Um Estranho no Ninho

Um Estranho no Ninho Ken Kesey
Ken Kesey
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Resenhas - Um Estranho no Ninho


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Emma 16/12/2020

O embate do espírito livre contra a sistema autoritário.
Um estranho no ninho é narrado por um descendente de índio chamado de chefe Bromden, ele é um dos pacientes que vive no hospício há mais tempo do que qualquer outro. Por acreditarem que ele seja um surdo-mudo, Chefe é designado na tarefa de varrer o chão de todas as salas de sua ala no hospital, assim ninguém se importa em guardar conversas e segredos na sua frente. Bromden nos conta como o hospício funciona, qual o horário das refeições, dos remédios, dos jogos e do toque de recolher, eles nos conta a vivencia naquele lugar.

O hospital é dividido em alas com organizações próprias. Na ala em que Bromden pertence existem os crônicos, agudos e os vegetais, é um ambiente bem controlado, cheio de regras e punições que são aplicadas com rigorosidade pela controladora e fria enfermeira Ratched. Todos já estão ate que acostumados, e mesmo que não concordem com as regras, eles a seguem sem questionamentos. Porem, tudo isso muda, quando um novo interno de nome Randle Mc Murphy é transferido do sistema prisional para o hospício, após sua encenação de insanidade. O mesmo afirma que tal ato foi uma tentativa de fugir de sua sentença e aproveitar os meses que passaria na cadeia, levando uma boa vida em um manicômio, pelo menos, era assim que ele pensava.

Resenha completa no ig: @livros_paralelos
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Sibery 30/11/2020

Inesquecível
Eu comprei esse livro há uns dez anos atrás, mas só li agora.
Eu sempre começava com o primeiro capítulo e parava. Começava e parava. Até colocar o livro na minha meta de leitura de 2020.

E o que eu posso dizer?
Leiam esse livro até o fim. O começo é lento e um pouco disperso. Você é apresentado a muitos personagens ao mesmo tempo, mas, no fim, o papel de cada um faz sentido, como engrenagens de uma máquina. E a engrenagem principal é o McMurphy. Para mim, o melhor personagem da literatura americana. Ele é energia pura. Ele movimentava a narrativa de um jeito que me tirava o fôlego. Um personagem muito melhor do que a enfermeira Ratched. Quando as pessoas falam dessa história, sempre mencionam a enfermeira má, mas McMurphy é a razão desse livro existir. A enfermeira Ratched é quase impessoal, sem qualquer história ou vida. Mas o McMurphy, ele parece pessoa de verdade.

Ainda assim, o livro não é sobre McMurphy ou Ratched. O protagonista do livro é o Chefe Bromdem. E que protagonista, que mudança, que evolução ele passa ao longo do livro, ao longo de cenas magníficas. A cena do barco, por exemplo. Eu nunca vou me esquecer de ter lido, de ter vivido aquele entardecer com aqueles personagens. É o Chefe Bromdem quem toma a decisão mais difícil do livro e, por isso, toda a história se fecha em um círculo.

Livro magnífico, um dos meus favoritos.
Obrigado, Chefe. Obrigado, Billy Bibbit. Obrigado, McMurphy.
E obrigado, Ken Kesey.
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Lótus 21/11/2020

Essa leitura me incomodou bastante e me fez pensar. A história nos fala sobre as estruturas de controle e poder da sociedade, sobre racismo, sobre machismo... mas é tudo sob uma lente lisérgica, bastante enlouquecida.
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Juliane.Sturm 28/10/2020

Fantástico
Que livro sensacional do começo ao fim.. Mesmo escrito em 1962, Ken Kesey consegue criticar a sociedade de uma forma muito fantástica em personagens dentro de um manicômio, fazendo com que vc reflita de várias formas sobre como vivemos em sociedade atualmente... Quem vc é no mundo? Eu tento ser McMurphy, mas sempre tem uma Ratched no caminho...
Assisti ao filme que foi produzido em 1975.. cara, ri demais! Extremamente próximo ao livro e os personagens são muito próximos ao que eu imaginei... Sem contar as atuações muito especiais e únicas dos atores Jack Nicholson (McMurphy), Danni DeVitto (Martini), Christopher Lloyd (Taber) e Will Sampson (Chefe)...
Recomendo ler e depois ver o filme, pois um completa o outro :)
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Juliane.Sturm 28/10/2020

Fantástico
Que livro sensacional do começo ao fim.. Mesmo escrito em 1962, Ken Kesey consegue criticar a sociedade de uma forma muito fantástica em personagens dentro de um manicômio, fazendo com que vc reflita de várias formas sobre como vivemos em sociedade atualmente... Quem vc é no mundo? Eu tento ser McMurphy, mas sempre tem uma Ratched no caminho...
Assisti ao filme que foi produzido em 1975.. cara, ri demais! Extremamente próximo ao livro e os personagens são muito próximos ao que eu imaginei... Sem contar as atuações muito especiais e únicas dos atores Jack Nicholson (McMurphy), Danni DeVitto (Martini), Christopher Lloyd (Taber) e Will Sampson (Chefe)...
Recomendo ler e depois ver o filme, pois um completa o outro :)
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Flavinha 12/10/2020

Uma leitura que nos faz refletir sobre a real loucura humana. Desperta um desprezo e dúvidas sobre os personagens. Vale muito a leitura.
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Mell Rodriguez 14/09/2020

Me sinto uma leitora enganada.
Sabe aquele livro que não fede, nem cheira? Que não tem clímax? Que não tem nem um personagem carismático? Pois bem, assim posso definir Um Estranho no Ninho.

O livro simplesmente vende mais do que é. Um livro que se não fosse pelo filme, cairia no esquecimento.

A começar pela Ratched, vendida como uma super vilã fria e inteligente, mas que não passa de uma mulher acuada, além de ser sempre passada pra traz pelo McMurphy. Este, vale dizer, não é nem louco, nem insano. Apenas burro e cego pela sua masculinidade tóxica. Tudo o que motiva o personagem é desacreditar a enfermeira só por ser mulher. Se a senhorita Ratched fosse homem, sua conduta seria bem diferente, a julgar como ele se comporta direitinho perante o médico.

Você até espera que haja alguma reviravolta, que finalmente ela consiga tomar o controle da situação e fazer valer toda sua reputação de ?f*d*n*?. Mas isso não acontece, nunca. E quando você termina o livro, suas expectativas já estão tão baixas que acabar não passa de uma mera formalidade.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 30/08/2020

R. P. McMurphy é um preso que para fugir dos trabalhos da prisão, se finge de louco e vai parar num manicômio em busca de boa vida. Lá, sob a supervisão linha dura da enfermeira Ratched, a Chefona, ele logo percebe que sua estadia por lá não será tão fácil como imaginava.

A narrativa do livro, contada pela perspectiva do Chefe Bromden, começa de forma um tanto quanto monótona. Ele, um índio interno praticamente invisível a todos (socialmente falando), a tudo observa com atenção e reflexão. O leitor, então, mergulha numa teia de práticas sádicas e frias, cheias de regras e punições, por parte dos funcionários da instituição.

Aqui, nos deparamos com sujeitos inseguros, angustiados, ansiosos, incapazes, que temem mais que tudo o julgamento impiedoso da sociedade. Vemos o sistema que oprime e esmaga todos aqueles que nele não se encaixam. Um sistema que sufoca e cala aquele que ouse tentar uma subversão.

McMurphy, para aqueles homens era como a mão, a força, a coragem que eles tanto ansiavam. Às vezes, quando um sujeito se encontra numa situação de vulnerabilidade, tudo o que ele quer é um sopro de esperança e uma injeção de ânimo. Mas, às vezes, o preço por enfrentar o sistema pode ser caro demais.

Não é um livro de grandes ações. É um livro para pensar. O que é realmente ser são e ser louco? Até que ponto devemos nos moldar para conseguir esse encaixe na sociedade? E até que ponto podemos suportar essa pressão? Reflitemos...
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Juliano.Ramos 13/08/2020

Um livro carregado de drama e com um humor raro, entrar na mente do fantástico "chefe bromden" e suas observações do que acontece dentro do hospício, acompanhando o McMurphy é uma viagem para dentro da loucura ou lucidez, pq não da pra saber que é louco ou não em toda a história...
Rubens 13/08/2020minha estante
Vai ver a série da netflix?


Juliano.Ramos 13/08/2020minha estante
Sim, por isso li a obra que serve de introdutório para a série...




Nine 31/07/2020

Cansativo
Eu achei um livro chato de ler durante as 200 primeiras páginas, depois começou a melhorar mas só engrenou nas últimas 80.

Não foi o que esperava, quero muito assistir o filme, mas não conseguiu ver o que todo mundo fala.

A chefona é o pior, eu esperava uma maldade visível, mas é toda psicológica.

Enfim não tenho uma opinião formada.
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Natália 29/07/2020

O que é real?
Este se tornou um dos meus favoritos! O livro, que passa num manicômio, faz a gente passar o tempo inteiro se perguntando o que é real e quão confiável é o discurso do chefe, já que ele é um dos internos. Afinal de contas, o que é loucura? Podemos desqualificar o depoimento, por muitas vezes tão lúcido, de um interno de uma clínica psiquiátrica apenas por ele ser quem é? Sabemos que uma clínica como esta não era um dos melhores lugares para se estar na época, mas quanto dos fatos relatados teriam realmente acontecido? Eu não sei precisar. E depois de ler essa obra, acho que deveríamos encarar qualquer narrativa que ouvimos dessa maneira, afinal de contas boa parte da vida acontece somente dentro da nossa cabeça e isso não faz essas coisas menos reais.
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cat 02/05/2020

"Um estranho no ninho" oscila constantemente entre o real e o irreal, transcorrendo entre o labirinto da mente humana e suas partes mais obscuras.
O protagonista é McMurphy, um detento que finge ser psicopata para ser internado em um hospício e se livrar da pena. Completamente autêntico, ele chega para mudar o que sempre foi dominio da "Chefona".
No decorrer da história é de se pensar o quão lúcido são os loucos internados e o quanto de loucura há naqueles que são ditos sãos, além de relatar a realidade dos hospícios durante os anos 60, quando distúrbios mentais eram um tabu ainda maior.
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Mary 29/04/2020

Um mergulho na mente humana
Forte, engraçado, impactante e trágico. É um carrossel de tragédias: algumas provocadas, outras inesperadas. É uma dança entre o previsível e o imprevisível, até o último capítulo.
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Sabrina.Portela 21/04/2020

Um livro que me esforcei muito para finalizar. A leitura é cansativa, parada demais... Não sei.
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