Brizola

Brizola Clóvis Brigagão...




Resenhas - Brizola


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Wes 27/02/2021

Uma chamado para a luta!
Nesse hodierno Brasil, ler sobre um dos principais articuladores da redemocratização nacional é um banho de revigoramento!

Perdemos um grande líder para o grande mercado e a grande mídia, mas o que nunca faltará é esperança.

Emocionante em que conjuntura e sobre quais lutas o PDT se firma e, apesar de tanto tempo em fisiologismo, ainda se apresenta como partido do trabalhismo e da educação, dos CIEPs.
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Pedro Henrique 27/06/2021

Um livro mediano
Um livro mediano para a estatura do grande Brizola. Claro que o tempo em que passam os episódios não são os mais épicos do personagem, mas poderia ter sido diferente... por muitas vezes quis desistir da leitura, mas continuei em respeito a esse grande gaúcho e brasileiro. É um livro para quem já conhece o ex governador e quem já o admira. Difícil para um leitor novo gostar.
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Bárbara 13/09/2022

Importante
Excelente. Essencial para aqueles que querem conhecer melhor a personalidade política de Brizola e sua importância para a democracia brasileira .
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Rafo 25/08/2015

Vale a pena, mas...
...O livro engana aqueles que buscam uma biografia, ou mesmo uma narrativa mais aprofundada. O livro descreve um intervalo bem curto - 5 anos, entre a expulsão de Brizola do exílio no Uruguai e sua eleição à governador do Rio. Mesmo assim, vale a pena para entender a re-fundação do Trabalhismo.
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Alexandre 11/04/2020

Brizola de Clóvis Brigagão
A história começa a partir de sua expulsão do Uruguai em 1977, quando Brizola residente há 13 anos no país, recebe uma intimação sem qualquer explicação dos motivos para tal.Não se trata portanto de uma biografia, mas de memórias e relatos nos cinco anos que se seguiram da expulsão do uruguai, visita aos estados unidos e europa, retorno ao Brasil em 1979 e pleito nas eleições para o governo do Rio de janeiro em 1982.
No primeiro capítulo, ao ser expulso do Uruguai, os autores contam que: “A inesperada e inusitada manobra de Brizola – recorrendo ao governo de Jimmy Carter para um novo asilo em terras americanas – foi um acontecimento político de inegável repercussão no Brasil e em círculos políticos internacionais” (p.15). Nos capítulos seguintes é explicado um pouco melhor como se deu a expulsão do uruguai e a procura pela embaixada americana. O seu apelo (por asilo político nos EUA) foi aceito porque “O governo Carter estava abandonando a postura norte-americana de estimular governos militares e ditatoriais – em sua fase mais aguda da Guerra Fria – para acercar-se de movimentos, partidos e futuros governos democráticos”(p.18)
Os militares uruguaios tinha lhe dado cinco dias, ou 120 horas, para abandonar o país, sem satisfação sobre os reais motivos. A intimação afirmava que ele havia desrespeitado as obrigações de sua condição de exilado (outorgada em 2 de julho de 1964, 13 anos antes).Brizola visitou a chancelaria, mas não obteve qualquer esclarecimento. Toda a situação foi estranha, pois ele já não estava envolvido em assuntos públicos, mas se dedicava apenas aos trabalhos de sua fazenda no Uruguai.
Ao chegar no EUA, deu entrevistas definindo-se como um social democrata dissidente do regime militar, o que divergia das acusações de ligação com o comunismo. Alguns dias apos sua chegada, recebeu o convite do primeiro ministro português, Mário Soares, para visitar Lisboa, como asilado político e com passaporte português, convite aceito prontamente
No capítulo “chapa quente”, é apresentado um diálogo (pelo telefone) entre Toufik Matta e Trajano Ribeiro, onde Matta não deixava dúvidas de que Brizola tinha que sair do Uruguai. E às pressas. Todavia, as razões não estavam claras. Nesse mesmo capítulo é lembrado sobre o último encontro entre Jango e Brizola, onde jango se revelou com poucas esperanças na atuação do MDB como intermediário deles e desejando o retorno ao Brasil. tambem é comentado sobre o emparelhamento das ditaduras no Chile,Uruguai e Brasil e suas operações em relação a líderes políticos exilados. A expulsão de brizola inclusive foi fruto dessas relações:” Nos bastidores, sabia-se que os militares uruguaios estavam fortemente ligados ao ministro do Exército brasileiro, Sylvio Frota, que os pressionara pela expulsão de Brizola”(p.29)
Também é apresentado o primeiro contato com Archie Cheek,encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA em Montevidéu, na ausência do embaixador que lhe disse: ‘Quando eu estava na universidade, nós tínhamos um clube latinoamericano. Naquele tempo, falava-se muito no senhor, que o senhor gostava de expropriar empresa americana.’
Com seu asilo nos EUA e Europa, Brizola retomou a vida política pois...“Nesse período teve início uma verdadeira romaria de políticos brasileiros buscando contatos, especialmente políticos do MDB gaúcho, com profundas raízes trabalhistas. O PTB fora a matriz originária do MDB gaúcho, à qual se agregaram, posteriormente, políticos de pensamento liberal oriundos, principalmente, do Partido Libertador (PL).
Esses quadros sentiam-se atraídos por sua liderança. Alguns dispostos a segui lo, fosse qual fosse o rumo que tomasse em termos partidários; outros mais cautelosos queriam ouvi-lo, gostavam da conversa, mas não chegavam a se comprometer com a causa de Brizola. Os mais novos sentiam-se inseguros em abandonar o MDB, com o predicado de ligação orgânica, embora o pai ou o avô tivessem pertencido ao PTB.” (p. 47)
Em “Cabildos Abiertos” fala dos reencontros, em Lisboa, dos velhos trabalhista em torno de Brizola, debatendo inúmeras pautas,mas principalmente sobre a necessidade de Anistia. Entendendo que “para Brizola e seu novo grupo, a anistia passava, necessariamente, pela recriação dos partidos políticos, e como o MDB era tão somente uma frente de vários segmentos políticos partidários, seria mais que natural que anistia e reorganização partidária marchassem juntas.”(p.66)
Em “Esquentando a chaleira do chimarrão”, é tratado das mobilizações políticas de Brizola visando seu retorno ao Brasil. No relatório a pedido de Brizola, é afirmado por Trajano “que o MDB se acomodava como partido consentido e se ocupava apenas com o dia a dia da política brasileira. À anistia o partido dava pouca ênfase, embora o tema fosse parte de seu programa. Como guarda-chuva da oposição, o MDB não tinha uma política que contemplasse as grandes questões das reformas nacionais. Concluía que não fazia parte de seu ideário o ressurgimento de partidos políticos definidos ideologicamente, como o PTB. ”





Faltou-lhe apenas aquilo que mais desejava ser: presidente da República Federativa do Brasil.(p.12)

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Gustavo.Reis 28/05/2021

Bom porém atendeu expectativas diferentes
Admito que esperava um livro mais biográfico sobre a vida de Brizola, mas ainda sim é muito importante e emblemática essas idas dele no final da década de 70 e início da de 80 com a anistia e as eleições para governador. Como disse antes esperava algo diferente, mas ainda sim muito bom para a explicação do período! Ele mostra muito bem toda a luta de Brizola, os ataques e absurdos sofridos, além de seu modo e sua ideologia trabalhista.
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Kichee_julia 21/04/2022

Esse livro virou meu xodó
Realmente Brizola é dos mais marcantes políticos brasileiros. Admiro trajetórias tão logas como a dele. Ansiosa para ler o novo livro sobre o Lula, porém ainda o preço está nas alturas!
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bella 21/02/2023

Um recorte de sua longa trajetória.
Pensei que seria mais abrangente, pra falar a verdade. obviamente não deixou de ser bom, mas acredito que deveria ter ao menos um resumo da vida dele antes do exílio. senti falta disso. de forma geral, é uma trajetória brilhante a de Brizola. figura icônica brasileira que não terá seu legado esquecido.
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ThelioFarias 20/03/2017

Brizola
Excelente livro sobre a vida do líder Leonel Brizola, único brasileiro eleito para governar dois Estados da Federação, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
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Rachel 30/08/2022

Sempre um prazer ler sobre a luta de Brizola. Corria junto com os trabalhadores, sem esquecer daqueles que enfrentavam os preconceitos da sociedade elitista brasileira.
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boscato 01/06/2023

Uma decepção...
"Brizola" é um livro ruim, quase desagradável de se ler e só Deus sabe o quanto me dói escrever isso de uma obra que descreve parte da vida do maior político que esse país já teve. Clóvis e Trajano narram os acontecimentos que sucederam o exílio de Brizola ao exterior devido à ditadura e a sua volta ao Brasil em 79/80. E aí está o primeiro problema, o foco único e exclusivo no exílio e trabalhismo no estrangeiro, deixando de lado toda história de Leonel após o término do regime militar na nova república.

Não tenho nenhum problema com obras póstumas, mas desenvolvi certos receios com obras que visam contar uma história sobre uma pessoa pública já falecida. Não acho que nenhum dos dois autores tenha mentido ou alterado nenhuma das informações contidas no livro sobre a história de Brizola, mas como é contada é um pouco exagerada. Se fosse de própria autoria, duvido que Brizola narraria seus episódios da forma como foram escritas.

Saio dessa leitura triste, não pelo fato de Brizola não ter sido presidente do país e o livro ter me provado o quão bom seria o Brasil com ele no Executivo. Saio triste por que os autores não conseguiram imprimir o trabalhista Leonel Brizola, não conseguiram dar o peso aos discursos e falas emblemáticas do maior político que esse país já teve.
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