Resenhas - Glass Sword

Cristiane 14/04/2024

Eu sou cadelinha dessa autora... sou sim.
É ódio atrás de ódio, mas eu sigo firme, relendo cada livro, até o fim!
Eu fico tão tapada de nojo com o quanto a Mare é burra, mesmo sabendo o quão verdadeira é a frase " todo mundo pode trair todo mundo".
Confesso que a parte dos sangue novos e blá, blá, blá poderia ser melhor escrita, para que então, talvez, toda essa procura por eles pudesse despertar em mim mais curiosidade e prazer em descobrir sobre eles, diferente do que está acontecendo.
A autora não soube explorar muito bem essa parte.
E a questão com o irmão da Mare... simplesmente desnecessária.
Sigo achando que o melhor da história é a qualidade dos seus vilões.
O melhor trabalho da autora foi criar Maven e sua mãe como são.
Apenas!????

Marcos Conte 29/01/2024

Insistindo nos mesmos erros over and over
"Espada de Vidro" proporciona uma continuação direta de "A Rainha Vermelha", mantendo a ação eletrizante desde o início. A narrativa oferece um ritmo contínuo, embora alguns pontos tenham causado certo incômodo. A expectativa em relação à espada de vidro como uma arma poderosa não se concretiza, e a abundância de personagens impede a profundidade de exploração individual.

Mare Barrow, apesar de enfrentar decisões difíceis e mostrar crescimento, persiste em confiar em pessoas desconhecidas, e a introdução de personagens salvadores repentinos pode ser irritante. A fluidez da leitura e a habilidade da autora em despertar forte aversão por certos personagens são pontos positivos. No entanto, a falta de desenvolvimento da espada de vidro como uma peça central na trama pode deixar os leitores esperando mais impacto.

A abundância de personagens, embora contribua para a complexidade do enredo, pode resultar em uma superficialidade na exploração individual, deixando alguns elementos menos satisfatórios. Mesmo assim, a capacidade da autora em criar reviravoltas inesperadas e manter a tensão ao longo da narrativa continua a ser uma força significativa.

Mare Barrow, como protagonista, enfrenta desafios emocionais e físicos, revelando uma evolução notável. No entanto, sua persistência em confiar em desconhecidos pode parecer um ponto de repetição em sua jornada. A introdução de personagens salvadores repentinos pode causar um leve desconforto, pois poderia parecer uma solução fácil para os dilemas apresentados.

A habilidade da autora em criar personagens
que despertam fortes emoções, seja simpatia ou aversão, é notável. Isso contribui para a imersão do leitor na trama, mantendo o interesse mesmo diante de algumas ressalvas. Em geral, a narrativa cativante e as reviravoltas inesperadas deixam os leitores ansiosos pela continuação, esperando que o terceiro livro ofereça respostas e aprofunde ainda mais esse envolvente universo.

aralc1 19/01/2024

Mais da metade do livro são eles construindo o exército dela e se preparando para o momento final, eu entendo muita gente não ter gostado, mas não foi o que mais me incomodou. particularmente, eu adorava conhecer os poderes de cada um, as descrições dos treinos e da vida deles lá no Notch, simplesmente amava a dinâmica dos cinco principais. mas acompanhar a Mare se perdendo e consequentemente perdendo todo mundo foi bem triste e me deixou muito puta, xinguei demais ela, mas todas as motivações fizeram sentido, não achei que nada foi tirado do nada. o apego que ela mantém pelo Maven também foi um bagulho sinistro de ler, vontade de arrancar os cabelos, ainda mais quando chega no final. que é um final previsível mas eu ainda me deixo abalar com a monstruosidade que é o Maven, muito nojo dele não dá cara.

Yuuki 29/12/2023

Cara...
O livro todo é muito, mas muito enrolado, parece que nada acontece nunca. É quase como se houvessem blocos de 10% de muita ação e 90% de nada, entendo que não é bom um livro super acelerado, mas coisas interessantes precisam estar acontecendo pra leitura fluir.
Eu, pessoalmente não gosto do relacionamento da Mare com nenhum dos rapazes, no começo eu pensei que o problema era o Kilorn, mas com o final do livro percebi que meu problema é que os dois são green flags que ficam se humilhando por essa mulher que não dá absolutamente nada em troca por eles. Tipo, não sei explicar, vou falar um pouco mais sobre a Mare, mas no geral sinto que ela não valoriza nenhum dos dois, não conversa direito, não se abre com nenhum dos dois. Parece que dentro da cabeça dela ela está "ain salvar o Kilorn", mas ai ela vai e toma a atitude mais babaca e egoísta que ela consegue encontrar. (Isso que quero dizer com não dar nada em troca)
Sobre a nossa abençoada Mare preciso dizer que houve uma tentativa de fazer ela se desenvolver como protagonista, ela teve seus altos e baixos e acho que ok, ficou redondo no final, mas pra mim, foi muito corrido os acontecimentos e ela teve um arco gigante de mudança pra um lado e de repente no final do livro há uma redenção de 4 páginas.
O Maven é um ótimo vilão, tipo, ele é completamente insano principalmente na distorção com que ele vê o amor, o que é muito explicado pela mãe dele né, acredito que ele quase salvou um pouco a história pra mim.
Tiveram muitos personagens novos que são um pouco difíceis de você se apegar pelo pouco que são explorados e devo dizer que os poderes dos newbloods são muito quebrados, é cada um estupidamente mais forte que o outro.
No fim dei uma nota baixa porque no geral a leitura desse livro pra mim foi chata, pensei em desistir dele algumas vezes e só consegui terminar com muita força de vontade e um audiobook muito bom.

natbrodrigues 29/01/2023

Glass sword - jan/2023
Eu tive pouquíssimo lembro pra ler esse mês, infelizmente devido o cronograma de greve da UFG, mas escolhi esse livro pra começar o ano e fui bem feliz na escolha. O adorei.

Já havia gostado bastante do primeiro e resolvi ler a sequência e gente, como sofri no final desse livro! Nossa senhora viu; Cada passo dado e sua conveniência era uma dor. Os últimos 20% foram doloridos de mais, porém valeu cada minutinho lido.

Eu gosto do desenvolvimentos dos personagens aqui, muito dos novos ganharam meu coração e o shane foi tudo pra mim do início ao fim do livro! Tem algumas coisas que, imagino eu, seja da construção da Mare que me deixaram um pouco desconfortável, mas assim, esperado. No geral gostei bastante - e sofri bastante também -.

Indico muito a leitura!

Emiliaarnhold 20/12/2022

Mare Barrow?s blood is red?the color of common folk?but her Silver ability, the power to control lightning, has turned her into a weapon that the royal court tries to control.

The crown calls her an impossibility, a fake, but as she makes her escape from Maven, the prince?the friend?who betrayed her, Mare uncovers something startling: she is not the only one of her kind.

Pursued by Maven, now a vindictive king, Mare sets out to find and recruit other Red-and-Silver fighters to join in the struggle against her oppressors.

But Mare finds herself on a deadly path, at risk of becoming exactly the kind of monster she is trying to defeat.

Will she shatter under the weight of the lives that are the cost of rebellion? Or have treachery and betrayal hardened her forever?

The electrifying next installment in the Red Queen series escalates the struggle between the growing rebel army and the blood-segregated world they?ve always known?and pits Mare against the darkness that has grown in her soul.

Ana Clara Santos 10/12/2022

This book was very slow and boring in it's majority, but towards the last 30% it started to get good. The final plot twist though was very out of nowhere. This book was definitely not as good as the first one, and I hope the next is better.

Amanda Mohring 30/09/2022

Arrastado mas talvez necessário
No segundo livro entendo que tenha sido desenvolvido um pouco mais o tema dos newbloods e crescimento e ruína da Mare, mas o livro ficou muito arrastado no meio e difícil de continuar. Precisei de um mês pra conseguir sair da metade do livro, mas do meio pro fim o livro melhora bastante e anda mais rápido.

nicookie 04/07/2022

Almost
Depois de Mare descobrir seus poderes, ser traída e enganada pelas pessoas que mais confiava, enfrentar um reinado implacável e fugir do palácio para se proteger, sua busca por ajuda começa, o que não sabe, é que encontraria uma lista de pessoas que são tão incomuns quanto ela.

Quando eu li Red Queen eu não estava esperando muito do livro, mas a escrita da Victoria fez eu me apaixonar pelos personagens e principalmente pela narrativa, a história em si não me chamou muita atenção. Apesar de todo o cenário político-histórico ser bem construído, a trama conta com situações bem previsíveis e em determinado momento, a personagem principal fica chata demais (pra mim).

Em Glass Sword eu pude enxergar uma escrita mais solidificada, guerras pequenas que contribuiriam para a batalha final, tiveram plots aqui altamente interessantes e bem narrados, mas no final, a Mare continuou irritante e eu pensei umas 10 vezes em desistir da leitura. Não sei se o fato de eu ter lido em outro idioma também influenciou, mas prefiro acreditar que não, já que o primeiro eu também li em inglês.

O livro é bom, a história é boa, existem personagens bons e a escrita da Victoria é perfeita (se não fosse por isso eu teria desistido) mas nada além disso.

Recomendo para quem gosta de fantasia simples com um pouco de romance, com uma personagem principal forte e decidida, mas que peca em muitos aspetos, enfim, ninguém é perfeito né.

Lais Bermejo 03/06/2022

Glass Sword - SPOILERS - **
O livro começa exatamente onde o outro parou, no trem com a Mare finalmente voltando a realidade onde o Shade estava vivo e que eles estavam lutando contra o tempo para escapar do Maeven. O novo rei que traiu não apenas a revolução, não apenas a Mare, mas o pai e o irmão.

Depois do primeiro livro eu ainda não conseguia odiar o Maeven, apesar de tudo o que ele fez e como ele agiu. Assim como a Mare durante boa parte do livro eu tive problemas em esquecer a versão falsa dele que nos foi apresentada no primeiro livro.

Mas obviamente fica cada vez mais fácil odiar ele, especialmente depois da primeira "carta" que ele deixa para a Mare, aquele foi o ponto em que eu entendi que não havia mais volta pra ele, onde eu passei a odiar ele.

E nesse livro, assim como no primeiro, temos nossa querida lighting girl ignorando seus sentimentos pelo Cal, confusa em relação ao Maeven (mesmo que o ódio dela vá evoluindo) e se sentindo mais sozinha do que nunca.

Eu de fato aprecio que a autora manteve os efeitos do trauma. É complicado, é difícil e é brutal. Ela não confia em mais ninguém a não ser no próprio poder e eu não posso julga-la por isso, quem poderia?

E a cada página Mare cai cada vez mais profundamente nos seus traumas, pesadelos e medos. Ela teme ficar sozinha, mas ela afasta todas as pessoas pois ela não consegue confiar que eles não vão traí-la.

E isso é interessante, pois ela faz como muitos sobreviventes de traumas, ela se fecha, ela tranca todos os sentimentos dentro dela, coloca uma mascara e faz aquilo que ela acha que deve ser feito, aquilo que é necessário.

Ela tenta ser forte, ela tenta salvar as pessoas, ela tenta protege-los do que ninguém foi capaz de protege-la, inclusive ela tenta protege-los dela mesma, o que é tão triste, mas realista.

E até a morte do Shade ela estava apenas tentando salvar o máximo de pessoas possível, mas aquilo foi o limite. Assistir o irmão morrer sabendo que ele levou o ataque que era destinado a ela. Que o unico motivo de ele estar ali era pra salvar ela. Isso quebra a Mare de um jeito que o livro não disse, mas deixou evidente.

É como se ela tivesse morrido com ele. É como se ela perdesse parte fundamental de quem ela é no instante em que ela entende que ele esta morto por causa dela.
E as mortes que se seguem, as pessoas de ambos os lados que morrem, as pessoas que ela perde dos newblood que ela levou até aquela prisão, ela se culpa por todas elas, por todas as pessoas que morreram pela mão dela ou por suas ações, os fantasmas que ela carrega sozinha.

As decisões que ela toma, apesar de serem em linha com as atitudes da revolução, não são a Mare, e ela sabe disso.

E ela também sabe que a missão para a qual ela esta se enviando pode não ter volta, e mesmo que não seja dito, eu entendo que a Mare não quer voltar.

Em diversas partes do livro Mare diz que a Mare Barrows morreu quando caiu no escudo da arena e que ela matou Mareena Titanus quando foi capturada e marcada para execução. Que ela não sabe dizer quem ela é mais.

E no final, quando ela aceita que ela ainda é Mare Barrows, quando ela pede desculpas para a família, se deixa chorar pelo irmão, acompanha seu enterro e se desculpa com a Farley, eu consigo ver que ela esta tentando, como o Julian pediu que ela fizesse.

Mas no momento em que ela se depara com os resultados de suas decisões, é como assistir a Mare morrendo pouco a pouco por dentro, quando ela aceita a morte ao cair do avião com o Cal é como se ela estivesse em paz com o fim, como se fosse o que ela merecia morrer ali.

E então ela se entrega para o Maeven para salvar todas as pessoas que estavam com ela, ela se sacrifica por eles porque ela não consegue assistir ninguém mais morrer por causa dela, ela para de lutar e desiste pois ela acha que é isso que ela merece depois de tudo o que ela fez.

Mas o que me fez sentir pior, foi quando ela se ajoelha para o Maeven, sendo publicamente humilhada sem nem ao menos pensar. Ela não resiste, ela não luta, ela não questiona. Ela está tão quebrada que ela simplesmente obedece.

E isso me abalou de uma forma, pois a resposta dela a situação é tão realista. Uma pessoa que vivesse tudo o que ela viveu em tão pouco tempo, toda a dor, a perda, os traumas se acumulando. Ninguém conseguiria resistir. Todas as pessoas possuem um limite, e livros as vezes esquecem que os heróis também tem limites e isso me fez gostar tanto do livro que eu de fato estou lutando comigo mesma para não começar a ler o próximo nesse instante.

O relacionamento da Mare e do Cal é uma coisa que me irrita, mas ao mesmo tempo não irrita, não chega a ser tóxico, mas beira codependencia.

A Mare não consegue aceitar, sequer pensar, nos sentimentos dela pelo Cal e ele, apesar de demonstrar muito mais do que ela, sendo que ele normalmente é quem inicia todas as cenas entre eles, não consegue confiar nela o suficiente para fazer o relacionamento deles funcionar.

Apesar de todos assumirem que os dois estão juntos, e eles dividirem o mesmo quarto. Não passa disso. Tem alguns beijos entre eles e é basicamente isso, o relacionamento deles e quase inexistente.

E isso me irrita. Os dois são claramente apaixonados um pelo outro. Tudo bem, os dois mentiram, eles se traíram. A Mare mais do que o Cal. Porém, depois de tudo o que eles passam, depois de todas as vezes que um salva a vida do outro, depois de todas as vezes que eles se recusam a abandonar um ao outro, ou quando eles seguram a mão um do outro por apoio, por segurança, por medo, por qualquer coisa. Depois de dividirem o mesmo quarto por sabe-se-la quantas noites e se respeitarem absurdamente.

Ainda assim eles não movem. É como se eles estivessem presos nessa situação onde um não vive sem o outro, mas não confia que a outra pessoa não vai quebrar seu coração e/ou sua confiança em algum ponto. E eu entendo isso, porém é um livro inteiro onde não tem progresso no relacionamento deles, e eu nem me refiro a parte romântica, a amizade deles está tão abalada que é difícil ver a conexão que eles tinham, é difícil acreditar que eles dependem tanto um do outro quando mal conseguem conversar.

Eu não sei como vou ler o próximo livro sabendo que o Shade morreu. Eu não consigo aceitar isso, eu literalmente joguei meu celular do outro lado da cama no segundo em que meus olhos leram a passagem que dizia que ele morreu.

Eu não sei como eu não vi isso chegando, era óbvio que alguém próximo a Mare iria morrer. Ela estava "sobrevivendo" bem de mais. Sabe aquele ditado "the calm before the storm"? Basicamente eu estava pressentindo um acontecimento trágico, mas não o Shade. Não o Shade.

E pra me deixar ainda mais triste tem a Farley colocando a mão na barriga depois do enterro. Além de matar o Shade eu ainda preciso chorar pela criança que nunca vai conhecer o pai? Eu to muito triste.
Eu meio que não consigo colocar o quão destruída eu me sinto em palavras. O Shade era meu personagem favorito e eu não estou bem.

E essa é minha resenha muito grande.

books.gabt 15/02/2022

Glass Sword ?? ? Victoria Aveyard
[RELEITURA ? EM INGLÊS]

?|| Ninguém nasce um monstro. Mas eu gostaria
que algumas pessoas nascessem. Isso tornaria
mais fácil odiá-los, matá-los, esquecer suas
faces mortas."
"Algumas perdas são impossíveis de
esquecer." - Mare Barrow.

Com certeza em "Espada de Vidro" a leitura não
poderia ser tão lenta e torturante. Não apoio muito as críticas negativas das pessoas depois de ler esse livro, porém procuro compreender, a nota
dada por alguns livros da minha estante são assim
por gostar ou odiar ler durante aquele período da
minha vida. No 2° livro de A Rainha Vermelha devo deixar claro o meu ódio por alguns personagens e a tristeza pela more de alguns.

Estou um pouco atrasada escrevendo essa
resenha, pois já terminei a saga, por enquanto vou
tentar descrever a minha perspectiva quando
finalizei "Espada de Vidro" (mesmo com diversas
das minhas perguntas sendo respondidas em "A
Prisão do Rei").

Não sei como algumas pessoas do #TeamMaven
continuam gostando dele, é perceptível que ele é
um sombrio que suga a energia de diversos
personages. Achei a Cameron muito chata,
mesmo tendo um propósito justo durante esse
livro. Mare está indo por água abaixo e até mesmo
o Cal não se decidindo para que lado ficar. Me
apeguei a diversos sanguenovos incluindo Shade
Barrow, parece que a autora fica feliz matando os mais legais e corajosos.

Sei que vou ler "A Prisão do Rei" com total
amargura depois dessa leitura, porém minha nota é devido a atingir limites que eu considerava altos.

Espero que todo os Booksfan de ARV percebam
que esse livro não se trata de uma leitura romântica e sim de guerra.
Precisarei de mais estudo em história depois de
tudo isso...

Leiam e percebam o objetivo de Victoria Aveyard,
lembrando sempre que o principal é a guerra e o
romance é só consequência.

@tortora.xyz ? Gabriela Tortora ?
@papoestante.literaria ?

Madu 27/01/2022

A nice book but I preferred the first one. I think the author tried to add too much information in just one book and left out the details, but overall it was a nice book!

Bia 21/01/2022

Mare é muito chata
A Mare é insuportável, eu não aguento mais essa menina. Mas eu preciso saber o que vai acontecer, então vou continuar lendo.

antlerhosie 05/01/2022

Glass Sword
O começo é meio cansativo, mas achei o livro muito perfeito, com um final de arrepiar.
Quanto mais o livro chegava ao final mais eu chorava, principalmente nos capítulos que tinham interação entre a Mare e q família dela.
Queria que a Farley não tivesse ficado na ilha, e tivesse acompanhado a Mare, mas acho q ela está grávida (se estiver, a criança vai ser a mais linda e fodona vdd).
Amei muito esse livro, achei incrível.

Lauraa Machado 29/12/2021

Um pouco melhor que o primeiro
Confesso que depois de ler toda essa série de uma vez só, minha vontade de escrever uma resenha para cada livro é bem pequena, minúscula, quase inexistente. Por isso, minhas resenhas vão ser curtas, já vai aceitando, e eu vou torcer para deixar claro o que achei em geral!

Antes de mais nada, eu queria deixar registrado aqui que a Mare é uma das piores protagonistas de livros que já encontrei. Ela é daquele pior tipo de clichê de protagonista, aquela garota que se martiriza por tudo, até por coisas que não têm nada a ver com ela, se faz de coitada e de sofrida, quando na verdade só é egocêntrica mesmo. É capaz de uma borboleta morrer num país do outro lado do oceano e ela ficar choramingando e se culpando por sua morte. Isso me deu um ódio absurdo algumas vezes, porque ela realmente acreditava que a morte de outras pessoas, as vidas dessas pessoas, eram sobre ela. Como se ela fosse mesmo o centro de tudo de ruim no mundo, a única que importava e precisava ser o foco da atenção o tempo todo. O tempo. Todo. Todo.

Sabe, ela é uma garota de dezessete anos que agora está no meio de uma revolução que já existia antes dela em vários países. Revolução, aliás, que era comandada por adultos, pessoas que sabiam o que estavam fazendo. O que exatamente ela tem na cabeça para ficar achando que ela seria o centro das atenções sempre? Para ficar exigindo coisas e querendo tomar decisões? É muita prepotência, meu deus.

Sim, eu gostei bastante da proposta desse livro, foi uma das minhas favoritas, de verdade, é o que tem o enredo mais divertido, indo atrás de pessoas como ela e me deixando sempre curiosa para saber quais seriam os poderes delas, mas eu peguei muito ranço da Mare, que no resto até que era razoável. Quer dizer, a cada dois pensamentos dela, um é "Todo mundo pode trair todo mundo" e ela continua sendo ingênua, mas mesmo assim!

Acho que o final foi fraquíssimo, que só serviu para fazer o terceiro livro existir e, já tendo lido o terceiro, ele não precisava existir. Poderia ter sido resumido em menos de cem páginas por cada metade e elas poderiam fazer parte do segundo e do último livro. Esse segundo, aliás, é um último respiro de ar fresco antes do afogamento de tédio que é o próximo, mas vou deixar para falar mais dele na sua própria resenha.

Na primeira vez que li Red Queen, eu tinha gostado bastante até do Cal, mas dessa vez foi bem difícil conseguir encontrar um único personagem interessante! Eu adorava o Shade também, estava animada para ver ele mais presente nesse livro, mas ele foi tão desperdiçado, que nem dele consegui continuar gostando.

Não, eu não recomendo essa série, mas se você leu Red Queen e achou okay, esse daqui é melhor, o que já é uma vantagem, certo?