Neve de Primavera

Neve de Primavera Yukio Mishima




Resenhas - Neve de Primavera


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dmassler 12/09/2022

um livro que consegue abordar muito bem o "silêncio" entre
páginas e entre os personagens, variando MUITO as opiniões
de cada leitor.
Eu pessoalmente acho uma obra prima, mas alguns de vcs
podem achar meio chato ou sei la
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Michelle 12/05/2015

Comovente
Neve de Primavera, de Yukio Mishima, é o primeiro volume da tetralogia Mar de Fertilidade, considerada sua grande obra, além de sua última obra, pois o autor comete o Seppuku após escrevê-la, o suicídio ritual dos samurais, como uma forma de protesto pela perda dos valores tradicionais do Japão.

Este volume conta a história do jovem Kiyoaki, filho do marquês de Matsugae, cuja situação financeira era muito boa, mas de nobreza recente. Para ter uma educação digna de um nobre, Kiyoaki é educado junto à família do conde Ayakura, família em decadência, mas que gozava dos favores imperiais já há muitas gerações.

A história começa com Kiyoaki já com 18 anos, um rapaz extremamente belo, completamente consciente de sua beleza, e também muito melancólico. O eixo principal do livro é o romance entre Kiyoaki e Satoko, dois anos mais velha e filha do Conde Ayakura. No princípio da história, Kiyoaki exaspera-se com as atitudes de Satoko, dignas de uma irmã mais velha, mas ao longo do tempo vai descobrindo seus sentimentos por ela em uma trajetória de avanços e recuos alternados. Kiyokaki, inicialmente imaturo e mimado, vai se modificando à medida em que se torna mais certo de seus sentimentos por Satoko, plenamente correspondidos por ela. Como leitora, a princípio eu senti muita antipatia por ele, mas é incrível como o autor consegue operar uma mudança em seu protagonista ao longo da história, e como eu fui mudando minhas opiniões a medida em que Kiyoaki amadurece.

Envolvendo seu preceptor Iinuma, a criada de Satoko, Tadeshina, e, por último, seu melhor amigo, Honda, Kiyoaki e Satoko se enredam em um romance secreto, cujas dificuldades alcançam seu ápice quando o próprio marquês de Matsugae, sem tem certeza do envolvimento do jovem casal, arranja um noivado entre Satoko e um príncipe da família imperial. A partir de então, o relacionamento dos dois se torna uma ofensa pessoal ao imperador, e, apesar disso, talvez devido mesmo à sua proibição, o casal tem cada vez mais certeza do que sente um pelo outro.

Não apenas uma história sobre um casal, Neve de Primavera é um painel do Japão da época, mostrando as contradições entre a nova e antiga aristocracia, o conflito entre a ocidentalização e os valores tradicionais, a devoção e o respeito sem restrições devidos ao imperador etc. Além disso, o livro nos apresenta reflexões de cunho filosófico, como a doutrina de transmigração das almas.

Por tudo isso, recomendo a sua leitura. Com suas belíssimas descrições, tanto de paisagens, quanto dos momentos vividos pelo casal protagonista, essa leitura se torna altamente prazerosa e comovente.
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Briena 09/03/2013

Apaixonante
Flores de cerejeira, flocos de neves, a luz do luar e uma das histórias de amor mais doces e arrebatadoras que já li.
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Joao Felipe 05/04/2017

Grande Obra, Grande Autor
Alguns sentimentos só a literatura pode nos trazer, essa é uma leitura muito poética e trágica, realmente agora entendo a importância de "Yukio Mishima" pra literatura mundial.
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Juca Fardin 25/07/2018

Magistral Pintura!
Que magistral pintura com as palavras!!!! Impressionante a genialidade de Mishima nesta obra esplendorosa! Descreve cenário como um artista pincela belas cores em sua tela, embora o trágico ronde os protagonistas. Este é para os leitores de bom gosto!
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Wilson 20/08/2019

Extraordinário
Livro extraordinário, de rara beleza e sensibilidade. Lembra um jardim japonês. Um dos romances mais belos que já li.
Priscilla 15/05/2020minha estante
Desculpa invadir sua avaliação, mas eu estou procurando este livro para ler. Onde vc o encontrou para comprar?


Wilson 02/06/2020minha estante
Comprei pela internet




Bruno 07/10/2019

Surpreendente!
Aqui estou eu desolado; com a tamanha riqueza e sensibilidade dessa trágica história.
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Joy 06/03/2017

Um romance que fala sobre honra e valores, principalmente.
É um tratado sobre a moral japonesa da época, não questionando, mas reafirmando sua necessidade em uma sociedade corrompida.
Meio pesado de ler, mas excelente.
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Rafael 14/06/2018

Neve de primavera
Cada capítulo que eu terminava de ler a minha angústia e a minha ansiedade aumentavam. Os períodos de modernização de uma sociedade são sempre os mais conturbados nos seus primeiros anos, e desse contexto que saem os melhores personagens (como Kiyoaki e Satoko).
Incrível, sem dúvidas, incrível.
O mais interessante é que esse é apenas o primeiro volume da série e acabou de uma maneira tão chocante como se fosse o fim de uma saga inteira.
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Victor 02/02/2019

Incrível!
Os seres humanos são extremamente sensíveis e acho que não tinha me dado conta disso até ler Neve de Primavera. Senti como se os japoneses fossem mestres na arte de interpretar os sentimentos alheios e se portar de forma respeitosa e sutil, cientes de que o menor deslize em suas palavras pode estragar a relação com o próximo. Esse comportamento é intrigante e inspirador.

No mais, os capítulos iniciais foram interessantíssimos, sempre deixando um gostinho de "quero mais" no final. Mas da metade pra frente foi se tornando cada vez menos interessante, especialmente quando focava em histórias avulsas e entediantes, que não acresentaram nada à história principal (como a ida de Honda ao júri). Ainda assim, foi uma leitura fluída e agradável. Recomendo!
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Ana 09/01/2022

Poético
O ponto mais forte do livro são as descrições, repletas das mais curiosas e belas metáforas. Ler Neve de Primavera é abrir-se a uma pintura e contemplar cada cena ricamente, e não exaustivamente, detalhada.
A história principal, um romance proibido, é simples e previsível, porém a narração dos fatos, movida pelas precisas e delicadas palavras do autor, nos leva à comoção.
Os temas secundários, que na verdade se tornam os principais quando tomamos ciência dos demais livros da tetralogia, fazem do livro algo mais sensível, profundo e inquietante do que uma paixão impossível.
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