A cor púrpura

A cor púrpura Alice Walker




Resenhas - A Cor Púrpura


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Flá Costa 13/04/2020

A cor purpura
Imagino o quanto esse livro foi revolucionário na época de seu lançamento. Tem racismo, homossexualidade, feminismo e estrutura familiar do jeito mais bonito que já vi. Vale cada palavra. Amei!
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João 19/04/2020

Eu amei. Eu amei cada página. Cada frase. Cada palavra.
Ele começa extremamente pesado e impactante. Mas vai se desenvolvendo e, durante isso, ainda temos muita dor e muita verdade. Porém, a história é muito mais que dor, é encontrar o amor nos pequenos gestos, nos lugares não esperados. É sobre formar uma família sem nunca ter sabido o que é uma.

E a história é sobre amor do começo ao fim. O amor de Celie pela Shug. Mas não se resume a isso (e olha que isso já é incrivelmente bom). É sobre criar e amar sua família. Duas irmãs que se amam pelo tempo, mesmo em meio a tantas adversidades. É uma história linda. Com personagens incríveis. Todos recebem um desenvolvimento maravilhoso, sob uma visão que, pra mim, é muito visionária pra um livro escrito em 1982.

Uma das melhores leituras que já fiz em minha vida. O livro nos faz questionamentos, nos tira do lugar comum, causa reflexão. Eu tenho certeza que todas as pessoas que o leem terminam a leitura mudados.

Alice Walker, o que você fez é poderoso, forte, majestoso. Pra mim esse livro é Deus, e ponto.
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Aylane Nunes 12/02/2024

Triste porém necessário
A cor púrpura é um livro triste porém extremamente necessário. Pois mostra a difícil realidade de pessoas que ficaram à margem da sociedade.
Na primeira página já traz aquele impacto que permeia todo o livro trazendo à tona costumes e fatos históricos através de uma conversa com Deus e posteriormente com a irmã da personagem, ao qual longos anos separam ambas.
Recomendadíssimo!!
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Paloma405 14/07/2020

Querido livro
Um romance epistolar que nos faz estranhar a escrita no começo, e pela personagem principal não escrever muito bem torna a confusão maior, mas logo se acostuma com seu jeito e as cartas escritas para Deus torna-se íntimas.
Repleto de mulheres fortes com cenas pesadas que te fazem pensar logo na primeira página ?ah não! o livro não é assim não né? e sim, é.
Aborda as desigualdades de gênero e racial, é um livro lindo, apesar de sofrido.
Sofri, dei risada e achei lindo a esperança da personagem principal e de tudo que ela construiu ao redor dela, apesar dos apesares.
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Iolanda 12/02/2023

Celie
Livro de leitura obrigatória. Que história! Alice Walker nos conta uma história profundamente triste e marcante. Impossível não se emocionar diversas vezes durante a leitura.
Acompanhar a vida de Celie, desde da adolescência até a vida adulta, foi muito intenso.
Quanto sofrimento uma mulher deve aguentar? Uma mulher negra. Órfã de mãe. Convivendo com um padastro terrível.
O que esperar dessa vida em que não lhe é permitido escolher o próprio caminho?
Encontros, desencontros, descobertas, aprendizado, caminhos...
A escolha da autora de contar a história através de cartas, nos faz compreender como Celie atravessa os anos. Essa escolha, nos permite respirar, porque em muitos momentos é necessário esse momento.
É um belo livro para compreender uma época e pensar sobre nosso presente.
day 12/02/2023minha estante
Maravilhoso mesmo




Sumotinho 13/07/2021

Que livro!
Extremamente perturbador e doloroso...
Até a metade do livro é impossível parar de ler, depois acaba dando uma desacelerada.
Muito bom, uma das melhores leituras do ano, sem dúvida!
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haylla.with.an.h 11/03/2023

Querido leitor
"A cor púrpura" é um romance epistolar, ou seja, composto inteiramente por cartas. Se isso for um problema para você, talvez não deva ler já que as cartas são a base do livro.

Aliás a essência dele, me lembrou "Flores para Algernon". Eu via o Charlie várias vezes nas palavras da Celie. Graças à isso, não tive tanta dificuldade para me acostumar ao estilo.

O início, primeira página na verdade, já é brutal. Eu não sabia que o livro era assim pesado e por isso fiquei bem abalada e chocada. Então você esteja avisado, verifique antes os gatilhos.

A autora soube desenvolver muito bem os seus personagens e as suas problemáticas. Todos são muito humanos, nem certos ou errados. O jeito deles oscila, mas não de uma maneira ruim.

Por mais que a cronologia da história seja extremamente confusa, você nunca sabe exatamente quanto tempo se passou, dá de perceber a evolução de cada um ao longo dos anos.

As temáticas tratadas são de grande relevância, tanto na época de publicação quanto agora. Admiro a coragem e ousadia da Alice Walker, ela conseguiu transmitir sua personalidade forte através de suas personagens.

Só que pra mim o enredo teve seus altos e baixos, não foi algo linear, por isso não favoritei. E tiveram momentos em que o modo da escrita e narrativa me incomodaram um pouco, dentre outros detalhes.

Mas, é uma linda e profunda história. Acredito que este é um tipo de livro que todos deveriam ler, pois tem muito a ensinar basta estar aberto à isso. Além disso existe também a adaptação de 1985, caso tenha interesse.
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V_______ 10/04/2022

A Cor Púrpura
Um clássico. A Cor Púrpura da autora negra, bissexual, feminista, ativista e para completar o quadro nascida no sul dos Estados Unidos, região conhecida pelo preconceito, em especial aos negros, Alice Walker conseguiu criar uma das mais belas obras da literatura, clássico reconhecido mundialmente. A direita conservadora pira !
O livro conta a história de Celie, negra, pobre, semi analfabeta, nascida no sul dos Estados Unidos por volta da década de 10. Foi estuprada, teve seus filhos tirados dela, e obrigada a casar com um homem para sofrer mais abusos, físicos e mentais. Celie passa a escrever a Deus, relatando sua vida.
O livro trata dos mais diversos assuntos, fé, descriminação racial, abuso, machismo, a estruturação social, sexualismo, enfim, bem abrangente, o livro dá muito para se refletir, uma leitura essencial.
Dear.Manoel.Neto 13/05/2022minha estante
Eu preciso muito pesquisar mais sobre a Alice Walker, agora entendo muito a leitura bisexual da Shug. Conheci o musical e o filme, mas ambos não consegui enxergar claramente a visão que tive no livro.. amei de mais??


V_______ 13/05/2022minha estante
Vi o filme, apesar de ter gostado, notei que a questão bissexual abordada muito superficial, diferente de como é apresentada no livro.


Dear.Manoel.Neto 14/05/2022minha estante
Exato, é muito superficial! E até mesmo o destino final do trio é mal explorado.. mas ainda bem que tive a oportunidade de conhecer a obra literária e espero que o remake musical possa abordar de uma forma melhor as questões do livro?




Taitasiq 17/04/2022

Se eu conseguisse organizar minha mente pra falar sobre essa leitura, eu destacaria:

As personagens femininas, TODAS, mas principalmente a Celie e a Shug; a condição da mulher preta (racismo e sexismo); a fé e a visão de um Deus branco; a tentativa de apagamento da cultura africana; a relação dos negros de fora da África com os negros africanos; a violência contra a mulher, estupro, racismo, machismo; liberdade sexual, de pensamento, força física e mental feminina, relacionamentos, recomeços.

O livro foi escrito na década de 80 e fala de tudo isso, de uso da maconha, de amor e sexo entre mulheres, de mulheres que não se importam em ser quem são e se opõem a cumprir papéis pré-determinados para agradar aos outros, enfrentando as piores consequências.

Fala também da nossa visão branca que é condescendente (não sei se é essa a palavra certa) sobre as pessoas pretas; de quando mesmo tendo boa vontade de aprender, repetimos certas idiotices e de quando queremos que as pessoas pretas se sintam gratas por sermos - ou tentarmos ser - antiracistas e esquecemos que nenhuma pessoa preta nos deve nada, muito menos gratidão pelo que quer que seja.

Eu poderia passar horas escrevendo sobre o que essa leitura me fez pensar, sentir, guardar. Sabe aquela frase batida? Lá vai. Todo mundo deveria ler esse livro.

"Se alguma vez eu senti Deus na igreja foi o Deus queu já tinha levado comigo. E eu acho que todo o pessoal também. Eles vão pra igreja pra repartir Deus, não pra achar Deus."
Dear.Manoel.Neto 13/05/2022minha estante
Essa citação é perfeita.. e minha nossa o debate sobre religião é um dos pontos altos e que mais gosto no livro.




Duda 13/06/2020

Começa como um livro violento, mas depois demonstra ternura, amor, afeto e reconstrução dos personagens.
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Maiara.Alves 25/06/2022

“Eu acho que Deus deve ficar fora de si se você passa pela cor púrpura num campo qualquer e nem repara.”
Aqui acompanhamos a história de Celie através de cartas que ela escreve para Deus e posteriormente para sua irmã Nettie.

Desde a adolescência Celie é abusada e agredida pelo homem que ela acredita ser seu pai, e também pelo seu futuro marido. Ela é separada de seus filhos e é obrigada a se casar para sair da casa do pai.
Durante o casamento ela conhece a cantora Shug Avery, uma mulher totalmente diferente das outras, que fala o que pensa e que não abaixa a cabeça para nenhum homem. E é ela que será a grande amiga e incentivadora de Celie.

Ainda temos o núcleo de Nettie, que, escrevendo cartas para Celie, sua irmã, narra a colonização inglesa sob os africanos, destruindo seus costumes, crenças e tomando suas terras.

Esse é um livro que dialoga com temas como a questão do preconceito, do racismo, do descaso com relação aos direitos dos negros, das mulheres, da violência e da subserviência. É uma narrativa forte, que nos faz pensar e sentir diversas emoções, que vão do ódio ao amor.

Li pela primeira vez em meados de 2010, ainda quando estava no ensino médio e já naquela época fiquei estarrecida e emocionada.
Nesta releitura li num fôlego só porque me senti envolvida demais pelos personagens. Um dos livros com as mulheres mais fascinantes da história da literatura!

Se você quer se comover sem ler livros apelativos, com cenas e comportamentos forçados, esta é uma das melhores opções.
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sarah 26/06/2023

A leitura desse livro foi uma experiência incrível. Desde o início, a história da Celie despertou um interesse muito grande em mim, e a cada "carta" isso só foi aumentando.

A história foi cativante do início ao fim, a autora faz a gente sonhar com a Celie e torcer pra que ela tenha uma vida feliz.

Se me perguntassem, diria sim, que esse livro é sobre amor, também é um livro sobre amizade e respeito, superação, mas acredito que a mensagem principal desse livro é a esperança; como ela pode ser cruel e amargamente dolorosa quando faz a gente acreditar numa vida que parece distante e impossível, e, ao mesmo tempo pode se tornar um fio que segura nossa vida no lugar e de alguma forma faz a gente seguir em frente e empurra a gente pra um futuro que faz a gente ver que valeu a pena continuar.

Fiquei tão distraída com a história e com os personagens (muito bem escritos, realmente parecem pessoas reais) que nem pensei muito em como seria o final dessa leitura, que apesar de acreditar que pode ter sido previsível para alguns, foi uma grande surpresa pra mim.

Me arrependo de todas as vezes que vi esse livro na estante e escolhi começar outro ?
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Mandy 23/06/2020

O prazer de terminar um livro só é superado pelo prazer de terminar um BOM livro!

Trata-se de cartas. O livro todo é expresso como se fossem cartas, muitas vezes dirigidas a Deus. Em certos momentos são orações desesperadas. Em outros, um desabafo com um amigo íntimo.

A leitura não é tão fluida, porque a autora escreveu dentro da forma peculiar da Celie falar e, ainda, em formatos de cartas.

São cartas, em maioria, da protagonista: uma mulher negra, pobre, vítima de estupro, incesto, violência doméstica, e isso é só o começo.

A história se passa mais ou menos no período entre guerras. O objeto da história é celie e às pessoas que a rodeiam. Mas não é entediante, pq a autora fez isso de forma bem explorada e dinâmica.

Não gostei mt das heresias e da aleatória e desnecessária blasfêmia contra a figura de Deus.

Mas a julgar que não é um livro religioso, eu não exigiria tamanho bom-senso em respeito ao sentimento religioso do leitor.

Diante de tudo, assim concluo uma leitura da qual vou me orgulhar por muito tempo por ter feito.
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kemi 12/01/2021

quero também me sentir tão jovem como nunca, celie
esse livro é lindo. o que eu mais amei foram as reflexões da alice em diálogos tão simples, no meio da vida de rotina e de quando a gente para pra pensar, ficou uma coisa poderosa demais. também a evolução da celie e tudo que colaborou pra ela se tornar a personagem feliz, forte e diferente do final. toda a coisa das calças e das costuras também tem uma simbologia muito importante pra celie e os relacionamentos dela, e eu achei belíssimo. chorei.

as partes da vida da nettie foram muito prazeirosas de ler porque o trabalho que a alice fez com toda a questão da tribo foi muito bom. traz toda uma complexidade a mais pras questões que a autora quer mostrar no livro.

a escrita e o modo que a narração é feita é muito impactante e acho que é perfeita para o proposto, além de ser muito rápido pra ler, o que acabou sendo muito bom e meio ruim. por mais que combine e passe a mensagem perfeitamente, me deixou com a sensação de que as vezes eu não tinha muito tempo ou muita profundidade pra absorver tudo que os momentos queriam passar. mas pode ter sido só momento meu. só por esse distanciamento que não dei 5 estrelas.

mesmo assim, é uma obra fantástica de relembrar e tirar coisas pra vida. a gente sempre tem o que aprender.
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Ju Gomes 07/10/2021

O púrpura da transformação
O livro é fantástico!!! Aborda temas de preconceito, racismo, violência doméstica e contra a mulher, além de trazer notas de reflexão e o ponto de vista de cada pessoa que comete ou sofre o ato praticado.
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