Limbo

Limbo Thiago d'Evecque




Resenhas - Limbo


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Pâmela Sampaio 16/11/2019

THE CAKE IS A LIE.
NOTA | 4.5

Eu tenho 0 autocontrole. Não consegui parar de ler até terminar, e por isto, aqui estou as 3h45 da manhã, dando risadas de satisfação porque este livro é maravilhoso.

Limbo tem de tudo; humor ácido, romance, tragédia, filosofia, 'critícas sociais foda' e referências a todos aqueles filmes, jogos e séries de TV que amamos. Eu amei o universo que o autor criou e MAL POSSO ESPERAR por uma continuação. E é isto.
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Adriano 03/05/2019

Ótimo livro
Uma leitura muito agradável, livro muito bem escrito e tem um prato cheio para uma continuação, mostrar como o mundo ficou ou ficará fora do limbo.
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Aruan 26/12/2018

A estória é boa, com ressalvas
Pela leitura, percebe-se que o livro é rico em conteúdo no entanto esse material é pouco explorado, de forma que próximo da metade da estória, a leitura fica repetitiva e cansativa, até que haja um plot twist para reanimar o interesse e daí até o fim segue em bom ritmo.
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asiwithbooks 27/04/2018

Eu nem sei o porque eu demorei tanto tempo pra ler esse livro, sendo que comprei assim que saiu. Até porque eu SÓ VIA ELOGIOS mas ainda assim acho que por estar pirando em outras vibes de história, demorei muito mais tempo do que esperava.
E que livro, meus amigos, que livro é esse?
Sério, não dá pra parar de ler, porque a história tá tão interessante e você PRECISA saber o que vai acontecer a seguir. Alguns momentos eu parava de ler porque eu não podia ficar criando teorias do que tava acontecendo e quem eram os personagens enquanto eu dava aula.
Mas sério, que livro maravilhoso esse que o Thiago escreveu.
Mal vejo o feriado chegar de vez para poder ler os outros trabalhos dele.
Façam um favor a vocês e leiam esse livro.
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Dio 17/04/2018

Limbo | História caminha entre a realidade e o irreal
Queria ler a história tinha um tempo, por meio da pfarceria em que o livro foi cedido pelo autor para resenha, pude finalmente adentrar nessa fantástica aventura. A própria sinopse já se revela bastante interessante e não é por menos, pois a premissa é incrível e logo queremos conhecer mais cada parte do espaço que compõe a narrativa. Queremos saber o que, de fato, está se passando no limbo, porque esse espírito foi despertado e a que fim levará essa jornada iniciada pelo mesmo. A conexão entre os mundo é tão forte, que simplesmente não queremos nos desconectar, um fator que colabora para isso é a utilização de referências ao nosso mundo real, ao que conhecemos por cultura pop, esse paralelo permite que a gente consiga traçar uma linha entre o real e o irreal, tornando tudo a mesma coisa. Esse é o ponto mais incrível da leitura, a viagem que podemos fazer a outras realidade e Thiago nos dá livre acesso ao Limbo.

LEIA A RESENHA COMPLETA

site: https://pinguimtagarela.blogspot.com.br/2018/04/limbo-historia-caminha-entre-realidade-e-o-irreal.html
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zoni 03/04/2018

‘Limbo’: humor inteligente, mas história que não prende.
Preciso começar dizendo que a escrita do autor é ótima, e que necessito, e quero ler outras coisas dele, porém, que a história que ele resolveu contar em Limbo é péssima, e difícil de acreditar. Eu conheci Limbo através de tweets, e aquela capa me chamou muito atenção, a sinopse também me pareceu interessante, mas na hora da leitura, a coisa não foi como o esperado.

O livro começa com um personagem acordando, personagem esse que não sabemos quem é, não sabemos o nome, o sexo, a cor, a forma, ele não tem memórias, ele não tem nada, apenas sabemos a sua missão. Ele tem que salvar o nosso mundo, o mundo humano, mas como? Procurando deuses e entidades importantes que foram esquecidos pela humanidade no limbo, e os mandando de volta para a terra em um corpo humano, para daí então refazerem seus feitos e salvar nosso mundo da destruição? Soa estranho? Ainda não. Por enquanto está tudo bem. Um plot promissor, mas...

Esse personagem sem forma, sai então pelo limbo em busca de seus recrutas, mas antes precisa de uma arma, uma arma poderosa, e é nessa busca pela arma perfeita que ele envia seu primeiro recruta. Mas foi enganado por essa entidade que escolheu, esse recruta enviado para terra, deixou a alma de um demônio presa a espada que tinha acabado de fazer, e ainda bem que ele deixou, porque esse demônio é o melhor personagem do livro. Ele tem piadas rápidas, pensamentos cômicos, e sem dúvida eram as únicas cenas que faziam o livro valer a pena, era o alívio cômico, em meio a todo aquele tom reflexivo e filosófico misturado a fantasia e ficção.

O personagem recruta vários tipos de divindades, um deus nórdico, uma deusa africana, uma lutadora chinesa, um anjo caído e por aí vai, essa ideia não seria tão ruim, se o livro não fosse resumido apenas a isso. Cada capítulo me pareceu vazio, já que foram escritos apenas para mostrar uma característica de cada entidade escolhida e uma luta chata para conseguir convencer esse personagem a reencarnar na terra.

O ponto mais forte da narração, é o fato do autor deixar tudo sobre o personagem principal em aberto, nunca nos dá uma resposta antes do final, ficamos esperando, e vamos engolindo aquelas páginas chatas só para descobrir o que vai acontecer no final, descobri qual é a chave da história, e sinceramente? Isso decepciona, no final ocorre uma grande reviravolta com esse personagem, e o livro que vinha todo baseado em questões de críticas sociais, e uma leve crítica a religão, vira o que me pareceu um ataque a religão cristã, uma simples birra, um simples modo que o autor encontrou para mostrar a seus leitores, que é ateu, ou que não acredita na história que lhe contaram a vida inteira. Lembrando que... É a minha opinião, eu não sei se o autor é ateu ou não, é só que me pareceu.

No começo ele fazia umas criticas tão maravilhosas sobre esse Deus que os critões acreditam, que eu estava fazendo um monte de citações, o livro fazia críticas poderosas e inteligentes, mas no final ficou uma coisa chata, chata pra caramba. Ficou um ataque sem nexo, sei lá. Eu não curti.

Ao final do livro o autor explica porque escolheu cada personagem, e quem são esses personagens, e daí entra o que falei lá em cima, preciso ler outras coisas desse autor, porque ele é maravilhoso, um homem totalmente inteligente, mas que pecou nessa história por colocar demais, e no final não nos dá nada. Mas a forma como ele transformou o Cthulhu em um demônio engraçado, divertido, sádico e tosco de uma maneira boa, unido essas características com as próprias características do autor Lovecraft é de tirar o chapéu.

Em resumo, Limbo não é um livro ruim, é bem escrito e tem pensamentos inteligentes, mas não é uma história que marca, que faz querer mais. Eu não via a hora do livro, só fiquei até o final porque queria descobrir quem era aquele personagem e o que aquela história significava.

Estou me sentindo mal por fazer uma crítica tão ruim, porque eu amei a forma como o autor escreve. Desculpa, Thiago. Eu adorei você, rs, mas eu não consegui gostar dessa história.


site: instagram.com/nomeiodatravessia
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Flah 11/02/2018

Limbo - Thiago d'Evecque
Demorei um pouco para decidir se faria ou não essa resenha. Como escritora, tenho um pouco de medo e compreendo o impacto causado pelas resenhas negativas. Por conta disso, é natural que eu nutra alguns receios em fazê-las para os outros. No entanto, e depois de muito pensar, achei que seria justo dar a minha opinião sincera, ressaltar os pontos positivos e pontuar os negativos de forma construtiva e buscando ao máximo não parecer grosseira ou injusta.

O livro conta a história de uma alma que é acordada todas as vezes que os seres humanos estão correndo risco e precisam de ajuda. Seu trabalho é reunir almas heroicas que descansam no Limbo para enviá-las para a Terra a fim de ajudar a humanidade a se salvar. Doze almas serão escolhidas e, em sua jornada para encontrar aquelas que são necessárias para guiar os seres humanos, este ser vai descobrir um pouco sobre a sua própria história.

No geral, eu não gostei muito do livro. À princípio, quando o encontrei em uma de minhas pesquisas e andanças em busca de ler mais livros nacionais, fiquei muito animada ao ver o resumo e tive expectativas bem altas, principalmente por já ser fã da primeira versão do anime Fate/Stay Night. Achei que seria uma ideia genial trazer isso para as páginas de um livro. Queria muito saber como ele empregaria aquele conceito e quais seriam os gloriosos heróis que escolheria.

Já me decepcionei um pouco logo com o primeiro “herói” e eu coloquei aqui a palavra entre aspas justamente porque eu tive muitas dificuldades em aceitá-lo como tal. Pode ser frescura minha, mas colocar anjos e deuses como “heróis” me pareceu estranho, até errado. Entendo que no próprio Fate há a presença de Hercules, mas eu o entendo como um semideus, que viveu entre os humanos e fez grandes feitos. Um herói em qualquer sentido. Já um anjo, ou um deus... É difícil de aceitar a lógica, o equilíbrio de poderes. Eu sempre pensei que para ser classificado como herói é preciso ter existido e cumprido a sua função como tal entre os humanos, mesmo que a sua “existência” seja algo questionável.

Depois desse primeiro herói (e depois de outras aparições similares) eu tentei aceitar e compreender as escolhas do autor. O universo que ele criou, a ideia de um Limbo como uma espécie de plano onde todas as criaturas já existentes no imaginário ou na realidade dos seres humanos iriam passar a eternidade, permitia que ele fizesse esse tipo de escolha. Em sua criação de mundo, fazia um pouco de sentido. Tudo bem.

A sua escrita ajudou bastante e isso foi um ponto bem positivo na leitura. O autor tem uma forma de escrever fluida, fazendo com que o livro seja lido rapidamente, sem cansar. Além disso, suas palavras deixam uma imagem clara no imaginário do leitor. Não foi uma leitura de todo desagradável.

Um dos pontos que mais me causaram desconforto na história, foi a falta da estrutura básica de um livro: personagem/obstáculo/objetivo. O mais próximo de um objetivo que eu encontrei foi o de salvar a Terra e mesmo assim nós terminamos o livro sem saber se ele foi alcançado. Além disso, não consegui me apegar ao protagonista, acho que principalmente por não saber quem ele é (aliás, achei a falta de memória dele muito conveniente e ficou mal explicado) e muito menos às almas heroicas. Os heróis vão aparecendo e sendo mandados pra Terra de forma muito simples, rápida e a maior parte dos conflitos não são realmente surpreendentes, você já sabe como vai terminar. Não estou dizendo que a estrutura básica é uma lei, que precisa ser cumprida para que a história seja boa. Apoio muito a liberdade poética, escrever sobre o que gosta e o que quiser, mas para se arriscar por esse caminho do “incomum” tem que ter muita confiança, além de ser muito arriscado. Nem sempre funciona. Para mim, nesse caso, não funcionou.

Com relação ao final... Bem, eu não tenho conhecimento bíblico o suficiente para julgar a lógica dos últimos acontecimentos, mas pelo pouco que eu absorvi da cultura popular sobre o assunto me fez estranhar demais o desenrolar das coisas no final do livro.

Em suma, a ideia do livro é boa, a história tem muito potencial e as referências e conhecimentos do autor sobre os referidos heróis foi reconhecível. Eu procurei entender o mundo e o universo criado e reconheço o trabalho de pesquisa do autor, entendo que se trata de uma releitura e acho que ter liberdade poética para mudar, criar e desenvolver as histórias de acordo com o que a sua criatividade mandar é lindo e libertador. Não funcionou muito pra mim nesse caso, mas acho que há muito potencial a ser explorado. Quem sabe numa próxima?
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Al 26/01/2018

Bom pra CARA$#*
Uma deliciosa e perturbadora mistura de mitologia, filosofia, existencialismo, niilismo fantasia e cultura pop. Mano, que delícia de livro.
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Karla Lima @seguelendo 17/09/2017

Ideia genial, mas...
Não segura o ritmo. Comecei empolgada, porém a forma como cada capítulo tem um formato parecido, mudando apenas a "alma" que ele vai em busca me fez ficar desinteressada pelas almas que ele buscava. Queria logo chegar no final para ver o motivo para aquela "coleta", mas não no bom sentido, porque quando chegou na sexta eu já estava "certo, vamos para a próxima... AINDA faltam 6". Tem um plot twist interessante, mas acredito que se tivesse alguma variação na dinâmica teria ficado sensacional.

site: https://www.instagram.com/karlakollynew/
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AmadosLivros 19/06/2017

O Limbo é para onde todas as almas vão após a morte. Além de humanos, deuses esquecidos e espíritos lendários também vagam pelo plano. Muitas almas sabem exatamente onde estão e por que; a maioria, entretanto, ainda tem a impressão de estar viva. A morte é um hábito difícil de se acostumar."


Limbo começa de forma sombria e, pelo menos para mim, cheio de dúvidas: não sabemos ao certo o que é, ou quem é o nosso narrador. Só sabemos que ele tem uma missão: recolher doze almas do limbo e as enviar de volta a terra para que possam ajudar a humanidade sobreviver. Sobreviver a que, não sabemos.

A princípio, a missão do nosso narrador parece simples, mas não é. Nem todas as almas aceitam de bom grado retornar e outras simplesmente não sabem que estão mortas. Para forçar os teimosos a retornarem, nosso "herói" precisa de uma arma, e é assim que resolve visitar um velho amigo: Azazel, anjo ferreiro e primeiro escolhido da lista.
A medida que vai enviando as almas de volta à terra, nossa alma em missão acaba descobrindo pouco a pouco coisas do seu passado esquecido. Descobrindo quem é, de onde veio e, quem sabe, o que o aguarda.
Acho que tenho que agradecer ao Sgrig do 3Dudes, porque se não fosse a indicação dele, talvez eu não tivesse conhecido a obra. Gente, e que obra! O livro é recheado de referências a videogames, HQs, animes, Mangás, RPG, séries, livros, folclore e mitologia. O Thiago soube pegar todos esses elementos e os juntar de forma magistral.
O que mais achei bacana durante a leitura foi que, a medida que as almas vão aparecendo, nós vamos reconhecendo elas de outras histórias. Não vou falar mais nada além disso porque não quero estragar a experiência de leitura de ninguém, mas eu amei muito!
Uma leitura divertida e super interessante. O começo parece um pouquinho arrastado, mas quando você pega o ritmo da história não quer mais parar. Espero que role uma continuação, pois ao meu ver, o final deixou uma pontinha para isso! Definitivamente um livro que recomendo!

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2016/01/livro-limbo.html
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Paulo 11/06/2017

Quando um autor mexe muito com mitologias, eu sempre fico um pouco preocupado. Interpretar mal uma cultura ou até estereotipar alguma coisa é algo bem comum. Vide o que aconteceu recentemente a J.K. Rowling quando escreveu alguns contos usando mitologia navajo no mundo de Harry Potter. Mas, fiquei muito satisfeito com o trabalho feito por Thiado D'Evecque neste fantástico romance.

O personagem principal é convocado pelo anjo Gabriel que pede que este busque em todo o Limbo por doze indivíduos possuidores de qualidades especiais. Estes são necessários ao mundo dos homens que se encontra em franca decadência. A partir de então, este personagem parte em direção aos vários cantos do Limbo buscando indivíduos com coragem, amor, liderança, honestidade, sabedoria e tantas outras qualidades necessárias ao homem. Indivíduos como o Rei Arthur, o anjo ferreiro Azazel, Tomoe (a lendária espadachim), o guerreiro celta Cumhail e vários outros. Entretanto, um dos mistérios presentes neste romance é a amnésia do personagem principal. Quem será esta pessoa? E qual é o objetivo final de Gabriel?

Gostei da maneira que o autor escondeu o seu jogo. Aquilo que parecia um enredo a la Onze Homens e Um Segredo se tornou um estudo intimista sobre a humanidade. Em vários momentos o autor discute diversos aspectos sobre o caráter do homem. A cada novo indivíduo com o qual o personagem principal interage é feita uma nova defesa sobre as qualidades que tornam único entre todos os seres da Criação. Não se trata de nenhuma maneira de um tratado sobre religião ou um ensaio de filosofia, mas como somos seres falhos, porém únicos. Alguns debates são tensos como o travado com o rei Arthur enquanto outros são voltados para elementos que o homem deixou um pouco de lado como a capacidade de perdoar. Neste sentido, gostei que o autor tenha me enganado com o real sentido da história. Somente na metade final eu percebi aonde ele queria chegar com a jornada do personagem principal (estou insistindo em chamar dessa forma para não revelar sua identidade). Aliás, este é o tipo de história que o final nem é tão interessante quanto a jornada em si. O leitor sai com um sorriso no final.

Insisto no tema mitológico. Como historiador, sempre me preocupo muito quando um autor toma este caminho. Calcar o enredo em um aspecto da realidade enquanto trabalha elementos culturais sempre pode levar a interpretações estranhas. Achei que Thiago acabou adotando os elementos monoteístas como pináculo e as demais religiões ocupariam uma região dentro do mundo monoteísta. Eu fico em dúvida se aponto isso como ponto fraco ou não. Inicialmente me incomodou um pouco, mas depois eu pensei por um outro viés. Se o autor adotou este sistema mitológico como algo natural (não chegou a refletir mais além disso), se trata sim de um ponto fraco. O Limbo não poderia ser um espaço monoteísta onde outras mitologias apenas são submissas a este espaço. Porém, se o autor quis dizer esta submissão como algo oriundo do sucesso do monoteísmo diante do politeísmo, aí já é algo bem diferente. Se o autor pensou realmente nesses termos, ganhei um novo respeito e se eu tivesse 4 corujas eu dava a este livro. Por isso, acabei não levando em consideração esta crítica/elogio.

A revelação sobre a identidade do personagem foi um tapa na cara do leitor. Normalmente nós assumimos aquilo que o personagem descobre e revê os seus conceitos sobre si mesmo. Quando o autor nos faz questionar nossos pré-conceitos, ele te faz atentar mais ao que você está lendo. E se você retornar aos capítulos anteriores, vai perceber que isso de fato é verdade. A forma como os personagens anteriores observam nosso guia ao longo da história é este mesmo. Nós (e o personagem principal, por conseguinte) é que assumimos o contrário. O final é deixado em aberto, mas recomendo fortemente ao autor que não há a necessidade de retornar à história. Ela é encerrada perfeitamente em si mesma. Existem pontas soltas que poderiam gerar novas histórias, mas não com este personagem especificamente. Adoraria uma nova história com qualquer um dos doze que foram apresentados no romance. Aí sim. Até mesmo o ponto de vista do décimo segundo personagem seria fantástico. E se o autor usar o mesmo nível de contação de histórias que ele usou para compor o enredo de Limbo iria ser muito bom.

Não conhecia o trabalho do autor e fiquei agradavelmente surpreso com Limbo. Um enredo muito bem construído e o autor até se permite brincar com o leitor. Os personagens também são ótimos. Todos possuem profundidade e o autor não se esqueceu de trabalhar nenhum. As histórias e angústias de cada um servem para torná-los não apenas guerreiros, mas pessoas propriamente ditas. Suas qualidades divinas são evidentes e em nenhum momento duvidei da divindade de nenhum. O ritmo da história é bom e o leitor fica querendo saber o que vai acontecer a seguir. Eu li a história rapidamente e desejei não tê-lo feito. Deveria ter lido mais lentamente de forma a aproveitar mais a pena do autor.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Luiz Antonio 26/02/2017

Interessante
Leitura agradável. Tem um pequeno plot twister porto do final que tem tudo a ver com os dias de hoje.
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Debacker 22/11/2016

Ideia ótima, mas não prende
A ideia do livro é ótima, tanto que quando eu falo sobre aos meus amigos, todos inclusive eu, curtimos o enredo, porém lendo o livro, ele perde o pique. Em alguns momentos eu não quero ler a próxima página e não prende, fica cansativo.
Apesar disso, gostaria de uma sequência que pudesse complementar a história, mesmo que ela tenha um final convincente.
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Caroline 29/05/2016

‘Limbo’: humor inteligente e beleza poética, mostrando que ainda há grandes tesouros na literatura nacional
Thiago contou ao Vai Lendo, em dado momento, que Limbo era “uma carta de amor”, que homenageava as influências que o marcaram. E, na introdução do livro, ele citou o falecido autor Terry Pratchett: “Tenho certeza de que Limbo não existiria se eu não conhecesse as obras de Pratchett. E eu também não existiria do jeito que sou hoje”. Bem, eu nunca tive dirigida a mim uma dedicatória como essa, em um livro como Limbo. Mas, com certeza, se fosse o caso, estaria muito orgulhosa.
Limbo é uma ficção fantástica – em todos os sentidos da palavra -, que se passa onde o título, por si só, já indica. Fala muito da morte, mas igualmente da vida. Seu protagonista não possui nome, memórias ou identidade. Sabe-se apenas que ele é um agente do além e seu trabalho, ao longo da obra, é escolher e recrutar 12 almas, de acordo com os valores que procura para cumprir a demanda da missão que a elas será dada, quando forem reencarnadas na Terra, enquanto busca reconhecer a si mesmo.
Essa é uma obra diferente da maioria que vemos pelo mercado editorial. Ela apresenta uma problemática, mas não o desespero por encontrar uma solução. Senti que toda a narração seguiu uma reta. Como quando seguimos um caminho, cujo final não sabemos medir a distância, mas tudo bem, porque sabemos que vai chegar.
Foi assim que li Limbo.
Importante destacar a narrativa escolhida. Thiago d’Evecque optou, em minha opinião, pelo caminho mais difícil: o de ter um narrador-personagem. Normalmente, o fardo de narrar uma história torna-a limitada em informações. Não é o caso em Limbo, pois o narrador é também aquele que conhece tudo e todos, no universo em que se passa a história. O único que ele não conhece é a si mesmo, e a tranquila busca por sua identidade é tão encantadora que nos faz especular sobre sua origem, mas é também tão sutil, que sua ignorância não chega a nos perturbar.
Se o autor tinha a intenção de se aproximar de Terry Prachett em excelência, então, lhe dou meus parabéns, pois ele conseguiu. A fluidez e a beleza com que escreve fazem com que Limbo seja uma das prosas mais poéticas que já li. Me passou a impressão de que, para cada palavra usada, sua calculada, porém romântica, escolha foi posta em uma balança.
Não me entendam mal, pois não estou comparando as obras ou os autores. Não acho, inclusive, que se deva fazer isso. Nunca, nunca compare obras de autores diferentes. O que quero dizer é que foram raras as vezes em que vi um autor jovem aprender genuinamente com uma figura de maior experiência. Isso, sim, é aprendizado, isso é riqueza.
O trabalho de pesquisa apresentado em Limbo também não pode ser ignorado. Vemos elementos variados, de tempos, histórias e culturas diversas. O que só deixa essa bela trama ainda mais rica. Temos um pouco da história dos anjos, histórias japonesa, europeia, mitologia grega, árabe, romana, irlandesa, chinesa, nórdica, africana, saxônica e uma vastidão de outros grandes tesouros literários e históricos. Em poucas páginas, o autor conseguiu enriquecer sua obra de maneira absoluta e inegável, dando uma volta ao mundo e passeando pela História e lendas de todos os cantos. Tal característica “acadêmica”, digamos assim, emprestou à obra um tom de veracidade realmente difícil de ser questionado. Porque você até sabe que se trata de uma ficção. Mas não poderia ser verdade?
Ouso dizer que Thiago d’Evecque poderia ser um jovem e brilhante gênio da literatura fantástica brasileira, junto com um seleto grupo de nomes e títulos que já li. Porque ser bom é difícil, mas possível. Mas ser brilhante já é outra história. Ele só precisa ser descoberto. E, para isso, precisa ser lido.
Algo que eu recomendo, fervorosamente.
Assim como recomendo a quem ler Limbo que o leia inteiramente. Desde a dedicatória até as notas no final. Acho quase impossível que consiga fazê-lo sem aprender alguma coisa.
Quanto à obra em si, nada tenho a reclamar. As únicas coisas que, para mim, pareceram fora do lugar foram:
A capa, que eu sinceramente não considero muito representativa da história em questão. A ideia que a capa me passou, a princípio, foi de que Limbo era uma história de terror. E não é esse o caso – se bem que até o título passa uma ideia um pouco sombria, à primeira vista; em segundo lugar, ficou o fato de que não há um volume físico do livro – pelo menos, não que eu saiba. Uma grande pena, pois seria uma honra ter esse volume na minha estante. Perdoem-me, mas admito que sou uma leitora com fetiche por livros físicos.
Thiago d’Evecque usa histórias ambientadas em um mundo imaginado para trazer até nós incoerências e filosofias, tanto as que não se aplicam, mas também que deveriam ser aplicadas no mundo real. E ele consegue fazer isso sem prejudicar as mais caras marcas de sua obra: o humor inteligente e irônico, o entretenimento fluido e a beleza poética de suas palavras tão bem escolhidas. Todas essas características marcantes de Limbo conseguiram me fazer sentir orgulho dos tesouros que nossa literatura guarda.
Como eu disse, eles apenas precisam ser descobertos e lidos. O que, volto a dizer, eu recomendo com fervor.

site: http://www.vailendo.com.br/2015/08/06/limbo-de-thiago-devecque-resenha/
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