O mais longo dos dias

O mais longo dos dias Cornelius Ryan
Cornelius Ryan
Cornelius Ryan




Resenhas - O Mais Longo dos Dias


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Marcelo 20/06/2020

O mais longo dos dias
No famoso Dia D (6 de Junho de 1944 ), milhares de soldados de varias nacionalidades, organizadores na chamada Operação Overlord, furaram o paredão alemão desembarcando pelo Mar do norte na costa da Normandia, na França ocupada pelos nazistas.
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Luciano Bernardo 13/01/2009

Muito bom!
Ótimo relato jornalistico sobre a invasão da Normandia no dia "D" pelas tropas aliadas.



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Matheus 19/07/2016

Um livro de história escrito por um jornalista corre sempre o risco de revelar uma visão parcial dos acontecimentos, além de alguém que não é historiador poderia acabar não empreendendo uma pesquisa tão acurada e profunda para a escrita da obra. Mas Cornelius Ryan, jornalista correspondente de guerra que esteve presente cobrindo a 2ª guerra mundial, se mostra totalmente a altura do desafio de descrever de forma intensa e emocionante todo o dia que culminou com no inicio da derrota alemã. Deixando de lado todo o maniqueísmo que poderia deixar este livro ‘americanizado’, logo no inicio Ryan aproveita de seu estilo de escrita totalmente imersivo para nos apresentar um dos personagens mais interessantes de toda a história: Rommel. Mergulhando nos pensamento do Marechal de Campo quase como se essa fosse uma historia de ficção escrita por um talentoso escritor, Ryan já nos dá mostra das inúmeras vezes durante o livro em que reproduzirá diálogos, situações e até pensamentos tanto de figuras famosas e importantes, como generais e comandantes, até de figuras totalmente a margem da ‘grande história’, jamais conhecidas, como soldados rasos e civis. Dando voz e espaço para pequenos dramas, ficamos muitas vezes presos em descrições de situações que num primeiro momento podem não parecer ter grande importância para o combate iminente, mas que vão aos poucos nos fazendo cada vez mais íntimos daquela situação e daquelas pessoas. Dividindo seu livro em três grandes capítulos, acompanhamos desde a intensa preparação dos exércitos, tanto americanos, britânicos e canadenses para a invasão, quanto toda a preparação de meses da defesa organizada por Rommel para a muralha do Atlântico. Então passamos a entrar aos poucos na Normandia junto com os paraquedistas que desembarcaram na escuridão da madrugada do dia 6 (diga-se de passagem, essa parte casa muito bem com uma sessão do segundo episódio da clássica série Band Of Brothers, que mostra justamente o desembarque aéreo das tropas americanas). Após, finalmente acompanhamos numa descrição primorosa, que nos coloca dentro do combate ao lado de soldados e comandantes, a invasão principal por mar. Tudo isso sem nunca deixar de lado a defesa alemã, tornando esse livro, mesmo sendo um dos mais fininhos sobre a invasão, um relato completo e muito bem pesquisado sobre esse que, assim como muito bem disse Rommel, seria o mais longo dos dias para os dois lados da guerra.
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Coruja 02/08/2019

Fui atrás de O Mais Longo dos Dias logo após ter chegado de viagem ano passado - quando passei um dia perambulando pela Normandia, seus museus e memoriais da Segunda Guerra. As coisas que vi por lá fizeram com que eu me desse conta de quão pouco eu de fato sabia sobre o que tinha acontecido naquele 06 de junho de 1944. Houvera o desembarque, com dezenas de milhares de baixas dos dois lados e os acontecimentos daquele único dia definiram a Segunda Guerra. Mas o que viera antes? E as histórias pessoais dos que tinham estado lá? Porque, em fatos gerais, indivíduos viram apenas estatísticas, e é difícil você se sentir realmente emocionado só com números.

Talvez por isso eu tenha me impressionado tanto com o que vi por lá e o que li nesse livro: há uma preocupação em preservar as narrativas, as vidas e perdas do dia D (e da guerra como um todo). Estive em Omaha e Juno Beach, passei de ônibus pelos outros setores; visitei os ninhos de metralhadoras em Point du Hoc e o Cemitério Americano. Com a memória muito vívida de enfiar os pés nas areias daquelas praias, minha experiência de leitura de O Mais Longo dos Dias foi - se tenho de escolher um único adjetivo - ensurdecedora. A escolha dos verbos no presente para a narrativa dão uma impressão de imediatismo, de estar no meio da ação. Citações dadas como diálogo, pensamentos pessoais em cenas curtas e vívidas dão tom de romance à História. Ryan mistura relatos de oficiais graduados, soldados rasos e civis franceses (muitos da resistência), concede pequenos vislumbres dos acontecimentos futuros e se baseia em milhares de entrevistas com combatentes de ambos os lados da guerra.

O livro começa no dia 04 de junho, com a apresentação dos atores e a posição de cada um deles. São três partes: “a espera”, “a noite” e “o dia”, e cada uma delas traz uma riqueza de detalhes impressionante. Exemplo clássico de jornalismo literário, Cornelius Ryan consegue aqui unir o interesse humano - os relatos de veteranos que estiveram de fato lá - com a narrativa militar, os fatos notáveis que se sucederam. Tanto era assim que, a cada página que ia devorando, os reveses, as coincidências e as tragédias que se sucederam me angustiavam, como se o desfecho da história me fosse desconhecido - especialmente quando se percebe o quanto do sucesso da Operação Overlord se deu por pura sorte. Ainda me impressiona como praticamene todo o alto comando nazista da Normandia estava indisponível naquela noite e como demoraram para compreender que sim, o que estava acontecendo ali era, de fato, a invasão aliada e não um exercício para despistá-los.

Entre soldados desembarcando ao som de gaita de foles, paraquedistas sendo arremessados bem longe de seus alvos, oficiais que não se deixavam abater mesmo com pés quebrados, mil e um problemas de comunicação e cálculo; os aliados deram sua cota do dia em sangue (e em humor involuntário, diga-se de passagem…). Ryan consegue ser justo até com os alemães que conseguiram responder naquelas primeiras horas. Ele fez com que eu tivesse simpatia pelos atos de coragem, pela teimosia e pela inteligência de gente como Rommel (lugar errado na hora errada, mas tudo bem…), Priller e seus dois caças contra uma frota de milhares de navios, e o major Pluskat, arrastando-se por entre bases de comando em meio ao bombardeio, insistindo com o comando-geral que não, aquilo não era um ataque diversionista, estava acontecendo sim a invasão.

O Mais Longo dos Dias é um relato épico e muito humano de um dos momentos mais importantes da nossa História. São muitos nomes, muitas ações e muitos detalhes anotados por Ryan, mas a forma como ele estruturou a narrativa consegue prender o leitor, cativá-lo até. Para o volume de informação apresentado, é uma leitura rápida e dinâmica, que merece a classificação de clássico e é uma ótima pedida para entender mais sobre os acontecimentos daquele 06 de junho de 1944.

site: https://owlsroof.blogspot.com/2019/08/o-mais-longo-dos-dias-historia-do.html
Erick 02/08/2019minha estante
Bateu uma baita vontade de ler esse livro agora, depois de ler sua resenha.


Coruja 02/08/2019minha estante
Leia! Eu sou suspeita para falar, porque gosto bastante de livros de História, mas eu realmente me surpreendi com o quanto esse livro me prendeu a atenção, me absorveu e me deixou curiosa em ir atrás de ainda mais informação... O Ryan deve ser um dos pioneiros em jornalismo literário, porque você às vezes se esquece que está lendo um livro de não ficção. E esse ano é perfeito para uma leitura como essa; afinal, agora em junho foi o aniversário de 75 anos do desembarque na Normandia.


Erick 02/08/2019minha estante
Vou ler sim, já vi até quanto ta pra mais tarde passar na livraria e pegar hahah. Alias eu vi que vai sair uma edição em inglês de aniversario de 75 anos, e ta bonitona aquela edição. Eu já tinha visto esse livro por cima, quando estava procurando os livros do Stephen E. Ambrose, mas não sabia que era tão bom.




Hudson 01/05/2011


Gostei, o livro é muito fiel, e bem preciso Ryan fez um ótimo trabalho sem dúvidas e pelo o que é visto, deu um grande trabalho mesmo para reunir compilar e ainda sim mostrar de forma clara e precisa o que aconteceu sem problema algum ao leitor.


Um ponto especialmente interessante foi o foco nos homens da linha de frente ou seja, saber o que os Generais pensavam claramente achei uma sacada genial, entender a cabeça de Rommel e o que se passava na época e algo fantástico.


As falhas nas operações, as falhas de comunicação que ocorreram durante todo o processo e que mostrou que isso foi totalmente nocivo para o lado alemão, e beneficiou de todos os lados os aliados, eles também contavam com uma sorte sobre-humana leia-se.



O Dia mais longo de todos, durou mais do que um dia, acredito que anos
na verdade visto que foi uma preparação única que ficará durante muito tempo na história militar e que ainda chamará muita atenção
a importância da Normandia, para a libertação da Europa é algo que deve ser ressalto.


Talvez o dia mais longo ainda continue a existir e perpetuando-se
infinitamente o legado "militar" deixado por esses combates é impressionante.


Há também o enfoque humano no livro de pontos diversos, curiosos e
surpreendentes mostrando que independente de qualquer coisa há pessoas
além de soldados o cotidiano continua enfim é uma abordagem muito ampla e de escrita simples mas muito bem trabalhada e exaustivamente pesquisada.




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Guilherme 10/02/2013

Detalhes são impressionantes
Enquanto lia este livro, várias vezes me perdia pois por apresentar uma narrativa tão minuciosa, me via como personagem das ações.
Este livro foi escrito por um jornalista que acompanhou a campanha de desembarque desde o planejamento até a vitória aliada.
É incrível a narrativa sobre os preparativos para o desembarque nas praias da Normandia.
Para quem gosta de história militar, esta é uma leitura obrigatória.
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Jorge 22/05/2013

O dia D
Como o marechal-em-campo alemão Rommel disse, o dia da invasão seria o mais longo dos dias e partindo dessa premissa o autor Cornelius Ryan, através de depoimentos, relatórios, diários de guerra e diversos documentos oficiais recria a atmosfera anterior a batalha e a invasão no dia D.
O ponto de vista de ambos os lados consegue dar um tom crível e tenso da operação Overlord. De praças recém incorporados até os comandantes dos altos escalões nos exércitos, é apresentado as reações, sucessos e fracassos relacionados a maior invasão da história da humanidade. A guerra trás a morte consigo e ceifa milhares de vidas, não importa se ela dure 1 hora ou 10 anos, e a segunda grande guerra foi apelidada, embora com um conceito duvidoso como a ultima guerra "romântica".
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guibre 17/06/2013

É uma obra que, com méritos, retrata uma operação militar grandiosa. Em primeiro lugar porque apresenta várias facetas do acontecimento histórico. Não se limita aos altos-escalões militares, pois também faz referência a depoimentos de praças e oficiais que estiveram na linha de frente. Entretanto, vai além: contém relatos de civis franceses, residentes em áreas próximas as da operação, bem como de ações da Resistência francesa, além de civis na Inglaterra e nos Estados Unidos, que eram parentes ou amigos de participantes da batalha. Como dito no prefácio, é uma história de pessoas, não meramente militar.

Por outro lado, o autor não assume posicionamento de forma direta, de modo que o relato tivesse um salutar teor de imparcialidade. No que concerne as ações militares, são apontados erros de ambos os lados, de modo a construir um quadro bastante verossímil da batalha e das dificuldades que se apresentaram aos que nela tomaram parte.

O livro caracteriza-se como um relato de perfil jornalístico, não faltando alguns “toques” de literatura. Em seu início, a multiplicidade de focos narrativos torna o texto mais interessante, porque expõe diferentes perspectivas. Entretanto, especialmente no trecho concernente aos desembarques, a leitura do livro se torna mais árdua justamente por essa contínua alteração de foco, bem como da configuração do texto, que passa a ter longos parágrafos, nos quais não faltam repetições que poderiam ser evitadas com um estilo mais conciso e revisão mais cuidadosa.

Na obra, estão as emoções dos participantes de uma enorme carnificina. Apesar de considerá-lo uma leitura apreciável, não me entusiasmo com o relato até certo ponto acrítico da guerra que nele se encontra. Isso porque, apesar de conter a visão dos que realmente participaram da batalha, componentes dos escalões mais baixos dos exércitos, é difícil não lembrar de livros como Nada de Novo no Front e Johnny Vai a Guerra. O contraste é facilmente perceptível. Nestes últimos, encontra-se o absurdo da existência do conflito bélico, da desumanidade que lhe é intrínseca. É possível extrair tal conclusão de O Mais Longo dos Dias, mas, para tal, é necessária reflexão para perceber que, por trás da grande batalha, há seres humanos. Milhares deles. A maioria, tentando apenas evitar a morte.

Evidentemente, o autor não pretendeu elaborar um libelo pacifista com seu livro e, muito menos, enaltecer a guerra. De qualquer maneira, convém ter discernimento crítico quanto a obra, neste aspecto.
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De Abreu 02/03/2009

prende.
As primeiras partes são um tanto chatas. Mas quando o bicho pega no dia D, é de tirar o fôlego.
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Zeh 19/01/2023

Muito focado na experiência pessoal ds personagens, perde um pouco da visão do todo do acontecido.
Ainda assim, vale a leitura.
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