Silvana Barbosa 04/05/2014Acredite se quiser A noiva vai para o Alasca , sem saber que seu casamento vai acontecer assim que pisar no solo gelado . Ela chega lá na maior manguaça , graças a um chá "batizado" que as tias intrometidas e malucas fizeram pra ela , e diz SIM numa cerimônia que julga acontecer em homenagem aos turistas ! Isso mesmo , juro . Acredite , se quiser .
A história começa divertida e surreal , com o casamento instantaneo e a noiva bebum . Mas depois , o tal do Paul...o cara me irritou . Parecia ser de outro século , dizia que não ia abrir mão da Caroline , mesmo ela se casando contra a vontade . Que não permitiria que ela partisse da cidade , nem que lhe daria divórcio . Em que século estamos ? Pensei até que o cara fosse um desses malucos gregos . Ou sheiks . Ou italianos . Ou...ah , você entendeu , um desses psicopatas-clichê de romance. Mas então a mocinha vestiu a roupa de songa e...aceitou a situação . Peraí ! Paaaara tudo ! Você se casa contra a vontade e acaba...aceitando ? Nos dias atuais ? Acho que só se o cara fosse o Brad Pitt , e olha lá .
Se eu tenho umas tias loucas e abelhudas como as da mocinha , que a empurraram para o casamento as cegas , eu surtava . Quem precisa de inimigos com umas parentes que a jogam , literalmente , na maior fria ?
Apesar da minha indignação quanto ao tema , a história é bem escritinha , característica básica da autora , e prende a atenção , mesmo que seja para você criticar , como eu .
Claro que em alguns momentos fica bonitinho , o Paul dá uma melhorada e tal , mas todo o tempo achei que o casal não tinha muito sentido . E ainda há aqueles cortes para economizar papel que a editora faz , e as leitoras já conhecem , e que não ajuda em nada...
Enfim...