O Vale do Terror

O Vale do Terror Sir Arthur Conan Doyle
Sir Arthur Conan Doyle
Sir Arthur Conan Doyle




Resenhas - O Vale Do Terror


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Silvio 14/09/2011

O livro é gostoso de se ler, mas são duas histórias independentes. Em uma delas Sherlock não tem participação alguma; somente no final é que as duas histórias se completam. Não fica claro como Sherlock fica sabendo que Douglas e McMurdo são a mesma pessoa; também não fica claro como e por que Sherlock recebe um "aviso" que Douglas será assassinado.
Pareceu-me algo um tanto forçado; pareceu-me, também, uma crítica a certas seitas e até religiões que, sob o disfarce de sociedade filantrópica, praticam o mal em benefício próprio.
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Fabio Shiva 24/08/2011

Sherlock Holmes foi o meu grande ídolo da adolescência!
Por isso reli com muita alegria até mesmo essa, que foi a história dele que menos gostei!

O motivo que me fez gostar menos de “O Vale do Terror” na primeira leitura foi que aqui o Sherlock Holmes aparece pouco, é quase um coadjuvante!

Ao ler agora pela segunda vez, imagino se aqui não estariam os indícios do cansaço do autor com o grande sucesso alcançado por seu personagem imortal. A história é dividida em duas partes. Na primeira vemos Holmes diante de um obscuro caso de assassinato, que ele desvenda com a habilidade de sempre. Chamou minha atenção o fato da história iniciar com uma mensagem em código, que Holmes decifra como sempre. Só que agora achei a mensagem fraquinha... ao contrário de outras encontradas nas aventuras de Holmes, com destaque para a que aparece na história “Os Dançarinos”.

Pois então, depois do assassinato desvendado, vamos para a segunda parte da história, que é mais uma aventura heroica que uma trama policial propriamente dita. Penso que Conan Doyle já não queria mais escrever sobre seu temperamental gênio celibatário, virtuose no violino e apreciador de cocaína... queria um herói mais “comum”, apreciador do belo sexo e das brigas de bar...

Então, nessa minha segunda leitura de “O Vale do Terror”, a impressão foi a seguinte: na primeira parte, Conan Doyle atende (meio de má vontade) o desejo de seus leitores, e na segunda parte segue os seus próprios caprichos de autor!

Da primeira vez que li, achei essa parte final chatésima, pois eu queria ler sobre Sherlock Holmes!!! Gostei mais agora dessa aventura, que me trouxe uma nostalgia desse tempo em que mesmo os piores vilões pareciam mais educados e honrados que muitos heróis modernos...

Se você nunca leu nada de Sherlock Holmes, não comece por esse! Não é ruim, mas está longe de ser o melhor.

Ainda assim, adorei!

Viva Sherlock Holmes!

Em tempo: outra mudança de perspectiva interessante que tive nessa segunda leitura foi a respeito da biografia do autor. As edições da Ediouro sempre vêm com um texto do Paulo Mendes Campos, que finaliza assim:

“nos seus últimos anos, Conan Doyle apaixonou-se pelo espiritismo e pelas ciências ocultas”.

Por saber do clássico episódio em que Conan Doyle foi iludido pelas meninas que recortaram imagens de fadas de um livro infantil, sempre julgava ver nessas linhas uma evidência da senilidade no fim da vida do autor. Hoje, percebo que Doyle foi um grande gênio, e que além de ter criado o maior detetive de ficção de todos os tempos, foi também o criador do método de recolher impressões digitais nas cenas dos crimes e inclusive era chamado pela polícia para auxiliar nos casos mais difíceis... exatamente como nas histórias de Sherlock Holmes!

E também para mim, da adolescência para cá, muita água passou debaixo da ponte...

Então hoje vejo nesse episódio não um indício de senilidade, mas de lucidez!

Viva Conan Doyle!!!

(24.08.11)


Comunidade Resenhas Literárias

Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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João Paulo 15/07/2011

O vale do terror
É um dos melhores livros que já li. A caracterização dos personagens é impecável, e a história é surpreendente. O livro é dividido em duas partes: a primeira, que gira em torno de um assassinato ocorrido num castelo, onde a polícia contará com a ajuda de Sherlock Holmes para desvendar, e a segunda parte, que conta a história por detrás da história: o motivo do assassinato.

Ambas as partes - e principalmente a última - possuem final surpreendente. O livro é pequeno, li-o em cinco dias, e de leitura muito agradável. Conan Doyle não é prolixo: escolhe o menor número de palavras, e vai direto ao ponto.

Depois deste livro, fiquei com muita vontade de ler todos os do Sherlock Holmes. Já li "O Cão dos Baskerville" e "Um Estudo em Vermelho", mas até agora o livro que mais gostei foi este! Resta apenas ler "Signo dos Quatro" para ler todos os livros do SHerlock Holmes - o resto são contos.
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Flavia1414 09/03/2011

A. Conan Doyle é um gênio! Não há uma maneira melhor de definir uma narrativa tão clara e objetiva com outras palavras, como não pretendo comprometer o enredo desta fabulosa história, paro por aqui!
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Murilo Cello 07/02/2011

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Este livro é dividido em duas partes, cada um com sete capítulos. As histórias narradas nas partes I e II parecem não ter nada a ver uma com outra, mas conforme se ler o livro percebe-se que não é assim.
A história começa no dia 7 de Janeiro de 1889, em Londres, Inglaterra, mas precisamente na 221B, Baker Street, quando Holmes está conversando com Watson, que é o narrador da história, (consequentemente ele é um narrador-personagem) sobre o Prof. Moriarty, quando chega um misterioso criptograma de um desconhecido sem chave, no entanto Holmes consegue desvendá-lo e descobre que certo Douglas da Mansão Birlstone corre perigo, pois estava escrito no criptograma. Pouco depois o inspetor MacDonald revela que o Sr. Douglas foi horrivelmente assassinado na noite anterior, então os três vão ao condado de Sussex, onde são recebidos pelo detetive White Mason, e se dirigem à Vila de Birlstone, onde, obviamente, encontra-se a Mansão de Birlstone. Lá eles encontram o cadáver do Sr. Douglas, juntamente com Dr. Wood e o Sargento Wilson, que estão analisando o cadáver. Lá estão vários indícios, que levam à várias hipóteses, sendo que a mais forte é: à tarde o possível assassino entrou na mansão e se escondeu atrás da cortina, no escritório, pois foi a primeira sala que ele viu, e ficou esperando o Sr. Douglas entrar. Quando este foi fazer sua diária ronda noturna, às 11:15 p.m., foi morto por um tiro de escopeta, o assassino pulou a janela, pois a ponte levadiça já havia sido levantada, caiu no fosso e fugiu. Mas esta era só uma hipótese. Surgiram muitos suspeitos, entre eles Cecil Barker, um amigo que estava na casa de Douglas na noite do acontecimento, e a Sra. Douglas, sua esposa. Depois de um tempo, o mistério foi descoberto por Sherlock Holmes. Esta era a solução: certo Ted Baldwin foi à Birlstone para matar Douglas, pois ele era um inimigo antigo. Porém Douglas o viu na cidade de Tunbridge Wells e o reconheceu, então ele ficou de plantão o dia inteiro, ou seja, não saiu de casa, para não ser morto ao fazê-lo. Mas Baldwin (que tinha o mesmo físico que Douglas, além do cabelo ser igual e as idades coincidirem) conseguiu entrar na casa, e ficou escondido atrás da cortina, ele trazia uma escopeta consigo. Quando Douglas foi fazer sua ronda, viu um par de botinas na cortina, porém esquecera sua arma no quarto, pensando estar seguro pelo simples fato de a ponte estar levantada. Quando entrou no escritório, Baldwin saltou sobre ele, porém Douglas pegara um martelo que estava perto da lareira, então quando Baldwin foi golpeá-lo com uma faca, ele conseguiu golpeá-lo com o martelo antes e a faca caiu no chão. Depois ele ouviu Ted engatilhar a arma e segurou no cano, lutando com ele por ela por um tempo, pois quem a deixasse escapar estaria morto, mas um dos dois, não se sabe ao certo quem, atirou em Baldwin e sua cabeça ficou terrivelmente destroçada. Veio-lhe a idéia de colocar suas roupas no cadáver, esconder-se num esconderijo que havia no escritório que, segundo o livro, o Rei Carlos I se escondera na época da Revolução Puritana, e fingir que havia morrido. Assim seus inimigos pensariam que ele estava morto e o deixaria em paz, então o fez, com ajuda de Cecil Barker e Sra. Douglas, depois que Jack [Douglas] colocou sua roupa no cadáver e escondeu a roupa que ele (Ted) vestira, escondeu-se e seu amigo e sua esposa encheram a sala de falsos indícios, como uma pegada de sangue no parapeito da janela. Como eu já disse, Holmes descobriu o mistério e Douglas entregou um papel com sua história antes de chegar na Inglaterra a Watson, que é a segunda parte do livro.
Watson, que na primeira parte era narrador-personagem, agora passa a ser narrador-observador, pois ele narra somente o que acontecera com Douglas antes de ele chegar na Inglaterra.
Jack McMurdo era um jovem irlandês que participava da Antiga Ordem dos Homens Livres. Ele era de aspecto amigável, com compleição forte e estatura média. Viera de Chicago para o Vale Vermissa a fim de driblar os policiais da cidade, pois era um criminoso conhecido por falsificar dinheiro e provocar assassinatos, mesmo que a Ordem praticasse a caridade em Chicago. Chegando a Vermissa, ele hospedou-se na pensão do velho Shafter e se apaixonou por sua filha, Ettie. Mas alguém chegara em sua frente, esse alguém era Ted Baldwin, um homem que todos na cidade temiam por participar da Ordem dos Homens Livres. Certa noite, McMurdo estava conversando com Ettie quando Baldwin chegou e os viu juntos. Obviamente, eles brigaram, mas com palavras, pois Ettie não permitiu que houvesse agressão física. Naquele momento, Baldwin decretou uma guerra contra McMurdo que só acabaria com a morte de um dos dois. Na manhã seguinte o Sr. Shafter foi conversar com McMurdo sobre Baldwin, então Shafter descobriu que McMurdo era da Ordem e o expulsou de sua pensão, assim Jack foi viver na pensão da Sra. MacNamara. Um tempo depois disso McMurdo foi falar com o grão-mestre (chefe) da Loja (assim era denominada uma filial da Ordem) da cidade, chamado McGinty, a fim de alistar-se na Ordem também em Vermissa. Depois de um tempo descobriu que a Ordem dos Homens Livres em Vermissa era, na verdade, uma organização de criminosos (mais precisamente assassinos) denominados Vingadores e que Baldwin era um dos chefes da organização, mas não tão poderoso quanto McGinty. Mesmo assim ele se alistou, pois era do ramo. Finalmente chegou a noite de sua iniciação em Vermissa, e um dos rituais era levar uma queimadura que marcava ser um Vingador, era um círculo com um triângulo dentro. Na sua primeira noite com Vingador já participou do espancamento do velho Stanger, que publicara um artigo no jornal da cidade contra os Vingadores. Assim, McMurdo não parou de cometer assassinatos e já tinha extrema influência na Loja. Depois de alguns meses descobriram que havia um detetive na cidade vindo da Pinkerton (a melhor empresa particular de detetives dos EUA), chamado Birdy Edwards (que era o melhor detetive da Pinkerton, ou seja, o melhor entre os melhores), investigando os Vingadores. McMurdo bolou o plano perfeito para Edwards ser morto, que consistia em atraí-lo para sua casa e assim matá-lo. Estava tudo certo. Todos os envolvidos no assassinato do detetive estavam na casa de McMurdo o esperando. Então bateram à porta. McMurdo foi atender, afinal era sua casa, e seus colegas ficaram escondidos em outro cômodo esperando o momento certo para atacar. Os Vingadores ouviram alguns cumprimentos sendo trocados. Depois de um tempo, McMurdo foi à sala que os Vingadores estavam com a desculpa de pegar documentos que incriminam os Vingadores, falsos, obviamente. Mas em vez de pegar os documentos, ele pára diante da mesa em que seus colegas estavam e olha fixamente cada um deles. Afinal, McGinty pergunta: “Bem, ele está aqui? Birdy Edwards está aqui?” e tem como resposta de McMurdo: “Sim, Birdy Edwards está aqui. Eu sou Birdy Edwards!”. Finalmente, os Vingadores foram presos por alguém que eles julgavam confiável. Alguns morreram na forca, outros, como Baldwin, foram condenados à dez anos de prisão. Edwards casou-se com Ettie e foi morar em Chicago. Dez anos depois os Vingadores foram libertos e fizeram um pacto para matar Edwards como vingança. Então ele mudou-se para a Califórnia, onde Ettie faleceu. Assim, ele mudou o nome para John Douglas ou Jack Douglas, a fim de escapar dos Vingadores. Conheceu um homem chamado Cecil Barker e fez fortuna com ele. Depois de um tempo ele se mudou para a Inglaterra repentinamente, pois fora descoberto pelos Vingadores, e conheceu a mulher com quem casou-se. No ano seguinte Cecil Barker foi morar na Inglaterra também. Depois de cinco anos aconteceu o que foi narrado na parte I.
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Rachel 08/01/2011

Eu queria mais Holmes
O livro é ótimo, com todos os elementos das outras histórias de Sherlock. Muito bom mesmo, mas a história gira mais em torno de outros personagens do que de Sherlock, por isso que neste livro o crédito vai para John Douglas. Ah, tb há o professor Moriarty, é interessante como Holmes reconhece uma mente brilhante como a sua, não se sabe se ele quer apanhá-lo ou apenas admirar suas façanhas.
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Maurício 23/11/2010

Não consigo falar desse sem apelo emocional. É o livro que me despertou o interesse pela literatura, do alto dos meus 11 anos. Imagine só, eu, desconhecedor dos hábitos de escrita de Mr. Watson, dando de cara logo com essa história. Foi fantástico.

Recomendadíssimo.
Ryan 24/12/2015minha estante
queria tanto ler este livro deve ser bem interessante !




Sr.Holmes 14/08/2010

O vale do terror
Como sempre Arthur Conan Doyle fez uma bela obra com histórias do famoso detetive Sherlock Holmes.O livro é muito bom ,fala sobre um crime que acontece inicialmente em uma casa normal,parecendo um crime comum,no decorrer da história,os acontecimentos se ligam direto ao passado,que surpreende os acontecimentos do presente onde sherlock holmes consegue desvendar mais umk mistério que parecia insolúvel,para foi um dos melhores livros de arthur conan doyle.Quem não leu e gosta de uma história policial,não muito sangrenta,porém inteligente,este é o livro certo.
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iemai 31/05/2010

O mistério base do livro é um tanto monótono. Na verdade, alguns detalhes são muito previsíveis.

Quando o autor passa a explorar o passado do personagem principal do mistério e conta uma segunda história dentro da primeira, o livro torna-se interessante. O desfecho deste segundo mistério é o que faz com que o livro seja bom.

A divagação que Sherlock levanta no fim abrindo espaço para um novo livro faz-nos lembrar de um pequena história que existia no começo e que parece ser simplesmente esquecida durante a trama.
Jonatan 10/03/2014minha estante
Tem como me mandar o resumo do livro ??? para hoje 10/03/14 por favor e pra hoje !!!




Afonso 20/01/2010

Mistério sempre
Nada mais óbvio do que um livro com Sherlock Holmes atuando ser muito intrigante. A história é muito boa do início ao fim, principalmente indo aos fundos do Vale o Terror. Final surpreendente, tudo o que Sir Arthur Conan Doyle poderia ter feito.

Apesar dos elogios, o livro não é de todo um dos melhores livros que já li, portanto não dei cicnco estrelas pelo livro não ser simplesmente ótimo.

Não deixa de ser muito bom.
Jonatan 10/03/2014minha estante
Tem como me mandar o resumo do livro ??? para hoje 10/03/14 por favor e pra hoje !!!




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