Gio 10/01/2012
Não gostaria de ter férias assim rs
Acho interessante esses livros que juntam vários autores, pois assim é um modo de conhecermos aqueles que não são tão conhecidos, pelo menos não aqui pelo Brasil.
Quando peguei Vacations from Hell para ler, conhecia apenas a Claudia Gray, a Cassandra Clare e, o motivo principal de eu ter pego o livro, a Libba Bray.
A primeira história foi de uma das autoras que eu não conhecia, a Sarah Mlynowski e, devo dizer, que depois desse conto, ela simplesmente me conquistou.
Sua história conta de duas amigas que foram viajar por 3 dias em um navio, essa viagem vai servir como ajuda para uma das garotas ter sua primeira vez. Porém, assim que elas conhecem outra passageira, que as conta sobre ataques de vampiros que estão acontecendo um navios como aquele, elas começam a desconfiar da passageira, do garoto escolhido e assim vai.
O final é surpreendente, não dá para vê-lo chegar. Vou procurar mais livros da Sarah para me afundar cada vez mais nessa leitura gostosa.
A segunda história foi da Claudia Gray. Eu nunca li nenhum de seus livros, mas sempre ouvi muito bem da série Evernight.
Conta sobre um coven de bruxas, que se encontra todas as férias. A filha de uma das bruxas do coven é a personagem principal e ela tem como outra filha sua inimiga mortal. E isso piora ainda mais quando ela se vê apaixonada-obsessiva pelo novo namorado da inimiga. Sim, muito clichê isso, ainda mais o final, onde tudo acaba feliz para sempre.
Esse conte me desmotivou um pouco a ler a série Evernight, pois estou só esperando mais mimimis vindo dessa autora. Mais para frente dou uma chance para a série, mas só mais pra frente, depois de superar essa história.
A terceira história, novamente, é de uma autora que eu não conhecia - que fui descobrir apenas depois de ler o conto que era a autora de um livro que eu estava doida atrás, mas detalhes à parte rs - a Maureen Johnson.
Duas irmãs ganham de presente dos pais uma viagem para a França, para visitarem seus parentes. Chegando lá, o tio delas as manda para o interior, dizendo que irá logo a seguir. Lá elas se esbarram com uma antiga superstição, ou melhor, uma lei que diz fazer as pessoas morrerem.
O tema, as personagens, o desenrolar, tudo isso foi muito bom. A Maureen não pecou na criatividade, porém demorou MUITO para a história pegar ritmo, eu não aguentava mais ler o quão irritadas estavam as meninas por terem que ficar presas, sozinhas, num casarão na parte rural da França, sério. Porém, quando chegou no momento que entrou o tema sobrenatural, foi impossível largar o conto, pena que isso foi apenas na metade da história.
A história da Cassandra Clare foi a seguinte. Quem já ler a série dos Instrumentos Mortais sabe como ela é uma gênio em prender sua atenção do começo ao fim.
Ela conta sobre um casal recém casado e seus filhos de outros casamentos indo passar a lua de mel em uma casa num lugar paradisíaco. O estranho começa quando: 1) não há um ser vivo nas praias, apenas uma mulher extremamente bonita. 2) dizem que quem segue essa mulher, nunca mais volta. 3) o meio irmão começa a se aproximar dessa mulher.
Deu o maior deja-vu da Clary com o Jace, sério, mas a história é muito bem construída e o final é um pouco fácil de descobrir, mas não faz perder a graça. Só poderia ter continuado um pouco mais, na minha opnião.
A última história - e a que eu mais estava esperando - foi a da Libba Bray. Infelizmente, essa autora não é tão conhecida, quer dizer, ela é, mas não da forma que ela merece. Sua escrita, sua imaginação, seus personagens, ela não peca em nada. Ela que deveria estar fazendo o sucesso estrondoso que essas séries-modinha-que-não-tem-metade-da-graça possuem, mas isso não vem ao caso.
A história é sobre quatro amigos que, depois de se formarem na escola, vão fazer mochilão pela Europa, mas, como acabaram gastando muito, decidem ir para o leste europeu, onde o dinheiro irá durar mais e eles não precisarão voltar antes para casa. No trem eles encontram uma cartomante, que diz para o Poe (o personagem principal) que ele pode viver entre os dois reinos, o dos vivos e o dos mortos. Ele não acredita, é claro. Quer dizer, até que ele chega na cidade que ele e os amigos decidiram ir e lá se depara com lendas sobre espíritos e rituais de proteção para o demônio.
A Libba te prende do começo ao fim com esse conto e a única crítica é que ela escreveu pouco, muito pouco. Essa história poderia ter dado um livro, porque não iria me cansar de ler sobre as aventuras de Poe, o que ele fez depois do que houve e tudo o mais. Uma dica: LEIA ESSA HISTÓRIA E OS LIVROS DA LIBBA rs :D