Rafael Reis 03/04/2018
Missão imperialista? Como não ser esse tipo.
Mais um livro para provar de forma exaustiva com inúmeros exemplos, o problema do missionário imperialista, aquele que impõe sua cultura quando leva as boas novas a outra cultura.
Os exemplos do livro permeiam questões de raça, economia, relações sociais, religião, estética, linguística e costumes. Sempre é apresentado o conceito desses elementos e então os famigerados exemplos de casos desastrosos de missionários que não entendendo a diferença de culturas, não soube passar um conceito correto do evangelho, ensinando-o de forma errada. Em conjunto são explanados vários casos de diferenças gerais entre as culturas para que a civilização ocidental deixe de achar que é o umbigo cultural do mundo.
"Na China as pensavam que os missionários louvavam as cadeiras, porque oravam ajoelhados de frente para elas". Esse simples caso mostra bastante da abordagem do livro.
Existe uma tendência da missão ser imperialista, porém o livro é otimista para o futuro missionário, pois muitos erros já foram descobertos, apontados e corrigidos. Além de um esforço antropológico de respeito e atenção às diferenças culturais no cumprimento da Grande Comissão.