Medida por Medida

Medida por Medida William Shakespeare




Resenhas - Medida por Medida


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cat lohn 07/02/2022

Leve e pesado
É uma peça de teatro escrita para todas as classes sociais da época, com o linguajar popular e o conteúdo político e filosófico profundo. É um excerto sobre hipocrisia e tirania. E apesar de ter lido por obrigação ? cai no vestibular pro qual eu estou estudando ?, adorei e recomendo pra qualquer um.
Isa 19/04/2022minha estante
PAS 2 unb??


Kleba 12/05/2022minha estante
Pas??




Aik0 03/12/2023

Medida por medida
A peça é boa e bem escrita mas não tem nada de justiça, achei o final muito injusto e fraco. Esperava um desenrolar mais bem construído e recebi a novela "mutantes".
Ana 07/12/2023minha estante
Kkkkkkkkkk adorei!




eriksonsr 03/07/2013

Uma das melhores coisas que li até o momento, arrependido de não ter lido esse livro antes. Pra dizer o óbvio, a forma como o Shakespeare escreve é muito bonita.

A obra tem ótimos e ricos diálogos, além de ser repleta de questões contemporâneas, tais como hipocrisia, abuso de poder, justiça, corrupção, ética, poderosos que se consideram acima da lei, etc...


Em resumo, a história é seguinte: o Duque de Viena diz que vai viajar e deixa o poder máximo nas mãos de Lorde Ãngelo, que tem fama de não sentir nada e ser incorruptível.

Assim que Ângelo assume o poder ele passa a aplicar a lei de forma implacável e condena Cláudio a morte por ter engravidado uma mulher antes do casamento e em segredo.

Enquanto isto, o Duque fica sabendo de tudo, pois continua no local observando e se informando, porém de forma disfarçada.

Nesse meio tempo Isabella, irmã de Cláudio fica sabendo da condenação do irmão e vai falar com Ângelo para que o perdoe. Assim que vê Isabella Ãngelo deseja lhe ter e propõe um acordo, se ela entregar sua virgindade e dormir com ele, seu irmão não será morto... ela recusa. E quando vai falar com o irmão na cadeia, encontra o Duque disfarçado de frei. Que escondido, escuta a conversa dela com seu irmão e a proposta do Ãngelo.

No decorrer da história o Duque arma um plano e convence Isabella a dormir com o Ângelo, porém quem vai dormir com ele será a mulher com quem ele iria se casar, Mariana, porém desistiu, e que ainda o ama. O plano é seguindo, porém ainda sim Ãngelo manda matar o Cláudio, que devido as maquinações do Duque acaba se salvando...

No final, o Duque se revela e Isabella faz a acusação contra Ãngelo, que nega e a chama de louca. Mariana confirma a história e que foi ela que dormiu com Ãngelo que então assume a culpa.

O Duque condena a Ãngelo a morte, tal como o mesmo havia condenado Cláudio. Mariana, então implora para que o Duque perdoe seu marido, Ãngelo, e pede para que Isabella também a ajude a implorar. Então quando Isabella também pede para que o Duque perdoe, o mesmo concede o perdão, seu irmão Cláudio que ela acreditava estar morte então aparece. Ângelo é perdoado e o Duque pede Isabella em casamento devido a sua bondade e benevolência ao implorar o perdão para o homem que havia feito tudo que fez e condenado seu irmão a morte.



Alguns trechos e frases que achei interessantes:
"Tua pessoa e tuas virtudes não te pertencem: não a ponto de poderes desperdiçar tua pessoa aperfeiçoando tuas virtudes ou desperdiçar tuas virtudes aperfeiçoando tua pessoa.";

"... cada licença para ser livre de que desfrutamos sem moderação transforma-se em uma restrição";

"... pedimos que isso aconteça quando atos de maldade têm passe livre em vez de punição";

"Nossas dúvidas são traiçoeiras e nos fazem perder o tanto de bem que muitas vezes poderíamos obter só porque receamos tentar.";

"A justiça só se apropria daquilo que se faz explícito para a justiça.";

"Alguns sobem pelo pecado, outros caem pela virtude; alguns escapam ao quebrar as regras e nunca são pegos; outros são condenados por uma única falta.";

"Ter misericórdia nem sempre é a melhor solução; Uma segunda desgraça encontra raízes no perdão.";

"Esses muitos não teriam ousado perpetrar este mal se o primeiro que infringiu o decreto tivesse respondido por seus atos.";

"Não devemos nunca usar nossas próprias medidas para saber quanto pesa nosso irmão.";

"O que no capitão é apenas uma palavra irritada, no soldado é pura blasfêmia.";

"Quando os próprios juízes roubam, os ladrões têm justificação para roubar.";

"... da lei que a todos une porque a todos restringe...";

"Muitas vezes acontece que, para ter o que se quer, não dizemos o que pensamos.";

"Os desgraçados não têm outro remédio que não a esperança.";

"Argumente assim com a vida: se eu ter perder, perco uma coisa que ninguém, a não ser o tolos, quer preservar. Não passas de respiração e és servil a todas as influências dos astros que a toda hora afligem esta morada onde habitas. Não há dúvida: és brinquedinho da morte, e para ela tua te esforças o tempo todo no sentido de dela escapar e, ainda assim, estás sempre correndo em direção a ela.";

"A bondade que se revela escassa na beleza torna a beleza escassa em virtude.";

"Vergonhoso é quem pune com crueldade a ponto de condenar à morte por transgressões que ele mesmo comete.";

"Não considere impossível o que simplesmente parece improvável.";

"Leis para todo tipo de crime, mas crimes tão acobertados que os estatutos são lidos como as listas de punições que aparecem nas barbearias: mais fazem rir do que metem medo."

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Carlos 18/07/2014

Brilhante
Brilhante é o adjetivo certo para Shakespeare. A construção dos diálogos é magnífica. As Personagens têm características distintas e uma profunda linha de pensamento.
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Coruja 04/11/2014

Essa é uma das poucas peças do bardo que eu tinha selecionado para resenhar esse ano que eu não lera em anos anteriores: minha leitura de agora foi meu primeiro contato com Medida por Medida - o que é curioso, porque eu jurava pra mim mesma que já o tinha visto, antes de começar a ler e perceber que tudo era novo ali.

Eu não sei como classificar Medida por Medida - aliás, essa é uma sempiterna dificuldade com Shakespeare. Não é uma tragédia, nem um drama histórico, obviamente, mas não vejo muito bem onde isso se classificaria como uma comédia.

Tudo começa quando Vincentio, o duque de Viena, decide tirar umas férias de seu posto para em seguida voltar para a cidade sob o disfarce de um monge e ficar de olho no que estão fazendo em seu nome.

Ângelo, o nobre que o duque colocou em seu lugar para administrar a cidade enquanto está fora, é aparentemente um consciencioso governante, disposto a cuidar bem daquilo que foi deixado sob sua responsabilidade o problema é que Ângelo decide fazer valer antigas leis caídas em desuso e é absolutamente intransigente no cumprimento delas.

Isso resulta na prisão e condenação à morte do jovem Cláudio, que engravidou a própria noiva antes do casamento. Veja bem: Cláudio está inteiramente disposto em assumir responsabilidades; em nenhum momento ele parece querer se furtar ao casamento mas o fato de que tirou a virgindade de uma donzela antes do sagrado matrimônio é um crime apenado com morte e não há nada que se possa fazer.

Não adiantam súplicas e rogos, pois Ângelo deseja fazer de Cláudio um exemplo. Ou, pelo menos, não adiantam súplicas e rogos até que a irmã de Cláudio, Isabella, que é uma noviça se preparando para fazer os votos, aparece para pedir pelo irmão.

Ângelo se vê tomado por uma luxúria infernal pela moça... e se propõe a cometer o crime pelo qual condena o outro rapaz: na verdade, contanto que Isabella aquiesça em se deitar com ele, ele libertará Cláudio.

O que não passa de balela, claro, porque ele sabe que se conseguir levar a moça pra cama e o irmão sobreviver, Cláudio vira tirar satisfação com ele e a reputação de Ângelo irá ralo abaixo.

Para a sorte de todos, o Duque, sob seu disfarce de frade, vai mexendo os pauzinhos para solucionar o imbróglio tudo o que me parece bastante justo, vez que se ele não tivesse decidido usar toda essa histórias de férias do trono, nenhuma das tragédias subseqüentes teria acontecido.

Com exceção do carcereiro da prisão que parece ser o único personagem da história que sente realmente alguma compaixão e entende algo de justiça praticamente todos os homens da peça merecem entrar para o meu elenco de babacas shakesperianos.

Medida por Medida é uma peça complicada, mas que provoca algumas reflexões questões sobre justiça, verdade, compaixão, orgulho e humildade ou, como resumiria muito bem Shakespeare na própria peça: alguns elevam-se pelo pecado, outros caem pela virtude.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2014/11/projeto-shakespeare-medida-por-medida.html
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Moita 04/10/2015

Dois pesos duas medidas.
Até que ponto podemos julgar os outros pelos crimes que cometeu? Até onde isto se torna coerente?
Em uma peça, na qual o conde é substituído, este, que o substitui, passa a julgar as pessoas com mão de ferro, fazendo valer a lei.
O interessante na peça é que o autor mostra em alguns desses julgamentos a incoerência do julgador ao condenar um sujeito pelo crime que ele mesmo comete.
Todo a história gira em torno dessa situação e como resolve-la e como expor a verdadeira faceta do substituto do conde.
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Siz | @cantinhoda_siz 12/03/2016

Olá meus queridos leitores. Vocês sabem que sou apaixonada por Shakespeare e tinha um livro dele na minha meta de leitura 2015. Medida por Medida eu li em setembro, e achei a história muito interessante. Bom, esse livro foi um presente da minha amiga Ingrid, mas de acordo com o site Skoob o preço gira em torno de R$8,42 a R$16,00.
Teve momentos que a história fez um nó na minha cabeça e eu tinha que parar por um momento para refletir, tem horas que você não sabe nem de que lado você estar. Eu até tentei prever o que alguns personagens fariam, mas muitas vezes acabava sendo surpreendida e eu amo isso.
Shakespeare como sempre arrasando em suas histórias, já que os assuntos abordados no livro são atuais, como corrupção, abuso do poder, hipocrisia.
Não posso dizer que tive personagens por quem me encantei, acho que cada um com sua personalidade única foi parte essencial da história, que foi muito bem construída. Só que, o Duque Vicêncio trouxe alguns ensinamentos e isso me fez dar uma atenção especial a esse personagem. Outra personagem que me chamou muito a atenção foi a Isabella, que com sua coragem, lutou para conseguir que seu irmão não fosse morto, e não precisou cair nas palavras de Ângelo.

Espero que vocês tenham curtido. Se alguém já leu, deixa sua opinião sobre o livro nos comentários, eu vou amar ler e você que ainda não leu, o que está esperando? Vou querer saber o que achou depois. Até a próxima!
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William.Almeida 25/04/2016

Direito e Literatura
Para estudantes o livro se torna ainda mais essencial e genial! A figura de Ãngelo I e Ãngelo II na análise do livro feita por Lenio Streck no programa Direito e Literatura mostra a problemática da hermenêutica do direito ...
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lucas.pinheiro.5815 31/05/2019

Medida por Medida?
Essa peça tragicômica de Shakespeare trata, sobretudo, do valor da Justiça. Mais do que respostas, este foi um livro que me trouxe muitas perguntas, por meio de uma trama muito bem construída e dinâmica.

Afinal de contas, qual a medida da justiça? Ao aplicador da lei, é permitido ser menos do que exemplar em seus próprios negócios? Em que medida o rigor da lei deve ser acalentado pela misericórdia humana?

Como é de praxe nas obras de Shakespeare, nesse livro há frases que são bonitas, fortes e profundas o suficiente para marcar uma vida. Selecionei 3 das que eu mais gostei:

- Nossas dúvidas são traiçoeiras e nos fazem perder o tanto de bem que muitas vezes poderíamos obter só porque receamos tentar (pág. 38).

- Aquele que empunha a espada da Justiça divina deve ser santo e não apenas severo. Deve ser padrão, ele mesmo, a ser imitado.Deve aprumar-se com graça divina e trilhar o caminho da virtude (pág. 89).
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Carlos Rossas 22/04/2020

Fascinante e atual
Está é a primeira obra que leio de Shakespeare e a escolhi primeiro pelo título que considerei intrigante. Ao ler a resenha, percebi que tratava-se de um tema bem atual, ao abordar questões como justiça, moral, corrupção e abuso de poder. Pelo fato de ter sido escrita por volta de 1600 vê-se que esse tema se mostra importante há bastante tempo.
A linguagem é muito envolvente, prendendo a atenção do início ao fim. A trama se desenrola de tal maneira que pensamos conhecer o que vem em seguida mas sempre tem algo novo que nos surpreende. Leitura muito agradável, que me surpreendeu bastante, até mesmo por ser uma obra menos conhecida dele.
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ricardo marçal 28/06/2020

"Everyone, has (or I presume should have) particular favourites among Shakespeare's plays, however much they worship Falstaff, Hamlet, Lear, and Cleopatra. Mine are 'Measure for Measure' and 'Macbeth' (...). Why 'Measure for Measure', though not neglected, is not truly popular has something to do with its equivocal tonalities: we never can be certain as to just how we ought to receive the play. Certainly the last scene, when we come to it, abandons us to our astonishment. Shakespeare, piling outrage upon outrage, leaves us morally breathless and imaginatively bewildered, rather as if he would end comedy itself, thrusting it beyond all possible limits, past farce, long past satire, almost past irony at its most savage."
Harold Bloom, Shakespeare: The Invention of the Human, c. 22
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Rute31 30/04/2024

Minha primeira leitura de 2024 foi essa peça de William Shakespeare, que trata de temas como justiça e poder e entrou na lista de favoritas pra mim, ao lado do Rei Lear e Trabalhos de Amor Perdidos.

O governante interino quer fazer valer as leis e pra isso pretende aplicar a pena capital em um jovem que, bem, foi pra cama com a namorada antes do casamento. Acontece que logo depois o próprio governante tenta persuadir a irmã do condenado a fazer o mesmo pra salvar a vida do irmão.

Recomendo!
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LetAcia1104 20/07/2020

Mind Blowing
Shakespeare tirou meu fôlego com esta obra. E que obra!

CONSIDERAÇÕES:
Medida por Medida irá tratar sobre a política no século XVI - XVII, tendo como destaque a lei de que as pessoas não poderiam ter relações sexuais antes do casamento, medida imposta pela Igreja junto ao Rei.
O Duque de Viena irá fazer uma viagem, não apresentando os motivos, e em seu lugar comandará o governador Ângelo que decide restaurar a lei da proibição de fornicação que por muito tempo esteve adormecida. Sendo pego de surpresa, Cláudio, habitante de Viena, será condenado à morte por ter engravidado uma jovem chamada Julieta, ambos desposados mas a cerimônia ainda não havia ocorrido quando a mulher engravidou. Para que Claudio não seja morto, vários personagens irão intervir por sua causa, incluse Isabela, sua irmã, aprendiz de freira (perdão, não sei o nome disso), que quando se apresenta à Ângelo sua beleza o encanta e ele propõe que para seu irmão obter a liberdade, ela deveria conceder seu corpo casto à ele por uma noite.

Shakespeare irá tratar justamente a questão de as leis não funcionarem igualmente a todos, sendo aqueles privilegiados de poder isentos de julgamento igual a um comum civil.

NOTA:
Cinco estrelas porque o final é maravilhoso, é um livro curto, mas W. Shakespeare conseguiu desenvolver muito bem o assunto tratado, uma crítica maravilhosa em "Medida por Medida" uma das únicas obras, se não a única, do autor que não passou por censura e conseguiu chegar até nós.












------------------- Frase com SPOILER --------------------



"Por sua própria boca nos grita por maneira estrepitosa a demência da lei: Morte por morte, um Ângelo por Cláudio! A pressa exige pressa; e vagar, vagar; o semelhante medida por medida em tudo."
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Ângelo Von Clemente 07/08/2020

Shakespeare e o desnudar da essência humana
"Preparai-vos resignadamente para a morte; a morte e a vida serão mais doces para vós. Raciocinai assim com a vida: Se te perco, perco uma coisa que somente os loucos querem conservar. Não passas de um sopro, exposto a todas as influências do ar que, hora após hora, deterioram esta habitação em que moras. És meramente o joguete da morte, pois procura sempre evitá-la pela fuga e, apesar disto, corres sempre diante dela. Não és nobre, porque todas as voluptuosidades, que são teu patrimônio, são acalentadas pelas baixezas. Estás longe de ser valente, pois temes o aguilhão terno e brando de um pobre verme. O que tens de melhor em ti é o sono e que tantas vezes provocas; entretanto, temes grosseiramente a morte que não passa de um sono. Tu não és tu mesma, pois tua existência é o resultado de milhares de grãos que saem do pó. Não és feliz, porque o que não tens, tu te esforças para adquirir e o que possuis, tu esqueces. Não és constante, pois tua natureza, segundo as fases da lua, sofre estranhas alterações. Se és rica, és pobre; pois, semelhante a um asno cujo lombo está vergado ao peso de lingotes, só carregas tuas pesadas riquezas um único dia, e a morte te livra delas. Não tens amigos, pois o fruto de tuas próprias entranhas te chama de "pai", o mais puro de teu sangue saído de teus próprios rins, maldiz a gota, a lepra, e o catarro, que não te acabam bem depressa. Não tens juventude e nem velhice, e, por assim dizer, não passas de uma sesta depois do jantar que sonha um pouco com as duas idades; pois toda a tua feliz juventude é passada fazendo-se velha e solicitando esmolas da paralítica velhice. Quando, no fim, fores velha e rica, já não terás calor, sentimento, força, nem beleza, para tornar agradáveis tuas riquezas. Que te sobra ainda nisto que traz o nome de vida? Outras mil formas de morte ainda estão ocultas nesta vida e, contudo, tememos a morte que nivela todas estas misérias."
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Leiturasdarich 11/09/2020

"Medida por Medida" é uma peça que fala da corrupção no sistema judiciário, a degradação da moral e o que uma pessoa que detém o poder é capaz de fazer.
Imagine a situação vivida pela noviça Isabella que tenta salvar seu irmão da pena de morte, mas que escuta do juiz Ângelo que só irá poupar a vida de seu irmão em troca de sua virgindade.

"Tiro a roupa para a morte como se estivesse indo para uma cama há muito desejada, mas não entrego meu corpo à desonra."

site: www.instagram.com/leiturasdarich
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