar de grisalho, estava em forma. Eu, por exemplo, teria entendido se tivesse dito uma só vez.




kassya 17/07/2009

Vida
Nossa triste... chorei mais lendo o livro do que com o filme apesar da belissima interpretação da Meryl Streep, como Francesca.
jpetkoff 11/02/2013minha estante
Se eu chorar mais do que com o filme, eu acho que vou morrer...




LiviaKuga 13/01/2009

Como não se encantar com uma história de romance como essa?
Realmente, a gente imagina que essas coisas aconteçam somente em livros...
Será que esse tipo de coisas acontecem no mundo atual?
meio impossível, né?
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