Carpinteiros, Levantem Bem Alto a Cumeeira & Seymour, Uma Apresentação

Carpinteiros, Levantem Bem Alto a Cumeeira & Seymour, Uma Apresentação J. D. Salinger




Resenhas - Carpinteiros, Levantem Bem Alto a Cumeeira & Seymour, Uma Apresentação


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Leonardo Bezerra 21/07/2024

Sou apaixonado por qualquer forma de arte que se desenvolva a partir do amor não romântico. Nesse, o amor fraternal é posto em evidência, através de duas novelas que narram o fascínio e o coração partido de um irmão a partir de dois diferentes acontecimentos na vida do outro. Provavelmente, dos quatro livros do autor, o mais doloroso de ser lido.
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claudio.louzd 10/12/2020

2 Contos longos de Salinger
Ele é incrível, sem dúvida. A gente aprecia quando conhece sua história e o que quer dizer, quer seja, falar de si, na pessoa dos seus personagens, em especial os sete irmãos Glass, alguns dos quais aparecem nesses dois contos. Cara um dos 7 tem algo de JD, quem conhece sua biografia enxerga na hora.
Então sugiro, sempre: antes de ler Salinger, leia sobre sua vida e obra. Aí sim vai ser possível apreciar. Boa leitura!
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Gilstéfany 28/12/2016

O amor fraternal na obra de J. D. Salinger
“Carpinteiros, levantem bem alto a cumeeira & Seymour, uma apresentação”, romance publicado em 1963 por J. D. Salinger, aclamado autor de O apanhador no Campo de Centeio, é narrado por Buddy Glass e tem como protagonista Seymour Glass, que é apresentado somente pela visão de seu irmão, já que se suicidou aos 31 anos durante as férias de verão com sua esposa. O livro é dividido pelo conto Carpinteiros e pela prosa em que o narrador se incube a apresentar Seymour.

Salinger apresenta neste livro algumas características de sua escrita, presentes em O apanhador no Campo de Centeio, mas ao invés do narrador ter 17 anos, tem quarenta e é um professor de faculdade recluso. Buddy é filho de artistas aposentados, o segundo irmão mais velho de sete e alguns traços de sua própria personalidade quando jovem se assemelham com as de Holden Caulfield. Assim, em alguns momentos da leitura, é possível realizar algumas correspondências entre os personagens das duas obras.

O conto Carpinteiros narra os episódios que se sucederam à desistência do seu irmão pelo casamento, porque, segundo o próprio Seymour, se sentia muito feliz para fazer isso. No conto, o narrador deixa o leitor à par da personalidade de Seymour, sua profissão e outros detalhes da convivência com o irmão, que soam tão familiares à nós mesmos quanto possível, como a forma de resolver problemas na família e observar os outros. Buddy deixa claro no início do conto que o protagonista está morto, mas nem por isso se altera em contar a história do casamento.

Leia mais no link abaixo.

site: http://encenasaudemental.net/post-destaque/o-amor-fraternal-na-obra-de-j-d-salinger/
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_bbrcam 27/06/2022

fechou bem!
eu amo que ao longo dos livros vamos construindo a imagem do Seymour pela perspectiva dos irmãos que, claro, o viam de forma diferente. não é o meu livro preferido do autor, mas foi bom enquanto durou! gostei!
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Marker 13/04/2017

Muito geralmente, excluindo-se os mega calhamaços, eu preciso de três a dez dias para terminar um livro de tamanho médio, esteja gostando ou não dele. Então o fato de ter levado quase um mês para finalizar as 181 páginas pocket destas duas novelas de Salinger diz bastante sobre minha relação com o livro, e com o autor como um todo. Apanhador foi das experiências mais enervantes (no mau sentido) que tive com qualquer tipo de arte, e que se repetiu neste caso.
Não se trata de serem maus textos; 'Cumeeira' em especial é uma olhadela muito interessante na vida de Seymour Glass através das desventuras de seu irmão Buddy num dia quente em Nova York, mas 'Apresentação', elegia a figura de Seymour narrada pelo irmão, tem um dos personagens mais pedantes e insuportáveis que já precisei enfrentar. A discussão de Salinger sobre os deveres e lugares habitados pelo escritor é de fato muito interessante e desenvolvida de maneira brilhante, mas é preciso aceitar a companhia de uma pessoa estupidamente chata para entrar no debate.
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Ayla Cedraz 22/12/2016

em palavras simples, uma longa história
Sempre quis ler J.D. Salinger; mais precisamente, O Apanhador no Campo de Centeio, pelos motivos esperados; John Lennon, coisa e tal. Li. Com uns doze ou treze anos. Li ansiosa, fascinada, esperando por trechos em que eu diria: "ooooh, john lennon, coisa e tal". Não foi bem assim. Eu adorei o livro, devo dizer. Adorei toda a história, adorei como o Salinger escreveu, e nunca esqueci da imagem do Holden levando a irmã caçula no carrossel. Quero reler, inclusive, assim que puder. Porque adoro reler; principalmente livros que me deixaram imagens, como essa, marcadas na memória. Assim eu posso recapitular o contexto da imagem, reconhecê-la, entendê-la de outro modo, com os novos olhos que o tempo me deu. A coisa toda do Lennon, no fim, ficou esquecida.
Li Carpinteiros, levantem bem alto a cumeeira e Seymour: uma apresentação quase que às cegas, apenas com essa memória desbotada de O Apanhador... A primeira parte, que é um conto de umas 80 páginas, é sobre o dia do que deveria ser o casamento de Seymour, narrado por seu irmão mais novo, personagem este que parece ser uma espécie de alter ego de Salinger. A história inteira resume-se a Buddy, o narrador-personagem, atravessando a cidade num carro cheio de convidados (figuras únicas) do não ocorrido casamento. É um conto engraçado, cheio de personagens interessantes; o jeito de escrever do autor, que me prendeu em O Apanhador..., se manteve constante na narrativa.
A segunda parte, um pouco mais longa, é uma extensa conversa entre um escritor (Buddy) e um leitor (eu ou você, quem quer que esteja lendo) acerca de alguns fatos sobre Seymour. A profunda análise de Buddy sobre seu irmão chega a ser emocionante, às vezes, o que deve ser natural, já que Seymour, aos trinta e um anos, suicidou-se com um tiro na têmpora direita. Esse nome, um tanto incomum, pronuncia-se mais ou menos como "see more", em inglês, e isso ajudará tudo a fazer sentido. Ele, inclusive, me lembrou alguns traços do que eu guardara de Holden, relação que em algum momento chega a ser mencionada.
Creio que quem leu esse livro, não deixou de procurar loucamente pelo conto de Salinger Um dia ideal para os peixes-banana, em que o suicídio de Seymour é narrado. Foi a primeira coisa que fiz. O conto é um tanto misterioso, acho. Um tanto interessante, certeza. Devo reler amanhã ou depois, na esperança de algo novo.
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Maria.Clara 24/10/2023

Achei bem mais ou menos, a primeira parte como eu disse é legal, mas achei a segunda sinceramente um monte de baboseira pra preencher o livro
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Thyago 19/08/2015

Pra cima com a viga, moçada! ... levantem bem alto a cumeeira!
Livro de Salinger que retrata as memórias da familia Glass. É narrado por Buddy e este livro se refere principalmente ao seu irmão mais velho Seymour Glass. (Pronuncia-se como algo parecido no inglês com "See more") "Carpinteiros...", o primeiro conto, é divertidíssimo, Buddy narra o não-casamento do seu irmão mais velho, o qual não se faz presente em nenhum momento da história, embora seja constantemente citado, lembrado, etc.. afinal a história é sobre ele.

O segundo conto, "Seymour, uma apresentação" eu nem chamaria de conto, mas de uma looonga e boa conversa entre Escritor e leitor. Neste conto Buddy, muitas vezes, fala diretamente comigo (leitor de seu conto), então me senti ouvinte do que ele tinha a dizer sobre seu irmão Seymour. E eu curioso, o escutava. Afinal Seymour é um personagem interessantíssimo.

(Buddy, neste conto, é um escritor divagante e bastante prolixo para não dizer falastrão rsrs) Mas foi realmente é foi uma conversa muito boa e agradável.

Nos faz querer saber quem foi Seymour, haja vista que acontece algo com ele no livro" nove estórias" que nos faz querer conhecer mais sobre este personagem. Conhecer por dentro, para poder compreendê-lo melhor e também aos seus motivos.

Buddy não deixa duvidas quanto o que sente pelo seu irmão e o quanto Seymour é/foi importante pra ele. Está implícito o carinho.

Porquê este livro é importante? O livro por si só não seria grande coisa, mas Seymour é um personagem que está bem desenvolvido em outros livros de J.D.Sallinger. Então o livro "Carpinteiros..." vem para complementar a história, e/ou simplesmente para apresenta-la para novos leitores, como eu.

As outras histórias de Seymour são contadas no livro "Nove estórias". A qual pretendo ler tão logo for possível.
Suelen 24/08/2015minha estante
O Salinger me mata!

(Usando a linguagem do Holden Caulfield para dizer que oJD era mesmo genial rs)


Thyago 25/08/2015minha estante
Rsrsrs


Suelen 25/08/2015minha estante
Ótima resenha : )




Babi 24/11/2014

see more
seymour, o pedacinho de terra sagrada do buddy.
de todos os irmãos.
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Miguel B. 30/12/2012

É uma boa amostra do pessimismo e da ironia típica de Salinger, mas um tanto abaixo da média.
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