Lobo de Rua

Lobo de Rua Jana P. Bianchi
Jana P. Bianchi




Resenhas - Lobo de Rua


83 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Aninha de Tróia 15/11/2020

Li a primeira edição de Lobo de rua uns bons anos atrás. Não lembro de muita coisa, só de que gostei. Lendo essa edição da Dame Blanche, me surpreendi com como o livro é bem escrito. Gostei bastante dessa releitura e estou muito curiosa pra ler mais sobre a galeria Creta.
comentários(0)comente



Jennifer Maciel 03/09/2020

Um conto nacional rapidinho e com um final surpreendente!
Eu gostei bastante desse conto. A leitura fluiu rápida, a história me prendeu e ainda me deixou curiosa pra saber mais desse mundo sobrenatural escondido em São Paulo.
O conto é muito bem escrito. Consegui simpatizar e ter empatia pelos personagens principais. O final me chocou bastante, não esperava de forma alguma por esse desfecho.

Vale muito a leitura.
comentários(0)comente



Menina.Jasmim 11/08/2020

Boa leitura
Raul sempre teve uma vida complicada. Em situação de rua desde muito novo, precisou crescer nesse ambiente inóspito, se acostumar em ser uma pessoa invisível e se esforçar para sobreviver. Quando as coisas já não estavam boas para o garoto, pioraram ao descobrir que, de alguma forma, ele foi infectado e agora se transforma em lobo na lua cheia. Uma transformação com purpurina e musiquinha de fundo como em desenhos animados? Claro que não. Se tornar um lobo vem junto com a dor e a destruição.

Tito também é um lobo, mas suas centenas de anos o tornaram bem mais acostumado às dores de sua transformação, além de possibilitarem bastante tempo para estudar tudo o que podia sobre lobisomens e ajudar novos lobos. Pelo cheiro, ele chega a Raul e o “adota” como membro de sua alcateia de dois, para ensiná-lo como proteger a ele e aos outros, e não sofrer tanto com as mudanças de seu corpo.

O texto tem um pouco mais de 120 páginas, é uma leitura rápida que leva o leitor por uma São Paulo diferente quando vista pelos olhos de um lobo. Não, não de um lobo, de uma pessoa em situação de rua e marginalizada. A parte fantástica é bastante importante, mas, para mim, não foi isso que realmente me chamou a atenção no fim. A autora soube trabalhar muito bem os personagens, mostrando que ninguém é totalmente vilão ou mocinho. Eles são bastante verdadeiros e é fácil ter empatia pelos dois. Além disso, há a questão das ISTs, já que a que a doença que os transforma em lobos é transmitida pelo sexo.

Foi uma leitura bastante interessante. Sofri com os personagens e imaginei como é estar na situação deles. Não apenas na parte de se transformar em lobo, mas também em ser um excluído da sociedade. Uma coisa que me incomodou um pouco foram as sentenças muito grandes e com linguagem bem específica, o que é ótimo para o texto e o estilo, mas para mim me deixavam um pouco perdida. Tirando isso, foi uma ótima leitura e o final me deixou querendo saber o que acontece com os outros personagens e se há continuação.

Indico para quem curte fantasia urbana/ sci-fi e lobinhos.

site: http://ultimasfolhasdooutono.blogspot.com/2020/07/lobo-de-rua.html
comentários(0)comente



Maria Clara 14/07/2020

Eu chorei, caralho.
Eu estou para ler esse livro a um tempo já. Desde que comecei a ouvir podcast sobre literatura e meio literário sempre que se fala em fantástico nacional é Jana Bianchi para cá, Jana Bianchi para la. Comecei até a ouvi o curta ficção. Pensei "ah, vou ler e ver no que dá né". EU CHOREI. Eu realmente não tava preparada para isso kkkkkk esperava uma leitura leve e divertida, e apesar de ser, o modo como a Jana sabe colocar temas delicados sem pesar na leitura é impressionante. Chorei no final e tentei sentir raiva na autora, mas não consegui. Agora vou lá caçar mais coisa dela para ler, com licença.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rafa 27/03/2020

Esse é um dos poucos livros que consegui encontrar sobre lobisomens e ainda me surpreendi por ser de uma autora nacional

Nesse livro iremos acompanhar a história de Tito e Raul. Tito um homem que já viveu muitos anos e que encontra Raul, um recém transformado perdido no meio de tantas informações novas sobre a sua nova vida.

Eu sei que é um conto mas eu esperava mais, só não sei o que.
Achei bem incrível a construção das cenas de transformação deles em lobisomem, me deu nervoso só de imaginar mas ao mesmo tempo os fatos que foram acontecendo não me cativaram a ponto deu querer ficar entretida na história.
comentários(0)comente



Alanna.Serra 25/02/2020

Para ajudar na ressaca literária!
A leitura fluiu muito bem, li o livro super rápido e isso não tem ligação com a quantidade de páginas, pois já li livros do mesmo tamanho e que levei muito mais tempo para concluir a leitura. O livro é bom, entretanto, não achei espetacular, vale a leitura!
comentários(0)comente



Haniel Ferreira 11/02/2020

Lobo de Rua é uma daquelas histórias que te fazem entrar na maior cidade do Brasil e enxergar que, de fato, ela pode ser o palco dos mais fantásticos e estranhos acontecimentos que jamais foram imaginados.
comentários(0)comente



Marcela 05/10/2019

Um verdadeiro marco na Fantasia Urbana
Passado nas ruas da cidade de São Paulo, Lobo de Rua nos apresenta Raul, morador de rua desde que se conhece por gente. Uma noite porém, sintomas estranhos em sem explicação começam a se alastrar por seu corpo, se intensificando mais conforme a lua cheia se aproxima, até que, quando a noite fatidica finalmente aparece no céu, Raul passa sua primeira vez como lobo, atacando e devorando tudo que vê pela frente.

Durante a jornada de Raul em sua nova condição, também conhecemos Tito, um lobisomem experiente que decide acompanha-lo, orientando-o sobre a maldição e contando todos os detalhes que o jovem precisa saber. Mesmo com uma narrativa relativamente curta, a amizade dos dois é muito bem desenvolvida e, pra mim, foi um ponto alto do livro.

Além de trazer misticismo à pontos já conhecidos da cidade de São Paulo como a Praça da Sé, o conto também mostra a vida do ponto de vista de um jovem abandonado pela sociedade, desumanizado, marginalizado e mantido nas sombras mesmo antes de se tornar o verdadeiro monstro, sempre questionando que talvez hajam maldições ainda maiores que a licantropia em si

"A diferença de Raul para os outros lobisomens que conhecera é que o garoto sempre fora daquele jeito, desde que nascera. Uma criatura abandonada, sofrida de dar dó"

Com personagens carismáticos e uma releitura muito interessante do mito do lobisomem, Lobo de Rua foi um conto que me prendeu durante toda a narrativa e ainda arrancou umas lágrimas no final. Um verdadeiro marco na Fantasia Urbana

site: https://www.instagram.com/bookishmorning
comentários(0)comente



Pri | @biblio.faga 22/09/2019

Lobisomens paulistas?!
“Lobo de Rua”, escrito por Jana P. Bianchi, é prólogo de um futuro livro sobre a “Galeria Greta”. O livro, curto só no tamanho (122 págs), é potente e visceral tanto na escrita quanto em seu enredo.

Temos a história de Raul, um morador de rua, que contrai a maldição da licantropia. Condição esta que apenas passa a entender quando conhece Tito Agnelli, uma espécie de mentor nesse submundo.

Mais do que um livro de fantasia nacional habitado por criaturas sobrenaturais que residem em São Paulo, o livro traz uma forte crítica social ao denunciar, por exemplo, a situação de invisibilidade social do protagonista e comparar a licantropia com a AIDS.

Quote:
“A diferença de Raul para os outros lobisomens que conhecera é que o garoto sempre fora daquele jeito, desde que nascera. Uma criatura abandonada, sofrida de dar dó.”

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
comentários(0)comente



Fran 18/08/2019

Fantástico
Jana P. Bianchi chega com lobisomem em uma mão e uma teoria de transmissão da licantropia na outra, criando assim Lobo de Rua, um conto espetacular que promete muita coisa boa sobre a autora.


Raul, garoto em situação de rua, acredita já ter a dose suficiente da infelicidade, afinal, sendo alguém invisível e desgraçado para a sociedade, ele não espera muito mais de seu futuro. Até que Raul contrai a maldição da licantropia, tornando-se mais do que apenas um lobo de rua, mas um sedento e perigoso lobisomem em desenvolvimento. Tito Agnelli compartilha da desesperança de Raul, conhece a sensação da transformação, de ser rasgado todo mês para a criatura ser liberada. É terrível, cruel. Assim, compadecido com o sofrimento do jovem filhote, Tito acolhe Raul na Alcateia de São Paulo, extinta até então por falta de lobisomens residentes na Pauliceia. Depois de décadas de contaminação, Tito conhece cada detalhe da maldição e é ele quem vai nos conduzir para dentro desse mundo, nos guiando até a Galeria Creta, lugar em São Paulo onde eles e outros ao menos podem ser bem-vindos nas noites de lua cheia.

Citei na resenha de O Capeta-Caolho Contra A Besta-Fera, outro conto de lobisomem, que era difícil trazer algo muito usado na literatura, afinal, onde é possível inovar, sem deixar repetitivo para o leitor? Jana P. Bianchi fez bem ao mostrar que a doença poderia ser sexualmente transmissível, que um lobisomem se criaria e transmitiria a condição através do contato sexual com uma fêmea. Acho que esses detalhes sempre enriquecem uma mitologia frequentemente usada e transformam a leitura em uma experiência diferente para o leitor.


Além dessa ideia, ela também inova jogando um mocinho em ambientação fora do nosso comum, já que Raul está em situação de rua. Não me recordo quantas histórias, se é que li alguma antes, com um protagonista que não morava ou no seu apartamento ou no dos amigos/pais. Criamos essa empatia logo de cara, pois podemos imaginar aquela pessoa ao relento, sofrendo com toda a dor física e mental, o medo constante de alguém que se abriga debaixo das marquises. O sofrimento se intensifica por Raul ser um garoto, um menino que agora precisa aprender a sobreviver a uma transformação visceral e doentia, que aliás, são cenas descritivas pesadíssimas do conto. Aqui Jana não mede palavras e nos mostra como realmente é terrível deixar de ser humano.


A narrativa focada em Lobisomens traz também algumas pinceladas de um mundo fantástico criado pela autora, estando entre criaturas secundárias, os Minotauros, por exemplo. Sendo assim, temos uma nova versão da licantropia, mostrando o desenvolvimento da maldição, mas também deixando aquele gostinho de que muita coisa boa pode vir do mundo de Raul e Tito.

Lobo de Rua tem um apelo descritivo forte, por vezes fiquei com o estômago embrulhado, pensando no sofrimento de Raul e Tito. Em outros momentos, me peguei pensando até onde eu iria pelo bem de outra pessoa e se isso de fato é algo bom. Fica a dica.
comentários(0)comente



raposisses 05/07/2019

adorei a escrita, a construção de mundo, o ritmo (muita gente vai achar lento demais, mas gosto de introspecção), e o final me surpreendeu! apenas duas coisas:
- gostaria que o dito final surpreendente tivesse tido um pouco mais de construção em cima antes de chegar naquela conclusão
- pelo modo que certos personagens foram introduzidos para obviamente serem o foco de uma continuação, não sei se tenho interesse em continuar a série (se ela continuar), porque os digos personagens não me agradaram muito. não tenho a mínima vontade de ler um livro com o téo como protagonista, por exemplo. mas o minotauro parece interessante.
comentários(0)comente



83 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR