Sobre Verdade e Mentira

Sobre Verdade e Mentira Friedrich Nietzsche




Resenhas - Sobre Verdade e Mentira


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Léo 28/01/2020

Nietzsche, aqui em sua juventude, ao escrever esta obra parece preparar totalmente o terreno para, em sua maturidade, "transvalorizar os valores". Para esta tranvaloração ainda em estágio muito embrionário, Nietzsche vai tentar buscar na "natureza humana" o nascimento da verdade e sua consequência, a mentira.
Dialogando constantemente com filósofos anteriores, como Protágoras, Hume e Hobbes aqui Nietzsche discute sobre linguagem, natureza humana, ética e até mesmo uma possível negação da metafísica.
Obra indespensável e inicial para entender o pensamento do filósofo.
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May 27/03/2023

O quanto de verdade você consegue suportar?
Uma das primeiras obras de Nietzsche e dialoga sobre as ditas "certezas humanas". Logo nas primeiras páginas, o filósofo alemão destitui o conceito de verdade, afirmado que é apenas uma metáfora a qual o homem não consegue viver sem e a partir daí segue o raciocínio de igualar as palavras como formas de dissimulação, visto que trata apenas da abstração das coisas, e nunca seu real significado. Me recorda bastante o mito da caverna de Platão, bem como Matrix, nessa ideia de que essa não é "a realidade". Compreendo sua crítica e como nossos pensamentos não são nossos, e sim um produto da sociedade. Mas, não compreendo como se livrar desses equívocos já que somos um produto do meio, e como ele próprio diz, precisamos da mentira para sobreviver socialmente.
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Romeu Felix 04/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
Friedrich Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, aborda em seu texto "Sobre Verdade e Mentira", a questão da linguagem e sua relação com a verdade e a mentira. Segundo o autor, a linguagem é uma convenção social que foi criada para atender às necessidades humanas, mas que se transformou em uma armadilha para a compreensão da realidade.

Nietzsche argumenta que a linguagem é uma representação da realidade e que, portanto, a verdade é uma ilusão, já que estamos sempre interpretando a realidade por meio de símbolos linguísticos que não correspondem à realidade em si. Assim, a verdade é apenas uma ficção que criamos para dar sentido ao mundo.

O autor afirma que a linguagem não é apenas uma ferramenta de comunicação, mas também um instrumento de poder. Aqueles que têm o poder de controlar a linguagem, controlam a percepção da realidade dos outros. Por isso, a verdade é frequentemente usada como uma ferramenta de controle e dominação.

Nietzsche também questiona a ideia de que a linguagem é universal e objetiva. Segundo ele, cada pessoa tem sua própria interpretação da realidade e, portanto, a linguagem é subjetiva e relativa. Isso significa que a verdade é uma questão de perspectiva e que não existe uma única verdade objetiva.

Em suma, "Sobre Verdade e Mentira" é um texto provocativo que desafia a ideia de que a verdade é uma categoria absoluta e objetiva. Nietzsche nos faz questionar nossa relação com a linguagem e a maneira como usamos a verdade e a mentira como instrumentos de poder e controle.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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CharlesSouto 22/07/2023

?O que sabe o homem, de fato, sobre si mesmo!?

Retomei esse texto e me espanta o quanto me pareceu novo, inédito.

"No desvio de algum rincão do universo inundado pelo fogo de inumeráveis sistemas solares, houve uma vez um planeta no qual os animais inteligentes inventaram o conhecimento. Este foi o minuto mais soberbo
e mais mentiroso da história universal, mas foi apenas um minuto. Depois de alguns suspiros da natureza, o planeta congelou-se e os animais inteligentes tiveram de morrer."
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Noany0 11/12/2023

Muito bom fredinho nietzsche
Uma ótima porta de entrada pra entender um pouco mais da linha de pensamento nietzcheana, mt bom e de fácil acesso, promove reflexões mt boas acerca da verdade como uma tautologia moral.
Recomendo!
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doceluzz 04/09/2011

Nietzsche, comete um erro que perdura por todo o ensaio. porque a mentira é fundamentalmente psicológica, nada tem a ver com falsidade (que é uma determinação lógica). Não há oposição lógica entre verdade e mentira, mas sim entre verdade e falsidade.
O mesmo diz ainda que o que existe é uma contextualização e conceitualização nada individual que se passa entre gerações, e o que existe é um travamento da idéia alheia em um jogo objetivo cheio de subjetividades.
xablau 15/12/2022minha estante
Mas isso é citado ao longo do livro.




TalesVR 07/06/2019

Platonismo nietzschiano ou a falsidade da mentira (?)
Essa é a primeira obra filosófica de Nietzsche, ditada à um amigo e um pouco fragmentada. O discurso é intencionalmente desconexo e ele se utiliza de uma linguagem pouco convencional para apresentar as suas ideias. De início me pareceu muito com a Teoria das Ideias de Platão: em realidade nada existe, é tudo uma abstração da verdadeira realidade. Nietzsche nega o conceito de verdade, atacando-a como uma ilusão humana. Os homens portanto deliram e se deliciam com algo que não existe.

Alguns estudiosos de sua filosofia elencam ''Sobre Verdade e Mentira'' como peça fundamental para entendê-lo, e eu arrisco a dizer o porquê: a negação do até então imposto. Nietzsche ao longo de toda a sua obra NEGA ídolos, verdades, imposições, e talvez o conceito esteja aqui: para ele a verdade sequer existe. Talvez os seus ataques posteriores ao cristianismo sejam pela raiva criada por ele contra a falsidade e prepotência da moral cristã de se posicionar como única. Penso que esse curto fragmento possua a chave para abrir o baú.
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Fabiana497 28/02/2021

Breve tratado filosófico
A escrita é impecável mas o conteúdo pareceu-me monótono demais. Abstrações sobre linguagem, filosofia e a busca da verdade. Não é exatamente meu estilo...
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xablau 15/12/2022

Audacioso
Nietzsche queria ir além do que ele realmente foi, além do mais esse texto deveria ser publicado junto com outros textos para forma uma coleção, muita coisa desnecessária para ser um livro de bolso.
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nenos 25/06/2023

The cemetery of intuition
There is a lot of information loss by nervous excitements, the language encountering compressions and decompressions between brains, sarcasm, manipulations, dissimulation and untrustworthy senses. In other words, what we have is a failure to communicate and other strong factors like sincere ignorance, conscientious stupidity, instinct, and fear to leave the cozy cave which can be very prejudicial and dangerous.
Nietzsche believes in the stoic creature, shoving rationality down Its throat, mapping reality with concepts and methods for guidance inside the inviolable spacetime. In the matter of truth, we only have a collection of human relationships built with rhetoric, poetry, metaphors and recognition that we are the universe experiencing itself and not an outsider.
Instincts and empiricism are part of our lives, there’s no denying it. To live with the human sensitive perception means we live inside this geometric place with limited choices, two of them being: you can embrace the “intelligent design” conceit and wear a numb mask or you can use the fallibility of conceits to avoid ditches and never-ending cycles of the same suffering.
As Thomas Paine said, to argue with a person who has renounced the use of reason is like administering medicine to the dead. It is very easy to lose our way if you think about what’s real, because if you live enough in a dream which includes our entire sensory experience, it will be judged as absolutely real too.

Link to my highlights: https://drive.google.com/file/d/1rpDm5_YL1M4KlDIKyIFD8DS4eW6mzing/view?usp=sharing
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