Luzia-Homem

Luzia-Homem Domingos Olímpio...




Resenhas - Luzia-Homem


35 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Janaina.CrisAstomo 28/06/2020

Foi livro legal até chegar ao final, o qual não gostei. Se a história tivesse um final bacana atrairia muito mais leitores. Por isso algumas literaturas brasileiras não me atraem.
comentários(0)comente



annalu 25/06/2020

Com exceção da linguagem que me dez empacar um pouco na leitura, por conta da época que o livro foi escrito, a leitura fluiu extremamente bem. É um livro que aborda assuntos simples até de uma maneira forte, destacando sempre os pontos negativos e positivos dos personagens, nos embalando por completo. Também tem um desenvolvimento surpreendente que eu amei. Super recomendo!!
comentários(0)comente



Carlos Nunes 18/01/2020

LUZIA-HOMEM, de Domingos Olympio
Clássico hoje menos conhecido do regionalismo brasileiro e do ciclo das secas, LUZIA-HOMEM é uma obra naturalista mas ainda com fortes traços românticos, especialmente na composição dos personagens. Luzia é uma jovem retirante quem devido à sua extraordinária força física, trabalha em pé de igualdade com os homens em um campo de trabalho na cidade de Sobral, no Ceará, em 1887. Disputada por dois homens, o violento Crapiúna e o gentil e correto Alexandre, Luzia, auxiliada por sua única amiga, a ex-prostituta Terezinha, se vê envolvida em uma trama de traição e injustiça. Livrinho curto, de leitura bastante agradável, mas com uma certa dificuldade por conta dos termos regionalistas. Cenas fortes e narradas com crueza. O final, apesar de muita gente considerar forçado, é coerente com a trama e a natureza naturalista da obra. Maiores detalhes no vídeo (link abaixo)

site: https://youtu.be/-gGfjCzLZ4c
comentários(0)comente



@fabio_entre.livros 10/11/2019

Pai de "O Quinze"

“O Quinze” é o primeiro e mais popular romance de Rachel de Queiroz; nele, a autora retrata o drama e a calamidade provocados no nordeste brasileiro – e, sobretudo, no Ceará – pela famosa seca de 1915. Quase trinta anos antes de Rachel, outro cearense lançou um romance notável sobre uma seca anterior que afligiu os nordestinos na segunda metade do século XIX. Assim, acredito que não é exagero afirmar que “Luzia-Homem” é um pai literário de “O Quinze”.
Comumente referida como “a Grande Seca” (assim mesmo, com iniciais maiúsculas), aquela estiagem durou três anos consecutivos – de 1877 a 1879 – e foi responsável pela morte de centenas de milhares de pessoas que sucumbiram à sede, fome e doenças relacionadas à inanição. Para fugir de tal catástrofe, as famílias nordestinas foram forçadas a fazer um êxodo em massa e foi baseando-se no flagelo dos retirantes do Ceará (região mais atingida pela seca) que Domingos Olímpio escreveu “Luzia-Homem”.
Obra regionalista, “Luzia-Homem” se passa em Sobral, terra natal do autor, e narra a vida da personagem-título, uma jovem retirante que vive com a mãe velha e enferma num casebre miserável. Para sustento de ambas naqueles tempos de miséria extrema, Luzia faz trabalhos braçais em meio a outros retirantes, sendo fisicamente vigorosa e resistente como um homem – vindo daí seu apelido. Ao mesmo tempo em que é desdenhada pelas outras mulheres, devido à sua aparência masculinizada e comportamento casmurro, Luzia atrai a atenção de dois homens diametralmente opostos: Alexandre, outro retirante trabalhador e honesto, e Crapiúna, soldado traiçoeiro e briguento que a persegue e tem por ela uma obsessão inconsequente semelhante à de Leôncio por Isaura no romance de Bernardo Guimarães sobre as desventuras da escrava branca.
A propósito, a comparação vem bem a calhar: embora a obra de Domingos Olímpio pertença à escola naturalista, parece mais um romance de transição ainda marcado pelo Romantismo. A heroína Luzia carrega o contraste de ser externamente forte como um homem, mas totalmente feminina “por dentro”, pura e dominada por impulsos e sentimentos. Porém, isso não faz dela a típica donzela em apuros do Romantismo, como a citada Isaura; longe disso, o desfecho trágico da obra fala por si só.
Por outro lado, se a história de Luzia carrega traços românticos, a contextualização histórica e a observação do autor sobre aquele período são rigorosamente naturalistas, de uma crueza por vezes nauseante. A miséria, a fome e a morte são pintadas com as cores vivas do cientificismo e do determinismo, teorias caras ao Naturalismo, que reduz o ser humano à sua natureza carnal, animalesca.
“Luzia-Homem” é um dos melhores romances naturalistas que já li e se não dou nota máxima é porque achei que o último capítulo pecou em forçar coerência numa situação improvável. É um final chocante, mas um tanto gratuito porque, a meu ver, o causador daquela desgraça não tinha nada que estar naquele lugar e naquele momento. Contudo, talvez isso não seja exatamente um defeito do livro, mas uma impressão individual minha e que pode não afetar outros leitores. Para quem gosta de literatura nordestina com o mesmo tom de registro e crítica social de “O Quinze” e “Vidas secas”, esta obra é uma leitura indispensável.


comentários(0)comente



Zé Wellington 22/05/2019

Leia e vai se surpreender
É uma releitura (talvez vinte anos depois). Eu adoro essa obra por vários motivos e o principal delas é se passar na minha cidade natal. Conseguir reconhecer várias paisagens que fazem parte da minha vida cotidiana (ainda que descritas mais de 100 antes) é muito bacana. Tinha esquecido muita coisa deste livro, mas lembrava bem de duas da minha primeira leitura: a) apesar de um primeiro capítulo bem "burocrático", é uma baita aventura e b) tem um final muito triste (e quando entrei no capítulo final meu coração já batia mais rápido esperando o que viria). É uma leitura com um gosto bem diferente depois de tanto tempo imerso em discussões sobre representatividade feminina (e sendo um livro escrito por um homem em 1903, tem bastante coisa para problematizar).

Não foi só uma leitura por prazer. Só isso que posso falar por agora.
comentários(0)comente



Lipe 21/05/2019

Uma obra um tanto esquecida pela Crítica Literária
"Pouco lido e mencionado" no ambiente acadêmico e escolar, este romance de tempo cronológico e de cunho regionalista, Luzia-Homem, se configura como uma obra naturalista. A violência, mais especificamente o assédio e o feminicídio, contra a mulher nordestina salta aos olhos do leitor, que conhece uma protagonista que possui uma grande força interior e determinação, que "muda de identidade" para sobreviver dentro de uma sociedade opressora. O meio condiciona os indivíduos?
comentários(0)comente



Samuel.Machado 05/03/2018

Sou suspeito pra falar...
Tenho uma certa afetividade com esta história, afinal conhecia ela desde criança, através de peças teatrais na escola, e principalmente pelo fato de ser conterrâneo do escritor Domingos Olímpio e ser filho da cidade onde a história é contada (Sobral-Ce).

Somente depois de adulto resolvi encarar a leitura integra do livro, e surpreendi-me bastante. O autor tem uma escrita muito culta e refinada, mas ao mesmo tempo conseguiu retratar com clareza as peculiaridades da seca nordestina, preservando o regionalismo que é explícito no livro. A forma como ele utiliza de alegorias para enriquecer o livro é fantástica.

A personagem principal Luzia, nos compadece com o seu sofrimento, força, humildade e com a doçura que existe por trás da figura "masculina" imposta pela população Sobralense. Terezinha, uma grande amiga conquistada por Luzia, inicialmente se mostra uma personagem sagaz e esperta, sempre ajudando Luzia e dona Zefinha (mãe de Luzia), mas que no final cai no desgraçamento de encarar seus erros passados, entrando em uma situação em que o leitor sente pena da mesma. Alexandre, apaixonado por Luzia, não conseguiu me cativar, se mostrando um personagem neutro e acomodado, mesmo na situação em que se encontrava, sendo injustiçado. Capriúna, um crápula nojento e obcecado, mereceu o final que teve. Achei que o personagem Raulino poderia ser mais explorado no livro.

É um livro com uma história tensa e triste, mas que vale totalmente a leitura. Recomendo a todos esse grande clássico brasileiro que com certeza deveria ser mais valorizado.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Lucas 29/05/2018minha estante
Também não gostei nada do final, porém, sintetiza exatamente o movimento literário da época. A transação do Romantismo para o Realismo coloca o enredo em perspectivas para surpreender o leitor.




Francielly 11/06/2016

Nosso sertão brasileiro!
Forte, independente, é assim que descrevo, Luzia, uma mulher pra deixar muito homem no chinelo! Vivendo em um sertão do Ceará, cuidando de sua mãe enferma, trabalhando como um homem, sem medo, com fé no coração e garra, e ainda tendo que aturar o impertinente Crapiúna.
A vida simples, a seca no sertão, os amigos, um admirador e amigo, a esperança, a fé, as crendices...uma história pra ver como é o sertão brasileiro, um pedaço do nosso país com personagens marcantes e inesquecíveis.

comentários(0)comente



Samy Yamamoto 10/01/2016

Luzia Guerreira
De começo achei que não ia gostar, pensei em desistir mais a leitura foi me prendendo e me envolvendo que eu amei. Vi que tem um filme antigo mas não assisti ainda.
Luzia uma mulher sofrida, trabalhadora, com força de um homem (por isso Luzia-Homem), fazia trabalhos braçais, muito sedutora, o livro mostra também a brutalidade e a seca nordestina na época.
Perseguida por um soldado chamado Crapiúna que era loucamente sádico por ela, e namorava Alexandre o qual ficou preso por um período.
Crapiúna faz muito mal a Luzia do decorrer da trama, até que ela o mata com suas próprias mãos.
Lucas 29/05/2018minha estante
Recomendo super o filme Luzia-homem, mas já lhe adianto que o enredo é completamente diferente do livro.




Joy 22/12/2015

Achei a linguagem do autor um pouco rebuscada demais para a temática que estava tratando, porém me acostumei ao longo da leitura. O final é meio "estúpido", dá uma sensação de impotência, mas a trama é boa e dá vontade de ler até o fim.
comentários(0)comente



Ítala Morgana Leite 01/10/2015

Resenha: Luzia-Homem - Domingos Olímpio
Luzia, personagem principal da obra, trabalha na construção de uma prisão, trabalho este que na época era comum apenas para homens, já explicando o título da obra.

Luzia vivia com a mãe que durante toda a narrativa encontra-se doente e tem uma grande amizade com Alexandre, e embora não admita, nota-se que há uma ‘paixonite’ entre os dois. Porém, Capriúna, um soldado da cidade, apaixonado e rejeitado por Luzia não é bem contente com essa situação e pra isso tenta atrapalhar o romance de muitas formas. Luzia conta ainda com o apoio de sua amiga Terezinha, que sempre que possível fica com a mãe doente.

Luzia homem é um clássico da literatura brasileira e marca a transição do regionalismo romântico para o realista. Publicado no ano de 1903, a obra é uma das últimas obras naturalistas produzidas no país, e uma das raras incursões dessa escola literária no regionalismo.

O livro retrata muito bem as dificuldades da seca no Nordeste na época, possui um enredo regionalista incluindo o modo de se expressar dos personagens, trazendo vários traços do dialogo cearense. Já virou até mesmo filme, onde Luzia é interpretada pela atriz Cláudia Ohana, que por sinal faz isso muito bem.

Como sendo um clássico, Luzia-Homem possui muitas edições e encanta até hoje a nossa literatura brasileira, que na minha opinião, deveria ser mais apreciada
Vocês já leram a obra? O que acharam?
Quem ainda não leu, eu indico muito.

site: https://www.instagram.com/p/CFkWUqngFJr/
comentários(0)comente



Lari 08/07/2015

Apesar do final
A literatura Brasileira, principalmente quando lança seu olhar para as realidades do nosso país, tendem a ser muito boas, Luzia Homem não é exceção, ele conta a história de uma mulher que vive com a mãe doente, tem grande medo de assumir seus sentimentos por Alexandre para que não seja maldada e vive sofrendo assédios e tendo que fugir do crápula soldado Crapiúna, em meio a este enredo é contada um pouco da vida dos retirantes no sertão lutando e trabalhando duro para conseguir o de comer. Porém o final me desagradou um pouco, em certo ele condiz com a realidade afinal a vida não é um conto de fadas, mas poderia ter sido melhor e mais explícito este final. Ainda assim eu recomendo.
comentários(0)comente



Braguinha 02/12/2013

Enfadonho e chato
Apesar de clássico da literatura brasileira, muito chato de ler, pois muito centrado na figura da personagem principal, quase um monólogo sobre a força da mesma.

comentários(0)comente



35 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR