Mosquitolândia

Mosquitolândia David Arnold




Resenhas - Mosquitolândia


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Marcos 29/06/2020

Meu nome é Mary Iris Malone...
O livro conta conta a história de Mim (Mary Íris Malone), que é uma adolescente de 16 anos que acabou de se mudar para outra cidade em decorrência da separação de seus pais. Mim passa a morar com o pai e a madrasta, e é um período bem triste. Durante os três primeiros meses que sucederam a separação, Mim recebia cartas de sua mãe, contudo a mesma parou de enviá-las. Mim descobre então que a mãe está doente, sendo este, o motivo para ela não estar enviando mais cartas.
Ela então decide ir átras da mãe, e para isso embarca em um ônibus de viagem para chegar ao seu destino. Nessa viagem, Mim vai lidar com diversas situações, boas e ruins, conhecer pessoas que vão agregar valores em sua vida, que até então, ela acredita que não está bem, e por isso toma medicação.
Apesar de ter gostado muito do livro, o início é bem vagaroso, bem arrastado, mas a leitura é prazerosa e compensa. É um livro muito bom, que vai tocar em assuntos sérios, e vai retratar a perspectiva da família na visão de uma adolescente. Além de tocar em assuntos como assédio sexual, síndrome de down e aceitação.
Lucas Brandão 06/07/2020minha estante
Esse livro me fez pensar em que direção tomar pra guiar minha vida. É um livro ótimo


Marcos 20/07/2020minha estante
Eu também gostei bastante! :)




Beatriz L 16/03/2024

Uma coisa só tem validade depois que é dita em voz alta
Você já teve a sensação de ter perdido algo importante, só para descobrir que nunca existiu, para começo de conversa?

Câmbio e desligo,
Mary Iris Malone
Regis 16/03/2024minha estante
Já ouvi falar tanto desse livro e sempre esqueço de acrescentá-lo à lista. Farei sso agora mesmo. ?


Beatriz L 16/03/2024minha estante
Vale super a pena, é um livro maravilhoso




Natasmi Cortez 26/07/2015

"Parece estranho porque é estranho"
Se esse livro fosse um quadro, ele certamente seria um Picasso. Um apanhado de confusão que instiga o observador a encontrar a bendita ordem em meio ao caos. Se você observa apenas cada pequena parte, será soterrado por informações sem sentido, porém ao entrar de cabeça na leitura e analisar o livro como um todo verá que mais que lido, ele precisar ser interpretado. Alguns livros são assim.
Nessa primeira obra de David Arnold, somos apresentados a Mim, uma garota que vive entre a loucura e a sanidade, e cujo objetivo da vida é não se deixar levar pelos "genéricos" e medíocres seres humanos que foram afetados pela loucura do mundo, além é claro, do mais importante, encontrar sua amada mãe que está em outra cidade, bem longe do Mississippi, cidade que ela carinhosamente apelida de Mosquitolândia.
Nessa jornada rumo ao encontro da mãe, que ela não tem noticias a algum tempo, ela escreve cartas, se esquiva de problemas, arranja mais problemas, vive experiências tão traumáticas quanto maravilhosas e aprende mais sobre si mesma.
O que eu achei do livro... A leitura se torna um pouco cansativa por ter poucos diálogos. Tudo é bem confuso ou talvez eu só não esteja pronta para um Picasso. Porém gostei muito da protagonista, ela é irônica e muito sagaz, parece estar sempre um passo à frente. Ela é muito humana e seus devaneios são tipicamente femininos, uma grande confusão mental de ideias, memórias, medos, desejos e anseios. Sua ironia me arrancou algumas gargalhadas mesmo em momentos trágicos, e não tem como não gostar de alguém assim.
A leitura é densa, então reserve um tempo maior para apreciá-la, nada de colocá-la em maratonas e desafios, vai por mim, esse livro precisa ser lido com paciência. Ele não é ruim, longe de mim dizer isso. Ele só é incomum, ou como nossa protagonista se refere a si mesma. É estranho.
"Sou uma coleção de esquisitices,
Um circo de neurônios e elétrons:
Meu coração é o dono do circo;
Minha alma o trapezista,
E o mundo, minha platéia.
Parece estranho porque é estranho,
E é estranho porque sou estranha."
Se eu recomendo esse livro?
Sempre. Leia, tire suas próprias conclusões e conta pra gente ;)
✹ ✸ ✷ Boas Leituras ✹ ✸ ✷

site: https://www.facebook.com/bibliodocoracao?fref=ts
Jacqueline 07/08/2015minha estante
ótima resenha


Natasmi Cortez 07/08/2015minha estante
Obrigada Jacqueline :D


Jucimara (Livro sem frescura) 14/09/2015minha estante
Ótima resenha. Parabéns


KK 14/09/2015minha estante
Achei bem mais Chagall que Picasso.




@tigloko 21/04/2021

"Não subestime o valor da amizade"
Uma história divertida quando tem que ser e ao mesmo tempo sabe trabalhar assuntos sérios como saúde mental, abuso sexual, divórcio sem acabar com o clima, bem balanceado.

A protagonista Mary( ou Mim, como gosta de ser chamada) é bem desenvolvida apesar de não concordar 100% com as atitudes que ela toma durante o livro. Gosta de um perigo hein minha filha kkk. Mas um grande trunfo do livro é fazer você acreditar na amizade que ela desenvolve com Beck e Walt, seus companheiros de viagem. Sobre a história em si, achei redondinha. Como tinha que ser. Nada espetacular mas ótima a sua maneira.

Me diverti muito e me fez refletir bastante durante essa road trip. Ele me lembrou as tardes na frente da TV assistindo filmes na Sessão da Tarde. Acho que se fosse mais novo aproveitaria ainda mais a leitura, me identificando aos dilemas de Mim. Mas não reclamo, pois era o livro que eu precisava para sair da ressaca.
Weslei.Barbosa 03/05/2021minha estante
Esse livro sempre me chamou atenção pela capa.. desde então tive muita curiosidade em saber o que ele trazia no conteúdo! Gostei!


@tigloko 04/05/2021minha estante
Acho que vc vai curtir. Ele é bem divertido ?




Luhran 16/06/2020

MIM NÃO SUCUMBA
Mary Iris Malone, mais conhecida como MIM, mudou-se para Jackson no Mississipi junto de seu pai e sua madrasta Kathy. Após descobrir que haviam cartas de sua progenitora chegando pelo correio, a garota de dezesseis anos decide fugir de volta para Cleveland para encontrar sua mãe.

Devido aos pequenos transtornos psicológicos que MIM possui, ela foi obrigada a ser medicada diariamente, justamente para que não chegasse no nível de sua tia Isabel que também apresentava transtornos, só que bem piores.

E é nessa jornada de volta para o seu lar, que a encantadora personagem de David Arnold conhecerá amigos incríveis e descobrirá a maldade que habita em pequenos lugares. Ao lado de uma senhora chamada Arlene, MIM verá que nem todos os que possuem mais idade são conservadores. A mente ignorante não é uma herança, cabe as pessoas decidirem liberta-la.

Numa viagem totalmente louca e cheia de reviravoltas, o autor apresenta ao leitor o real significado de família. E o quanto é necessário darmos um tempo para nossa atualidade e sairmos da nossa bolha para enxergarmos o todo. Numa batalha constante contra si mesma, MIM Malone se reencontrará em sua escrita e nos pequenos significados que a companhia de Walt e Beck trarão.

O livro é muito criativo e desenvolvido. Eu amei cada carta da personagem e todas as suas considerações em relação a vida. Sua forma inteligente de ver os acontecimentos esmigalharam meus conceitos de mesmice.

Eu imaginava algo diferente em relação ao desfecho. Criei uma teoria e estava firme nela, até David Arnold vir e derrubar todas as minhas opiniões e me fazer pensar em tudo que eu havia lido. Foi incrível.

Sei que o começo pode parecer confuso, mas queria que dessem uma chance a MIM. Sua história familiar e a barreira que criamos para deixar novas pessoas entrarem em nossa vida, faz de Mosquitolândia algo grandioso e biblico.

A Mary Iris Malone, eu entrego meu coração. Porque ela merece todos os lares possíveis e passíveis de amor.

Tocante, familiar e indescritivelmente uma redescoberta.
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Thayna Cursino 02/03/2023

Mosquitolândia
Legalzinho, mas nada demais.

A Mim é uma típica adolescente chata que se acha melhor do que todo mundo, eu entendo a proposta do autor, de trazer uma adolescente real, e ele cumpriu esse papel muito bem, porque a Mim é totalmente sem noção e inconsequente. Mas mesmo assim, esse livro não funcionou para mim. Apesar da escrita ser bem fluida, o autor tentava dar uma floreada, que sinceramente achei bem meia boca. Fui querendo encontrar um pouco de "Leve-me com você", pois é um dos meus livros preferidos, mas me decepcionei. Os acontecimento desse livro são totalmente fora da realidade. Fui levando o livro pois queria ver o reencontro da Mim com a mãe dela, pois a história girou em torno disso, e o reencontro foi totalmente sem profundidade, e depois o autor queria me fazer engolir que aquilo tudo foi um autodescobrimento para a Mim? ah não rolou. Não é um livro de todo ruim, mas acho que poderia ter sido melhor desenvolvido.
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duda 28/04/2021

Todos deviam ler
"A vida às vezes pode se uma bela filha da mãe, trazendo sentimentos à tona muito depois de você tê-los deixado para trás."

Nem sei descrever o quanto eu amo este livro, é tudo tão lindo e delicado.
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Tangerina 15/10/2020

Fofura
Então, amigos leitores, como assim titulei a definição desse livro pra mim foi fofura.
Durante todo o livro eu senti uma empatia enorme para com a personagem, e com outros personagens também, embarquei muito na viagem dele.
Aborda um tema pesado como loucura, de um modo bem agudo, mas com uma certa sutileza que fez meu coração sentir que ia derreter.
Trás consigo algumas metáforas, e um delicioso clima, tal esse que nem consigo definir de uma única forma. Me trouxe bastante reflexões.
Um verdadeiro quentinho no coração.
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Bruelds 25/02/2024

Uma coisa só tem validade depois que é dita em voz alta
A primeira coisa que passou na minha cabeça quando segurei esse livro pela primeira vez foi: que livro bobo.
Não no pior dos sentidos, achei que seria um livro fofo, daqueles que a gente pode indicar pros pré-adolescentes e etc. eu acreditei que seria, foi a primeira pisca que achei ter encontrado quando li o nome. Mosquitolândia.
O livro me surpreendeu a cada página, começando pela capa.
Posso começar dizendo que não é um livro bobo daqueles que eu indicaria para uma pré-adolescente, mas o livro me tocou em diversos aspectos desde os primeiros capítulos.
Quando comecei a ler eu acreditei estar lendo cartas de Mim Malone para sua tia (segundo erro), Mim Malone é uma adolescente que precisa lidar com mil emoções e com a vida num geral, ela sai em busca da mãe, mas acaba se tornando uma jornada para si.
O livro aborda questões sobre medicalização, depressão, esquizofrenia, amizade, autoestima, medo e amor num geral, nem sempre tudo é bem trabalhado já que estou lendo apenas a perspectiva de Malone sobre esses assuntos, mas a leitura é muito gostosa e pelo menos eu não conseguia parar, até porque essa leitura tinha um propósito específico para mim.
A coisa que mais me chamou atenção foi a importância que os personagens colocam na escrita enquanto maneira de validar os sentimentos e as coisas, e até mesmo falar essas coisas em voz alta. Porque é exatamente o que tenho feito comigo e as minhas próprias coisas e emoções (coisas da terapia). A importância de se conhecer, saber quem você é e as coisas que quer e principalmente as coisas que não quer.
Uma vez quando entrevistei um professor de ensino médio sobre as vivências dele com os adolescentes em tempo integral, a gente conversou bastante sobre as emoções e o quanto algumas delas são potencializadas naquele ambiente. O mesmo percebi em Mary, ela tinha muita coisa mal elaborada nela e enquanto a leitura fluía fui percebendo algumas coisas com relação a madrasta e o pai e mesmo assim entendendo a maneira como Mim Malone percebia o mundo a sua volta porque existiu toda uma construção ao redor dela e nela que contribuiu para isso.
Em uma das falas dela no início do livro ela fala: ?Ouvi mais ou menos o que disseram, pensei mais ou menos no assunto, processei mais ou menos a informação...?. Então já dava para ter uma noção da maneira como ela chegava as conclusões e posicionamentos que tinha, um dos maiores erros obviamente.
E meu deus, minha relação com ela não foi nada fácil, eu gostava e entendia, mas, muitas vezes tive raiva e vontade de tacar o livro nela e pedir para ela ser menos chata e hostil pela maneira como ela descrevia algumas pessoas e coisas.
Dos personagens que me apeguei, Arlene foi uma querida e eu a amei no pouco tempo em que foi citada. E Walt, meu deus, que personagem sensível e precioso para mim.
- O que você está fazendo, tipo, no mundo?
Dos personagens que mais odiei o Homem Do Poncho ocupou o número um e todo o gatilho gerado me fez precisar de tempo para assimilar as coisas que aconteceram naquele capítulo.
Gosto da relação que Mim Malone tem com a mãe, embora em diversos aspectos ache no mínimo preocupante pela fantasia excessiva de perfeição que ela emprega a ela, a ponto dela nem sequer se reconhecer enquanto pessoa sem a mãe, a vida dela é vista pelos olhos da mãe, pelos desejos, anseios e medos da mãe. E acho que a jornada de Malone na procura pela mãe serviu para que ela se responde: quem é Mary Iris Malone de verdade? Longe das vontades do pai, da madrasta e das idealizações dela em ser a ?pessoa? da mãe.
Fica claro a cada página o quanto ela estava cansada de ficar sozinha e até assustada com esse mundo enorme, mas com coragem de ir atrás do que realmente importava para ela.
Não quero me prolongar muito falando sobre Becker, mas ele foi adorável e a relação que eles vinham construindo no livro é fofa.
Malone mesmo faz uma reflexão consigo mesma sobre o como apesar de estar lidando com algumas coisas, algumas coisas que ela escolheu passar sozinha, ela sempre teve pessoas presentes por perto, querendo estar perto e se importando.
Essa foi a primeira vez que risquei um livro tanto com percepções, pensamentos, quanto com frases que gostei e achei interessante para passar para outra pessoa. (Espero que a senhorita leia).
No fim, acho que ela começou a perceber que não dá simplesmente para enquadrar todo mundo em vilão ou herói, no fim o pai tinha medo e a madrasta estava tentando deixar as coisas boas o suficiente para eles, mostrar que se importava com Mary mesmo não sendo a mãe dela.
A vida raramente é como você imagina e muitas vezes o riso acompanha lágrimas.
Em suma, fiquei fascinada com a leitura, embasbacada com o fato de o diário ter sido escrito para a irmã de Mary e radiante de felicidade com o capítulo 38, páginas 316, 317,320, 337 (sensível), sendo as que ais me emocionaram as páginas: 340, 341, 342 e 343nem de longe vou conseguir expressar agora tudo que senti enquanto estive lendo isso, mas foi importante demais para mim. E meus desejos sinceros são para que você também consiga (se) olhar por uma outra perspectiva e que você consiga dizer as coisas em voz alta (com ou sem a leitura desse livro). amei.
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amanda 20/01/2021

fofo?
ok eu saí da minha zona de conforto lendo ele por ser um romance cheio de drama adolescente e tudo mais, mas a narrativa te prende e a gente começa a torcer pela Mim (me identifiquei com ela no aspecto teimosia kk)
o final não foi como eu esperava mas ainda sim foi muito bom e surpreendente, vale a pena :)
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Juh_crismel 30/10/2021

Confesso que não esperava gostar tanto desse livro... Comecei a ler ele com um desânimo absurdo, como se eu estivesse lendo só por ler, para poder dizer "eu já li esse livro, ele não está pegando poeira na minha estante", mas a leitura fluiu muito bem, e eu gostei bastante de como o autor conseguiu abordar assuntos mais pesados de uma maneira bem interessante... Recomendo a leitura, e sinto que aprendi bastante com ele.
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Renata Rocha 23/04/2021

Amei demais !! Adorei a escrita, adorei todos os personagens, adorei tudo, com certeza este livro se tornou um dos meus favoritos, não sei nem descrever o quanto gostei
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rayssagurjao 22/02/2021

Crescimento
"Sou uma coleção de esquisitices, um circo de neurônios e elétrons: meu coração é o dono do circo; minha alma, o trapezista, e o mundo, minha plateia".
Esse trecho retirado do livro mosquitolândia, apreende um pouco dos sentimentos da protagonista do livro: Mary Iris Malone.

A narrativa conta a busca de Mim, (como Mary se denomina), uma jovem de 16 anos, por sua mãe, já que seu pai casou novamente e se mudou com ela e a nova esposa para o Mississipi, envolvendo uma fuga e uma viagem até a antiga residência ou melhor em busca de sua mãe e essa viagem, as pessoas que ela encontra no caminho e as situação que enfrenta são em grande parte a composição do texto.

Em uma visão inicial, a história parece apenas um drama adolescente, mas é muito mais que isso, tem uma profundidade incrível e trata de muitos temas de forma reflexiva, como a homossexualidade, a síndrome de Down, assim como os questionamentos que Mary faz e muitos de nós também, principalmente na adolescência. Logo, seria bom ler o livro aos 16, mas não o subestime, é profundo em qualquer época.
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ManiMeira 15/07/2021

Só tenho a lamentar que uma história que tinha potencial para ser muito boa foi destruída com tanto preconceito, de todas as formas.
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