Luzia-Homem

Luzia-Homem Domingos Olímpio...




Resenhas - Luzia-Homem


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Andréa 13/07/2012

Amadurecimento, amor e vingança
Li Luiza-Homem sem nenhuma preocupação em encontrar traços do romantismo, naturalismo ou qualquer outra classificação literária, li Luiza me deixando levar pelo cenário, pela seca, pela simplicidade dos habitantes de Sobral no Ceará e foi por isso que achei o livro extremamente envolvente. Domingos Olímpio cria em seu livro um triângulo amoroso entre a jovem Luiza-Homem, apelido recebido desde pequena por ter sido criada na lida bruta como se fosse homem; Alexandre, o jovem simples e trabalhador apaixonado por Luiza; e Crapiúna, soldado cruel que vê em Luiza não um amor, mas um desafio para seu poder de conquista e sedução. Em em meio a esse triângulo o amadurecimento de Luiza como mulher, o sofrimento de Alexandre preso acusado por um crime que não cometeu e todo o ódio de Crapiúna, homem vingativo que não mede consequencias para conseguir o que quer. Mas diferende do que se espera, não é Luiza realmente a heroína que salva o moço injustiçado, mas sim Terezinha, jovem largada no mundo que demostra que grandeza não se mede pela riqueza, por títulos ou patentes. Apesar do final não ter sido o que desejava, o autor faz de seus personagens mais do que marcantes, ele cria personagens inesquecíveis.
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Marc Kat 09/04/2012

Mulher Trabalhadora

Luzia é uma mulher especial. Não tem medo de nada. Trabalha como um homem mas encanta todos com seu jeito amável de ser.
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Li 25/08/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - AGOSTO - CLÁSSICOS DA LITERATURA NACIONAL *LIVRO EXTRA*
Sinopse: Luzia-Homem é um exemplo do naturalismo regionalista. Passado no interior do Ceará, nos fins de 1878, durante uma grande seca, vai contando a história da retirante Luzia, mulher arredia, de grande força física (o apelido Luzia-Homem provém desta força que lhe permitia trabalhar melhor que homens fortes). Marcado pela fala característica dos personagens, Luzia-Homem mantém duas características clássicas do naturalismo por toda obra: o cientificismo na linguagem do narrador; e o determinismo, teoria de que o homem é definido pelo meio.

Estava procurando um livro interessante entre os de uma coleção de minha avó e me interessei por este... Nem imaginei ser uma obra naturalista, mas gostei de ter escolhido pelo título, gosto muito dos livros desta vertente!

Bom, o livro não é dos melhores do naturalismo, achei a forma muito parecida com os do romantismo, mas mesmo assim é interessante de ler. O drama dos mais necessitados está presente no livro inteiro, mas para se ver mais especificamente os da seca, só mais para o final mesmo, nos primeiros capítulos tudo é muito genérico, pelo menos eu achei.
De qualquer forma, a história até que é interessante e os personagens são bem palpáveis, alguns carregam no enredo uns fatos dignoS de novela, mas mesmo isso não são acontecimentos impossíveis.

A personagem Luzia, que dá título ao livro, é que foi quase romanesca mesmo. O autor tentou quebrar isso dando força bruta a ela, mas em muitas vezes quase vi a Iracema de José de Alencar. Explico. Iracema corria como a ema selvagem, assim como Luzia era capaz de carregar 50 blocos de tijolo na cabeça... Apesar de não ser uma graciosidade, é uma idealização, não?! Rs.
O trecho que escolhi é exatamente sobre ela, e um momento bem naturalistas mesmo... e machista! Bom, tenho que lembrar que era século XIX...
"Sentia-se incapaz de amar; carecia-lhe a fraqueza sublime, essa languidez atributiva da função da mulher no amor, a passividade pudica, ou aviltante de fêmea submissa ao macho, forte e dominador, irresistível (...). Dera-lhe Deus músculos possantes para resistir, fechara-lhe o coração para dominar, amando como os animais fortes: procurar o amor e conquistá-lo; saciar-se sem implorar, como onça faminta caindo sobre a presa, estrangulando-a, devorando-a. (...) Não, não fora feita para amar. Seu destino era penar no trabalho; por isso fora marcada com estigma varonil; por isso, a voz do povo, que é o eco da de Deus, lhe chamava Luzia-homem."

Depois disso, Luzia só vai ficando mais “mulherzinha” e o fim é tão tipicamente... romântico! Enfim.
Acho que o melhor exemplo do naturalismo é mesmo O cortiço, de Aluísio Azevedo, e do drama da seca, O quinze, de Rachel de Queiroz... Mas mesmo assim, se você tiver paciência de ler textos pouco diretos, porque Olímpio acaba dando mil voltas antes de relatar o fato em si (o que acho típico dos autores românticos), vale a pena ler!


*http://desafioliterariobyrg.blogspot.com/*
Viquinha 30/08/2011minha estante
Ai, desde pequeno era avessa ao título. Sou mais afeita à seara romântica. ;)

Beijocas


Hel 19/12/2014minha estante
Pois é... esse lance da Luzia ficar subitamente mais "feminina", trabalhando como costureira (e aceitando esse novo cargo) e esse final me decepcionaram. Tirando isso, eu achei muito bom - um dos poucos romances brasileiros que não acho chato.




Dante 05/12/2009

Inesquecivel!
Caramba... sem palavras pra descrever um livro tão bacana!
Narrativa inesquecivel, personagens marcantes, cenário deslumbrante! Sem dúvidas Domingos Olímpio deve ter acordado super inspirado quando escreveu esse livro! Nossa... é aquele tipo de livro que podem passar mil anos, mas você não consegue esquecer a história!

Luzia Homem, protagonista da obra, é uma personagem que foge dos padrões românticos da época e que, justamente por isso, marca a obra como um todo!
Sem dúvidas GENIAL!
laura 08/10/2011minha estante
Concordo com você esse livro é genial.




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