Seleções de Livros

Seleções de Livros Ken Follett
Iris Johansen




Resenhas - Seleções de Livros


3 encontrados | exibindo 1 a 3


psgabi 24/02/2024

Ótima experiência
Gostei muito de ter lido os livros dessa seleção. São leituras bem diferentes das que eu estou acostumada, mas foram bastante interessantes.
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Rony 10/06/2020

Notas individuais
Códico Explosivo-Nota 7.
Sapateado-Nota 9.
Não Confie em Ninguém-Nota 6.
Anjo Caído-Nota 7.
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Rick Finch 16/02/2019

Resenha dos quatro livros
RESENHA: CÓDIGO EXPLOSÍVO
Este foi meu primeiro contato com Ken Follett, e posso dizer que, por mais que não tenha me impressionado muito, terminei a leitura com satisfação. O que me convenceu no livro foi sua narrativa rápida, incisiva, e os fatos históricos nela inseridos. O livro tem duas passagens de tempo: o passado, durante a Segunda Guerra Mundial e o presente que se passa durante a Guerra Fria. O que não apreciei muito, foram os diálogos que, muitas vezes, pareciam crus, preguiçosos e artificiais, o que era avesso aos personagens que se mostravam cada vez mais cheios de personalidade e mistérios.
É uma leitura rápida. Não pude deixar de comparar esse suspense com outro que li no começo de janeiro, chamado O Outro Lado da Meia-Noite, do Sidney Sheldon ? e que se tornara um dos meus preferidos -, pois a narrativa dos dois escritores é parecida e ambos enriqueceram sua estória com fatos históricos sobre guerras passadas. Mas, ao contrário de Sheldon, Follett peca em seu livro quando se torna demasiadamente parcial aos USA, e notoriamente contra a URSS. Todos sabemos que a Guerra Fria foi, acima de tudo, uma competição, onde ambas as potências mentiam e espionavam descaradamente, sendo assim, tudo o que os USA revela até os dias de hoje sobre a extinta URSS, é fermentada em cima de mentiras para que os americanos se tornem cada vez mais avessos ao comunismo e a favor do capitalismo. Eu sou capitalista, mas não gosto que um livro cause alienação, e Follett coloca os espiões da URSS como se fossem os bandidos da estória, não sendo inteligentes o suficiente para ter originalidade. Todos sabemos que isso é mentira. Sendo assim, essa parcialidade do escritor, de omitir muitos fatos colocando os USA num patamar mais elevado, foi o que mais me desagradou em todo o livro.
Em suma, a história diz respeito à tentativa de lançamento do primeiro foguete dos USA e como seu lançamento ao espaço é importante para a corrida armamentista, tendo como protagonista um cientista que perdeu a memória e está sendo perseguido. O livro, por mais que tenha apenas 160 páginas, desenrola a narrativa muito bem, não deixando pontas soltas, mas, como disse, também não se aprofunda nos motivos dos soviéticos, tratando-os como inimigos ignorantes da sociedade. Por sua vez, a ambientação da Guerra Fira é até bem descrita: a tensão entre as duas potências, a corrida para controlar o espaço, o jogo de poder entre a URSS e os USA, a divisão da sociedade e como tudo isso afeta as pessoas, tornando-as extremistas pois, mesmo que inconscientemente, são obrigadas, em um momento ou outro, a escolher um lado ?tudo tratado sutilmente, mas sendo relatado. Conseguinte, o extremismo ideológico modifica as pessoas, fazendo com que elas sejam capazes de praticamente tudo para provar que estão certas. À mercê de tudo isso, digo que é um livro que vale a pena ser lido, pois... é explosivo!

RESENHA: SAPATEADO
O livro é narrado em primeira pessoa por uma protagonista de mais de sessenta anos. Ela é mãe de família, professora de dança, esposa fiel, mulher centrada e seus filhos já são todos adultos e independentes. Num certo dia, enquanto janta em paz e sozinha com seu esposo ?o que é muito raro ?recebe duas ligações: uma de Kay, sua única filha, a contar-lhe entre prantos que está noiva de um homem muito rico, e de sua irmã distante, Taffy, que foi largada pelo marido e está indo passar alguns dias na casa de Carolino, que é a narradora.
A partir de então a trama se desenrola muito bem, narrando dramas familiares frequentes e monótonos, mas nesses adjetivos, eles se tornam cômicos, intensos e dramáticos, pois pode acontecer com qualquer um de nós. Se eu tivesse lido a sinopse do livro e se fosse para compra-lo em um volume único, com certeza não o faria pois detesto este tipo de estória, mas essa, porém, é diferente: nos dá uma nova perspectiva acerca da vida, já que é narrado por uma protagonista mais madura e experiente, mas não menos jovem, pois a juventude nunca morre. É um livro para se refletir sobre o amor, o casamento, a família e a vida de modo geral. Repensar acerca da relação com seus filhos, seu esposo, seus pais, seus irmãos ou irmãs, etc. Imaginar um futuro hipotético e analisar suas escolhas do passado que te levaram até os dias de hoje. Não é um livro sobre guerras, sangue, magia nem qualquer coisa do tipo, mas sim familiar, em todo o sentido da palavra. A narrativa é suave e a história é doce, e esses são adjetivos incríveis para este pequeno romance.
Os personagens são incríveis, pois suas personalidades são muito bem delineadas nas páginas. Durante a leitura, conclui que com certeza a escritora se inspirara muito em sua vida para cria-los, mas não ?ao fim da última página, numa ínfima autobiografia da escritora, revela que ela não se inspirou em sua vida, mas na vida que gostaria de ter: o casamento que não teve, as aulas de danças que não a tornaram uma profissional e até mesmo a relação complexa e, ao mesmo tempo sutil, entre irmãs. Sendo assim, fiquei realmente encantado em como ela conseguira transformar os personagens em algo tão real que os fazia transcender as páginas do livro.
Em uma comparação tosca, a história me lembrou um pouco da trilogia Como Eu Era Antes de Você da Jojo Moyes, pois, até então, esses eram os únicos livros do tema que tinha lido até o momento, e me decepcionado amargamente. Sapateado com certeza, mesmo com suas pouquíssimas páginas, é uma leitura muito melhor do que vários romances clichês de hoje em dia. E afirmo isso com suficiente experiência analítica ?o livro me fez mudar meu ponto de visto e certo preconceito com história tão simplórias sobre família. Enfim, é um livro que não agradará a todos, mas que, no fim das contas, me conquistou e acredito que deve ser lido.

NÃO CONFIE EM NINGUÉM:
O livro narra a história de uma jovem e experiente guerrilheira chamada Elena, que consegue a ajuda do mercenário Galen para fugir da Colômbia com seu filho, Barry, pois ambos estão sendo perseguidos por um dos chefes de uma máfia de drogas. Com esta breve sinopse, podemos concluir, sem mais delongas, que o livro deve ser estrondoso: cheio de ação, personagens fortes e um enredo de tirar o fôlego... mas não é bem assim.
O livro começa melhor do que termina. Nas primeiras páginas somos apresentados a personagens com personalidades fortes e uma corrida pela sobrevivência. Elena já se mostra sendo uma mulher mortal, capaz de fazer de tudo por seu filho e por seu melhor amigo, o padre Dominic, não confiando em ninguém, pois a vida dura que tivera lhe mostrara da pior forma possível que a confiança leva à morte. Sendo assim, quando consegue entrar em contato com um policial de DEA, chamado Bem Forbes, que é conhecido por sua honestidade, e que deseja capturar Rico Chavez, o famoso mafioso, todos os seus instintos dizem para ela não confiar em Sean Galen, o mercenário frio a quem Forbes pede ajuda. Contudo o mercenário se mostra como sendo uma pessoa que não é só digna de sua confiança, mas da oferta de ajudar a manter seu filho vivo e bem longe de Rico Chavez. Essa união é avassaladora para os alicerces do mafioso, pois juntos, são quase indestrutíveis.
Então, à mercê de tudo isso, no que o livro peca? Bem... os personagens não evoluem, as cenas de ação regridem, a narrativa da escritora fica preguiçosa e o final deixa a desejar. Os diálogos são superficiais, a relação dos personagens é mal construída e o livro tem muitas poucas páginas para a história que quer contar, se é que me entendem. O que quero dizer é que, de início, tudo estava a mil maravilhas, com uma trama que prometia ser a melhor de todas as quatros seleções, mas depois, quando a escritora precisa desenvolver o livro, ela não consegue, pois já mostrara todo o seu potencial no início, e ele não é muito satisfatório para que consiga manter todo o enredo de forma interessante, prendendo a atenção de seu leitor.
Mas, mesmo assim, não é um sacrifício lê-lo, é apenas decepcionante terminá-lo. Mesmo com tudo isso, você quer saber se Elena conseguirá ter uma vida tranquila nos USA, se Galen será mais humano e menos duro e para onde a relação dos dois irá se encaminhar. Barry, para mim, é o melhor personagem do livro, pois, uma criança que consegue manter tal inocência em meio a tanta atrocidade, merece seu crédito ?mesmo que isso só seja possível com a ajuda e as mentiras de Elena, Dominic, Judd, Forbes e Galen. Leiam e tirem suas próprias conclusões.

ANJO CAÍDO
Anjo Caído, acima de tudo, é um livro frustrante. Pelo título, você tem uma imagem completamente diferente do que te aguarda ?a minha, por exemplo, foi a de personagens complexos, narrativas reflexivas e uma trama ambígua -, mas, na verdade, não há nada disso presente na história.
Devo assumir que o livro tem bastantes frases que servem para se anotar e guardar, pois o fazem refletir, mas são apenas frases e não a história em si. Explicando de uma maneira melhor: são apenas as gotas de chocolate em meio ao Panetone ?levando em conta que as gostas de chocolate são a melhor parte do pão. O livro, de início, promete dar algo pelo menos satisfatório, mas a satisfação da leitura vem só após metade da obra ?mas, mesmo assim, o contentamento não é muito. A monotonia da obra e a trama fraca que o escritor apresenta, são irrefutavelmente exasperadoras.
Mas sobre o que, afinal, narra o livro? A história se resume ao protagonista que, quando pequeno, fora junto ao pai que é carpinteiro, preparar o chalé Serenidade para uma família rica ?pai, mãe e filha da mesma idade que ele -, mas ocorre um acidente, e isso o traumatiza pelo resto de sua vida, mesmo sendo produtor de filmes, morando em Hollywood e tendo uma bela vida. Mas sabem por que isso é frustrante? Porque o incidente que ocorre nada tem a ver com ele, conseguinte, não há motivo para traumatiza-lo pro resto de sua vida, fazendo-o meter o bedelho onde não é chamado, e se contorcendo em melancolia por um trauma que nem idade suficiente ele tinha para compreender de fato. Tento pensar nisso como consequência da criação em seu âmbito familiar, mas mesmo assim naõ é motivo o suficiente para suas atitudes fuxiqueiras, tornando toda a história fraca, pois não há uma base concreta e bem-estruturada na qual se apoiar. É claro que eu entendo um pouco de psicologia e sei que diferentes pessoas reagem de diferentes formas a diferentes traumas, mas mesmo com esse argumento, não consigo engolir o protagonista em sua infeliz vida hollywoodiana, pois há muitas outras pessoas que sofrem coisas mil vezes mais horríveis e se mantêm firmes, seguindo em frente. Definitivamente, como podem perceber, nunca conseguiria ser psicólogo.
Mas, continuando, o que há da metade do livro para frente que o torna, posso dizer, ?legível?? Bem, a resposta são duas personagens, Katherine e sua filha Olivia, que decidem passar o Natal no Chalé Serenidade. A relação de mãe e filha é o ponto forte de toda a obra, assim como as melhores personagens também. Contudo, após minha resenha, fica a pergunta? O livro merece ser lido? Bem, em volume único não compensaria, mas já que está nestas Seleções, vão em frente e se decepcionem como eu me decepcionei!
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