Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 14/07/2020
John Lennon em Nova York
Que John Lennon é fera, todo mundo já sabe, mas sua vida muda radicalmente, pós Beatles, e somente lendo o que está escrito em “John Lennon em Nova York – Os Anos de Revolução”, de James A. Mitchell, publicado pela Editora Valentina; que verá a real combinação para ser lido ouvindo uma bela trilha sonora bem rock'n'roll"
Depois que o Rock surgiu nas melodias do astro “Elvis Presley”, uma banda que surgia e se tornaria a frete de uma geração que arrastaria fãs do mundo inteiro para os shows e ainda é reverenciada, nascia assim, “Beatles”, que ainda detém a marca impressionante de fãs pelo mundo todo, mesmo em uma era que a música não está lá essas coisas.
Eis que dentre os meninos de Liverpool, John Lennon com seu estilo ‘hippie’ se destacou e anos após nos deixar, ainda tão jovem no auge dos seus 30 anos, naquela época seria um destaque e quebraria paradigmas ao trocar Londres por Nova York. Graças ao jornalista James A Mitchell que pesquisou a fundo sobre a vida do astro, nos trouxe um documentário repleto de informações precisas, claras e de forma prazerosa em 248 páginas que prende o leitor do início ao final, sem pestanejar.
Já ouvi boatos que Yoko Ono foi a causadora para a saída de John Lennon e o fim dos Beatles, o que deixa-se em aberto, pois Mitchell nos leva à 1971 quando Lennon decide se manter em New York definitivamente e, o que poderia ser um mar de rosas, na verdade, foi um idealizador de causas nobres, tais como quando um maledito entrou com ação contra John Sinclair ter sido preso por porte de maconha há dois anos e, a única forma de balançar as autoridades que se mantinham firmes era agir através de suas músicas, tais como quando fez um show contra a política do presidente Nixon; entra aí um revolucionário que era atuante com Yoko Ono na política da época.
Junto a isso, Lennon criou uma banda que o chamava de “The Elephants” cantando junto uns caras bem liberais ao lado de Yoko, mas a banda não agradou tanto quanto o próprio Lennon era suficiente para ter seu nome estampado nas casas de shows e ao ar livre e isso era suficiente para fazer o sucesso desejado.
Em suma, com esse documentário, Micthell trouxe várias questões de uma época remota que vale muito a pena ficar relatando, mas não é o intuito da resenha, porém uma coisa é certa: o tempo em que passou por New York, John Lennon fez história que talvez nem ele mesmo tenha ciência disso. Com este livro, descobrimos coisas incríveis sobre a vida daquele que já se foi, mas deixou muita saudade.
Viva o Rock! Viva Jhon Lennon!
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