Canção do Cuco

Canção do Cuco Frances Hardinge




Resenhas - Canção do cuco


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Sheila.Oliveira 04/09/2018

Empolgante !
O livro é bem sombrio e perturbador. Logo no início, somos apresentados a Triss Crescent: uma garota de onze anos que ao acordar, após um acidente em um lago em uma viagem de férias, se depara com sintomas no mínimo incomuns. A princípio ela percebe que suas lembranças estão desfalcadas e que ela sente uma fome insaciável. Conforme a história vai se desenrolando Triss percebe também que tem alucinações onde objetos inanimados tentam atacá-la, além de acordar durante a noite com folhas secas nos cabelos e terra no corpo.
A todo o momento algo novo e completamente fora do normal acontece a Triss. Sua família começa a perceber as mudanças e tentam buscar auxílio médico. Triss está convencida de que, somente quando desvendar o mistério por trás do seu acidente, ela descobrirá como acabar com essa situação assustadora. É através de Pen, sua irmã mais nova que o mal com o qual tem convivido é maior do que a medicina poderia explicar.
..... Por fim
Trata-se de uma fábula minunciosamente elaborada. A cada virar de página, nós leitores nos deparamos com uma surpresa em relação ao que acontece com Triss. Cada novo capítulo é um novo desespero a ser vivido. É um daqueles livros que temos vontade de devorar e chegar ao final o quanto antes para descobrir o que realmente está acontecendo. Descobrir o quanto da história é real e quanto é alucinação da garota.
Vale muito a pena a Leitura !!!
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Daniel Bittar 29/10/2017

Uma fábula fantástica
Em a Canção do Cuco o leitor é apresentado a Triss, uma jovem menina de apenas 11 anos que desperta em um hospital após um acidente grave. Ela pouco se lembra do ocorrido. Apenas tem uma fome insaciável e coisas estranhas acontecem ao seu redor: são bonecas que querem matá-la, que gritam desesperadoramente, tesouras que a perseguem, folhas mortas que aparecem em seu quarto e uma série de outras particularidades que fogem ao normal. Como se os problemas não fossem suficientes, ela ainda chora teias de aranha no lugar de lágrimas e sua irmã mais nova, Pen, parece ter um medo fora do normal da irmã, como se a criança fosse uma assombração.

A fome que Triss sente é tão absurda que ela começa a comer objetos e até as suas próprias bonecas. Chega até a comer frutas podres caídas no chão. E apesar de ingerir tanto alimento ela parece cada vez mais raquítica e desnutrida. Assustados com a situação da filha, os pais começam a levar a criança para diversos médicos, mas nenhum tratamento parece resolver até que, em uma ocasião de aparente sorte, eles encontram um alfaiate que diz saber o que se passa com a menina e conhecer formas de tratamento. Então Triss mergulha em um mundo de fantasia onde ela vai enfrentar diversas situações perigosas até descobrir o que realmente está acontecendo consigo e como sair dessa enrascada antes que seu tempo acabe. E ele está se esgotando rapidamente, muito rapidamente.

Para ler a resenha completa vá no link abaixo:

site: https://entrelivrosepoesias.com.br/cancao-do-cuco-de-frances-hardinge/
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carolina.trigo. 08/07/2017

Canção do Cuco
Vocês não fazem ideia de quão ansiosa eu estava para ler esse livro... Quando fizemos os sorteios dos livros que iríamos ler esse ano e saiu ele, fiquei muito feliz!
O primeiro fator que que me despertou interesse no "Canção do Cuco", da inglesa Frances Hardinge, Editora Novo Século, foi a capa. Normalmente não curto muito capa com pessoas, mas essa especificamente eu curti demais (e quem leu, deve ter percebido que nela tem algumas características bem importante para a história/personagem principal). O outro foi a sinopse (que é muito interessante e diferente).
Triss Crescent (a nossa protagonista) tem onze anos e está passando as férias com a sua família fora da cidade. Porém, ela sofre um acidente em que não se lembra de nada e ao despertar, coisas estranhas começam a acontecer. Ela sente uma fome imensa, a ponto de comer as próprias bonecas; ela acorda várias vezes com folhas e terra com gravetos (seria ela, sonâmbula?); objetos inanimados tentavam ataca-la; tesouras eram atraídas por ela; em vez de chorar lágrimas, ela chorava teias de aranha; sua irmã, Pen, passa a ter um medo incontrolável dela, entre várias outras coisas.
Sem saber o porque que essas coisas estavam acontecendo, Triss começa a investigar para descobrir as causas do acidente - que a princípio, é o causador de todas essas estranhezas. O que ela não imaginava era que tinha coisas mais sombrias do que ela achava existir.
A Triss é uma personagem que vai crescendo ao passar da história. Ela vai se descobrindo e isso é bem interessante. Tem alguns momentos que a gente acha ela o máximo e tem uns momentos que dá vontade de bater nela. Para mim, a Triss do começo é bem chatinha, mas até entendo o motivo dela ser - já mais para o meio, ela melhora muito e ai que comecei a gostar dela.
A Pen é uma personagem interessantíssima! A primeira visão que a autora nos passa sobre ela muda completamente durante a narrativa. Para mim, talvez ela seja a melhor personagem. Mas isso vai de gosto. Violet é uma personagem também muito interessante e quando comecei a leitura não achava que iria gostar tanto quanto gostei. No entanto, não irei falar muito dela para não acabar com a leitura de vocês.
A escrita da Frances é boa e os elementos macabros, estranhos e algumas vezes até um pouco assustadores são o diferencial desse livro. "Canção do Cuco" é um livro infanto-juvenil, diferente, único. Enquanto eu lia, me lembrei muito de "Coraline", por também ter esses elementos parecidos. Para quem gostou do livro do Neil Gaiman, tem bastante chance de curtir esse (apesar do "Coraline" ser bem melhor, é mais pelo estilo mesmo.)
Quando comprei ele, esperava algo diferente e o começo não foi aquelas coisas, mas o final é bom. Não me decepcionei, mas também não foi o que eu esperava. Não foi ruim, mas também não foi excelente.

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2017/05/cancao-do-cuco-resenha.html
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Márcia Naur 30/01/2017

Fascinante!
"Estória cativante, bem conduzida e com personagens que deixaram saudades. Espero poder reencontrar Trista, Pen e Violet em uma nova aventura, mas sem o Arquiteto."
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Lígia Colares 29/01/2017

Resenha Canção do Cuco
Triss acorda de um acidente que não se lembra, com a memória falhando… Aos poucos consegue lembrar de seus pais, sua irmã Pen, e tudo indica que sua vida vai voltar ao normal. Ou mais ou menos… Afinal, alguma coisa aconteceu com sua cabeça, pois ver bonecas se mexendo e tesouras atacando não parece algo muito normal… Deve ser algum tipo de dor de cabeça, não? Ou alguma gripe, e descansar bastante passa?Acontece que não passa. E enquanto Triss percebe que Pen se afasta cada vez mais, Triss começa a se sentir cada vez mais diferente do habitual, e sua vida roda em torno de fingir que está tudo bem.

Recebi esse livro como cortesia da editora Novo Século, um mimo dentro de uma caixa preta, com fotografias antigas e folhas de outono. Mas foi somente quando realizei a leitura que eu entendi a referência! Triss é uma boa menina, apesar de todos os conflitos, e por conta disso percebe que está numa situação delicada. Não querer abalar a família, não querer machucar a irmã, não quebrar as expectativas… Mas talvez seja exatamente isso que ela precise!

A escritora tem uma escrita fluida e convincente. Quando ela nos mostra um mundo diferente do habitual, é de forma tão óbvia que o leitor só se pergunta o motivo de nunca ter reparado! A personagem é cativante, com um ótimo processo evolutivo. Suas descobertas e o que faz com elas… Como ela enfrenta as situações... E mesmo que Triss se envolva em peripécias cada vez mais inusitadas, o leitor só se preocupa com sua segurança!

É uma leitura fácil. Um ótimo presente da NS!
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Geórgea 25/01/2017

Canção do Cuco
Aproximadamente no ano de 1923 Theresa Crescent, mais conhecida como Triss, foi passar as férias com os pais, Celeste e Piers e a irmã Penny, em Lower Bentling como de costume. Conhecida por ser muito frágil e estar sempre doente, ela assusta os pais ao cair em um lago e após acordar de uma noite de delírios e febre, ela alega não lembrar de nada. A menina volta com um comportamento estranho, com uma fome insaciável e despertando medo na irmã mais nova, que passa a atacá-la verbalmente alegando que ela não é a sua irmã. O que Triss não conta para ninguém é que antes de acordar ela ouviu um riso inquietante proferindo a seguinte frase: “sete dias”.

Triss passa a ser atormentada das mais variadas formas e não sabe o que está acontecendo com ela, por muitas vezes se pergunta se não está ficando louca. Ela passa a ver objetos inanimados ganhando vida na sua frente e sente fome por coisas nada convencionais, mas que parecem ser as únicas que a acalmam. As férias são abortadas e os pais decidem retornar para sua casa em Ellchester, mas os fatos sobrenaturais parecem perseguir a garota. Tesouras voam em sua direção, Penny se mostra cada vez mais agressiva com a irmã, os pais estão estranhos e temem que alguém tenha empurrado Triss no lago, além de comentarem sobre certas cartas. Ela não lembra de nada, inclusive da sua casa, e ao chegar lá se vê em um mundo diferente e as lembranças começam a voltar.

“É a minha irmã, Penny. Pen. Tem nove anos. Costumava ter amigdalite. O primeiro dente de leite caiu quando ela foi morder alguém. Teve um periquito, mas esqueceu de limpar a gaiola, e ele morreu. Ela mente. Ela rouba. Ela grita e atira coisas. E… e ela me odeia. Odeia de verdade. Posso ver nos olhos dela. E não sei por quê.”

Em uma dessas jornadas explorando a casa, que ainda é um ponto de interrogação para Triss, ela descobre um quarto intacto e parado no tempo, o quarto é de seu irmão mais velho Sebastian, que morreu na guerra quando ela era pequena. O fato é que uma gaveta está cheia de cartas do falecido irmão e isso desperta a curiosidade dela. Como o irmão que está morto está escrevendo cartas? E como essas cartas chegam até lá? É isso que ela deseja descobrir.

Além de investigar as supostas cartas do irmão, Triss passa a investigar sua irmã também. Ao seguir Penny, ela descobre que a irmã se encontra com uma figura estranha que chamam de “O Arquiteto”. Ao ouvir suas conversas ela acaba descobrindo coisas que não esperava e mais do que suportava ouvir. E a partir dessas revelações temos o início de uma corrida para descobrir a verdade nesse labirinto de mentiras.

Minha Opinião

Desde o começo fiquei super intrigada com esse livro. A história que praticamente pesava no ar ao meu redor me rendeu boas dúvidas, e logo no começo já fiquei encantada com o que eu estava lendo, e que me surpreendia a cada página, prometendo ser um dos melhores livros. Todo esse mistério em torno dos pais, as cartas do irmão morto, essa mania de sempre passar a mão na cabeça de Triss alegando que ela estava doente e não podia sair de casa nem ter contato com ninguém, enquanto que Penny recebia apenas indiferença e xingamentos. Tudo isso contribuiu para atiçar a minha curiosidade.

Enquanto eu acompanhava tudo que Triss estava passando, mesmo sem ela saber o que ela era, como foi parar lá e todos os ataques da irmã alegando que ela era uma impostora, colocaram minhas engrenagens para funcionar e imediatamente tentei fazer uma ligação entre os eventos. Imaginem a minha frustração ao perceber que nada encaixava? Toda a hora pensamos que Triss enlouqueceu. Todas as desculpas que os pais dão é que ela está muito doente, não temos maiores explicações e isso acaba inflando ainda mais a curiosidade do leitor até o ponto de devorarmos o livro atrás de respostas.

“Pen me odeia. Ela adoraria me ver agora descendo as escadas chorando, soluçando por ter encontrado folhas secas no cabelo. Ela quer que eu pareça louca, para que me mandem embora, me coloquem num hospício. Assim ela teria toda a atenção que sempre quis. Ela faria qualquer coisa pra que isso acontecesse.”

O livro é super confuso e diferente de tudo que eu já li por aí. Toda essa amnésia de Triss, a forma como ela lida com os fatos novos, essa agressividade da irmã, serviram para deixar um grande clima de mistério no ar. A todo momento eu ficava apreensiva em saber qual o próximo passo e descoberta dela. Por muitas vezes eu me questionava se a louca da história não era eu, pois nada estava fazendo sentido e nada do que eu conhecia parecia se encaixar nisso. Só imaginava que estava na frente de um ser que eu nunca tinha ouvido falar.

As atitudes que ela toma, os fatos que acontecem com ela, tudo isso, confesso, me apavorou um pouco e por muitas vezes pensei estar na frente do meu novo livro favorito. Porém, depois da metade da história, a trama decaiu muito, e apesar de revelar uma boa resposta para os comportamentos da garota, achei bem fraco o final. E, durante a narrativa, a transformação da menina monstro e com tendências de ser meio maluca em uma doce garotinha acabou não convencendo.

As quatro estrelas foram mais pela originalidade, pela capa que está bem aterrorizante e contribuiu para a atmosfera sombria do livro, além das orelhas que possuem desenhos muito interessantes e que só foram fazer sentido depois de um bom tempo de leitura. A autora apresentou uma proposta completamente diferente nesse livro. Ele tinha tudo para ganhar um coração, mas infelizmente a história deixou a desejar depois de um tempo. Acredito que com a intenção de fazer algo completamente fora do convencional, a autora se perdeu e esqueceu de manter a linha de terror que ela estava empregando desde o começo.

“Eu já ficaria ansiosa se fosse somente a perda de peso, ou o jeito que ela come, come, come feito maluca… feito uma nuvem de gafanhotos! Mas… tem algo além disso. Ela está diferente. Tem algo de lento e esquisito no jeito com que ela fala comigo. Como se ela parasse para escutar outra pessoa antes de me responder. É mais do que um sintoma que me preocupa, é… sinistro. Ela nunca teve um gênio difícil, mas agora tem. Às vezes nos olhos dela eu vejo… uma coisa selvagem que não sei o que é! Não sei o que é! Não sei o que está fazendo no rosto da minha filhinha!”

As duas irmãs contam com a ajuda de pessoas inusitadas nessa jornada em busca da verdade. O fantástico e o sobrenatural passam a caminhar de mãos dadas com elas. A figura enigmática do arquiteto parece estar em todos os lugares a espreita delas, e estamos sempre com a constante sensação de que não podemos confiar em ninguém. Um mundo completamente desconhecido revela-se, e pactos diabólicos, assim como magias antigas de um povo já esquecido entram para dar um novo rumo a essa história. Tudo isso parece não fazer sentido separadamente, mas conforme os segredos são revelados, a essência do que está acontecendo aparece.

Apesar de tudo isso, mergulhei nessa história. Esse é um livro muito inquietante. E vale lembrar que Penny é uma das personagens mais cativantes da história. No começo ela aparenta ser chata e mimada e passa uma ideia de ciúmes de irmã mais nova querendo atenção, mas com o tempo ela mostra que apesar da idade é muito madura, destemida e inteligente. E conforme adentramos na narrativa observamos a sua evolução e a forma como aprende a conviver com o ser que está no lugar da sua irmã, pois a culpa passou a consumi-la. O ar de terror psicológico que estava presente no início foi dissipado com o tempo e acabou sobrando um terror bobinho com toques infantis e com um final fraco. No entanto, é uma leitura muito prazerosa e quem não está atrás de algo tão apavorante, mas com toques de terror, essa é uma boa escolha.


site: http://resenhandosonhos.com/cancao-do-cuco-frances-hardinge/
Antony 03/01/2018minha estante
Achei que a narrativa decaiu demais depois da revelação central da trama (SEM SPOILERS). Depois começou a ficar patinando, sem desenvolvimento nenhum. Daria muito bem para ter escrito outra história com a mesma ideia (Que eu achei sensacional)...




Saulo.Moreira 12/01/2017

Uma deliciosa fábula com toques de suspense psicológico.
Canção do Cuco é uma fábula escrita por Frances Hardinge, britânica e premiada escritora de infantojuvenil e jovem adulto.

O livro tem como pano de fundo, os Crescent, uma tradicional família inglesa do início do século passado e ocorre no período pós-primeira guerra mundial. Começa como um suspense psicológico e no decorrer da trama se mostra como uma fábula.

Triss Crescent é a personagem principal e tudo se inicia quando ela acorda após um acidente que sofreu em um lago onde a família passava as férias. A escrita da Frances me prendeu logo de cara, a forma com que ela consegue nos colocar no lugar da personagem principal é primorosa.

Vi alguns comentários sobre o livro dizendo que o começo é lento e confuso, na verdade não é, o início é peculiar. A autora nos deixa sem saber exatamente o que está acontecendo, afinal de contas, a protagonista acorda sentindo muita dor de cabeça e sem conseguir se recordar do acidente e de tantas outras coisas. E a construção dos primeiros capítulos nos coloca dentro da cabeça de Triss.

O suspense vai crescendo, Triss começa a ter problemas para dormir, sente uma fome descomunal e, ainda que coma muito, perde peso. Fora que ela passa a ver coisas estranhas que não sabemos se existem ou estão somente na cabeça dela.

Essa foi a melhor parte do livro para mim, o desenvolver da condição da protagonista e a crescente dúvida se tudo aquilo acontecia mesmo ou a menina estava ficando louca. Foi na revelação deste mistério que o ritmo do livro se alterou e eu perdi parte do gosto pela leitura.

Preciso fazer uma observação aqui, eu sou consumidor de suspense e amo temas psicológicos, a autora escreve literatura infanto juvenil, logo, não poderia dar soluções extremas aos conflitos. Logo, não seria um livro no estilo que eu mais gosto, por isso, desanimei um pouco, mas não é erro ou defeito no livro, eu não sou o público-alvo.

O livro foi indicação de um colega autor e resenhista, o Fernando Nery do Filósofo dos Livros. Ele disse que eu gostaria pela forma que a autora trata o psicológico da personagem principal e foi uma dica acertada, o livro não entra para a lista dos meus prediletos, mas é muito bom. Eu comecei a ler sem ver nada sobre o livro, nem mesmo a sinopse, talvez eu gostasse mais se eu já soubesse que não era um suspense psicológico.

Tanto a autora, quanto os responsáveis pela diagramação, acertaram na mosca. Pensamentos de personagens devem ser ressaltados em itálico ou virem entre aspas, às vezes usam os dois juntos, eu acho que fica feio, mas não vem ao caso. Fizeram diferente no “Canção do Cuco”. As inferências da Triss foram marcadas com uma fonte diferente da usada como padrão no livro. Uma fonte que lembrava escrita a mão e deixava os pensamentos mais infantis e marcantes. O que é excelente, já que a protagonista tem 11 anos.

Eu não abandonaria o livro por causa da diferença que senti no clima e no ritmo, mas ler uma conversa em um grupo do Facebook me fez voltar ao ritmo normal de leitura. Era um grupo de literatura, estou em vários e não me recordo em qual ocorreu. O fato é que alguém perguntou sobre como indicar um livro para uma leitora pré-adolescente e a resposta de uma das integrantes do grupo foi algo mais ou menos assim: “eu sempre olho a idade dos personagens, uma história sobre meninas de 13 anos costuma ser boa para leitores de uns 13 anos também”. Foi aí que eu pensei, o livro é sobre uma menina de 11, não dá para esperar um suspense psicológico com questões que façam um cara de 32 perder o sono.

Eu não me arrependo de ter seguido com a leitura. A fábula é muito bem desenvolvida e traz seres curiosos e intrigantes. Também temos outros personagens marcantes que ganham mais destaque até o final da obra. Comento duas: Pen Crescent, irmã caçula de Triss que demonstra muito ciúmes e briga pela atenção dos pais e Violet Parish, uma mulher perdida e desviada, capaz de ouvir Jazz, andar de motocicleta e morar sozinha.

Ainda que infanto juvenil, o livro não explica todos os pormenores da trama. Frances soluciona todas as questões importantes e deixa alguns detalhes abertos a interpretação e discussão, gosto disso. Afinal de contas, nas palavras da própria autora:


“Porque o mundo, meu amigo, não é claro. É escuro feito chouriço. Então se você o enxerga claro como cristal, tem alguma coisa errada com os seus olhos. Ou talvez você não use os seus olhos”.

site: http://todoerradosm.blogspot.com.br/2017/01/cancao-do-cuco-uma-deliciosa-fabula-com.html
Helder 23/06/2017minha estante
Cara, tenho 44 anos e como vc TB adoro suspense. Tb li este livro sem ler resenhas, mas ele a princípio me pegou pela capa e sinopse. Mas preciso dizer que me rendi a escrita da autora. Os personagens são ótimos e ela criou um mundo completamente inédito e crível. Estou órfão após a leitura e virei fã da autora.




Super Ci 06/05/2016

Resenha do Elefante Voador
Confesso que estava com receio em relação ao livro porque sou super medrosa quando o assunto é histórias de suspense/terror. Porém, a leitura de A Árvore da Mentira me deixou deslumbrada e morrendo de vontade de ler outras obras de Frances Hardinge.

O livro é bem sombrio e perturbador. Logo no início, somos apresentados a Triss Crescent: uma garota de onze anos que ao acordar, após um acidente em um lago em uma viagem de férias, se depara com sintomas no mínimo incomuns: A princípio ela percebe que suas lembranças estão desfalcadas e que ela sente uma fome insaciável. Conforme a história vai se desenrolando Triss percebe também que tem alucinações onde objetos inanimados tentam atacá-la, além de acordar durante a noite com folhas secas nos cabelos e terra no corpo.

Resenha completa no site do Elefante Voador

site: www.elefantevoador.com
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Isa Books 26/03/2016

Horas de tédio
Uma capa sinistra e uma promessa sombria, só isso e nada mais.
Canção do Cuco é um daqueles livros que, para quem gosta do gênero, logo ao olhar você já se interessa. Ao ler a sinopse fiquei bastante ansiosa para embarcar logo em uma aventura bem peculiar, mas, me decepcionei.
De início é interessante mas com o decorrer da leitura as coisas vão ficando chatas e cansativas. Na verdade achei tudo uma espécie de brincadeira mirabolante de criança.
Perdi meu tempo? bem, talvez essa não seria a definição certa, no entanto as vezes dá aquela vontade de ter uma bola de cristal para ter visto antecipadamente que eu poderia ter lido outro livro ao invés deste tedioso.
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GianiPlata 25/02/2016

Canção do cuco - Frances Hardinge
*Leia no bloguito para ver imagens do livro*

Logo que vi essa capa, pensei que se tratava de algum livro de terror e logo comecei a desejá-lo!

Quando li a sinopse, o desejei ainda mais, pois achei que seria sobre crianças malvadas. Um tema que me deixou curiosa após assistir ao filme Caso 39.

Depois que comecei a leitura e vi que não era NADA daquilo que imaginei fiquei um pouco #xatiada, mas logo a trama começou a me envolver e eu não conseguia mais largar o livro!
Precisava ajudar Triss a descobrir de onde veio e o os motivos que a colocaram ali.
E quem são aqueles "Outros" que se vestem com grandes casacos e tem medo de tesouras?! Tudo muito estranho!!! Mas incrivelmente encantador...


Se esse livro ainda não é um clássico da literatura, deveria se tornar!
Essa é uma história que mesmo sombria e cheia de coisas estranhas, ainda assim consegue ser mágica!
A autora criou um mundo só dela, onde tudo é possível. Porém, o preço para suas realizações é muito caro e complicado de pagar.
Muitas lições serão aprendidas. Verdades serão reveladas. Corações serão feridos e almas serão libertadas.

Lembranças são a base da história. Sem elas nada seria possível. São elas que alimentam a vida de Triss. Pena que nem tudo são flores... Há algo errado com nossa menina e ela tem medo de descobrir o que é, pois aparentemente é algo tenebroso. E parece que sua irmãzinha sabe muito bem o que se passa mas não quer contar a verdade, pois é muito dolorosa.
"Ela mente. Ela rouba. Ela grita e atira coisa. E... E ela me odeia. Odeia de verdade. Posso ver nos olhos dela. E não sei por quê."

Erros cometidos por amor e saudade custarão caro para essa família, que busca apenas a felicidade e a redenção de seus pecados.

Recomendo para os fãs dos irmãos Baudelaire, e suas desventuras em série!
Quem gostou de Coraline também irá curtir essa leitura!

site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2015/12/cancao-do-cuco-frances-hardinge.html
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Aline Natália 25/01/2016

Canção do cuco - Frances Hardinge
"Chegou o momento de descobrir quem eu realmente sou."

Em busca de uma leitura diferente do habitual me deparei com essa obra, ouvi vários elogios e decidi embarcar as cegas na história.

O livro nos leva a acompanhar a jovem Triss em sua jornada em busca do Arquiteto, dono das respostas de todas as dúvidas da garota.

O clima de suspense contido nas páginas é um fator positivo, porém não foi uma leitura agradável, mesmo a narrativa estando em terceira pessoa ela é parcial, pois só conhecemos o que é vivenciado pela protagonista, assim começamos a leitura completamente perdidos entre os acontecimentos.

Ao completar um terço da leitura já temos o segredo revelado, ai começa a enrolação, achei o restante do livro cansativo, o que tornou a leitura arrastada.

Quando terminei a leitura dei uma conferida na sinopse e lá estava escrito "nada é o que parece. Nem mesmo você" com toda certeza o livro é um quebra-cabeça onde podemos facilmente nos confundir.

Triss foi uma personagem que não conseguia decidir entre gostar ou não, com certeza aprendi muito com o crescimento da mesma na trama, da forma como ela conseguiu superar as dificuldades, seus medos.

Em suma a leitura deixou sim boas impressões, porém acredito que ver tantos elogios à obra fizeram eu criar grandes expectativas, que no final são foram supridas. Infelizmente a leitura não me agradou como esperava.

"Não saber quem somos pode ser assustador. Saber pode ser pior ainda."
______________________________________________________________
Confira a Resenha completa no meu Blog:

Relíquias
http://reliquiasaline.blogspot.com.br/


site: http://reliquiasaline.blogspot.com.br/2016/01/livro-cancao-do-cuco.html
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Danielle 24/01/2016

Maravilhoso
Triss desperta de um acidente com uma fome insaciável, sem contar nas coisas estranhas como lágrimas de teias de aranha, folhas e terras que aparecem no seu cabelo e bonecas que se movem. Seus pais dizem que ela está doente e tem alucinações e sua irmã mais nova Pen faz de tudo para prejudicá-la, diz que ela é sonsa e engana a todos, mas Triss realmente não consegue entender o que está acontecendo com ela e não se lembra de como foi seu acidente.
A trama inicia com um clima bem tenso e assustador o leitor não consegue distinguir a fantasia da realidade, sem saber se Triss está tendo ataques esquizofrênicos ou se realmente está mergulhada em um mundo aterrorizante.
Cada dia que passa Triss começa a descobrir coisas mais estranhas e uma delas é que ela consegue comer objetos para saciar sua fome e tenta de todas as formas descobrir o motivo de tudo isso e ao ouvir uma conversa de seus pais vai descobrir uma pequena pista e fará de tudo para poder acabar com essa loucura se tornou sua vida.
“Não saber quem somos pode ser assustador. Saber pode ser pior ainda.”
A autora consegue trabalhar muito bem nas descrições das cenas, cada detalhe me fazia já visualizar na cabeça um filme e sem contar que ela consegue passar a sensação de arrepio na espinha nas cenas mais aterrorizantes.
Eu particularmente não sabia muito sobre o que se tratava o livro, fui apenas enfeitiçada por essa capa aterrorizante e confesso que fiquei surpresa com o desenrolar da estória, apesar de ser o oposto do que eu estava imaginando em minhas teorias a autora conseguiu me surpreender positivamente.
Não posso deixar de mencionar o trabalho maravilhoso da Novo Século com a capa do livro, os efeitos de teia de aranha são perfeitos e são perceptíveis apenas para quem está com o exemplar em mãos.
Com certeza recomendo a leitura para todos que curtem livros aterrorizantes.


site: www.ciadoleitor.blogspot.com.br
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