O Primo Basílio

O Primo Basílio Eça de Queiroz




Resenhas - O Primo Basílio


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Ed Carvalho 06/01/2024

Uma obra-prima
Ao iniciar a leitura, analisar construção de personalidade de cada personagem e perceber todos os tons de ironia contidos na escrita crítica de Eça de Queirós, logo o tomei por um autor de inteligência sem igual. Ao chegar ao final do livro e ler a carta que ele direcionou a um amigo, correspondência dura e direta a qual encerra esta edição, não tive mais dúvidas do brilhantismo deste autor. Obra magnífica esta, que faz um retrato da podridão de uma época e de um lugar, mas que não é anacrônica. As diferenças sociais, o falso moralismo, o sexismo e misoginia, a fragilidade humana, uma confusa e às vezes hipócrita relação com a religião, tudo isto e muito mais o brilhante autor português aqui o pôs. Achei-o sensacional, obra da mais pura arte. Obrigado, Eça!
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Bruno236 05/01/2024

Clássico da lusofonia
Os capítulos são meio longos então pode ser maçante as vezes. Todavia a obra é elegante, emocionante e tremendamente imersiva. Recomendo.
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duda 01/01/2024

É possível ver nesse livro o que acontece na vida da protagonista Luísa no período de um ano, como ela sai da figura de esposa modelo para alguém que fica perturbada com a traição e todos os problemas que vieram dela. Um livro impactante que retrata bem a sociedade da época, preocupados apenas com as aparências mas escondendo seus defeitos e pecados.
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Pam 30/12/2023

Me lembrou uma novela...
O Primo Basílio me trouxe um gostinho de novela das 18hrs na rede Globo. A intriga, a traição, o drama, a ambição e a tragédia se misturam de modo que o leitor se sente preso para poder descobrir até onde cada personagem pode chegar.
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laviniax 29/12/2023

Realismo tão realista que irrita
Antes de tudo basílio nunca errou e o grande resumo desse livro é que ele nem era tão inteligente, mas sim as pessoas ao redor dele é que eram muito burras ou desequilibradas, no caso da querida juliana que tinha muito potencial não fosse ela ser, como a maioria ali, uma burra. leopoldina lenda e luisinha lêndea. d. felicidade rocks!!
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alicmaiap 28/12/2023

A história é muito interessante. Essa edição me chamou a atenção por ter sido adaptada para jovens, então, a linguagem dessa adaptação torna um clássico, originalmente com um linguajar muito antigo, em um livro bem mais fácil de ler. Comecei a ler a versão original, não entendia nada. Esse livro facilitou muito a minha experiência. Recomendo para quem não está familiarizado com o português de mil oitocentos e bolinhas.
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Nicolas Sá 21/12/2023

Meu clássico brasileiro favorito
Amo o clima de fofoca que o Eça cria com maestria, além, claro, das denuncias que permeiam o contexto literário da obra. Um favorito
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Rick.Ferreira 12/12/2023

Surpreso
Foi meu primeiro contato com o autor e fui surpreendido positivamente.

O enredo traz pra gente uma realidade ainda atual, sobre traições e consequências dos atos. Tudo compôs bem a história e me vi preso até finalizar. O encerramento do livro foi perfeito e merecido, para todos.

Uma obra que merecia ser lida e apreciada por cada vez mais pessoas, recomendo muito.
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manupst 09/12/2023

Primeiro que li do Eça de Queirós, tive um pouco de dificuldade mas gostei.

Esse trecho "E Luísa tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente, era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades e seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saia delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido. Sentia um acréscimo de estima por si mesma e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações."
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Gabriela.Andrade 09/12/2023

Eu adorei! A dificuldade inicial para me habituar ao português de Portugal de 1870 só durou umas 5 páginas, depois me acostumei

E adorei
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alice 07/12/2023

Maior chatice do universo mas realmente é um bom livro para aprender sobre os tipos de personagem e como é um romance detalhado, dito isso nota zero
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Tamy Vianna 28/11/2023

Crítica a época
Um romance meio que realista né?!
Os personagens não são perfeitos, são cheios de preconceito, aqui vemos hipocrisia, inveja, raiva, mentira...

Escrito exatamente para escancarar a hipócrita sociedade da época, que adorava os romances parisiense, e sua vida leviana, mas que quando tais atitudes aconteciam na vida real, eles apontavam o dedo e criticavam.

Eça de Queirós bebeu direto da fonte de Gustave Flaubert na obra "Madame Bovary", porém com algumas mudanças, pois a literatura é assim mesmo, você vai se inspirar em alguém para escrever sua própria obra, e está tudo bem.

Acredite se quiser, Eça foi criticado por ninguém mais e ninguém menos que Machado de Assis; uma bela discussão entre dois tubarões da literatura.

Goste ou não, "O primo Basílio" é um clássico literário, bem desenvolvido, com personagens que nos transmitem sentir diversos sentimentos.

A leitura vale muito.
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Lala 24/11/2023

Avenida Portugal
Não me cancelem, fãs do Flaubert, mas pra mim esse livro dá um pau em Madame Bovary. As duas histórias são similares: uma mulher rica que ama ler romances começa a se entediar com seu casamento e começa a trair o marido. Só que a escrita do Eça é mil vezes mais envolvente (não me entendam mal, mas eu sou das que acha o estilo do Flaubert monótono e distante) e aqui temos a grande Juliana, que traz barraco e caos pra história.
Os personagens de O Primo Basílio são interessantes. Luisa me irritou um pouco com sua personalidade influenciável e meio ingênua, mas os dilemas dela são muito bem trabalhados pelo autor. Basílio é o personagem que desencadeia o conflito (e nada me tira da cabeça que ele é o próprio boto cor-de-rosa: o homem usa chapéu branco, terno e vai atrás de casadas...a gente já conhece alguém que faz isso!). O Jorge eu achei um personagem meio mé, não sei. Os amigos deles eu gostei bastante pq o Eça os usa pra criticar a futilidade da sociedade portuguesa, então todos são tipos, o que rende cenas bem divertidas. E a Juliana, que pra mim é quem mais brilha no livro, a antagonista vingativa que rouba as cartas dos amantes e começa a chantagear Luisa a ameaçando de publicar as cartas, tal como a Nina faz com a Carminha em Avenida Brasil depois de descobrir o caso dela com o Max (ME SERVE, *palavra que o skoob censuraria*, ME SERVE!AGORA VC VAI ME CHAMAR DE SENHORA!), essa vibe. A Juliana, além de ser uma antagonista forte, também traz em si a crítica a situação difícil das domésticas, porque vemos as condições super precárias onde ela vivia como uma motivação para suas ações.
Gostei muito da escrita, como já mencionei, ela é envolvente, embora possa ser massante em alguns pontos. Algo que me marcou foram as descrições dos cenários naturais em cenas externas, que são muito bonitas.
A obra encerra de forma coerente. O livro é bastante atual até hoje e a leitura dele foi bem surpreendente. Algumas cenas da Luisa com o Basílio me deixaram enjoada, pq aaaa que ódio desse homem, mas dá pra relevar. Ao todo é uma obra realista muito interessante e bem escrita, com barracos domésticos de primeira. Com certeza vou ir atrás de mais obras do autor.
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casteloale 21/11/2023

Um romance trágico?
Luísa é casada com Jorge, ambos moram em uma casinha aconchegante em Lisboa, apesar a vizinhança fofoqueira. Luísa sente-se feliz em seu casamento, tem bons amigos e seu marido é atencioso e amoroso.

Porém, certa notícia parece abalar Luísa: seu Primo Basílio, com quem ela teve um breve mas ardente relacionamento durante seus dias de mocidade, estará de volta a Lisboa, após passar anos no Brasil.

E para piorar ainda mais a situação, Jorge terá que viajar para o interior de Portugal e deve se demorar bastante por lá, deixando assim Luísa sozinha.

Aproveitando-se da situação, Basílio passa a visitar a prima, com suas segundas intenções escondidas mas sempre dando um jeito de amolecer ainda mais o coração de Luísa pra que ele pudesse tê-la em seus braços.

Luísa, inocente e deixando-se levar pelas belas palavras de Basílio, acabou cedendo e entregando-se à ele. Porém, a vizinhança não deixa de notar as visitas constantes do primo à casa de Jorge e logo começam a espalhar fofocas sobre a índole de Luísa.

Como solução para esse problema, Basílio decide não mais visitar Luísa e ambos passam a se comunicar por cartas e a se encontrar em um quarto alugado por Basílio, que ele denominou de ?Paraíso?. O que Luísa não esperava era que Juliana, a sua empregada, rouba-se-lhe algumas das cartas que ela havia recebido de Basílio e que lhe exigisse uma grande quantia de dinheiro em troca destas, caso contrário, contaria tudo à Jorge quando ele retornasse.

Basílio por sua vez, quando vê toda a confusão em que Luísa está metida, arruma as malas e parte rumo à Paris, deixando Luísa sozinha e desolada.

Um livro maravilhoso que todo mundo deveria ler, adorei a leitura e, por incrível que pareça, apesar do português do século passado, não achei maçante ou tedioso. O livro é uma bela crítica à sociedade Lisboeta da época de Eça de Queiroz, que, como o próprio autor diz, é repleta de hipócritas.
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