A Jangada

A Jangada Júlio Verne




Resenhas - A Jangada


17 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Marlon Teske 26/03/2012

Contra a corrente
Uma péssima surpresa.

Esse é sem sombra de dúvida o pior dos livros que já li de Julio Verne, um ótimo autor que sempre recomendei. Não sei se o fato de estar tendo que engolir o livro a força ou devido as descrições fracas que ele apresenta do Brasil (sim a história se passa aqui) ele simplismente é... fraco.

Como posso falar isso se nãoo terminei de ler o livro ainda? (vergonha vergonha) Porque ele é realmente fraco. Talvez para uma Europa de fim de século até que as jornadas através do Grande Rio com listas enormes de espécies de plantas sejam interessantes, mas a trama fraca não empolga o leitor em momento algum.

Claro que esta pequena mancha não tira o mérito do autor, afinal ele jamais sequer pisou no pais, e as descrições dele são realmente apuradas, prova de um estudo intenso sobre o Brasil e a Bacia Amazonica. Pena que é só isso.

A, claro, também tem uma trama curiosa com charadas e um passado obscuro pra não deixar tudo tão com cara de catálogo de plantas brasileiras. Mas não salva o papel que foi impresso...

Tentei ler (sem sucesso) em novembro de 2004
Andréa 11/02/2010minha estante
Oi Armageddon, concordo com você que o início da história seja realmente bem moroso, mas acho que você desistiu um pouco cedo pois a medida que a viagem rumo a Belém se desenrola, muitas surpresas acontecem sim e a história passa por reviravoltas e surpresas com o aparecimento de novos personagens. Bem, essa é só a opinião de alguém que leu o livro até o fim. Aproveitando o momento, qual seu preferido de Julio Verne? Um abraço


Michelle 26/03/2012minha estante
Você já leu "Invasores do Amazonas"? Cadastrei e acabei de ler o livro que encontrei em um sebo. Acho que você se surpreenderia positivamente com a narrativa.


Maurício Coelho 28/02/2014minha estante
Verne começa a narrativa com vívidas descrições da Amazônia. E existem até teses sobre essa obra dele.


José Alberto 02/11/2014minha estante
Mto bom!


Emerson.Luiz 06/10/2017minha estante
Mauricio Coelho, onde encontroestas teses?


Miocna 06/11/2017minha estante
Comecei a ler agora, como todo livro de Verne que já li o inicio é chato. O único livro que odiei mesmo foi Da Terra à Lua. Horrível!


Anderson673 22/09/2020minha estante
Viagem ao centro da Terra já é um livro bem maçante, ele realmente gostava de literalizar as revistas científicas que lia




Alannys 13/02/2018

Não dei nada por ele, e me surpreendi!
Eu não li a sinopse deste livro que me emprestaram, só sabia que o livro envolvia uma viagem, a cada página eu fui me surpreendendo com os acontecimentos, eu não tenho costume de ler muitos livros antigos, comecei a ler literatura clássica ultimamente, e com certeza desse gênero literário essa leitura foi uma das melhores, trazendo um enredo muito bem construído, com personagens maravilhosos! Amei demais!
Ps. Só tirei meia estrelinha por conta da enrolação pra contar os fatos - mesmo assim não tive coragem de tirar uma estrela inteira haha.
comentários(0)comente



><'',º> 22/01/2018

Será possível ler Júlio Verne (1828-1905) hoje em dia? Creio que sim. Mas não é fácil dizer por quê. Quem busca entretenimento irá sorrir diante de aventuras tão pacatas, tão rasas de adrenalina, como as propostas neste "A Jangada". Intoxicados de inovação tecnológica, também sorrimos ao notar o entusiasmo de Verne com o funcionamento do escafandro, nesta novela publicada originalmente em 1881.
Tempo em que, provavelmente, ainda era novidade dizer que determinado livro "diverte e instrui". O tom edificante, o didatismo explícito de Júlio Verne talvez sejam quase ofensivos para o pré-adolescente de hoje, que tropeça a cada página com lições de botânica, hidrografia e moral.

Há uma curiosidade particular, contudo, em ler um romance de Júlio Verne que se passa em terras -melhor dizendo, em águas- brasileiras. Chega a ser tocante o capricho (apesar das incorreções de ortografia) com que o autor Verne descreve o fenômeno da pororoca, o canto do inhambu, a iminente extinção do peixe-boi, o valor nutritivo do açaí, as fibras da piaçava, a sanha dos urubus. Tudo no Brasil é digno de elogios: a clemência com que eram tratados os escravos, a beleza da paisagem amazônica, a "honestidade proverbial dos negociantes e fazendeiros brasileiros".

"A Jangada" narra a viagem de um deles, o próspero Joam Garral (sic), pelo rio Amazonas. Ele parte de sua propriedade em Iquitos rumo a Belém do Pará, a bordo de uma balsa gigantesca. Nessa embarcação, que para ser construída exigiu a derrubada de uma "floresta inteira", há espaço para tudo: jardins, uma casa-grande para a família Garral, malocas para os índios, cabanas para os negros, depósitos para mil arrobas de borracha e até uma capela com sino e tudo.
"Isso é viajar com a própria casa!" admira-se um dos tripulantes, o bom padre Passanha (sic). O sonho de uma viagem quase que doméstica, garantidos todos os confortos da civilização burguesa, é também o sonho colonial de estabelecer, em países exóticos, uma filial da Europa. No preciso, brilhante e um tanto severo posfácio de Michel Riaudel para "A Jangada", este e outros aspectos da obra de Júlio Verne são analisados: menciona-se o abolicionismo do autor, suas relações com a família dos Orléans e Bragança, sua baixa consciência ecológica, suas fontes bibliográficas, o poder mítico de seus relatos.
Mas há também uma simpatia indefinível nos textos de Júlio Verne; todas aquelas jangadas, aqueles navios, balões e submarinos parecem grandes brinquedos complicados que o autor, como um irmão mais velho, consente às vezes em compartilhar conosco.

Das aventuras de Tintim às peripécias da família Robinson em "Perdidos no Espaço", reencontramos tudo aqui: o cientista ranzinza, o traidor a bordo, o coadjuvante cômico, o patriarca navegador. Mas tudo também ganha as cores acobreadas da velha carcaça do "Nautilus", tem uma poeira de laboratório antigo, de enciclopédia roída de cupim; o ancestral da ficção científica se tornou retrô. É como se "A Jangada" fosse ainda um livro imensamente divertido, mas sem leitores reais. Parece dirigir-se a um leitor fantasma: penso no menino crédulo e científico, sedentário, mas sequioso de aventura, desejoso de que o Bem triunfe, mas pouco propenso ao heroísmo, imaginativo, mas sensato, que talvez ainda exista dentro de nós.

MARCELO COELHO

site: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2709200319.htm
comentários(0)comente



z..... 03/01/2019

Verne e Amazônia estão entre meus deleites literários, seja em descobertas ou nos reencontros, como o da ocasião. Dessa vez o deslumbramento foi menor, mas ainda assim, obra que instiga e estimo.
Relembrando aspectos teóricos, foi publicada em 1881 e tem duas partes, numa proposta de odisseia amazônica que diverge apreciações. O contexto é na metade do século 19 e a trama volta-se ao desvendamento de um crime.

O melhor está na primeira parte, quando acompanhamos Joam Garral e família numa viagem atrativa em observações e descobertas sobre a Amazônia. O texto valoriza descrições e é preciso destacar que revela o olhar do século 19, pois há exageros e desacertos. Guariba superinteligente que nem um chimpanzé e ataque de jacarés no barco como verdadeiros monstros são alguns, mas o maior está na descrição dos 'cachorros voadores', morcegos que acredito referirem-se às 'raposas voadoras' do outro lado do mundo (entendes?), que também não tem nada de vampirescas. Nada como dar uma floreada para impactar mais na informação, né senhor Verne? É nisso que o autor continua me instigando, na equiparação com a realidade, com os contextos, com buscas em aprendizagens. E também não cita apenas fauna e flora, mas particularidades naturais como a pororoca, o imaginário (onde destacou a lenda de um tal minhocão - que não conheço), certos costumes e histórias reais, como a expedição de La Condamine e a história de Isabel Godin (uma das partes que mais gostei, pelo detalhamento, apesar de Verne direcionar para relato um tanto mítico).

A segunda parte perde bastante brilho em relação aos encantamentos e mistérios, anteriormente centralizados na Amazônia e direcionado agora ao desvendamento de um crime envolvendo Garral. Talvez seja por conta disso que o livro não desperte tantos apreciadores... A Amazônia é praticamente deixada de lado, com trama pouco envolvente, onde as personagens não tem carisma algum. Em verdade, o contexto pareceu-me grosseiro e sem romantismo. Exemplifico na morte brutal de Torres, com forçamento de barra para o impulsivo justiceiro (de que foi assassinado barbaramente por suas mãos como punição de Deus...). Texto chato, conservador tratando-se de Verne, pouco envolvente e com final sem graça. Faço menção apenas a Fragoso, que palidamente lembra o Passepartout do "Volta". Merecia destaque, como também o lance com Lina (fico pensando se Verne, ou seus patrocinadores, resolveram deixar valer barreiras culturais de época - ignóbeis, mas presentes entre os leitores...).

Reflexões com o livro...
comentários(0)comente



Rodriguinho @literario.rojo 19/01/2021

A Jangada publicado em 1881 por Jules Verne o autor nos leva dessa vez a uma aventura em meio ao rio Amazonas, detalhes o autor jamais pisou em terras brasileiras. 
-
Na primeira parte do livro o autor nos faz uma descrição da fauna e flora amazônica, dos aspectos geográficos e até nos apresenta lendas do folclore amazônico. Também descreve a construção da enorme Jangada, que destruiu uma floresta inteira e  que vai transportar a família de Joam Garral pelas águas do rio Amazonas, sendo o destino final da família a cidade de Belém, no qual o proprietário pretende casar sua filha Minha com o amigo de seu filho Benito. 
-
Porém Garral esconde seus segredos que nos é apresentado na segunda parte da história quando a família desembarca em Manaus e daí outro rumo é seguido no qual particularmente a trama e seu desenvolvimento foi arrastado até seu desfecho. 
comentários(0)comente



Mateus 01/07/2022

Achei bem desinteressante, não sei se gosto muito desses livros antigões, li na força do ódio só pra acabar logo
comentários(0)comente



Yasmib 04/08/2023

A jangada descansa à luz do por do sol.
O jangadeiro encontra-se nos braços de seu amor.
Jangada e jangadeiro aprenderam com o mar,
O sobe e desce ritmado da maré.
comentários(0)comente



izaumelo 07/03/2019

Frustrante
Para um livro do Júlio Verne e um plano de fundo tão espetacular, livro me deixou a desejar, bem abaixo dos demais, no entanto, quando consideramos que ele nunca veio aqui, de fato, dá pra dar uma valorizada.
comentários(0)comente



João Lucas 15/03/2020

Júlio Verne escrevendo sobre a Amazônia
Júlio Verne nunca pisou no Brasil, isso é um fato, mas isso também não impediu a sua mente de imaginar como seria a Amazônia. Graças aos diversos artigos feitos na época, Verne escreveu uma ótima história que se passasse por aqui, principalmente na primeira parte quando ele fala da fauna e da flora da Amazônia, mas a história passa a ficar arrastada quando os personagens pisam em Manaus. O mistério criado por ele é legal, mas Verne arrastou demais. No todo, é uma otima leitura e vale a pena passar um tempo lendo uma historia que se passa na Amazônia.
comentários(0)comente



Rciteli 03/08/2020

A história é muito bem contada , com não só o texto como também informações sobre o Amazonas.
comentários(0)comente



André Hausmann 27/05/2021

Aventura que ocorre em terras brasileiras, mas especificamente na Bacia Hidrográfica Amazônica, contada por um dos maiores escritores da língua francesa.
Apesar de nunca ter visitado o pais, Verne descreve com uma exatidão assombrosa as características do local baseado em suas pesquisas, como o efeito da pororoca, a vegetação, certos costumes, os animais, além de apresentar alguns problemas que já estavam se manifestando na época, a caçada sem controle do peixe-boi e o extermínio de vários tribos indígenas.
Lógico que existe problemas com o texto; a primeira parte se torna interessante devido as enormes descrições do ambiente onde ocorre a jornada, lembrando que o escritor era um grande entusiasta da ciência e membro da Société de Géographie de Paris, por isso não é de estranhar essa apresentação do Amazonas e que o desenvolvimento da aventura se desse de forma devagar. Mas quando a segunda parte da história começa não acontece a tão esperada evolução impactante da trama e do mistério que na realidade se arrasta demais não acrescentando quase nada interessante até o seu desfecho, além disso é nesse momento que vemos que a maioria dos personagens não possui carisma suficiente.
comentários(0)comente



Myy 19/03/2022

Verne usa bastante citações nesse livro.
Mas acho que mesmo assim teria sido mais bem aproveitado escrito por ele se tivesse realmente conhecido as terras brasileiras. Sei que não é algo comum de se fazer por ele, mas qualquer pessoa deveria ter a honra de conhecer o nosso país que é tão rico de natureza.
comentários(0)comente



bobbie 30/08/2022

Um grande exercício de especulação ou fruto de extensa pesquisa?
Julio Verne, ao que sei, não esteve no Brasil. Sendo assim, sua habilidade incrível de descrever nossa geografia e flora, além de alguns itens da fauna, são invejáveis. A história parece dividida em dois blocos: o começo da viagem de João da Costa e família, e a trama de suspense e mistério que se desenrola quando surgem as suspeitas sobre sua verdadeira identidade. É um livro leve e bem escrito, que cumpre seu papel de agradar a imaginação do leitor sem grandes floreios.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Maria Fernanda 10/12/2021

A exatidão com que Verne faz a ambientação do território brasileiro é simplesmente surreal neste livro, a vegetação, os efeitos climáticos, a fauna e flora, os nativos e toda a construção da época retratada realmente nos fazem imaginar se ele não esteve em solo brasileiro.

As descrições são bastante interessantes e o início da aventura e o percorrer da jangada realmente me deixaram maravilhada com a história. Os capítulos são curtos, o que deixam a leitura bem fluida, porém são descrições até demais, o que faz com que a história em si não se desenvolva tão bem como poderia, os personagens não são tão carismáticos e a segunda parte da trama é corrida e cheia de um "mistério" que infelizmente não deu pro gasto.

Longe de ser um dos melhores do autor.
comentários(0)comente



17 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR