Resenhas - Notícias

sevennationarmy 13/01/2021

Essencial.
Comprei esse livro sem nenhuma pretensão, confesso até que esperando que fosse ruim ou clichê, mas acho que nunca tive uma surpresa tão boa lendo. O tanto de questões importantes que esse livro levanta e te faz questionar não tá escrito.

Mudou minha visão de tantas coisas sobre o jornalismo, ainda mais estando do lado de cá, o lado da profissão. Esse livro é importante para nos lembrar do quanto as vezes nos deixamos levar e esquecemos que o jornalismo é algo feito para outros humanos, mas acima de tudo feito POR humanos. E por isso, não podemos esquecer de levar em conta a humanidade ao produzir matérias e montar os noticiários.

Incrível demais, mudou minha vida e percepção de muitas coisas de verdade.

Bruno Henrique 26/10/2022

Muito bom
Uma leitura agradável, interessante e bem instrutiva. Uma abordagem bastante pertinente sobre como as notícias são tratadas - tanto por quem produz, quanto por quem consome - e como podemos fazer uso delas de forma mais saudável e consciente.

Segue um destaque do capítulo de conclusão:

"Uma vida próspera exige a capacidade de reconhecer quando o noticiário não tem mais nada de original nem de importante a dizer. São os períodos em que deveríamos recusar qualquer vínculo imaginativo com estranhos, em que devemos deixar que os outros governem, triunfem, fracassem, criem ou matem, na certeza de que temos nossos próprios objetivos a honrar no pouco tempo que ainda nos resta."

Felipe770 18/04/2021

Vale a pena. O livro nos faz pensar a relação com as notícias, como elas nos afetam e obriga a pensar em como poderiam (e/ou deveriam) fazê-lo. Não é uma análise completa sobre origens do modelo de jornalismo, ou uma discussão sobre seus defeitos e possíveis soluções, embora aponte em várias dessas direções. Muito bem escrito, e envolve o leitor facilmente - talvez antevendo como as notícias deveriam ser apresentadas?

Brina 25/07/2020

Saber de nada sobre tudo
Creio que pode ser uma leitura bastante valiosa, reflexiva e proveitosa para este cenário de pandemia e loucuras na política brasileira, onde as ?fake news? estão se alastrando com muita facilidade nas mídias.

vanessamf 15/08/2018

Muito texto para poucas ideias
Este não é um dos melhores livros desse escritor. Basicamente, ele demorou mais de 200 páginas, para explicar temas que provavelmente seriam bem resolvidos em menos de 100. Por conta disso, a leitura ficou bastante enfadonha, embora alguns conceitos tenham sido interessantes.

A premissa do livro é fazer uma reflexão sobre o modo como fazemos e assimilamos as notícias hoje em dia. Dividido por temas como consumismo, desastres, celebridades, economia, etc, o autor vai analisando pequenas notas de jornal, mostrando como poderiam ser melhores e úteis.

site: https://leiturasdetarologa.wordpress.com/2018/08/09/tecnico-noticias-manual-do-usuario/

Hildeberto 02/09/2018

"Notícias: Manual do Usuário", de Alain de Botton, aborda a indústria de notícias por meio de perspectivas e questões filosóficas. O autor se debruça sobre o noticiário político, internacional, econômico e também sobre notícias de celebridades, tragédias e de consumo. Botton busca identificar como as informações jornalísticas são-nos apresentadas, apontando as limitações e deficiências do processo, para logo em seguida sugerir maneiras melhores de conduzi-lo visando uma modificação qualitativa do nosso relacionamento com elas, as notícias. As informações que recebemos devem tornar-se significativas para nós e acrescentarem algo de útil a nossa existência.


Não conhecia Alain de Botton antes da leitura deste livro, mas certamente irei atrás das demais obras do autor. Descrito como um filósofo que busca divulgar a filosofia aplicando-a à temas do cotidiano, com este livro ele consegue atingir seu propósito. Há mais um teor de leve critica em busca de mudança do que a tentativa de desconstrução da indústria de informação. A leitura do livro pode proporcionar uma visão mais madura sobre a dinâmicas jornalística e sua interação com a realidade. Todavia, caso desejem críticas mais contundentes à mídia, tentem "Manufacturing Consent", de Noam Chomsky e Edward Herman.

Bia MSousa 13/03/2023

Me ajudou a refletir sobre mim mesma como jornalista
Um livro bom para me fazer refletir as pequenas ações do meu trabalho diário. Me perceber como jornalista msm trabalhando com marketing. E perceber pontos falsos como a falta de sensibilidade ao tirar uma foto por exemplo.

GuidoBR 17/11/2021

Adquiri esse livro com quase nenhuma expectativa e me surpreendi positivamente com esta leitura. Não conhecia o autor e filósofo Alain de Botton e pra minha surpresa o seu texto é claro e de agradável leitura.

O livro é dividido em 6 seções, cada um tratando de um tema frequente dos noticiários: "Política", "Noticiário Internacional", "Economia", "Desastre", "Celebridade" e "Consumo". O autor busca compreender nossa relação com as noticias e deixa sugestões para melhorar como entendemos e consumimos a informação que recebemos.

Achei um ótimo livro para o mundo das notícias online 24/7 e das redes sociais.

Celaro 05/03/2017

Como melhor aproveitar o noticiário
O grande filósofo discorre por seis áreas do jornalismo como economia, desastres e consumo, analisando como poderiam ser mais produtivas para os leitores, ajudando no auto-desenvolvimento de forma produtiva.

Kyuketsu 28/04/2023

Leitura agradável e obrigatória
Poucos livros conseguem ser objetivos, reflexivos e de fácil apreensão. Definitivamente, este é um desses casos.

Na forma pequenas reflexões, o autor apresenta suas perspectivas sobre temas tradicionalmente abordados pelo jornalismo: acidentes, política, celebridades, consumos etc.

Ao final de cada capítulo, o leitor compreenderá que o jornalismo procura, em maior escala e velocidade atualmente, apresentar pequenos aspectos da realidade cotidiana e sua respectiva impressão dos fatos, atualmente (e inadequadamente) prestando um desserviço ao leitor.

Leitura indispensável que nos convida ao desapego relacionado à ideia de que "o jornalismo é a verdade", este livro entrou para a lista de meus livros favoritos.

Leitores mais exigentes podem sentir falta de uma reflexão mais profunda sobre os temas, como fora o meu caso, mas compreendo que isto poderia fugir à premissa do livro.

Minha única ressalva, que em nada afeta a leitura, está em relação às ilustrações, que poderiam ser coloridas.

Lê Pinheiro 27/03/2022

Todo mundo deveria ler
O livro aborda muito a questão de como as notícias são repassadas. Muitas das vezes de formas tendenciosas nas quais refletem diretamente nas nossas percepções. Livro muito bem construído e com leitura fluída, porém há algumas partes repetitivas.

ricardinho 16/04/2022

Jornalismo suspeito
O filósofo Alain de Botton é de Zurique, Suíça, nascendo em 1969. É autor de alguns livros que abordam jornalismo, literatura, amor e arquitetura. Dentre as várias obras, é notória a importância de Notícias: Manual do Usuário.
O jornalismo vem perdendo espaço para as novas mídias e uma alternativa encontrada para atrair olhos e ouvidos, mesmo que não seja tão recente, é criar manchetes mais atrativas para falar de notícias não tão atraentes e, até, antecipar conclusões, mesmo de fatos em andamento. Para isso, as mais diversas estratégias são utilizadas e, melhor que privar/censurar, exitem dinâmicas mais traiçoeiras e cínicas que objetivam confundir, entediar e distrair, apresentando os acontecimentos de maneira desorganizada, fragmentada e intermitente, fazendo com que a maioria não fixe atenção por tempo suficiente no desenrolar das questões mais importantes. Dessa forma, o leitor/ouvinte é atraído para notícias mais "higiênicas", como o novo penteado do famoso do momento, por exemplo.
Há, também, o notíciário populista. Este, busca a liderança do ibope através do sangue alheio, quando poderia mostrar atos de heroísmo do dia a dia. Portanto, além de um braço decepado, há aquela criança salva na linha por um policial; guerreiros patrulhando enquanto dormimos...
Flaubert já alertava para o surgimento de um novo tipo de estupidez: aqueles que, pior do que quem não tinha conhecimento, agitavam as discussões do momento baseados em palavras deste ou daquele periódico. Deve-se considerar que as manchetes são apenas palpites, nem sempre reflexo da realidade, considerando o que pode ser importante em determinadas comunidades.
Outra estratégia forte dos notíciários, é utilizar como atração as marcas. Estas nos convencem sobre a veracidade dos conteúdos ( New York Times, Le Monde, Globo, etc.).
Também é importante dizer que um dos problemas da filosofia destas manchetes "anormais" é que não sabemos o que é "normal" em dada região para termos como parâmetro e analisar. O que é aceito na África, talvez não o seja na Ásia ou o seja parcialmente na América. Que sejam utilizadas as lentes adequadas para a leitura de cada região e atenção às fotos fabricadas.
Na economia, as pessoas não entendem as notícias e as técnicas, indo, muitas vezes, às ruas em busca de revoluções sem entenderem quais as soluções viáveis. Culpa do jornalismo que não se empenha em explicar suas nuances.
Enfim, cada palavra deste livro se adequa à realidade do noticiário brasileiro. Enquanto basearmos nossas atitudes nas opiniões das pesquisas e âncoras do momento, estaremos fadados a sermos os "estúpidos de Flaubert".

site: @photobrincando

MiojoGeek 27/04/2017

Resenha Miojo
Lido mais um livro do autor #alaindebotton que se tornou um dos meus autores favoritos, desde que fui presenteado com #ensaiosdeamor pelo meu amigo @mrgeraldjr. Em #noticiasmanualdousuario , De Botton usa 25 histórias típicas de noticiários para construir uma análise sobre esse tipo de comunicação. O livro levanta questões muito importantes sobre o motivo que nos leva a nos interessar por determinados segmentos e outros não, o poder e influência dos meios de comunicação até na nossa saúde mental e como ela deveria ser. Alain como sempre, consegue de forma simples, sem ser cansativo, lançar luz sobre alguns temas obscuros que permeiam as manchetes dos noticiários e alimentam nossas ansiedades e inseguranças. Levanta questionamentos de como deveriam ser os noticiários, quais necessidades profundas deve se atender, e como isso poderia tornar as pessoas melhores. É um convite a compreensão, e a idealização utópica de como deveriam ser as notícias. Lançado aqui pela editora #intrinseca minha nota é 8.5/10.

site: https://www.instagram.com/p/BTVg-RcBPlt/?taken-by=miojogeek

Rittes 18/07/2018

Verdades inconvenientes
Verdades inconvenientes não deixam, necessariamente, de serem, antes de tudo, verdades. E, apesar de algumas estarem bem ao nosso alcance, às vezes, é preciso alguém como Botton para nos mostrar o caminho. Como jornalista, sei que o que fazemos diariamente é indefensável e moralmente questionável por natureza, mas ver que as implicações da produção industrial de notícias pode ir muito além das idiossincrasias naturais da profissão não deixa de ser reconfortante e esclarecedor. Obrigatório..

Maria.Batagin 06/09/2023

Interessante
Uma leitura interessante onde se coloca os pontos de vista das diversas notícias das quais recebemos. Um texto onde vc se pergunta a todo momento, pq essa notícia está sendo divulgada ? Com qual objetivo ?
O que eu levo dessa leitura está em uma frase sensacional?
? A Promessa mais nobre do noticiário é a de que será capaz de aliviar a ignorância, superar o preconceito e elevar a inteligência dos indivíduos e das nações.?
Será mesmo que isso está sendo seguido ?