A Cidade no Tempo

A Cidade no Tempo Clifford Donald Simak




Resenhas - As Cidades Mortas


3 encontrados | exibindo 1 a 3


Adecio Chaves 15/04/2023

Grata surpresa
Eu já leio ficção científica a um certo tempo, mesmo assim, ainda existem alguns autores da era clássica que ainda não li. O Simak era um desses, entre os livros dele esse das cidades é sempre bem avaliado, então resolvi começarmos ele.
o livro é realmente incrivel, mesmo sendo um livro fix-up, ou seja, uma junção de contos para forma um romance, o contexto não faz parece, a amarração me lembrou muito a feita em crônicas marcianas, aqui ficou até mais interessante, pois as introduções são comentários de estudiosos sobre as lendas que compõe a estória.
Dando um passo atrás, vemos que o livro vai se tratar de livro escrito num mundo dominados por cães, no qual se conta um conjunto de contos/lendas sobre a época que existiam ou não seres denominado "homens".
Do ponto de vista canino, esse seres podem ser tanto deuses quanto um contraponto filosofico à sociedade canina.
Já para nos humanos, e exatamente o oposto, essa sociedade canina é um contraponto à nossa. No fim, é um livro que super indico.
comentários(0)comente



Pietra.Berticelli 12/03/2022

Ficção especulativa, provocativa e fabulosa!
A coleção argonauta tem pra mim um tom familiar muito gostoso. Meu pai tinha vários desses livretos, que se perderam ao longo do tempo, mas que sempre me recomendou. As temáticas, sempre ficção, são bem variadas, mas mesmo quando parecem absurdas, como achei que esse livro seria, trazem um tom distópico, mas não tanto assim.
Em cidades mortas vemos uma evolução do Êxodo urbano, da decadência das cidades e com ela a raça humana e como o tempo é extremamente relativo. Tenho agora como missão reunir o maior número possível de títulos da Coleção Argonauta!!
Adecio Chaves 08/04/2023minha estante
Estou nessa mesma jornada. A cada dia eles se tornam mais raros, existem números que já são praticamente impossíveis de achar, e quando aparecem, são extremamente caros.




Ricardo 01/01/2013

Os Cães herdarão a Terra!
São poucos os leitores brasileiros que conhecem o escritor norte-americano Clifford Simak. Aqui no Brasil, até onde sei, apenas duas obras de sua autoria foram publicadas: Boneca do Destino e Cidade (também conhecida como A Cidade no Tempo). Em Portugal, este último foi editado com o título As Cidades Mortas e lançado pela Coleção Argonauta, edição nº 117. Foi este volume que tive o prazer de ler.

Todas as edições em português, sejam de Cidade, sejam de Boneca do Destino, são muito antigas. Uma pena, pois são excelentes obras de ficção científica, mescladas de uma maneira inteligente com doses de fantasia, que seriam aprovadas com louvor até pelos leitores mais exigentes. Simak tem muita imaginação e escreve com maestria.

As Cidades Mortas não é um romance, tampouco uma mera reunião de textos dissociados. É o que se pode chamar de “fix-up”. Os oito contos reunidos nesta edição (dizem que Simak escreveu um epílogo posteriormente) formam uma obra coesa e lembram, não apenas no encadeamento das ideias, mas também no tom poético e na criatividade, As Crônicas Marcianas, de Ray Bradbury. Porém – atrevo-me a dizer – City (título original) é ainda melhor!

A obra retrata o fluxo do tempo no futuro da Terra, com os homens fazendo os primeiros contatos com seres de outros planetas, dentre eles os marcianos (ótimos filósofos, mas péssimos médicos) e os habitantes de Júpiter, conhecidos como “galopadores”. Ao descobrir que estes conseguem usufruir de toda a capacidade de seu cérebro, além de viverem durante um tempo bem maior que os humanos (e de uma forma muito mais profunda), o homem... bem, não quero revelar muitos “spoilers”, para não estragar a surpresa dos que ainda não conhecem este livro...

O que posso dizer, sem revelar muito, é que a história humana é contada a partir do ponto de vista dos representantes da família Webster e de um "autômato". Foi um dos Webster, aliás, que ensinou o primeiro cão a falar. A partir daí, milênios vão se passando e Simak desfila toda sua habilidade para criar uma obra fantástica, com grandes sacadas como os "penantes” (seres que coabitam nosso planeta, porém noutra dimensão). Com sagacidade, o autor mostra como, pouco a pouco, os cães – muitos mais ponderados e pacifistas que o homem – começam a se tornar a espécie dominante na Terra (mas terão que disputar território com as formigas...).

Implícito na obra, um grande apelo moral e uma coerente visão de futuro: será que o destrutivo ser humano merece continuar no comando da Terra, com todas as atrocidades que não se cansa de cometer? Ou será que nosso planeta estaria em melhores mãos, se guiado por criaturas que dão mais valor ao amor e à amizade, como os cães? Ou que se entregam mais ao trabalho, como as formigas?

Simak é um gênio. Merece ser republicado, não apenas com esta, mas também com suas outras obras (li Boneca do Destino, e achei quase tão genial quanto City).

Que não caia no esquecimento.
Marcos Carvalho 01/05/2013minha estante
Olá. Estação de Trânsito considero a grande obra de Simak. Pena ser difícil achar.


Jackie 18/02/2015minha estante
Boa noite, Ricardo.
Simak, é um dos grandes autores de Ficção Científica e está entre os meus dez preferidos. :)
Saiu ao menos 30 títulos pela Coleção Argonauta.
Bons tempos aqueles em que chegavamos nas livrarias e estas estavam repletas de boa FC.




3 encontrados | exibindo 1 a 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR