Recordações da Casa dos Mortos

Recordações da Casa dos Mortos Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Recordações da Casa dos Mortos


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Patrícia 08/07/2009

Cansativo!
É duro dizer mas foi o único livro que não gostei de Dostoiévski e ainda não consegui terminar.
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jonatas.brito 13/01/2016

Como sair vivo da casa dos mortos?!
Para melhor compreendermos a profundidade realística da obra Recordações da Casa dos Mortos, de Dostoiévski, é necessário estarmos a par de seu contexto histórico. Este livro é o relato das experiências vividas no cárcere pelo próprio autor durante os quatro anos em que ficou preso em Omsk, na Sibéria; fruto de sua prisão em 1849, após ser condenado à morte por conspiração política contra o Czar Nicolau I e ter sua pena convertida em quatro anos de trabalhos forçados.

Publicado em forma de série entre 1861 e 1862 e, apesar de ser um romance ficcional, Dostoiévski reveste-se no personagem principal do romance, Alexander Petrovitch Goriantchikov, um nobre russo condenado a dez anos de prisão por ter assassinado sua esposa, e nos apresenta o submundo da gélida e temida prisão da Sibéria: as relações entre os prisioneiros, as brigas, as punições, o comércio clandestino, os subornos aos guardas, as tentativas de fuga, enfim, nada passava despercebido aos seus olhos.

Cada capítulo nos apresenta uma história que para ele foi relevante em sua estada na prisão. O crime cometido por Alexander não é o foco do romance. Do passado do nosso protagonista sabemos muito pouco, porém é traçado um perfil social e psicológico dos outros presos, além dos motivos que os levaram à prisão. Logo nos primeiros capítulos, Alexander nos revela que uma de suas maiores torturas era a impossibilidade de, em momento algum ao longo de dez anos, poder ficar sozinho (angustiante, não?!). Embora faça poucos “amigos”, ele é discriminado pela maioria por ser de linhagem nobre. Durante a leitura, é inevitável não nos sentirmos mais um prisioneiro das frias celas siberianas....

Continue lendo essa resenha em nosso blog:

site: https://garimpoliterario.wordpress.com/2015/12/13/resenha-recordacoes-da-casa-dos-mortos-fiodor-dostoievski/
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Tauan 23/09/2015

Dostoiévski foi um renomado escritor Russo do século XIX, e este foi o primeiro livro dele que caiu em minhas mãos.
O livro parece ter sido construído por recordações do período em que Dostoievski cumpriu pena num presídio na Sibéria.
É interessante notar que Recordações da Casa dos Mortos é que o relato do dia-a-dia de centenas de homens num presídio gelado e distante de tudo.
Este é na verdade um livro difícil de ler, não pela linguagem, que chega a beirar o coloquial, mas pelo próprio estilo da narrativa, que se desenvolve como um diário. Como uma autobiográfico, narra a vida de um homem, Alieksandr Pietróvitch, preso no gelado e longínquo presídio da Sibéria. No entanto, o crime que o levara até lá mal influi na história; o foco está na sua pena e no convívio com os presos.
Alieksandr foi condenado à trabalho forçado por assassinar sua esposa (o que é um comentário sem qualquer importância no livro, pois em nenhum momento foi revelado as motivação que o levaram a cometer tal crime ou foram dadas maiores explicações). O importante é o dia-a-dia dos presidiários, com seus sonhos, medos, ódios, preconceitos, enfim, o cotidiano da sociedade presidiária.
Com tudo isso, o livro se torna tenso. Também por esta razão, aconselho aos que ainda não leram nada deste autor, que comece por outra obra, por exemlo, por uma de suas coletâneas de contos; para depois, em um período mais maduro no quesito Dostoiévski, encarar algum de seus profundos romances.
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Paulo 12/04/2010

Um bom livro. Porém, como relato de encarceramento e trabalhos forçados, curiosamente acabou passando uma impressão de leveza para quem havia acabado de ler "Em busca de sentido", de Viktor Frankl.

Interrompi na p. 156, em novembro de 2007. Sem necessidade de prosseguir por enquanto.
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Valério 05/02/2015

Crueldade realista, mas sem sentimentalismo
Dostoiévski ficou preso por 4 anos em um campo de trabalhos forçados na Sibéria. E suas impressões deste período foram trazidas para este livro.
Ao contrário do que se vê hoje em profusão, autores querendo criar um drama sentimental mais sofrido do que a realidade, Dostoiévski mostra as dificuldades, mas deixa claro que não é o fim do mundo. Muito pelo contrário, acostuma-se e até é possível se apegar e ter uma relativa paz.
Nobre no meio de pessoas condenadas por crimes de assassinato, foi muito discriminado por seus companheiros de presídio. No livro, traça um perfil psicológico detalhado de vários prisioneiros, bem como das rotinas de trabalho e até mesmo um princípio de motim. O livro não foi escrito tendo como personagem o próprio autor. Dostoiévski criou um personagem fictício, que passa relatar os acontecimentos.

Não é o melhor livro de Dostoiévski. Mas fica especialmente bom à medida em que se aproxima do final.
Trecho extraído (o ponto alto do livro):
"A realidade é tão infinitamente diversa, se comparada com a mais sutil das conclusões, de pensamento abstrato, que não permite distinções precisas. A realidade resiste às classificações".
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Léo Araújo 26/10/2009

A liberdade vivida um dia por vez
Não há nada mais assustador do que olhar para si e ver a verdade que escondemos ao viver em sociedade. Estar sozinho é assustador deveras.

Dostoiévski consegue desmistificar o conceito de liberdade nessa história verídica em uma prisão na Sibéria. Talvez o pior sentimento que exista é a falta de liberdade, em todos os sentidos. Nada de máscaras, nada de poses. Apenas o instinto de sobrevivência.

Nessa narrativa é possível se sentir inserido no ambiente relatado por Dostoiévski, onde o sentimento de insegurança, falta de liberdade, tensão e angústia vem à tona e permanece até a última página do livro.

É um livro que demonstra claramente qual o verdadeiro sentido de liberdade: física, emocional e mental.
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Glauber 12/01/2010

É Dostoiévski!
Não é a sua obra mais representativa, mas marca o início de sua melhor fase. Talvez não recomendada a quem nunca teve um contato com o autor, mas certamente aqueles que já passaram pelas grandes obras "Crime e Castigo", "Os irmãos Karamazovi" e "O Idiota" irão reconhecer: é Dostoiévski!
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Ben Hur 17/09/2012

Recordaçoes
Esse livro é maravilhoso e agradeço ate hoje um senhor que me sugeriu essa leitura dentro de um sebo na Praça dos Andradas em Santos São Paulo.O livro trata de dor e superação.E nunca desistir pelo menos e o que sinto ate hoje.Muito bom
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Israel145 07/09/2012

Uma das obras mais importantes do autor, RECORDAÇÕES DA CASA DOS MORTOS traz o personagem narrador Alexander Petrovich, condenado a cumprir pena por trabalhos forçados na Sibéria face ao assassinato de sua própria esposa.
O livro na verdade é uma versão romanceada do período em que o próprio Dostoiévski viveu na prisão, onde se viu envolvido com um levante chamado “Decembrista” que tinha o objetivo nada mais nada menos que derrubar o Czar Nicolau I, apesar do envolvimento do jovem Dostoiévski ser meramente intelectual e não ter nada de revolucionário.
Na obra, o autor envereda pela análise da relação entre as autoridades, os presos e o ambiente prisional, fazendo um vasto apanhado de situações vividas por ele e por outros no confinamento. Logo no princípio, o termo “Casa dos mortos” passa a ganhar sentido devido a condição a que os prisioneiros são submetidos. Dostoiévski, nos 10 capítulos do livro, aborda as primeiras impressões de Alexander, o relacionamento entre as castas na própria prisão (Alexander é um nobre) e o melhor: uma vasta sequência de histórias absurdas, profundas, traumáticas e horrendas tanto da sua própria vida, como da vida dos detentos ou do que ocorreu quando estavam em liberdade. Essas histórias dão ao livro um toque especial por passar a sensação de ler mini-contos dentro do romance.
A partir dessa história, o autor analisa o lado mais sombrio da alma humana, seja ela a alma do carrasco que aplica uma pena de 1000 chibatadas ou um facínora que matou a própria esposa, colocando-os numa mesma balança porém vendo-os sob perspectivas bem diferentes.
A edição da Nova Alexandria é primorosa. Foi traduzida direto do Russo por Nicolau Peticov, além de capa dura, papel Pólen Soft, fonte e espaçamento no tamanho adequado. Traz ainda como extra uma carta de Dostoiévski destinada ao irmão Mikhail, datada da época do fim do cumprimento da pena, onde o autor foi forçado a cumprir 1 ano de serviço militar obrigatório. Nessa carta, o autor implora ao irmão por dinheiro, conta um pouco sobre a vida na prisão, faz planos para a publicação de seus livros e em toda a carta, é comovente ver Dostoiévski implorar para que o irmão mande livros, sendo que em quase todos os parágrafos ele faz esse pedido alegando os mesmos serem a sua razão de existir.
RECORDAÇÕES DA CASA DOS MORTOS talvez seja um grande divisor de águas na obra de Dostoiévski, pois é muito provável que se não fosse essa experiência vivida na prisão, o autor não tivesse se tornado um dos maiores, se não o maior escritor russo de todos os tempos.
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Potterish 19/06/2012

Quem tem medo de clássico?
Resenhado por Thiago Terenzi

Pois este autor escreveu “Recordações da casa dos mortos”, um romance baseado em suas experiências enquanto viveu na sombria e gélida prisão de trabalhos forçados da Sibéria. Um enredo como este conseguiria facilmente atrair a curiosidade de qualquer leitor ávido por uma boa estória, certo? Mas este autor é Dostoiéviski e o livro é um dos maiores clássicos da história da literatura mundial. Alguém aqui tem medo de clássico?

Há quem sue frio quando ouve falar em Dostoiéviski, Machado de Assis, Cervantes, Tomas Mann, Kafka, Álvares de Azevedo, entre outros. Quando o professor exige a leitura de algum destes, um medo terrível adentra o corpo do aluno: é o Medo do Clássico.

Mas acalme-se! Nada está perdido – o clássico pode sim se tornar uma leitura interessantíssima. Há beleza – e muita! – nas palavras mofadas de um livro cânone. E digo com conhecimento de causa: já fui um desses que preferia jogar bola ou videogame ou entrar no MSN ou ir no cinema ou dormir ou assistir tevê… tudo, menos ler um Temível Clássico. Fui fisgado para esta que chamam de Literatura Erudita ao ler o livro que agora recomendo: “Recordações da casa dos mortos”, de Fiódor Dostoiéviski.

São sempre as mesmas as queixas quanto aos clássicos: a linguagem é dificílima; o livro não prende a atenção do leitor; são páginas e páginas de descrições chatíssimas, onde está a ação?…


PARA LER A RESENHA COMPLETA ACESSE: WWW.POTTERISH.COM/RESENHAS
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Alex0994 25/05/2012

Meu primeiro contanto com Dostoiévski foi através dessa obra. É uma leitura mais cansativa, de fato, porém é um bom livro, com uma história no mínimo curiosa e, Embora se trate de um livro escrito no séc XIX, o assunto se encaixa muito com vários aspectos do mundo atual.

Tal obra aborda temas curiosos e interessantes, como noção de justiça, preconceitos, arrependimento, a relatividade de um crime e da maneira com que uma punição atua sobre uma pessoa, a esperança no que diz respeito a liberdade de um detento, abusos por parte de autoridades, vícios, promiscuidade, etc.

O autor, em suma, tenta colocar em pauta a questão da humanidade nos detentos em geral. Um detento, independente do crime por ele perpetrado, não é um autômato, mas sim um indivíduo que sente, que pensa, que age e sobretudo tem sede de liberdade. A punição, embora deva ser aplicada, deixa de ser justa e passa a ser cruel a partir do momento que fere a qualidade de um detento como pessoa, consequentemente corrompendo ainda mais tal alma, ao invés de "reformá-la".
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Guting 06/01/2012

Pesado, mas necessário.
Um livro que faz sentir o mesmo que ele : denso, nebuloso, esperançoso e sempre nos envolvendo num mundo do qual poucos conhecem.... O mundo das pessoas presas, rejeitadas pela sociedade, onde tudo e nada podem acontecer. A riqueza de detalhes no modo de vida tanto dos presos quanto das pessoas comuns do país em questão é um dos pontos altos do livro.
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André Goeldner 15/03/2011

DENSO, INQUIETANTE, HUMANO
Muito bom. Vale a pena.
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Nica 01/05/2011

Dostoievski é considerado o maior autor russo de sua época e um dos mestres da Literatura Universal de todos os tempos. Porém, antes de ler algum de seus romances ou contos convém conhecer um pouco sua biografia, pois sua vasta e magnífica obra espelha sua vida conflituosa, perturbada em torno de problemas pessoais, sociais e psicológicos.
O restante da resenha está no blog

http://lereomelhorlazer.blogspot.com/2011/04/recordacoes-da-casa-dos-mortos.html#more

Espero você lá, espero que goste e comente.
Obrigada, beijos
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