Um Estranho no Ninho

Um Estranho no Ninho Ken Kesey
Ken Kesey
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Resenhas - Um Estranho no Ninho


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purestxheroine 14/10/2022

um voo de ganso por cima do ninho do cuco
lembro-me de que estava dando passos enormes enquanto corria, parecia que tomava impulso e flutuava durante muito tempo antes que meu outro pé batesse na terra. eu me sentia como se estivesse voando. livre.
Mariana 14/10/2022minha estante
Nossa, li faz tantos anos! Que nostalgia! Marquei vários trechos desse livro fazendo paralelo com a sociedade!




Catarine Heiter 21/02/2021

Entrei nesta história sem saber nada sobre ela, já que nunca vi o filme. Levei um tempo para me envolver com os acontecimentos, apesar do pano de fundo (saúde mental) ser um dos que tenho bastante interesse. Tudo gira em torno de um elemento novo que desorganiza o sistema. Achei muito interessante acompanhar o desdobrar das situações a partir do olhar do narrador, um índio com alterações mentais; sem perder de vista as temáticas importantes que atravessam a narrativa. Reconheço a importância da obra, principalmente para a época em que foi publicada: uma denúncia corajosa. Porém, foi uma história apenas ok para mim. Conseguiu entreter, mas não cativou. Ficará na memória já que me fez buscar a série Ratched e eu adoro quando uma obra leva a outra. Buscarei também a adaptação, como forma de ampliar as reflexões realizadas.

Esta leitura foi motivada pelo desafio DLL 2021, na categoria ‘Adaptado para filme’
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cat 02/05/2020

"Um estranho no ninho" oscila constantemente entre o real e o irreal, transcorrendo entre o labirinto da mente humana e suas partes mais obscuras.
O protagonista é McMurphy, um detento que finge ser psicopata para ser internado em um hospício e se livrar da pena. Completamente autêntico, ele chega para mudar o que sempre foi dominio da "Chefona".
No decorrer da história é de se pensar o quão lúcido são os loucos internados e o quanto de loucura há naqueles que são ditos sãos, além de relatar a realidade dos hospícios durante os anos 60, quando distúrbios mentais eram um tabu ainda maior.
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Sabrina.Portela 21/04/2020

Um livro que me esforcei muito para finalizar. A leitura é cansativa, parada demais... Não sei.
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Kl 27/12/2015

Desinteressante.
"Slice of life" desinteressante, repetitivo e previsível.
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Mary 29/04/2020

Um mergulho na mente humana
Forte, engraçado, impactante e trágico. É um carrossel de tragédias: algumas provocadas, outras inesperadas. É uma dança entre o previsível e o imprevisível, até o último capítulo.
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Natalia 24/09/2021

Abaixo aos manicômios!
Vou começar dizendo que nunca vi o filme, então foi uma experiência totalmente nova com "Um Estranho no Ninho"... E, sendo sincera, no início, ironicamente, parecia louco demais para gostar. O narrador, Bromden, é um dos "crônicos", daqueles que estão internados no hospício há anos e para os quais não se vê mais alternativa de tratamento e aí quando o livro começa, somos inseridos nos delírios dele de uma maneira que pode ser um pouco incômoda. Depois de um tempo, começamos a entender sua forma de ver o mundo e isso melhora a dinâmica da leitura.
O livro engata mesmo, entretanto, com a construção do personagem McMurphy – e que construção, meus amigos! É muito interessante a forma como Kesey retrata esse cara, meio chucro, mas que revoluciona a vida na enfermaria através de táticas simples, como o riso. A luta que ele trava com a Chefona, a enfermeira que comanda o manicômio com punhos de ferro, é o clímax do livro; narrada pelos olhos de Bromden, faz com que odiemos profundamente essa mulher, que dissimula para manter sua ordem, e isso nos move durante a leitura.
Apesar de tanto, nem tudo são flores: o racismo é extremamente presente nas páginas amareladas dessa edição antiga que decidi comprar no sebo mais próximo. Os funcionários do hospício são todos negros e antagonizam os pacientes, homens brancos. As descrições deles são ricamente negativas, os termos utilizados ("crioulos", "macacos") são terríveis e chocantes pela naturalidade com que são empregados e os embates entre eles e os pacientes são carregados de discriminação na sua pior forma. Além disso, pelo fato de a vilã do livro ser uma mulher, as descrições da Chefona também são muito pesadas de machismo e sexismo; e as demais mulheres que aparecem no livro são destituídas de qualquer poder, inteligência ou da capacidade de conversar entre elas sobre algo que não sejam os homens.
Aqui, sendo assim, acredito que precisamos fazer um recorte histórico. O livro lançado em 1962, por um americano. Há pouco, a segregação racial era imposta por meios legais. A despeito de "Um Estranho no Ninho" ser um marco da contracultura, nesse caso, acredito que reforça a imposição social vigente na época.
No geral, feliz por viver hoje em uma realidade na qual a replicação dos abusos vividos dentro de um hospital psiquiátrico, sem repúdio social, seja significativamente menos provável. Em um país que viveu holocaustos brasileiros, é um alívio poder ler essa obra como algo que concordamos que deve fazer parte do passado. Ken Kesey é bem sucedido em demonstrar o horror de terapias de eletrochoque antigas utilizadas como punição, lobotomias e ferramentas de controle da mente e do bem estar dos neuroatípicos. Precisamos, sem dúvidas, nos manter na linha da luta antimanicomial para que não vivamos regressões na conquista de uma sociedade menos taxativa sobre a loucura e menos pró-isolamento para tratamento das enfermidades da mente.
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Julia 11/08/2014

Incrivel!
É um livro que me considerei lenta para ler, pois leio rápido livros que me intrigam,que me deixam curiosa para saber o que vai acontecer,não é o que causou Um estranho no ninho na primeira parte do livro, achei bem previsível, mas não menos interessante, pois o que faltou de mistério sobrou de reflexão,porém, a partir da segunda parte, tudo ficou mais interessante e o livro tornou-se “devorante”,não me prendi mais ao previsível, mas sim ao que estava acontecendo.
Ao final me surpreendi e me emocionei.Não foi previsível como esperei, tive uma mistura de sensações.
Realmente é um livro incrível, recomendo a todos, principalmente para quem gosta de refletir sobre a mente humana.


site: www.linguafeminina.com.br
Luis.Duarte 27/07/2018minha estante
Eu também li bem lentamente. Demorei muito pra terminar, mas é bom.




Erilane.Rocha 28/01/2021

Me surpreendeu
A história, apesar de falar de um assunto complexo e sério, é bem leve e divertida.
Na realidade, iniciei o livro procurando saber mais sobre a personagem Ratched, por causa da série, porém encontrei personagens divertidos e reais que me fizeram adorar o livro. Muito bom.
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Sidney Matias 19/03/2013

Ken Kesey – UM ESTRANHO NO NINHO
Best-seller de grande influência do autor norte-americano Ken Kesey, com mais de 5 milhões de cópia vendidas, e que ganhou adaptação cinematográfica pelo diretor tcheco Milos Forman, obtendo também um enorme sucesso, interpretado pelo lendário Jack Nicholson.
Nosso protagonista é Randall McMurphy, um preso rebelde que finge ser louco com a intenção de ser transferido para um local que segundo sua imaginação seria de fácil convivência, um hospital Psiquiátrico. No entanto, suas atitudes não demonstram problema algum em sua saúde mental, o que faz nascer várias discussões entre ele, a enfermeira Ratched e os médicos da clínica.

O autor nos traz a rotina diária dos pacientes internos, cada uma com seus medos, anseios e loucuras, tudo isso de uma forma muito interessante, fazendo com que o leitor seja transportado para um sanatório de verdade.


McMurphy é um cara cativante, jogador, lutador, e entra em uma luta acirrada buscando a confiança dos internos e disputando espaço com a enfermeira chefe Ratched, um rebelde nato, amante dos prazeres da vida, e sua forma tempestuosa de ser, altera completamente o clima do hospital.

O que temos é um jogo, no qual McMurphy aposta todas as suas fichas, transformando tudo em uma guerra, em que a honra, os corações dos homens e suas mentes, ficaram divididos entre ele e a Sra. Ratched, até o ponto em que tudo irá se definir drasticamente.
Um jogo psicológico, em que ele tem como arma a força de vontade e ajuda de alguns companheiros, que é de grande valia, do outro lado Sra. Ratched, usando de todos os meios que o hospital lhe oferece para ter sua rotina como nos velhos tempos, em que sua ditadura reinava facilmente.


Aproveitando das indefesas de cada interno, inicialmente em seu próprio beneficio, depois em algo favorável a todos, criou um verdadeiro cassino, entre os internos, promoveu festas clandestinas, viagens em auto mar, doses e mais doses de aventuras inesperadas por qualquer mente que ali vivia.
Iremos presenciar brigas entre os internos, muito sangue, remédios sem fim, e a temida terapia do choque, aonde os internos sendo loucos ou não, no final serão levados a este estado.


Tanto o lado psicológico quanto o lado clinico foi muito bem retratado no livro, e temos como nosso narrador o Sr Bromden, um índio interno no hospital. McMurphy fica muito próximo a ele, recuperando a autoestima do velho chefe indígena que também é o alivio cômico tanto no livro quando na versão cinematográfica.
Uma excelente leitura, com um final lógico dentro daquele ambiente.


Boa Leitura

Sidney Matias

Título: Um Estranho No Ninho
Título original: One Flew Over The Cuckoo´s Nest
Autor: Ken Kesey
Páginas: 336
Ano: 1962
Editora: Record


Saiam do meu caminho, as vezes quando vou exercitar uso todo o ar das redondezas, e homens adultos desmaiam de sufocação, cheguem para trás.
( McMurphy )


A próxima mulher que sair comigo,
vai acender como um fliperama"
McMurphy para os dementes, após uma sessão de choques



“… Um voou para leste, um voou para oeste,
Um foi voar por cima do ninho do cuco.”

A imaginação é capaz de atravessar qualquer prisão.
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Yas 24/02/2013

Vale MUITO à pena ser lido.
Sempre tive curiosidade em ler esse livro, uma vez que já assisti a adaptação do mesmo nos cinemas e gostei muito. Porém, confesso que logo acabei esquecendo dele.
Eis que, para a minha surpresa, acabei ganhando o livro e o DVD do filme de presente de Natal, e então dei início à leitura.

O livro é narrado pelo Chefe Bromden, índio do Colorado que está internado como indigente. O mais interessante é que Bromden, durante todos os anos que passara naquele hospício, viu muitos absurdos acontecerem e ouviu muitas coisas comprometedoras e ninguém ligava para isso. Isso porque Bromden fingia ser surdo-mudo.

"Eu tinha de continuar fingindo que era surdo, se quisesse continuar a ouvir".

Acabei me afeiçoando a Bromden mais do que qualquer outro, até mais do que McMurphy. Gostei muito da forma dele de encarar os acontecimentos no decorrer da trama (embora às vezes ficasse confusa em meio a suas palavras, sempre variando entre devaneios e realidade).

Agora, falando do personagem principal, Randle Patrick McMurphy participou da Guerra da Coréia e foi condenado pelo estupro de uma menor de idade. Achando sua pena um tanto quanto dura, sendo condenado a trabalhar pesado na Colônia Correcional de Pendleton, McMurphy resolve bancar o esperto e fingir-se de louco, visando escapar da prisão e levar uma vida boa no hospício enquanto aguarda pela liberdade.
Logo no início da trama percebe-se que McMurphy, apesar de ser extremamente sociável (uma vez que assim que chega ao hospício começa a entrosar-se com os pacientes e cativá-los com seu alto astral e brincadeiras), é um indivíduo que possui sérios problemas para seguir ordens e detesta rotina.

Essas características da personalidade de McMurphy acaba se tornando um problema para a enfermeira Mildred Ratched, que, antes do mesmo chegar, tinha a ala hospitalar de agudos e crônicos andando conforme sua música tocava. Serei sincera: nunca senti tanta raiva de um personagem em toda a minha vida. Mildred Ratched é o tipo de profissional frio, calculista e manipulador, com uma liderança negativa nata.

Um ser totalmente contra mudanças, por mais que as mesmas pudessem proporcionar algo de terapêutico aos pacientes (pra mim até quem é são uma hora acaba enlouquecendo vivendo apenas na rotina).
Ela via mudanças como uma espécie de incômodo para ela, pois ela também teria de mudar sua rotina de trabalho, teria de sair da zona de conforto. Ela não pensava no bem-estar dos pacientes, e sim, zelava pelo nome da Instituição. Lá ela fazia o que bem entendesse e jogava da forma mais suja para que as coisas corressem como ela queria, pois devido ao fato de ser manipuladora, tinha todos em suas mãos, inclusive aqueles que eram hierarquicamente superiores à ela no quadro do Hospital.

Já deu para perceber que os pacientes sob a supervisão da enfermeira-chefe Ratched (apelidada como "Chefona" por Bromden), viviam submissos e com medo de exporem seus pensamentos ou opinarem na rotina do local.
Com a chegada de McMurphy, tão imponente e audacioso, tanto agudos quanto crônicos acabam vendo o rapaz como uma espécie de tábua de salvação.
A partir daí, McMurphy deixa-se levar não só por suas vontades pessoais como também pela vaidade e confiança depositada pelos pacientes, que o viam como uma espécie de líder. Cansado do conformismo evidente no local, passa a desafiar constantemente a autoridade da enfermeira-chefe, fazendo com que os dois tornem-se inimigos em uma competição para ver quem desarma quem.

E vou parar por aqui para não entregar muitos detalhes. Posso dizer que Um Estranho no Ninho foi uma leitura muito prazerosa. Através do livro pode-se conhecer e compreender um pouco o que se passa no interior de pessoas que por alguma razão não conseguem encaixar-se na sociedade, embora anseiem por isso.
Outro ponto que vale ressaltar no livro, é que ele foi escrito com base no que o autor vivenciou quando voluntário em uma pesquisa de drogas alucinógenas. A partir daí, ele passou a observar o comportamento dos pacientes e questionar a insanidade atribuída a eles. Foi muito valioso conhecer a realidade dos hospícios da época em que o livro foi escrito de acordo com a perspectiva de um paciente.

Leia mais em: http://labirintoimaginario.blogspot.com.br/2013/01/resenha-016-um-estranho-no-ninho.html
cinho 11/02/2014minha estante
falou com muita propriedade sobre o livro. um estranho no ninho é profundo, perturbador... simplesmente perfeito!




Erika 24/12/2020

Há alguns anos tentei ler um estranho no ninho e não consegui passar dos primeiros capítulos e ainda bem! Hoje vejo que naquela época não estava preparada e tenho certeza que não teria aproveitado tão bem a leitura como agora.

Apesar da realidade dos personagens ser diferente do que temos hoje em relação a tratamentos psicoterápicos, isso não torna a leitura mais fácil. É uma leitura densa e incômoda, mas ao mesmo tempo prazerosa.
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Leonardo Lemes 19/07/2022

UM ESTRANHO NO NINHO
Narrado por uma voz passiva, o texto permite uma visão externa do que é apontado como loucura e lucidez pela sociedade na segunda metade do século vinte. Sutilmente, o livro trabalha questões sobre distúrbios mentais específicos que acometem, de forma corriqueira, o gênero masculino. A narrativa estabelece um jogo de poder entre Homem e Mulher, no qual atitudes egocêntricas do protagonista tentam tirar a autoridade feminina, mesmo esta sendo o poder absoluto de ordem e controle; relação que acaba dando para a Mulher a posição do antagonismo na trama. Portanto, o livro vai muito além de questões mentais, e mostra que o "estranho no ninho" não era tão estranho quanto imaginava ser.
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Ivan Picchi 22/07/2010

Simples
Bom, barato e empolgante.

9 reais bem investidos, é um bom livro com seus altos e baixos. Porém

Baixos anões comparados com os gigantescos altos.

Na média, um bom livro, na aritmética.

E AINDA não vi o filme! Vê-lo-ei o mais brevemente possível!


Um resumo do livro?

Loucos, não tão malucos, insaniando-se com o tempo e um ser são. Que nem é tão são. Mas, o mais de.

Tirando proveito e se importando sobrenaturalmente e maliciosamente. Importando na proteção e nas relações externas vetadas antes.

Melhor cura de reintegração ever.
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Gustav.Barbosa 11/09/2022

One flew over the cuckoo’s nest
Neste livro, acompanhamos um voo sobre o ninho dos “cucos” residentes em um hospital psiquiátrico. É o Chefe Bromden quem narra a história. Ele é um meio-nativo-americano que todos presumem ser surdo e mudo, o que dá a ele a oportunidade de transitar por diversas áreas do hospital sem ser notado. Com isso, ficamos sabendo de conversas particulares dos internados e dos planos obscuros da equipe médica liderada pela Chefona, a enfermeira autoritária do local.

O ar monótono e a dominação da Chefona começam a mudar quando o estranho aparece no ninho. Randle McMurphy é um sujeito bonachão que sempre busca vantagens. Após ser preso por lesão corporal e trapaça, ele alega insanidade para ser transferido para o hospital psiquiátrico. Sua postura opositiva e combativa funcionam como antagonismo direto ao autoritarismo da enfermeira.

Toda a construção da história, com seu narrador repleto de ambivalência e delírio e suas personagens-pacientes, é significativamente idiossincrática e aglutinante. Não creio que tenha lido nada parecido.

A adaptação para filme estrelada por Jack Nicholson apresenta um final que me agrada mais, mas ainda assim o livro não decepciona.
Peterson Boll 16/05/2023minha estante
Milos Formam criou um final antológico




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