Os Senhores dos Dinossauros

Os Senhores dos Dinossauros Victor Milán




Resenhas - Os Senhores dos Dinossauros


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Beto 21/01/2016

Resenha do Mal
Desde que li a sinopse de Os Senhores dos Dinossauros logo fiquei ansioso para lê-lo, incentivado pelas palavras do George Martin na capa: "União entre Game of Thrones e Jurassic Park".

Contudo, esse livro é uma cópia DESCARADA das Crônicas de Gelo e Fogo! Meu Deus, o autor copiou idéias, cenas e até os nomes dos personagens. A escrita do autor deixa muito a desejar, é horrível muito confusa e não te prende. A edição da DarkSide está linda mas está recheada de erros de ortografia, concordância e regência; dá impressão de que quiseram publicar o livro rápido e acabaram pecando na revisão.

O que salva na história é o modo como os dinossauros são usados nas guerras e sua interação com os humanos, mas é só.
Enfim, não gostei e não recomendo a leitura.
DAVI1905 12/09/2016minha estante
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joabe.lins 09/01/2016

Muito legal, menos idiota que aparente. Tá, tem dinossauros com cavaleiros, mas acredite que não fica assim tão ridículo quanto aparenta, e a narrativa é boa.
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Lit.em Pauta 23/11/2015

Literatura em Pauta: seu primeiro portal para críticas e notícias literárias!

"Os Senhores dos Dinossauros, escrito por Victor Milan, é um romance de fantasia que pretende construir uma atmosfera tensa e pesada e, ao mesmo tempo, contar uma história com cavaleiros montando dinossauros. O autor, entretanto, revela-se incapaz tanto de desenvolver seu universo de forma interessante quanto de aproveitar o potencial de sua inusitada e divertida premissa: embora apresente dinossauros marchando para batalha, o livro dificilmente gera alguma empolgação."

Participe da discussão, lendo a crítica completa em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/os-senhores-dos-dinossauros-critica/
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Theus 21/11/2015

Quem lê com expectativa é babaca! Melhore.
O livro seria muito melhor se focasse mais nas problemáticas do universo criado e dinossauros e não nos personagens ou conflitos políticos, que são confusos e não se desenvolvem, chatos!

Estou ansioso para o próximo livro, pois estou mais curioso sobre o que é esse universo, única coisa me me cativou na história toda.

De qualquer forma, é um bom passatempo.
Lucas 05/06/2016minha estante
Quero muito começar a ler.




marcosm 18/11/2015

Queria muito gostas, mas...
A tradução é horrivel mas não é o único motivo que faz deste livro, regular, para não ser muito rigoroso. É uma história ruim com dinossauros. E nem os dinossauros salvam a obra do fracasso. Não fazem a menor diferença na trama e chega a ser irritante o uso de expressões envolvendo os bichos. Ainda mais quando o autor chega ao ponto de fazer uma analogia com um dinossauro macho, pasmem, no cio.
Para não ficar só nos aspectos negativos, gostei da história não contada de Paraíso. Tem elementos nela que, se bem explorados, poderiam salvar o livro, mas infelizmente as coisas parecem desconectadas e jogadas a esmo.
Resumindo, a expectativa era alta mas fiquei frustrado como um "hadrossauro" macho trancado no cio...
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Jordana Martins(Jô) 09/11/2015

Expectativa e realidade
Um dos lançamentos mais aguardados de 2015 no Brasil e fora dele foi Os Senhores dos Dinossauros, que a editora DarkSide Books pôs nas prateleiras em setembro de 2015.
Para inicio o autor já deixa bem claro um fato:

“Algo que vocês devem saber. Esse mundo – Paraíso – não é a terra. Não foi a Terra. Nunca será a Terra. Não é uma Terra alternativa. Todo o resto é possível”.

Pode não ser, nem nunca ter sido e nem nunca será, mas que ela parece, ela parece sim com a Terra. Não consegui imaginar durante a leitura sem associar a Terra. Talvez por que os nomes dos reinos não ajudem. Alguns dos principais reinos são Spanã, Alemania, Anglaterra e Francia, com língua oficial sendo o espanhol. Como não vou ver a Terra nisso? Império de Nuevaropa me parece a atual divisão da Terra ou a antiga Pangeia. Talvez uma inovação nos nomes fosse mais esperada para que pudéssemos ver este lugar como não sendo a Terra,uma dica para Milan é que ele deveria conhecer mais a fundo o universo de Tolkien,esse manja nas criações.

Enfim, o livro nos apresenta vários personagens, dentre estes, cinco são os destaques e além disso, temos um prólogo. Trata de um menino que pastoreia um rebanho de “dinossauros”, enquanto um Anjo Cinza aparece e diz para ele esquecer-se de tudo o que viu e apenas lembrar quando for convocado. O garoto desmaia e acorda um pouco depois e nota que seu rebanho está disperso e que o Anjo sumiu. E fica a pergunta que saberemos só no fim do livro,a visão era real ou fruto de um sonho? No decorrer da trama mais pistas são dadas sobre os tais Anjos Cinza. Além desses tais Anjos vingadores do pecado existem oito deuses criadores que no decorrer do livro terão seus nomes e descrições relatados.

Após o prólogo é que a ação começa a surgir. Logo temos uma batalha travada entre os Príncipes Rebeldes e os mercenários contratados pelo esperto e famoso Imperador Felipe Delgao. Já vemos os queridíssimos répteis gigantes sendo usados em batalhas como montarias extremamente preciosas para definir o rumo de uma batalha e também somos apresentados a quatro dos cinco personagens de destaque.

Voyvod Karyl Bogomirskiy, comandante mercenário da Legião do Rio Branco, montado na sua temida montaria de nome Shiraa uma alossauro (bota no Google), um dinossauro carnívoro é raro em batalhas, também temos o amado Jaume Llobregat, conde de Flores e capitão-general da Ordem dos Companheiros de Nossa Dama do Espelho “A sensualidade, para ele, era um dever religioso” que monta um sacabuxa (Parasaurolophus joga no Google) a bela Camellia, e o duque Falk Von Hornberg e seu tiranossauro rex albino (esse não precisa do Google) o Floco de Neve e por último, o plebeu senhor dos dinossauros e menestrel, Rob Korrigan.

E é onde nos vemos envolvidos numa conspiração que parece ter matado um dos maiores senhores dos Dinossauros que existem o voyvod Karyl.

“Guerras começam quando você quer, mas não acabam quando você deseja.”

Apesar de já ter iniciado no calor da batalha, além de interessante todo esse lance da conspiração foi um pouco confuso. Aos poucos somos inseridos na rotina e nas tramoias da corte. Jaume o Capitão… é sobrinho do Imperador e amante da princesa Melodía, (falarei mais sobre ela depois) e é o típico cavaleiro, talvez o melhor termo seja montador dos sonhos, honesto, honrado, ruivo e sempre preocupado com os seus subordinados e as pessoas que vivem ao seu redor e principalmente, com o seu belo amante, pois além de pegar a princesa ele faz a vibe grega e pega seu companheiro de pelejas Pere. As batalhas por ele enfrentadas são sem dúvida as melhores, então este rapaz vale muito.

“Sei o que o atormenta, velho amigo, pensou Jaume. Você teme nosso retorno à corte imperial em La Merced. Mas se meu tio aceitar meu pedido e eu me casar com Melodía, as coisas não precisarão mudar entre nós.”

Muitas coisas eu gostei como a amizade meio torta entre Karyl e Rob, sem dúvida são as partes mais cômicas. Rob odeia os nobres, por motivos que talvez sejam revelados mais claramente no futuro. E Karyl, bem podemos dizer que ele é um ex-nobre, mas que penou muito para ter sido um grande nobre antes de ser dado como morto.

“Esplendido. O idiota perdeu a mão da espada.”

“Pergunto-me se meu dirigente vai diminuir meu pagamento por entregar mercadoria danificada. Se for ele mesmo.”

Fora isso as intrigas na corte são bem maçantes. A princesa Melodía, que é filha do Imperador Felipe e protagoniza a maioria dos capítulos da corte é uma princesa nada convencional. Ela e o seu séquito inteiro são ninfomaníacas. Só pensam nisso e praticamente só falam sobre isso. Melodía, além disso, também quer se envolver em política, pois ela não é a favor de várias decisões tomadas pelo seu pai, pena que sua opinião é de pouca serventia (mundo governado por homens).

“Qual o ponto de se preocupar com política, Día? Abi questionou. Seu pai nunca vai deixar que chegue perto dela.”

As roupas e adornos usadas pelos personagens é um outro show à parte, já que é composta pela pele e penas de dinossauros. A magia também está inserida na obra, embora de modo discreto. Os Anjos Cinza, que são seres temidos por toda Nuevaropa são os que mais me deixaram curiosa, pois são ditos como aqueles que acabam com a iniquidade do povo. São os intermediários entre os oito criadores. E também os Fae (demônios ou povo das fadas). Alguns acreditam na existência desses seres, outros nem tanto. Já a religião é muito presente em toda trama.

Fiquei decepcionada com a pouca aparição dos dinossauros. Achei que eles não deveriam ter sido tão coadjuvantes. Conforme vamos adentrando a narrativa vamos antecipando o que realmente acontecerá no final, não houve tanto lugar para surpresas. O livro é escrito em terceira pessoa, a linguagem é bem adulta, portanto para crianças não recomendo. Sem mencionar nas cenas chocantes. Além da sexualidade ser um tema constante, o conteúdo como um todo é recomendado para tem conhecimento e mente aberta.

“O que sempre insisti”, Karyl prosseguiu, “foi em fazer o meu melhor e continuar fazendo até que seja, ao menos, competente. Há muito tempo aprendi que parar conquistarmos qualquer coisa, é preciso começar. Ou passar a eternidade esperando o momento certo. Que nunca chega.”

Uma coisa que ficou a desejar foram os vários erros ortográficos, como a escrita errada do nome dos personagens. A tradução ficou meio a desejar. A edição em capa dura, ao contrário, ficou extremamente bonita, com várias ilustrações internas. E a cada novo capitulo vinha à descrição dos dinossauros, tanto com o nome cientifico, como os usados pelos personagens. Só senti a falta de um mapa que estava na versão original e a DarkSide acabou não colocando. Confesso que esperava um pouco mais, mas mesmo assim valeu a leitura. O autor deixou algumas pontas soltas que provavelmente serão esclarecidas nos outros volumes. O próximo será o intitulado The Dinosaur Knights,ou se preferir Os Cavaleiros dos Dinossauros que deve ser lançado internacionalmente em 2016.


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Augusto 07/11/2015

Um bom início para uma saga promissora
Os Senhores dos Dinossauros definitivamente é um dos livros do ano. Para quem gosta de fantasia, é um prato cheio, mas atenção: não vá com alta expectativa. Nesta resenha vou apontar minhas opiniões gerais a respeito do livro, a respeito de cada protagonista e do desenvolvimento do livro. Repetindo, são opiniões pessoais. Caso não queira ler o texto inteiro, no último parágrafo resumo sobre o que achei da obra.

Quero, antes de tudo, deixar claro que eu gostei bastante do livro, apesar de ser uma obra de fantasia no máximo “ok”. Não entendam errado: não é ruim, mas poderia ser bem melhor. Há bastante ação, aventura e exploração. Boa ambientação, intrigas políticas, e claro, dinossauros.

Falarei primeiramente sobre os dinossauros que, convenhamos, é o atrativo da obra. Os “senhores dos dinossauros” são pessoas, geralmente um tanto pobres, que domesticam os dinossauros para seus donos, que são de fazendeiros, nobres, a militares. Os dinossauros são seres bastante convencionais em Nuevaropa, o universo criado pelo autor. Apesar do esperado, o autor não explica como surgiram e como foram domesticados pelo homem. Não é um ponto negativo, pois estamos falando de fantasia, não há necessidade de explicar cientificamente porque há dinossauros ou não. Isso não é ficção-científica. Assim, tanto convencionais, os dinossauros não são de fato o chamariz da obra. São meros animais para transporte de carga ou montarias de guerra. Além dos dinossauros de Rob, Karyl e Jaume, não há muito destaque para eles. Para mim, se trocasse os dinossauros por dragões ou outro ser mítico, o livro vira qualquer livro de fantasia em sua estante.

Particularmente, gostei bastante da ambientação da história. Nuevaropa, claramente inspirada no continente europeu, é muito diversa e possui países também inspirados nos países da Europa. São citados a Alemania e Anglaterra mas o principal seria a Spaña. Os nomes dos locais citados no livro são geralmente em espanhol, e constantemente os personagens soltam expressões também na língua espanhola, o que dá um charme a mais aos diálogos e ao texto em geral.

O desenvolvimento do livro me pareceu um tanto estranho. A obra é narrada em capítulos intercalados em alguns núcleos de personagens (ao decorrer da obra, aumenta a complicação da trama). É interessante como o autor escolheu a forma de desenvolver a obra, mas para mim não funcionou muito bem no livro, visto que uns núcleos são melhores desenvolvidos que os outros, deixando um núcleo muito interessante e outro, entediante.

São quatro protagonistas que preenchem estes núcleos. Um deles, o de Rob e Karyl, é excelente do início ao fim. Muita aventura, bom desenvolvimento dos personagens e boa ambientação; o que se espera de um livro de fantasia. Rob é de longe o melhor personagem para mim; percebe-se que muda de opinião a respeito de Karyl ao longo do livro, é bastante desenvolvido nesse ponto. É sempre irônico, bastante inteligente e habilidoso com armas, apesar de ser um trovador. Porém, não mais habilidoso que Karyl. Este é uma verdadeira “lenda viva” mas bastante misterioso. Ex-líder de exército, possui conflitos não resolvidos com seu passado, e apresenta o melhor desenvolvimento de personagem na obra, o que é compreensível já que o autor escolheu como o grande protagonista da saga. Esta primeira trilogia de livros (a saga contará com seis livros, aparentemente) é chamada “A Balada da Última Aventura de Karyl” (tradução literal de “The Ballad of Karyl's Last Ride”).

Os outros núcleos, de Melodía e de Jaume, deixam a desejar. Não sei dizer se é porque concentra a maior “parte política” da obra, onde há discussões de reinos, tratados e guerras, que me pareceram chatos. As cenas em que há discussões políticas são, na maior parte, entediantes. Os diálogos são em certos momentos confusos, surgem personagens sem motivo aparente que, em geral, são dispensáveis. Talvez isso se reflita na minha própria postura que, pessoalmente, não gosto muito dessas partes dos livros de fantasia, e o autor cedeu bastante espaço para elas.

Melodía é uma princesa, filha mais velha do atual imperador. Minha expectativa com a personagem era alta, já que é a única protagonista feminina da história, mas francamente, Melodía é uma personagem que me pareceu muito medíocre. Minha impressão é que o autor não sabe ou não quis desenvolver personagens femininas. Enquanto há conflitos familiares e políticos envolvendo Melodía - o que enaltece o papel da personagem -, as outras princesas, amigas de Melodía, são extremamente infantis e sem profundidade. Em certos momentos, o autor até me pareceu um tanto misógino, caracterizando outras personagens femininas secundárias de forma muito rasa e estereotipada. Muitas vezes as mulheres são apresentadas como simples objetos de desejo dos homens. De certa forma, numa fantasia medieval, é compreensível que os homens ajam desta forma e os autores destacarem tal comportamento, mas me pareceu desnecessário, principalmente porque há poucas mulheres com destaque na história e não são bem retratadas. Quem sabe numa continuação o autor se redima.

Por fim, Jaume é um personagem até que muito interessante, mas sua parte no livro foi deixada meio de lado, principalmente mais para o final da aventura. É um líder de exército e é bastante criticado por sua postura, apesar de ser a mão direita do imperador. É, de certa forma, um personagem conflitante. Em vários momentos, encontra-se em dilemas que exigem uma tomada de decisão clara. Um dos pontos interessantes é o fato de ser criticado por ser “bissexual” (entre aspas porque não há uma discussão clara a respeito da sexualidade do personagem. Somente afirma-se que no exército de Jaume, o próprio permite que homens se relacionem com seus companheiros. Para ele, cria-se um laço maior entre os membros, revertendo em melhor disposição para o combate). A população, principalmente os homens da história, são bem preconceituosos com esse tipo de comportamento.

Agora, as cenas de ação são bem complicadas, para não dizer bagunçadas. Na maior parte do tempo não conseguia discernir quem estava atacando e quem havia sido atacado. Muitas vezes essa confusão se replicava até nos diálogos em cenas mais lentas. Aí que parto pra crítica sobre a edição do livro.

A edição da Darkside é lindíssima. Capa dura e com texturas. Há ilustrações ao longo do livro, e uma fita de cetim para marcar as páginas, que são amareladas de ótima qualidade. Porém, a revisão do texto deixou muito a desejar. Vi alguns erros de ortografia, alguns até de tradução. Há constantes, e repito, constantes erros de pontuação. Em alguns momentos, até confundia o que estava sendo dito.

Definitivamente, Os Senhores dos Dinossauros não é uma união de Jurassic Park e Game of Thrones mas é um bom início para uma saga bastante promissora. Alguns problemas aqui e ali não impedem a obra de ser um grande destaque de 2015. Para mim, foi uma leitura em certos pontos cansativa, mas no geral muito boa. Vale a pena ser lido, até mesmo para tê-lo em sua estante, já que o trabalho com o acabamento da Darkside para o livro ficou caprichado. E fico no aguardo da continuação já confirmada, “The Dinosaur Knights”, que sai ano que vem.
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Vagner46 28/10/2015

Desbravando Os Senhores dos Dinossauros
Um dos lançamentos mais aguardados do ano de 2015 no Brasil e mundo afora, Os Senhores dos Dinossauros chegou até nós pelas mãos da editora DarkSide Books no mês de setembro de 2015.

O livro nos apresenta diversos personagens e um prólogo, no mínimo, estranho à primeira vista. Um garoto pastoreia um "rebanho" de dinossauros enquanto um mítico Anjo Cinza aparece e diz para ele esquecer que o viu, apenas "lembre-se quando for convocado a se lembrar". Desmaiando logo em seguida e acordando um pouco depois, o garoto percebe que seu rebanho está disperso e que o tal Anjo sumiu. Será que a visão era real? O que são esses Anjos Cinzas? Ao longo da obra temos algumas pistas, mas gostaria de ter visto mais sobre eles, é o que posso adiantar a vocês.

Logo após, no capítulo 1, a ação realmente começa. Somos jogados em meio à uma batalha entre os Príncipes Rebeldes e os mercenários contratados pelo famoso imperador Felipe Delgao. Imaginamos pela 1ª vez os temidos dinossauros sendo usados como montaria de combate e responsáveis por mudar o destino da batalha, onde nos vemos envolvidos em uma conspiração que parece ter matado um dos maiores senhores de dinossauros que existem, o voyvod Karyl Bogomirskiy, comandante mercenário da Legião do Rio Branco. Também conhecemos Jaume Llobregat, o Conde das Flores, duque Falk von Hornberg e seu tiranossauro rex albino Floco de Neve, e por fim o plebeu Rob Korrigan, que é também um menestrel e um senhor dos dinossauros.

"Guerras começam quando você quer, mas não acabam quando você deseja."

Confesso que essa ideia de iniciar o livro já dentro de uma batalha parece sempre interessante e corajosa, mas aqui ela ficou meio confusa e só depois de umas 50 páginas deu pra entender o que realmente tinha acontecido e o que estava por vir. Isso acabou deixando o ritmo do livro meio "quebrado", eu não conseguiu me situar tão bem nos fatos e só após vários capítulos a leitura começou a ficar mais agradável/atrativa e o leitor é inserido aos poucos nas tramas da corte.

Jaume é o Capitão General da Ordem dos Companheiros de Nossa Senhora do Espelho, o típico cavaleiro dos sonhos, honesto e honrado, sempre preocupado com os seus subordinados e as pessoas ao seu redor. Algumas cenas de combate em que ele aparece são muito boas, então fique de olho.

Gostei de algumas coisas nesse livro, principalmente as partes em que Karyl e Rob estão juntos, que costumam ser as mais engraçadas, mas não curti tanto as intrigas da corte, com a princesa Melodía, filha do imperador Felipe, sendo a personagem principal na maioria dos capítulos, uma guria viciada em sexo (ela e todas suas amigas, vou te contar...) e que tenta frear um pouco as ações do pai, que parece estar se envolvendo em grandes problemas. Muita coisa acabou ficando em aberto ao término do livro, e eu acho que umas 30-50 páginas a mais teriam ajudado bastante mesmo.

Queria ter visto um pouquinho mais sobre os dinossauros também. Eles acabaram não sendo tão protagonistas como eu pensava, apesar de terem lá os seus momentos de grande importância.

Conforme avançamos na narrativa, já dá pra se ter uma ideia do que vai acontecer no final, o que acaba estragando um pouco a surpresa. Muita treta parece estar a caminho no 2º livro, então talvez eu o leia por que realmente não gosto de deixar uma série pelo caminho, sabendo que ela pode evoluir e melhorar bastante o que não foi tão bom nesse volume inicial.

Escrito em 3ª pessoa, destaco também que a linguagem utilizada pelo autor no livro é bem adulta, com algumas cenas chocantes e de teor mais forte. MUITOS dos personagens têm tendências bissexuais, o que não é tão comum assim de se ver na maioria dos livros desse gênero fantástico.

"O que sempre insisti", Karyl prosseguiu, "foi em fazer o meu melhor e continuar fazendo até que seja, ao menos, competente. Há muito tempo aprendi que parar conquistarmos qualquer coisa, é preciso começar. Ou passar a eternidade esperando o momento certo. Que nunca chega."

Um porém: a revisão ficou muito mal feita, com várias palavras erradas saltando aos olhos, e isso aconteceu muitas vezes durante a leitura. A tradução também ficou um pouco estranha, acredito que ler na versão original, em inglês, possa ser a melhor opção para quem se interessar pela obra. A edição em capa dura, ao contrário, ficou extremamente bonita, com várias ilustrações internas. Só senti a falta de um mapa que estava na versão original e a DarkSide acabou não colocando.

Enfim, esse 1º volume da série não me agradou tanto quanto eu gostaria, mas o autor deixou algumas pontas soltas durante a narrativa e eu imagino que elas sejam bem/melhor exploradas no livro seguinte, intitulado The Dinosaur Knights, que deve ser lançado internacionalmente em 2016.

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2015/10/resenha-os-senhores-dos-dinossauros.html
Leonardo Gomes 28/10/2015minha estante
É um bom livro?


Vagner46 29/10/2015minha estante
É bom, mas nada de "Oh, sensacional.", tirando o fato de ter dinossauros. Deve melhorar no 2º, algumas pontas soltas e tretas devem aparecer.


Leonardo Gomes 04/11/2015minha estante
Ainda estou resolvendo se leio ou não...


Vagner46 04/11/2015minha estante
Não precisa ter pressa, não é dos melhores. :P


Leonardo Gomes 05/11/2015minha estante
Hahahahahaha valeu pela dica!


Kaue 10/11/2015minha estante
Vagner sempre cirúrgico!


Vagner46 29/08/2016minha estante
Sempre, Kaue! o/

HAUHUAHUHA




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Malu 25/10/2015minha estante
O livro não é ruim? Me desculpe, é sim. Chatíssimo, diálogos pouco compreensíveis, dinossauros meras comparsas. Desilusão imensa. Com certeza não vou comprar o próximo. Fora todos os erros de ortografia e português que encontrei.


Vagner46 28/10/2015minha estante
Leiam em inglês mesmo, a versão brasileira teve MUITOS erros de revisão e a tradução ficou, no mínimo, estranha.




Anderson Tiago 28/07/2015

RESENHA] Os Senhores dos Dinossauros - Victor Milán
Dinosaur Lords estava na minha lista de livros para ler desde antes da divulgação da publicação do livro no Brasil pela DarkSide Books. É impossível não se empolgar com a capa, com o conceito de cavaleiros montados em dinossauros e pela declaração de George R.R. Martin na capa descrevendo o livro como uma mistura de As Crônicas de Gelo e Fogo com Jurassic Park.

Depois de muito tempo de espera, desde que a publicação do livro foi anunciada no ano passado até meados desse mês de julho, consegui colocar as minhas mãos em uma edição do livro. Fato que assustou até o próprio autor, já que o lançamento oficial de Dinosaur Lords só acontece no dia 28 de julho. Tão logo estava com o livro em mãos parti imediatamente para a leitura e pude constatar aquilo que autor havia me dito: “Apesar de ser um livro sobre cavaleiros montados em dinossauros, ele é muito mais que isso.”

Um dos elementos mais interessantes e que posso destacar de cara é Paradise, o mundo criado pelo autor Victor Milán. A trama se desenrola mais especificamente no continente conhecida como NuevaEuropa. Os reinos de Spaña, Alemania, Anglaterra e Francia, entre outros formam um Império, cuja língua oficial é o spañol. Esses fatores podem levar o leitor a imaginar que Paradise seja o nosso próprio mundo no passado, no futuro, ou mesmo uma versão alternativa dele, mas o autor deixa claro antes mesmo do início do livro que não se trata de nada disso.

“Algo que vocês devem saber.
Esse mundo – Paradise – não é a Terra.
Não foi a Terra. Nunca será a Terra.
Não é uma Terra alternativa.
Todo o resto é possível”

Essa declaração, principalmente a última frase, me deixou bem curioso e, ao término do livro, tenho algumas teorias sobre a gênese do mundo, mas é possível que cada leitor possa ter uma percepção diferente.

A história em si começa com uma grande batalha onde já matamos nossa curiosidade sobre como lutam os cavaleiros de dinossauros. Nela conhecemos também alguns dos personagens principais da trama: Jaume Llobregat, o Conde das Flores e Capitão General da Ordem dos Companheiros de Nossa Senhora do Espelho, uma ordem militar religiosa que segue os preceitos da beleza e da verdade; Voyvod Karyl, comandante da Legião do Rio Branco, uma lendária tropa mercenária e seus imbatíveis Triceratops com suas torres de arqueiros nas costas; Rob Korrigan, um plebeu, menestrel e mestre de dinossauros, responsável por cuidar e alimentar as grandiosas montarias; e, por último, o Duque Falk von Hornberg e seu Tiranossauro Rex albino, Floco de Neve. Mais adiante conhecemos Melodía, a Princesa Imperial, que não se contenta em apenas ser filha do Imperador e que deseja fazer algo de mais útil com a sua vida.

Aos poucos vamos percebendo como os dinossauros estão inseridos no cotidiano dos habitantes de Paradise. Além de seu uso como montaria de guerra, muitos deles são usados como transporte, como “cães de caça”, alimentação, entre outras funções. O autor se preocupou bastante com a pesquisa e todas as muitas espécies de dinossauros citadas no livro fazem jus a sua descrição científica. Eu recomendo que, principalmente aqueles leitores que gostam de visualizar as cenas, pesquisem as espécies que são citadas, pois a leitura fica muito mais rica quando sabemos exatamente a qual dinossauro o autor está se referindo naquele momento.

A batalha do início do livro mudou consideravelmente a vida de todos os envolvidos. O Conde Jaume, campeão do Império e noivo de Melodía, sente-se perturbado por decisões que foi e será forçado a tomar contra a sua própria honra. Ao mestre de dinossauros Rob é dada a missão de encontrar um guerreiro lendário que todos acham estar morto. Karyl, ferido e atormentado, terá que decidir se voltará a ser o grande guerreiro de outrora. Um rebelde e traidor cai nas graças do Imperador. Melodía se vê impotente ao tentar refrear as ações do Imperador em relação à guerra. Além de tudo isso, uma grande conspiração, que ameaça o futuro do Império, pode acabar com a vida de todos eles, ou pior.

A magia também tem o seu espaço na obra, embora ela seja bem sutil e pouco participativa nesse primeiro livro. A religião tem um papel muito maior, seja nas crença do povo ou mesmo nas maquinações políticas. Os Fae (ou demônios) e principalmente os Anjos Cinzentos, intermediários dos oito deuses criadores e responsáveis por expurgar o mundo dos pecados quando necessário, são criaturas bastante temidas, embora muitos acreditem neles apenas como lendas. A presença de um deles no mundo pode significar que muito sofrimento está por vir.

Dinosaur Lords é mesmo muito mais que cavaleiros montados em dinossauros, embora todas as batalhas fiquem muito mais interessantes com eles. Não acho que o livro possa ser descrito como dark fantasy, mas, na história criada por Victor Milán, os heróis nem sempre agirão com justiça, nem mesmo estarão do mesmo lado, e coisas ruins acontecem com aqueles que não merecem. Um começo bastante promissor para uma trilogia que parece só ter a crescer nos próximos livros.

*Resenha feita a partir da edição americana. Alguns termos podem ser diferentes na tradução.

site: http://intocados.com/index.php/literatura/resenhas/680-resenha-os-senhores-dos-dinossauros-os-senhores-dos-dinossauros-1-victor-milan
Raquel Moritz 28/07/2015minha estante
Ótima resenha :) Setembro tá logo aí!


Lucas 28/07/2015minha estante
Louco Pró Lançamento Também


Helder 31/07/2015minha estante
Se antes já estava louco de ansiedade para lar, agora com sua resenha fiquei ainda mais. Só senti falta de mais personagens femininas na trama, não sei se é porque estou muito acostumado com ASOIAF. haha


João 04/08/2015minha estante
Acabei de descobrir e já quero muito!!


Gustavo 11/10/2015minha estante
uma observação,o escritor disse que serão 6 livros e não 3.


Gustavo 11/10/2015minha estante
uma observação,o escritor disse que serão 6 livros e não 3.Ah,e que o segundo já está pronto,só falta revisão e que já está na metade do terceiro.


Gustavo 11/10/2015minha estante
uma observação,o escritor disse que serão 6 livros e não 3.Ah,e que o segundo já está pronto,só falta revisão e que já está na metade do terceiro.


Mari 22/10/2015minha estante
Usei sua resenha no post do meu Blog... espero que não se importe... http://maisumminutinhoblog.blogspot.com.br/2015/10/livros-desejados-os-senhores-dos.html




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