O Espadachim de Carvão e As Pontes de Puzur

O Espadachim de Carvão e As Pontes de Puzur Affonso Solano




Resenhas - O Espadachim De Carvão e As Pontes De Puzur


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Yue 07/10/2016

Pode trazer mais de Puzur e Kurgala
Nesse livro nós conhecemos mais sobre Puzur, um personagem citado no primeiro livro, em uma jornada com Kurgala, a garota que ele sequestrou, as espadas de Adapak, e a magia delas. Além de ver como o espadachim de carvão está se adaptando no navio de Sirara.

Se o primeiro livro me surpreendeu por tamanha decepção, esse me surpreendeu por ultrapassar minhas expectativas – que pra falar a verdade não estavam lá muito altas. Parece que o livro é tão mais leve e tranquilo de se ler, parece que o autor limpou a mente antes de começar a escrever o livro – analogia estranha? E não, esse não ficou confuso. Ficou bem claro o que estava acontecendo e a trajetória dos personagens.

Gostei muito da viagem de Puzur e Kurgala, tendo que encontrar lugares para dormir, fazendo fogueiras, realmente pareceu uma aventura.

Esse livro teve melhoras excepcionais, eu fiquei realmente curiosa e entretida com a história de Puzur e Kurgala, a escrita ficou mais objetiva e apesar dos capítulos ainda serem intercalados – sobre Puzur no passado e depois o Adapak do presente – ficou interessante e bem feito, por que me deixava curiosa pra saber o que ia acontecer a seguir.

Bom, pelo menos nas partes do Puzur. Acho que realmente não fui com a cara do Adapak... Primeiro não achei os capítulos dele tão interessantes, pra falar a verdade achei meio forçado. Depois o romance. Ai senhor, como eu odeio um romance mal feito em livros de aventura! E esse foi realmente... hã? Sério, o livro começa e o ele e a Sirara já estão juntos, do nada! Tudo bem que ela apareceu no livro anterior, mas não teve nenhum indicio de que eles dois começaram a se gostar ou seja lá o que for aquilo... Não teve uma evolução no relacionamento deles.

Ainda tem alguns problemas do primeiro livro, como as frases abrindo os capítulos e o dilema das espécies – teve até uma parte em que o Adapak acha um livro sobre as espécies, mas acabou que não teve definição nenhuma.

Mas tirando esses pontos negativos, eu realmente gostei do livro. Estou torcendo para o autor escrever mais sobre o Puzur, é um personagem interessante, tem uma personalidade forte, não é um herói, mas ele tem seus próprios motivos pra fazer o que faz e que nos leva a torcer por ele. Espero conhecer mais ele.

Bom, a edição também é econômica, mas isso também não atrapalhou tanto como no primeiro. Porém o mapa ficou muito pequeno e - acreditem ou não - eu tive que usar uma lupa para conseguir ler os nomes dos lugares. Adorei a capa, ficou muito bonita com as cores claras e suaves e a paisagem.


site: https://osdeliriosdeumalivrolatra.blogspot.com.br/2016/03/resenha-as-pontes-de-puzur.html
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@tigloko 25/09/2016

Ninguém viaja mais rápido do que Puzur
O Espadachim de Carvão e as Pontes de Puzur, segundo volume onde continuamos a seguir Adapak depois dos acontecimentos do primeiro livro. Adapak, agora que sabe sobre seu passado, segue viagem para descobrir onde se encaixa no mundo mortal. Em contrapartida, acompanhamos no passado o ladrão Puzur, mostrando sua jornada por Kurgala em busca de seu objetivo. Desconhecido no início da narrativa.

As partes do presente (com Adapak) foram quase que totalmente complementares as partes do passado (com Puzur). Adapak foi coadjuvante nesse livro. O destaque com certeza fica com Puzur, em que se entende suas motivações para ser um ladrão. Sua personalidade e seu passado. O interessante é que, as espadas que ele usa para viajar por Kurgala (e fugir da lei, é claro) são as mesmas que Adapak tem no presente. São essas coisas que deixam a história mais ampla. Depois desse volume 2, o universo de Kurgala cresceu ainda mais.

O livro deixa uma ponta grande para o próximo livro. E estou ansioso para ele.
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Mateus 17/09/2016

As Pontes de Puzur (e o Espadachim de Carvão)
Existe um lugar-comum para as sagas (sejam cinematográficas ou literárias) que diz que os segundos volumes, ou os volumes intermediários, são sempre problemáticos do ponto de vista do ritmo da narrativa e do arco dramático. O Espadachim de Carvão e as Pontes de Puzur, infelizmente, cai nesse clichè.
O segundo livro da saga d'O Espadachim de Carvão, do escritor Affonso Solano, mantém os pontos altos vistos no primeiro volume da obra. Um mundo que combina criatividade com uma pretensão comedida, aliado à narrativa extremamente visual do autor, geram, novamente, um universo que lembra um Star Wars sumério. O texto é repleto de deliciosos clichès da narrativa do cinema dos anos 70 e 80, dando um ar de Spielberg e Lucas para a obra. Estes pontos, no entanto, parecem ser a única sustentação da obra em termos de qualidade.
Mais uma vez, Solano divide a narrativa em dois momentos que avançam concomitantemente; no entanto, nesse volume, o protagonista da saga fica limitado a apenas um dos arcos desenvolvidos. E que limitação! Adapak é, nesse volume, um personagem desinteressante, mal desenvolvido (se é que houve qualquer desenvolvimento)
e seus momentos servem apenas para pontuar o outro arco com informações convenientemente úteis, ainda que intrigantes. Sua relação com a companheira é insossa e o clímax de sua história é totalmente desanimador.
O outro arco da história é um tanto diferente. Puzur e Laudiara são personagens interessantes, e seu desenvolvimento segue uma trajetória simples mas agradável (mais uma vez remetendo às aventuras à lá Spielberg). O problema acontece, novamente, no clímax da aventura, onde as motivações dos personagens se tornam difusas e alguns dos preceitos são contraditos pelo autor, com um final repentino e não totalmente satisfatório.
A história de Puzur é muito mais poderosa e intrigante do que a de Adapak, e isso é mais problema do que solução - afinal do contas, não é a saga d'O Espadachim de Carvão que estamos acompanhando? Para piorar, a ligação entre os dois arcos é pífia e conveniente demais, deixando a impressão que o autor apenas tinha uma boa ideia para ambientar no seu cenário, mas foi incapaz de conectá-la ao corpo da história.
Affonso Solano não é um amador na escrita, e isso fica claro nas suas obras. No entanto, caso queira abandonar de vez a mediocridade, precisa investir tempo e esforço em aprimorar seu ritmo e o desenvolvimento de seus personagens; do contrário, todo o universo colorido que ele se esforça em fazer crível vira apenas mais uma ideia mal aproveitada.
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Carla.Raquel 17/09/2016

Deixou a desejar
A história em si é boa, mas eu esperava que abordasse mais sobre o protagonista, Adapak. Ele é um pouco deixado de lado para contar a história de Puzur, que é interessante mas já mencionada no primeiro livro.
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Terras de Além 16/09/2016

Ótimos, mas é curtinho
Infelizmente vou começar reclamando, mas não é nada grave, ainda mais para leitores esfomeados por livros de fantasia, como eu, o livro só tem 190 paginas e ficou parecendo realmente um spinoff da série, me rendeu só um dia de leitura, mas, ressaltando, foi de excelente qualidade!

Mesmo com poucas páginas, Solano expande ainda mais o universo de Kurgala, apresentando novas espécies, trazendo mais mitologia, religião e historias desse mundo fantástico.

Nesse segundo livro, temos uma grande mudança de estilo no correr da história, nosso herói, Adapak, fica em segundo plano, dando espaço para a história de Puzur, ladrão, antigo dono das espadas do nosso espadachim.

O Livro começa com Adapak vivendo no navio da capitã Sirara, que após uma discussão, deixa Adapak em uma biblioteca, e esta, por sua vez, acaba encontrando um diário, que conta a historia de Puzur. Então a história começa a alternar entre passado e presente, focando mais no passado com a história de Puzur, que ao contrario do inocente Adapak, usa todos os recursos possíveis para atingir seus objetivos pessoais, entres esses recursos estão as espadas que agora pertencem ao espadachim de carvão, que permite a ele cruzar de um continente a outro em instantes.

A ação do primeiro livro, sai de cena e dá-se prioridade aos diálogos, estes, que além de demonstrar as crenças e objetivos dos personagens , aprofundando-os, também nos é mostrado como cada especie é vista pela outra e nos ajuda a conhecer melhor a organização social e religiosa daquele mundo. E apresenta discussões válidas inclusive para a nossa realidade, além de mostrar que mesmo em um mundo onde todos sabem da existência de deuses, como pessoas podem ser descrentes e como o fanatismo religioso pode desvirtuar qualquer ensinamento.

Por fim um livro excelente, espero ter mais o que ler sobre o Espadachim de Carvão e seu incrível mundo de Kurgala. Gostei bastante e o final é ótimo (o que me deixou desesperado por uma continuação).

Confira mais da Crítica no link abaixo

site: https://terrasdealem.wordpress.com/2016/02/21/o-espadachim-de-carvao-e-as-pontes-de-puzur-critica/
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Raphael 06/09/2016

Excelente livro
Esse livro me surpreendeu, gostei do primeiro livro, ai quando ele tão fino, achei que seria uma história bem simples, mas Affonso Solano me surpreendeu com uma história cativante, e um personagem fantástico como o Puzur (Ninguém é mais rápido que Puzur).
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Apollo Souza 31/08/2016

Apesar de ser um livro de fantasia, cheia de elementos estranhos e um tanto sobrenaturais, a trama nao deixa de destacar assuntos bem atuais como o preconceito, as diferenças entre as classes sociais alem de um certo fanatismo religioso.
Ainda acompanhamos a trajetoria de Adapak, o espadachim de carvão, algum tempo depois dos acontecimentos do primeiro livro mas desta vez temos uma segunda trama se desenrolando atraves dos olhos de Adapak, a nova historia dá ao leitor o prazer da descoberta de um mundo onde fomos abandonados (junto com o proprio espadachim no primeiro livro). O desfecho mais do que emocionante, nos deixa com ainda mais vontade de ler o proximo volume.
Como leitor, fui tomado por um misto de raiva, alegria e um pouco de tristeza ao percorrer as paginas deste livro atraves dos pérsonagens bem construidos temos a oportunidade de refretir sobre a nossa propria existencia. Este é um livro bem atual e um tanto mais divertido.

site: http://anjoenerd.blogspot.com.br/2016/08/as-pontes-de-puzur-espadachin-de-carvao.html
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Melvis 07/08/2016

Fim, com ar de não terminado
Esse segundo volume deixar mas inquieto, a cada virar de página.Puzur sem dúvidas é uma figura junto de lau ,essa história foi mediana mas em kurgala nada é impossível .
Adapak é sem dúvida um mistério ,pois nem ele é capaz de compreender a si mesmo.
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Antonio Curi 25/07/2016

LIDO.
LIDO.
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Kenia 23/07/2016

"'Puzur Sarraq." 'Puzur Vandelel.' 'Puzur, o escorregadio.' 'Puzur, o ladrão de relíquias.' 'Puzur, o veloz.' Eu me questiono se alguém com tantas alcunhas possa acabar esquecendo a própria identidade."

A dinâmica desse livro segue a mesma do primeiro, ou seja, alternando passado e presente. No final do primeiro livro descobrimos que as espadas gêmeas de Adapak eram um trio: Igi, Sumi e Lukur. Elas eram empunhadas pelo famoso ladrão Puzur, que tinha a fama de viajar entre os continentes mais rápido do que qualquer meio de transporte.
Sendo assim, acompanhamos o ladrão em ação, participando de um importante roubo durante uma festa. Em meio à fuga, ele se depara com Laudiara, uma cocheira humana, e sentindo pena da garota, a leva consigo. Os capítulos referente ao passado contam a história de convivência entre Puzur e Lau, onde Lau acaba obrigatoriamente se tornando sua companheira de aventuras de uma forma inusitada, e ambos devem enfrentar os perigos que surgem a cada passo da jornada com o verdadeiro objetivo do ladrão sendo revelado aos poucos.

Já os capítulos focados no presente envolvem Adapak, que se tornará conhecedor de sua história ao entrar pela primeira vez em uma biblioteca. Ele encontra um diário que fez parte do grupo dos Zeladores que tentaram de todas as formas capturar Puzur, sem sucesso. No decorrer da leitura, Adapak descobre que Puzur, o ushariani, não influenciou somente sua vida, como a história de toda Kurgala.

Além de nos envolvermos com a história de Adapak e Puzur, Affonso nos dá mais detalhes da mitologia que envolve seu universo, nos revelando histórias sobre lugares, pessoas, por exemplo quando Adapak lê sobre as outras raças, nos explicando o significado dos nomes. Além disso, somos presenteados com o mapa de Kurgala!

Uma coisa bem bacana, no meu ponto de vista, é o foco desse livro, que é inteiramente em Puzur e sua jornada. Quando surgem os capítulos da narrativa de Adapak, eles são menores e mais monótonos, não deixando claro de ser relevante para a trama, já que elas entrelaçam mais pra frente fazendo mais sentido. O final é meio pertubador, já que deixa o leitor com a sensação de que ficou faltando algo. É, realmente ficou faltando. Affonso e sua mania de nos deixar ansiosos pelo próximo volume!

O Espadachim de Carvão e as Pontes de Puzur é uma leitura leve e rápida e interessante com somente 190 páginas, que podem ser lidas em apenas um dia. Super recomendado!
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Michael Chagas 15/07/2016

“Ninguém viaja mais rápido do que nossa imaginação”
“Ninguém viaja mais rápido do que nossa imaginação”
Affonso Solano criou um mundo extremamente rico e com detalhes que aguçam nossa imaginação ao extremo. Lá no primeiro livro, onde fomos apresentados ao personagem Adapak (o protagonista do livro Espadachim de Carvão), vimos que o nosso herói fora criado numa ilha juntamente com o pai e os quatro Deuses de Kurgala. Porém a ilha é invadida por assassinos perigosos e o jovem que sempre viveu a vida em seu “mundo” com poucas companhias, percebe que era hora de perceber o que o mundo fora da ilha guardava. OS mistérios, as relações com as criaturas, a descoberta de uma nova vida, todas as sensações novas para o jovem de 19 ciclos acontecem tudo de uma vez.
Enfim essa é uma pequena introdução à história de Adapak do primeiro livro. Uma estória rica, uma mitologia fantástica cheia de detalhes, um despertar para um mundo que conhecemos há pouco tempo, mas que já adoramos. Um mundo completo de histórias que ainda serão contadas.
Agora vamos para o segundo livro da série do Espadachim de Carvão – As Pontes de Puzur. Este, porém não temos, o Adapak como personagem principal, pelo menos não parece. Aqui, temos duas linhas temporais onde se passa toda estória: Uma no presente, onde temos um Adapak em segundo plano, investigando algumas informações sobre uma criatura; e a Outra no passado, onde somos apresentados ao personagem com nome no subtítulo do livro, O ladrão Puzur, o antigo dono das espadas de Adapak. Nessa narrativa voltada para o passado, descobrimos que Puzur está em busca de uma missão secreta que acaba chamando atenção de autoridades poderosas.
Nessa parte da estória conhecemos também uma personagem feminina forte e que pegamos empatia logo de cara: a jovem Laudiara. Ela é uma humana que Puzur encontra em uma confusão logo no começo do livro. As cenas mais empolgantes ficam com esses dois personagens; cenas de ação e momentos de relação mesmo entre uma humana e uma outra criatura. A parte onde Adapak aparece no presente é mais retraída no sentido da ação e emoção.
No fim, ficamos com a sensação de que As Pontes de Puzur, parece mais um livro derivado do Espadachim, uma spin-off do que uma continuação. Porém neste,Affonso Solano, enfatiza algumas questões de religião, política que já estavam presentes no primeiro livro. O segundo livro não é tão bom quanto o primeiro, mas sem dúvida é uma aventura que vale a pena ser lida e deixa ganchos enormes para uma terceira parte. Puzur é um ótimo personagem e sem dúvida nenhuma, ninguém viaja mais rápido que ele(quem entendeu a referência, leu o livro).
Dript 20/08/2016minha estante
Excelente análise, obrigado!


Michael Chagas 21/08/2016minha estante
Eu que agradeço por comentar ?




Caronte 15/07/2016

Puzur e o Espadachim de Carvão
A primeira coisa que tenho pra falar são as frases de começo de capítulo retiradas de livros fictícios, algo do tipo (faça uma voz dramática): "Venenoso é o sangue de um coração traído" (pág. 107) ou "Se agarrar ao ódio é como segurar um carvão em brasa para jogá-lo em alguém: você é quem acaba ferido" (pág. 123) ou "Vitorioso não é aquele que vence os outros, mas o que se vence a si mesmo" ops este último é do Minutos de Sabedoria >_<

Em frente... A narração do Affonso me lembra muito a do Robert E. Howard o autor do Conan, o Bárbaro mesmo eu tendo lido dele só... sei lá... o conto Rosto de Caveira e alguns outros. Talvez seja por causa da coisa meio "capa e espada" do livro, as narrações das lutas e tudo mais. Realmente não sei, queria só compartilhar isso.

Vou logo dizer: não tem muito espadachim de carvão. "É aquele ditado: vamos fazer o quê?" (Brasil, Inês).

Então... É um capítulo pra contar a história de Puzur, o ladrão, e outro capítulo com a continuação da história do Adapak, o espadachim. E o livro vai assim intercalando as duas. Tem até um momento que o protagonista desaparece porque usa um capítulo ou dois pra ler uns livros sobre Puzur.

Para ler o texto completo: Blog Parágrafos para Grifos.


site: http://paragrafosparagrifos.blogspot.com.br/2016/06/puzur-e-o-espadachim-de-carvao.html
Dript 20/08/2016minha estante
Muito bom, obrigado!




Fernanda 06/07/2016

"Ninzunas precisam de um fazendeiro para mantê-las na fila até o curral - explicou o ladrão. - Mas nós? Ah, não, nós mantemos nosso próprio grupo ordenado, apontando e condenando aqueles que pensam diferente, que ousam considerar outro caminho... Nos comparamos aos animais quando queremos nos ridicularizar, ignorando que somos escravos ainda mais eficientes." pg. 41
"O povo das cidades exige que as ruas fiquem livres de mendigos, mas não quer saber para onde eles irão caso sejam removidos - disse ele, avançando na fila. - Gostam de ordem, mas não se interessam pelo custo disso." pg. 110
"Se agarrar ao ódio é como segurar um carvão em brasa para jogá-lo em alguém: você é quem acaba ferido." pg 123
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Fernando Eckermann 24/06/2016

É a vez de Puzur!
Nessa ótima continuação, seguimos a aventura de Puzur, um ladrão ushariani, e uma menina que acaba sendo forçada a se juntar a ele.

A estrutura da obra se mantém flutuando entre o passado e o presente, Só que agora Puzur é o grande protagonista, e não Adapak. Aqui, o Affonso conseguiu mais uma vez nos trazer um personagem extremamente carismático, que é a antítese do espachim de carvão. O ushariani não é muito habilidoso em combate, mas compensa com toda sua lábia e malícia.

Os personagens são ótimos, mesmo os secundários são marcantes e carismáticos. Sem falar que ficamos torcendo o tempo todo para que Puzur consiga alcançar seu objetivo, sem nem mesmo sabermos exatamente do que ele está atrás.Todo esse mistério que ronda o protagonista é um dos fatores principais que não me deixou largar o livro

Apesar de aparecer pouco, Adapak também está presente e sua história se movimenta o suficiente para matar a saudade do espadachim e preparar um gancho para uma próxima aventura, trazendo um novo mistério.

Um dos aspectos marcantes do primeiro livro está de volta, as opiniões e a personalidade do autor ganham vida através de todos os personagens.e das metáforas que Kurgala faz com o mundo real. São ensinamentos e pensamentos que geram reflexões e são a cereja do bolo.

Legal ver a evolução do Affonso Solano neste segundo volume. Gostei muito do primeiro, mas agora achei a escrita. o enredo e as descrições muito superiores e melhor trabalhados.

A arte dentro do livro e as frases que abrem cada capítulo continuam muito boas. Sem falar na capa, que mostra a competência do ilustrador Rafael Damiani.


Ele é bem curto, muito bom e me deixou querendo muito mais! O universo continua sendo expandido, temos algumas respostas deixadas de lado anteriormente que nos fazem conhecer ainda melhor as lendas e as regras que regem Kurgala. Agora estou esperando ansiosamente o terceiro livro e o áudio Tales of Kurgala!
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Humberto.Baia 01/06/2016

Imersão em Kurgala!
Fantasia nacional de ótima qualidade!
A saga do Espadachim de carvão está lá lista dos livros ? Por que demorei tanto para ler??. O primeiro foi uma aventura maravilhosa, com as narrativas protagonizadas por Adapak o semideus que busca entender seu mundo e seu próprio passado. Em As pontes de Puzur somos imersos mais no passado de Kurgala através das aventuras de Puzur. O antigo dono das espadas gêmeas. Puzur um ladrão de célebre de Kurgala conhecido pelo ditado ? Ninguém viaja mais rápido que Puzur?. Esse ladrão tem sua destino ligado pelo encontro com uma jovem humana ( Em Kurgala existem várias raças sapientes) em uma de suas ações criminosas. Eles são forçados a se suportarem mas entre brigas e conciliações uma curiosa relação surge entre os dois.
Laudiara a humana que a princípio entra na aventura do ladrão contra sua vontade passa a ser parte importante na conclusão da obra que Puzur deseja realizar.
Como o livro anterior, As pontes de puzur os capítulos são em dois tempos, no passado com Puzur e Laudiara como protagonistas e no presente com Adapak e Sirara. O núcleo deste dois últimos não tem muita ação durante boa parte dos capítulos. Pois Adapak os passa em uma biblioteca buscando conhecer mais sobre o passado de Kurgala. Mas no final do livro há uma reviravolta e nos deixa querendo o próximo volume da obra.
O Núcleo de Puzur e Laudiara é dinâmico e com um final que me fez aplaudir Affonso Solano pela genialidade em revelar algo na trama.
Recomendo os dois volumes de O espadachim de carvão. E peço já novos volumes do universo de Kurgala ao autor Affonso Solano.
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