Um Estranho no Ninho

Um Estranho no Ninho Ken Kesey
Ken Kesey
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Resenhas - Um Estranho no Ninho


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Raquel Lima 08/09/2014

Um presidiário fingindo-se de louco entra em um hospício comandado pela mãos de ferro de uma enfermeira sádica. Ao lutar para que os internos sejam respeitados ele cria uma guerra com a administração do hospital, mas também dar um pouco de vida aos internos que vegetam ao invés de viver. O filme com Jack Nicholson, é ganhador de 05 oscar e foi filmado em 1975. Vale a pena!
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Rafa 11/10/2015

O livro tem como personagem principal Randle Patrick McMurphy, um malandro legítimo, que após ser preso, se passa por louco para ir para um hospital psiquiátrico.

Randle Mucmurphy observa toda a rotina monótona do manicômio, suas regras e como os seus pacientes eram submissos (coelhos) a elas não sendo capazes de dar uma risada. Murphy apresenta toda a sua irreverência, molecagem e consegue levar alegria para os integrantes do hospital, que sofriam constantemente com o autoritarismo da enfermeira Ratched.
Murphy era "duro de roer", infringia as normas e ditava as regras. Sua paixão era o pôquer, era bom com as cartas, e desafiava qualquer valentão que fosse melhor do que ele em alguma jogatina.
O livro aborda como os mecanismos da sociedade funcionam de maneira a eliminar os membros indesejáveis para estimular os outros, a exemplo das punições sofridas pelos pacientes do hospício, como agressões físicas, tipo choques elétricos, lobotomia e emocionais, como forma de coibir os demais que desejassem desobedecer às regras daquele lugar. O livro também discute com suavidade os ditames da sociedade e a exclusão daqueles que os desobedecem.

Adorei a capa, que faz menção a um monte de palitos de fósforos usados, queimados e sem valor nenhum e no centro da capa (Murphy), com seus cabelos ruivos pronto para ascender todos os palitos esquecidos e quebras as regras do jogo.
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Cilmara Lopes 15/07/2016

Ainda bem que não desisti!
No início não foi fácil, afinal Ken Kesey não era um escritor, e sim um estudioso.
Trabalhou no centro psiquiátrico Agnew, localizado em San Jose, na Califórnia, se submeteu inclusive a uso de drogas alucinógenas, à partir daí a ideia do livro surgiu.
McMurphy para se livrar da prisão se finge de louco e acaba sendo encaminhado a um hospício.
Tal instituição tem como enfermeira chefe a Srta.Randle, conhecida por todos pacientes como "Chefona" , ou como prefiro denominar Srta. Hitler, sério gente, essa mulher é o cão. Fazia tempo que não sentia tanto ódio de um personagem. Uma mulher ranzinza, manipuladora, intolerante, extremamente fria, falsa entre tantos outros adjetivos abjetos que a definem.
McMurphy e Chefona vivem como Tom e Jerry, pois ele é àquela pessoa que não aceita ordens e liderança de forma alguma, e inicia-se uma guerra, neste momento o livro ganha um impulso que você se surpreende com a qtde lida em tão pouco tempo.
Em todo esse percurso, conhecemos vários outros personagens, que Kesey soube construí-los de forma cativante.
Torcemos para o sistema arcaico desse hospital cair por terra, afinal McMurphy tem potencial para iniciar tal façanha.
O livro contrapõe a todo momento o que realmente é o bem e o mal, o que é louco e o que é são e o peso que a sociedade traz para muitos.
Uma temática totalmente diferente do que estava acostumada a ler, vale muito à pena! E o final segura bem todo o enredo de forma brilhante deixando o leitor inquieto.
Como faz tempo que assisti o filme, vou ver novamente hoje. E torno a afirmar que o elenco está excelente, ressaltando que Jack Nicholson está incrível, o filme não seria tão bem apresentado sem ele. (Mesmo sabendo que Kesey preferia Gene Hackman.)
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Israel145 23/10/2016

R. P. McMurphy é um malandro inveterado com uma longa ficha criminal que se faz passar por maluco para conseguir sair da penitenciária agrícola onde cumpre pena por briga e desordem. Ao entrar no sanatório achando que vai se tornar o rei do pedaço, dá com os burros na água ao ver que o local é rigorosamente controlado pela chefona, a enfermeira Ratched.
No livro de Ken Kesey, nada mais lisérgico que a atuação de Mc Murphy para “dominar” o lugar.
São os anos 60 e a combinação de personagens que mais parecem saídos de uma animação da Hanna-Barbera combina muito bem com o clima transgressor e revolucionário da época. Narrado pelo chefe Vassoura, como é conhecido o índio Bromdem, as peripécias de McMurphy regadas a jogatina, apostas, manipulação e uma guerra fria com a chefona colocam o sanatório de pernas pro ar.
Ken Kesey caracterizou muito bem as personagens, por ter sido ele mesmo voluntário em pesquisas de drogas psicoativas, fazendo os personagens do livro se tornarem marcantes e críveis durante toda a história.
Além disso, criticou o tratamento desumano dispensado aos pacientes, muitos deles voluntários e fugitivos da sociedade.
O livro marcou época e foi magistralmente adaptado pro cinema pelo diretor Milos Forman (Amadeus) com Jack Nicholson no papel principal.
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Cláudia 09/02/2017

O Alucinante e Sensacional
Mais um querido para a conta!
"Um estranho no ninho", de Ken Kesey, da BestBolso era mais um daqueles livros que já estavam criando raízes na minha estante.
Fazia anos e anos que estava lá, só me observando, e eu, nada! Até que num belo dia de sol resolvi tirá-lo do seu aconchego e colocá-lo num lugar melhor: minha mesa de cabeceira, também conhecida por criado-mudo!!!
Promovi ele de cargo e lá fomos nós. Começamos então o nosso relacionamento. E eu, como sempre, torcendo para dar certo.
A primeira parte parecia que o negócio ia desandar. Não me parecia que ia dar certo. Não via futuro naquilo. Foi um único capítulo, longo, longo, longo. Imaginem: um único capítulo que quase 200 páginas. É de chorar. E além do mais é meio massante, cansativo. Muita informação com pouca ação. Ufa! Quando chegou as demais partes, a coisa mudou totalmente de angulo, andou de uma maneira frenética, alucinante. Foi que foi!
As páginas anteriores, a primeira parte, aquela que demorei cerca de uma semana para acabar, ficou pequena diante do resto do livro, as outras 300 páginas terminei em dois dias!
A primeira parte é muito informativa, chega, é verdade, a cansar; mas não desistam do livro. Ele é bom demais, louco demais, irônico demais. Tudo é mais!
"Um Estranho no Ninho", é um clássico da contracultura que retrata os psicodélicos anos 60.
O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital, Califórnia. O livro tem como protagonista R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, e nesse novo universo cercado por pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados ele vai tirando suas próprias conclusões, criando seus laços de amizade e companheirismo.
São pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício. Um livro louco, mais muito real. E atual!
É uma história sensacional. É engraçado. É forte. Faz rir e chorar. Você consegue se infiltrar nesse universo. E vai sair de lá levando na bagagem muito mais que somente lembranças. Pode acreditar.
Recomendo muito.

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2016/09/o-alucinante-e-sensacional.html
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Luiz 26/11/2010

o filme é superior
foca muito nas viagens mirabolantes do índio e não no personagem mais carismático que é o Mac.
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robertablo 05/07/2011minha estante
Eu li o livro e vi o filme logo em seguida, e nem de longe achei o filme superior, bem pelo contrário aliás.
Concordo que o Mac é mais carismático, mas as partes do chefe são belas, poéticas. E super importante! Senti muita falta disso no filme.
Para mim o livro é sempre muito melhor. Mas enfim, pontos para a atuação dos atores do filme, é magnífica!




Yuri410 18/12/2017

RANDLE PATRICK MCMURPHY: MESSIAS MERCENÁRIO
Clássico do movimento de contracultura que marca as entranhas da filosofia norte-americana na década de 60, Um Estranho no Ninho é uma história que aborda sobretudo a saúde mental e o modo como as pessoas com deficiência eram marginalizadas nos manicômios, acompanhados por profissionais que trabalham através de técnicas sádicas como a lobotomia e o eletrochoque. Nessa época estava em voga o método behaviorista de vigia e controle de comportamento, uma intensificação da frieza e da crueldade a que os pacientes eram submetidos nas mesmas instituições. Narrada sob a ótica do Chefe Bromden, mestiço indígena de dois metros e que aparentemente é surdo e mudo, além de ser tratado como um doente crônico. Provando sua lucidez e perspicácia, o nativo narra a chegada de Randle Patrick McMurphy ao Hospital Psiquiátrico de Oregon e os confrontos que o corpulento e ruivo irlandês de temperamento rebelde e marcial, e detido por estelionato e estupro, causa contra a autoritária e manipuladora enfermeira Mildred Ratched, inúmeras vezes mencionada na narrativa através da alcunha de "Chefona". O rebelde e astuto McMurphy, espirituosamente interpretado por Jack Nicholson na clássica adaptação cinematográfica vencedora de cinco estatuetas do Oscar (Melhor Filme, Direção, Melhor Ator e Atriz e Melhor Roteiro Adaptado), é considerado como um messias para os demais pacientes por subverter aos poucos a ordem vigente da instituição. Dessa forma ele entra em constantes atritos com a "Big Nurse" (que, além de maravilhosamente interpretada pela Louise Fletcher, também será a próxima atuação da Sarah Paulson em na série Ratched, produzida pelo Ryan Murphy-o mesmo criador de American Horror Story e American Crime Story, que também contam com a presença da atriz-e distribuída pela Netflix em 2018), atritos esses que resultam em circunstâncias trágicas no final para ambos. Esse livro requer toda a paciência e perseverança do leitor no início, pois ele começa de forma lenta e branda. Porém, se esse mesmo leitor tiver curiosidade em continuar a leitura, ele certamente será recompensado a partir da segunda parte, com uma trama recheada de intrigas, críticas realistas tanto ao sistema de assistência social norte-americano quanto ao "American way of life" e alusões a jogos de poder.
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Maitê 13/05/2019

Um livro sobre o estranho, também sobre um estranho em um ambiente cheio de familiaridades e rotinas. Esse estranho é aquele que quebra, que transgredi, o do mal estar e o do não familiar.
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Nine 31/07/2020

Cansativo
Eu achei um livro chato de ler durante as 200 primeiras páginas, depois começou a melhorar mas só engrenou nas últimas 80.

Não foi o que esperava, quero muito assistir o filme, mas não conseguiu ver o que todo mundo fala.

A chefona é o pior, eu esperava uma maldade visível, mas é toda psicológica.

Enfim não tenho uma opinião formada.
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Juliane.Sturm 28/10/2020

Fantástico
Que livro sensacional do começo ao fim.. Mesmo escrito em 1962, Ken Kesey consegue criticar a sociedade de uma forma muito fantástica em personagens dentro de um manicômio, fazendo com que vc reflita de várias formas sobre como vivemos em sociedade atualmente... Quem vc é no mundo? Eu tento ser McMurphy, mas sempre tem uma Ratched no caminho...
Assisti ao filme que foi produzido em 1975.. cara, ri demais! Extremamente próximo ao livro e os personagens são muito próximos ao que eu imaginei... Sem contar as atuações muito especiais e únicas dos atores Jack Nicholson (McMurphy), Danni DeVitto (Martini), Christopher Lloyd (Taber) e Will Sampson (Chefe)...
Recomendo ler e depois ver o filme, pois um completa o outro :)
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Kimera 22/04/2021

Bom sim. Extraordinário não!
A princípio, me diverti bastante com alguns acontecimentos e comentários envolvendo os personagens. Por outro lado me irritei bastante com algumas passagens racistas , machistas e como passaram muuuuuito pano para alguém que estava preso por estupro de uma garota de 15 anos. Lógico que levo em consideração que o livro é de 1962 e que o pensamento daquela época em muitas coisas não condizem com o pensamento contemporâneo.

Um estranho no ninho me levou da sanidade a loucura, do cômico ao trágico e o tal do Índio me surpreendeu, principalmente no final e juro que ainda não consegui compreender direito os seus motivos.  Não tenho McMurphy como um grande herói libertador, o vejo mais como um personagem incorporando  o espírito contestador. A grande Chefona me fez concordar com ela em vários momentos da história mas ainda me causou náuseas durante um bom tempo. E o médico ... Bom acho que este seria mais insano do que os pacientes ou apenas um homem cansado.

Em geral, o livro  também  é uma analogia da sociedade e de todos os seus aspectos apartir desta história.  Então sendo uma espécie de metáfora ( se é que possa chamar assim), não me surpreende a sujeira e a loucura. Gostei do livro e o achei bom, mas não extraordinário como as pessoas colocam. Mas com certeza vale a leitura. Vale principalmente pela reflexão: a liberdade é essencial para a humanidade, mas também pode aprisionar o homem livre!
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Hinderson 17/07/2012

Vale muuuito a pena.
O filme ficou muito ruim, quando comparado com o livro. Mas ainda assim, digo que deve-se ler e assistir ao filme.
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Tabata 21/12/2011

Delirante e delicioso
O livro tem o ritmo de um delírio.
É impossível não se apaixonar pelos personagens que, muito embora trancafiados em um manicômio, por vezes nao parecem mais loucos do que aqueles "do lado de fora".
O autor Ken Kesey foi muito feliz ao narrar em primeira pessoa como a chegada de um sociopata altera a dinâmica de relacionamentos em um ambiente fechado e cuja rotina rígida é a garantia do tratamento e por vezes a razão da insanidade de seus pacientes.
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