Garota Imperfeita

Garota Imperfeita Simmone Howell




Resenhas - Garota Imperfeita


13 encontrados | exibindo 1 a 13


Decfalter 24/01/2024

Garota Imperfeita
Minha experiência com Garota Imperfeita começou de forma hesitante, sem despertar inicialmente meu interesse. Contudo, à medida que me aprofundei na trama, fui cativado pela narrativa envolvente e pela perspectiva única da protagonista em relação ao mundo ao seu redor. A evolução da história e a maneira como a protagonista interpreta sua realidade contribuíram significativamente para meu crescente apreço pelo livro.

Nancy, a amiga da protagonista, destacou-se como minha personagem favorita, apresentando uma personalidade marcante e completamente distinta em sua forma de ser e agir. Sua presença trouxe uma dinâmica refrescante à narrativa, enriquecendo a conexão entre os personagens. A ambientação do livro ganha vida através das referências musicais presentes, especialmente pela convivência da protagonista com seu pai, proprietário de uma loja de discos.

As alusões a músicas e os momentos em que a trama se desenrola ao som de discos de bandas específicas adicionam uma camada fascinante à leitura, proporcionando uma experiência mais imersiva e prazerosa. "Garota Imperfeita" explora de maneira profunda os conflitos internos da protagonista, além de abordar outros desafios que surgem ao longo da narrativa. Essa abordagem enriquece a trama, tornando-a mais complexa e realista. No geral, é uma leitura extremamente gratificante para quem busca uma história envolvente e bem construída, repleta de nuances e personagens cativantes.
comentários(0)comente



Ramon.Campbell 13/09/2023

Esse livro é perfeito
Todos os personagens são extremamente interessantes e complexos, lidando com os seus próprios dilemas. Tem muita música, roupas vintage e beijos.

Porém, mais importante do que tudo isso, temos uma protagonista descobrindo como é: o primeiro beijo, o primeiro amor, a primeira festa e a primeira amiga. E como a família, mesmo não sendo perfeita, ainda é o seu ninho.
comentários(0)comente



Annacvo 24/05/2023

Sky , Sky...
Este livro foi tão leve, tão gostosinho de ler. Tirou boas risadas, me deixou confortável e me fez ver o quão sou parecida com a personagem. Acho incrível quando os autores conseguem mostrar de forma nítida a evolução dos protagonistas, e foi isso que aconteceu. Parece que cresci com a Sky e viramos íntimas. Muito, muito bom.
comentários(0)comente



Berenice.Thais 28/12/2022

Padrão
E um livro que gostei pela sensação nostálgica que os vinis me trás. Uma garota de dezesseis anos que foi abandonada pela mãe, mora com o pai alcoólico e o irmão que tem problemas, levando a uma história comum em muitas famílias. .. Levando a um final aberto que faz sentido .mais a trilha eu amei
comentários(0)comente



Marcone989 21/10/2022

Discos e uma pitadinha de conforto.
A garota imperfeita é um livro daqueles que dá gosto de ler, não é uma obra prima literária, mas nem é esse o objeto de atenção aqui. a forma como a narrativa é contada me surpreendeu, me senti próximo da narradora, eu busquei pela sua amizade durante o livro todo, e por fim me realizei com seu desfecho. Mas vamos nos aprofundar mais um pouco, a autora tem um dom particular em nos apresentar conceitos e definir particularidades muito rapidamente, descrever personagens é um fator chave para a relação que nós temos entre eles e na relação deles entre si. Vamos lá Sky é a figura típica da adolescente em descoberta do seu âmago, sua "Tribo" como a Mãe ausente questiona em certo ponto. Mas de maneira alguma isso soa piegas, pois Sky tem personalidade, ela tem profundidade, a tridimensionalidade criada através de suas referencias tanto musicais, como cinematográficas, televisivas, criam uma vida pregressa de momentos que nós não vimos acontecer, mas que estão marcados nela. Nancy é o oposto em personalidade de Sky, mas não menos interessante, rir e imaginar as situações criadas por ela para intimidar, alegrar, surpreender, chocar a amiga e aqueles ao seu redor é tão intrigante. E seus momentos de dor quando chegam tem um peso de passado que por mais que seja fragmentado para o leitor cria uma compaixão, não entendemos Nancy, mas quem disse que Nancy precisa ou quer ser entendida ? Ela é a Punk Fodona, que não da a mínima para o que os outros pensam dela. e se ela tiver que sujar as mãos para que seus sonhos sejam atingidos dane-se, o que muitas vezes pode e acaba gerando conflitos. Gully é o meu favorito no Livro inteiro, suas particularidades geram situações inusitadamente engraçadas, seus relatórios importantíssimos nos levam um pouco para dentro de sua mente, ele é imprudente e como caçula é mimado, o que da a ele a oportunidade explorar seu mundo e fazer dos que o acompanham atores de sua mente flutuante. Mas além disso ele é crível, e seu laço com a irmã é um ponto chave se não o coração de todo o livro. Bill não tem o tempo de escrita dos outros 3, mas mesmo assim é nos permitido explorar seus remorsos e dores, uma frase, um gesto já bastam. Lucky já é mais complicado, talvez o personagem que mais sofra pelo desinteresse em explorar suas dores, e principalmente no desinteresse em desenvolver esse romance, minha impressão é a de que a autora na verdade estava preparada para criar um romance entre Sky e Nancy, porém por alguma razão foi obrigada a mudar no meio do caminho. Lucky não sai do ponto A ao B, ele permanece ali mais como uma peça para mover a trama. Não sei se garotas realmente agem dessa maneira, pois Lucky não tem realmente nada de instigante ou atrativo além de sua aparencia, ele nem ao menos tem uma relação com música. Seu trauma é o que centra sua narrativa, porém não consegui me conectar com ele de maneira alguma. Bem, o amor é algo misterioso, quando você vê já está apaixonado, porém para que isso aconteça bem em uma narrativa o personagem central de fixação do ou da apaixonada, precisa no mínimo parecer interessante de se descobrir e Lucky com toda certeza não é o caso, no fim Sky e Nancy são a relação primal aqui e a que realmente importa Agora explorando o universo, é o primeiro livro que leio se não me engano que se passa na Austrália, e consegui através de Sky visualizar a loja de seu pai, sentir o cheiro dos discos, ouvir os clientes bochinchando, sendo grosseiros, sendo estranhos, sendo misteriosos. A brisa da costa está presente, e esse espírito familiar de proximidade também, as coisas são táteis e não óbvias demais, a decadência de uma cidade turística em renovação, os diálogos crus e quase instantâneos. Falando mais da trama eu honestamente estava esperando um desfecho um pouco mais denso, porém o que foi entregue é também coerente com esse micro período da adolescência. A autora cria uma pulga atrás da nossa orelha mas ao fechar o ciclo ela nos coloca novamente na posição de tranquilidade. Sobre as músicas que rolam durante a trama, é apaixonante e de um bom gosto tremendo ( a autora trabalhou em uma loja de discos então é mais do que justo que seja assim mesmo). Me lembrei muito do jogo Life is Strange, porém lá a trama segue essa pegada mais densa pois o mistério revelado é mais obscuro de certa forma. Os antagonistas são adornos, talvez merecessem mais atenção também, mas creio que isso ajudou na criação da pulga atras da orelha. Acho que a personagem da Mãe também merecia mais espaço, é visto muito pouco do seu ponto de vista, porém isso deixa essa distancia e ausência mais realista ( ou seja sua ausência no livro consolida sua figura ausente). Esse livro com toda certeza daria um ótimo filme de conforto, aqueles que a gente assisti a tarde para relaxar. Entrou na minha lista de livros confortáveis, e por mais que o romance desejado seja um, o real romance está lá. Sky ama Nancy desde as primeiras páginas, e ama sua família e acho que entra como um dos romances dos quais consegui me identificar de fato. Por mais paupérrimo que a relação dela com Lucky tenha sido desenvolvida, a parte que Sky divaga sobre essa relação é bem interessante e identificável, o medo de dizer o que sente, é sempre assim, o medo de ser rejeitado ou de simplesmente causar desconforto eterno em uma amizade estabelecida. Eu amei o livro.
comentários(0)comente



jubs.fodinha 19/09/2022

Adolescência e música
"Garota Imperfeita" é um livro que descreve muito bem os sentimentos de uma garota de 16 anos, que é confusa e se questiona sempre sobre o que esta acontecendo ao seu redor. O cenário em que se passa a história é muito agradável, a música e as várias referências musicais também são algo muito divertido.
O livro mostra também os vários lados ruins de estar nessa fase da vida, principalmente com pais separados e com tantas turbulências. Os personagens são bem escritos e o drama que envolve a vida da personagem principal e das pessoas ao seu redor é bem interessante.
Confesso que eu não esperava muito desse livro, mas ele entrega bastante coisa. A narrativa dele é tão simples e de tão fácil entendimento que faz ser bem gostoso ler esse livro! Além da música estar presente em grande parte do livro, o que fez eu gostar mais ainda, já que eu amo tudo que envolve música.
comentários(0)comente



leti 06/09/2022

Garota Imperfeita
Não esperava nada e entregou bastante coisa!

Adorei o enredo, a construção dos capítulos, e as intermináveis referências a música.

Livro ótimo e esquisitinho, super recomendo!
comentários(0)comente



Daniele.Darc 02/01/2022

Impressões
Confesso que gosto dessa pegada adolescente em livros. Adorei as referências musicais e essa pegada vintage. Gostei da história, li em 3 dias de tanto que o livro me prendeu e o mistério dos personagens foi o que mais me chamou a atenção, se parar para perceber cada personagem nesse livro é um tanto misterioso.
comentários(0)comente



Stefani.Miranda 15/09/2020

Garota Imperfeita, a história demora pra pegar engatar, e o misterio não surpreende muito no final.
comentários(0)comente



Stephany 20/07/2020

A adolescência e seus desatinos
Garota imperfeita conta sobre a vida de uma garota comum de 16 anos, que passa por problemas familiares, com suas amizades (afinal aquele amigo nem sempre é o máximo como pensamos) e sobre se encontrar no mundo, ás vezes, na sua tribo na escola.
Os dilemas da Sky são bem normais para a sua idade, isso de querer mudar de cidade e conhecer coisas novas, achar sua família um porre e sua amiga que é um pé no saco a melhor pessoa do mundo, quem nunca hehe
O mais interessante é a história ter como pano de fundo a loja de vinis e uma trilha sonora que te envolve surpreendentemente no enredo. Terminei o livro desejando que a loja fosse real e que eu pudesse passear por ela... quem sabe ver Gully com seu focinho de porco (ou óculos de visão noturna) investigando por ali, Sky sentada atendendo, Luke lá fora com um cigarro e me pergunto: que música estaria passando?
No entanto não há grandes eventos nem soluções mirabolantes aqui, só uma cidade pequena com muitos boatos que se espalham rapidamente, como a morte de uma menina. Porém, para passar o tempo é um bom passatempo.
"O mundo é um lugar horrível." p. 286
"Eu virei a realidade de todas as realidade que vivi." p. 313
comentários(0)comente



Carol 22/07/2019

música
Acredito que as músicas citadas nesse livro são o que o tornam tão especial. Cada estrofe se encaixa perfeitamente com as situações e por isso fiz a playlist no spotify. Aqui está o link.1

site: https://open.spotify.com/playlist/6TRjapTLype81Joo21ebBS
comentários(0)comente



Jessica599 18/06/2016

Uma história de autoconhecimento e música.
Para quem gosta de livros com referências musicais e nostalgia, Garota Imperfeita é uma leitura altamente recomendada. Sky é nossa protagonista. Uma adolescente nada perfeita. Sua mãe é ausente, seu pai tem problemas com álcool e é dono de uma loja de discos que está quase falida; e seu irmão é um garotinho com problemas de relacionamentos e que precisa muito de atenção. Assim como todo adolescente, Sky quer encontrar seu lugar no mundo, e é justamente essa busca por si mesma que o livro vai contar pra gente.

De poucos amigos, Sky tem um estilo próprio de ser e de se vestir. Mas quando se compara à Nancy, sua amiga extravagante, descolada e sensual, Sky se sente cada vez mais deslocada. Afinal, já não é fácil lidar com as imperfeições de sua própria família e ainda se sentir estranha e imperfeita no mundo. Sky é um verdadeiro retrato da maioria dos adolescentes.

O livro - muitíssimo bem escrito - aborda temas sérios de maneira leve e fluída. Cada parte dele é necessária, até mesmo a descrição das ruas e o estilo de arquitetura local insere o leitor no ambiente e o deixa à vontade. O mistério e a "investigação" presente na história nos leva a conhecer mais sobre a personalidade de Gully (irmão de Sky), sobre o passado do pai dela, e sobre Luke (vendedor na loja de discos). Como eu já disse, nada é desnecessário, e até mesmo os personagens secundários têm o seu valor.

Apesar de Sky ser a protagonista e de eu ter gostado de como ela conduziu a história, meus personagens favoritos foram Gully e seu focinho de porco, e Nancy - que apesar de seus defeitos, têm muita autenticidade.

- Wishing Well (Poço dos Desejos), de The Millionaires é a referência musical mais presente no livro.

site: www.arosadoprincipe.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Clã 03/10/2015

Clã dos Livros - Garota Imperfeita
“Nós, a família Martin, éramos como super-heróis ao contrário: nossos defeitos nos definiam. Meu pai era viciado em cerveja e gravações raras. Gully tinha “dificuldades sociais”, que ficavam evidentes pelo fato de ele usar uma máscara de focinho de porco vinte e quatro horas por dia. Por fora, eu parecia estar bem, mas por dentro havia um bizarro caldo hormonal cozinhando em fogo brando. Meus defeitos não eram do tipo que se podia perceber só de olhar.”

Skylark, mais conhecida como Sky, mora em um apartamento em cima da Blessington Street, em Saint Kilda, no subúrbio de Melbourne, Flórida. É a garota imperfeita que está na fase mais complicada da adolescência, o amadurecimento, precisando se descobrir e encontrar. Introvertida, tem poucos amigos, curte o estilo andrógeno que é vestir-se masculinamente, tudo o que mais quer é ser notada pelas outras pessoas como parte da sociedade.

“Quando eu tinha dez anos e Gully, seis, minha mãe nos deixou para “seguir sua arte”. Ela trocou seu nome para Galaxy e se mudou para o Japão, onde vivia graças aos subsídios, investimentos e à bondade do “povinho esnobe da arte” (nas palavras do meu pai). Mantinha contato esporádico com a gente. Normalmente eu a seguia pela sua página na internet. Em seu último show, ela havia usado chifres e coberto o corpo com pasta de umeboshi, enquanto raios crepitavam em um fundo preto atrás dela. Não sei como uma pessoa chega a esse ponto.”

A loja de discos de vinil de seu pai Bill se chamava “Wishing Well” – “Poço dos desejos” título da música dos Millionaires, rara e estranha. Um lugar que servia para Sky sempre como a melhor distração.

“O terraço era o meu lugar favorito. Não era um terraço com jardim nem nada grandioso. Estava mais para um poleiro de astrônomos e suicidas. Ali tínhamos tudo de que precisávamos: luzinhas de Natal, almofadas e um antigo binóculo de ópera para observar os outros. Tínhamos a vitrola portátil e os discos que minha mãe tinha deixado para trás: baladas fofas e psicóticas por caras de queixos com covinha e pop nacional cantado por mulheres de pijamas estilosos.”

Quando seu pai contrata um novato para trabalhar na loja, ela fica se mordendo de curiosidade para saber quem era o rapaz, mas não pergunta. Nem mesmo menciona algo a respeito com sua amiga maluca Nancy, com quem conseguia desabafar sem ser criticada, pois ela havia sumido como fazia de tempos em tempos.

“Ele era o caroço no suco de laranja e o pedacinho queimado do pão no café da manhã. Ele era o sanduiche esmagado no fundo da minha bolsa e as manchas de ranho seco no assento do bonde.”

Entretanto, por mais que ela tentasse desviar a atenção seus pensamentos seguiam direto para ele, Luke o garoto misterioso que ela acabou admitindo ser gatinho e que passava a maior parte do tempo admirando de longe.

“Fique contemplando as maçãs do seu rosto, a forma macia da sua boca, e de repente era como se eu estivesse parada em frente a ele, esperando ser reconhecida.”

O livro pertence ao gênero ficção – literatura juvenil, é um YA contemporâneo, narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista da Sky. Apesar da escrita às vezes se tornar um pouco confusa por se tratar dos conflitos internos da personagem, isso pode ser relevado, pois traz mais autenticidade a história, como se o leitor entrasse na cabeça dela e trocasse de lugar. Aos poucos o leitor vai conhecendo mais sobre a personagens, seus erros e acertos e o que aprendeu com tudo isso, trazendo várias lições.

Todos os personagens são muito bem desenvolvidos, tem personalidade própria e ações marcantes, possuindo grande influência sobre a Sky. A autora consegue tratar de assuntos delicados sem chocar e sem cair na monotonia. Foi uma leitura rápida e interessante, apesar das 317 páginas.

O que me chamou muita a atenção foi que cada acontecimento tem sua própria melodia e isso traz mais ritmo a leitura.

A capa é muito bonita e criativa, com uma ilustração que remete a loja de Vinis, cenário principal. A diagramação é simples, mas agradável. Divide-se em quatro partes. Sobre vida, morte, luto e romance.

Posso afirmar que é realmente um livro que todos deveriam ler, para entender melhor as mudanças que passamos em nossas vidas e que precisamos aprender com elas, mesmo que seja da forma mais difícil. Através de perdas e rompimentos de relacionamentos que infelizmente são mais frágeis do que imaginamos.

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/09/resenha-garota-imperfeita-de-simmone.html
comentários(0)comente



13 encontrados | exibindo 1 a 13


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR