O Tartufo ou O Impostor

O Tartufo ou O Impostor Molière




Resenhas - O Tartufo ou O Impostor


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Ed 04/02/2022

Engraçado e com ótimas lições
Não entendo muito bem porque o livro gerou polêmica na época de seu lançamento. A crítica de Moliére ao falso devoto é, até hoje, extremamente válida.

Não é incomum ver no meio cristão as pessoas medindo umas às outras com suas réguas (ou diria navalhas) morais, gerando escrúpulos sem sentido e afastando as pessoas do verdadeiro sentido da relação com Deus.

Tartufo vivia de aparência e passava impressão de um homem verdadeiramente santo e piedoso, mas por dentro era podre.

Os diálogos são excelentes e divertidíssimos, e o personagem Cléante parece fazer a voz do bom senso, argumentando em prol de uma virtude cristã verdadeira, que planta e colhe bons frutos interiores.

A linha de raciocínio lembra o que diz S. Francisco, acredito que o de Sales: Pregue o Evangelho, se necessário use palavras.

Cléante diz que os vaidosos corrigem com a arrogância das palavras, e que os virtuosos e santos corrigem com as ações.

Ótimo livro, gerou-me excelentes reflexões.
Ed 04/02/2022minha estante
Correção: Não seria no lançamento do livro, mas sim na encenação da peça


Wanderreis 19/05/2022minha estante
Certamente o texto foi combatido pelos Tartufos reais da época.




Tatiana 26/02/2010

Uma surpresa...
Molière foi uma grande novidade para mim! O livro é super simples, mas com uma discussão que rende muito. A influência dos impostores em nossas vidas... Quantas decisões tomamos influenciados pelos outros? Nossos olhos estão abertos?
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L. R. Pratti 19/08/2010

Chaaaaato...
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Fábio 20/04/2011

“O mal está todo no barulho que se faz. O escândalo do mundo é que faz a ofensa, e pecar em silêncio não é pecar.” Ato IV, Cena 5

O Tartufo ou O Impostor é uma das mais célebres comédias do grande dramaturgo Molière, após causar muito escândalo e indignação entre os religiosos na época, do Rei Sol, hoje está obra figura entre as mais famosas da língua francesa.

Está comédia é tão influente, que o termo tartufo, nome do protagonista, se tornou um terno não só na língua portuguesa, mas em várias outras, cujo significado é a personalidade do personagem, ou seja, velhaco que oculta os seus vícios sob a capa da religião.

Com um enredo simples, o autor consegue dar comicidade a cada ato, difícil acreditar que esta história tão inocente pôde causar tanta zanguizarra e sedição, talvez não fosse à intenção, mas parece um ataque ao papel influente que tinham alguns devotos que se passavam por guias espirituais, quando na verdade eram saqueadores de heranças.

Deixando de lado os motivos e as especulações das causas, para saber o porquê da censura, vale dizer que é uma agradável e divertida obra que deve ser lida e relida, pois facécia não falta.

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karlota 19/04/2012

Drama em comédia
Um livro pequeno com claras facilidades de se lê-lo.
O tartufo ou o Impostor tem uma linguagem muito boa,fácil,clara,e dramática com o humor balançadamente distribuído na história.
Em certos pontos você ri,e em outro,reflete.Pode parecer um livro chato e tal,esse pensamento é injurioso!O mande para o Tártaro!
De forma alguma.
Não vou contar a história,mas fica óbvio,as aparências enganam.É sempre bom rever quem você considera como amigo e coloca para dentro de casa,ainda mais para ser membro da família.
O final é,como de muitos outros dramas humorísticos,hilário e bem feitos.
Tem um romance e até partes,como posso dizer,calientes?É....
Confissões matadoras!
Eu recomendo!
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Isabô Melina 09/05/2014

Comédia Teatral francesa de 1600 e bolinha.
Conta a história de um hipócrita religioso que engana uma família usando de sua fé.
Foi amplamente criticada pelos próprios hipócritas da sociedade e passou alguns anos proibida de ser representada no país.

Após vários apelos ao Rei Molière conseguiu novamente autorização para representá-la.

É uma peça simples, curta e não detalha cenários nem situações, atentando-se apenas aos diálogos.

Tem uma importância social muito grande já que, na época, a comédia era encarada como uma forma de corrigir os vícios da sociedade.

Bom pra passar o tempo.
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Cristiano.Vituri 15/02/2016

Tartufo, enganador e galanteador de quinta, faz de Orgonte, dono da casa, gato e sapato. O falso crente, ilude e toma tudo de sua vítima, uma critica aos falsos pastores, mas uma ainda maior aos que acreditam neles. Proibido e censura, a leitura é fácil e vai direto ao ponto. Com certeza Dostoiévski inspirou-se em Moliere para criar Fomá Fomitch, de A aldeia de Stiepântchikov e seus habitantes, tamanho a semelhança da forma como agem principalmentes os enganados nesse sentido. Além de tudo esse livro esta na lista de 100 melhores obras de todos os tempos!
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Paula.Gardini 01/08/2017

sim, tem muito de influência para Julien de o vermelho e o negro., o que mais pegou, e me irou? foi o personagem Orgon, que trouxa, todo mundo abrindo os olhos dele, até os empregados e ele defendendo quem mais o prejudicava, gente assim tem que se lascar. sem dó. Leitura boa, mas tem que persistir, é em formato de script de peça de teatro.
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Katharina 22/08/2017

Marquei como lido “O Tartufo” ou O Impostor, Molière.
A peça mais polêmica de Molière, o gênio da literatura francesa. Uma comédia de costumes que revela o lado sórdido, dissimulado da natureza humana. Causou a fúria dos burgueses, moralistas e do clero medieval porque mostrou, pela força da argumentação dos personagens, o proselitismo dos falsos religiosos que usam as religiões para manipular e tirar proveito financeiro e até mesmo sexual de pessoas de boa-fé. A peça foi censurada pela Igreja Católica, mas liberada após diversas apelações do autor. O curioso é que não há nas entrelinhas nenhuma palavra ofensiva que possa justificar o repúdio que “O Tartufo” provocou na elite e nas autoridades eclesiásticas da época. Foi censurada pura e simplesmente porque mostrou a verdade.
Super. Vale a pena a leitura.
O Tartufo ou O Impostor, Molière, Martin Claret, 2003
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Aline. 15/06/2018

Pode não fazer muito sentido, mas a ideia é essa aí...
Apesar de toda crítica à burguesia e aos costumes da época, li a peça com o olhar religioso, que também é o assunto principal. Há vários momentos que são evidenciados o não conhecimento bíblico, por parte dos personagens. Principalmente no Ato I - cena 5, onde Orgon diz como conheceu Tartufo. Ou seja, na minha opinião, a moral é que a pessoa que não tem conhecimento, em qualquer assunto, pode ser facilmente influenciada. Basta a inteligência de um impostor para tanto.
Amei, fiquei com aquele sentimento de querer ter assistido/encenado a peça, na época, no papel de Dorina, a melhor personagem!
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Sabrina320 16/02/2020

Diferente
Me lembrou um livro de Dostoiévski "Aldeia de Stiepantchikov e Seus Habitantes" que vangloriavam também uma pessoa, que se mostrava impostora.
Me surpreendi, um pouco difícil de desenrolar os personagens, mas a leitura fluía fácil depois.
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Desirre2 23/03/2020

Comédia não engraçada (sei que na época teria um efeito diferente de hoje)...
Boring.
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