Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor

Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor Sarah Butler




Resenhas - Dez coisas que aprendi sobre o amor


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Larissa Benevides 20/11/2015

Resenha: Dez coisas que aprendi sobre o amor
O livro é narrado em primeira pessoa e dois personagens intercalam os capítulos nos dando a visão de ambos os personagens. Em alguns capítulos Alice em outros Daniel compartilham seus sentimentos com o leitor.

Alice é uma jovem que perdeu sua mãe quando criança e está retornando para a sua cidade natal pois o pai se encontra muito doente. Quando a narrativa é da Alice presenciamos a dor de pessoas que enfrentam a tristeza de ver um ente querido com uma doença terminal e passar os últimos momentos ao seu lado.
Sempre pensamos no futuro que poderíamos ter ao lado da pessoa, voltamos no passado para relembrar bons momentos vivenciados, mas também costumamos pensar nas coisas que podíamos ter dito ou feito quando não levamos em conta que um dia aquela pessoa não estará mais conosco. Isso é quase uma constante, sempre que conversamos com alguém que perdeu alguém recentemente, primeiramente a pessoa lembra de alguma palavra atravessada que disse ou de quando ficou sem falar com a pessoa por um motivo bobo.

"- Você alguma vez discutiu com uma pessoa que... sei lá, se foi? - pergunto [...] E, quando você pensa nisso, percebe que nunca fez nada além de discutir com ela. Ou que nunca disse o que realmente importava. Não de verdade. E  daí ela se vai e não há nada que você possa fazer, sabe? - Passo o dedo por uma das rosas. Tento me lembrar de ter escolhido esse papel de parede. É horrível."

Assim durante o livro compartilhamos este momento doloroso da vida da jovem que além disso tem o sentimento que o pai e a irmã não gostavam tanto dela e até mesmo se sente um pouco culpada pela morte de sua mãe há tantos anos.
Alice uma jovem que gosta de viajar, volta para casa e passa mais tempo com as suas irmãs e sobrinhos, tendo que lidar com o sentimento do luto e também de uma paixão não esquecida por seu ex namorado, além de decidir o que fará daqui em diante.

Daniel é um senhor morador de rua, que passa os dias andando pela cidade e recolhendo objetos coloridos. Tem uma mania, cada letra possui uma cor específica e ele passa o dia escrevendo palavras. Por conta de sua vida, a saúde dele não está tão boa e no primeiro capítulo já nos é apresentado que Daniel tem que evitar emoções e deixar seu coração mais calmo.
Através de suas histórias e fala podemos perceber que ele não viveu sempre na rua, estudou com certeza e possui um tanto de cultura na vida.

"A questão é que você perde o ritmo do cotidiano. Dormir, se lavar, fazer a barba, comer, sair para o trabalho. A coisa toda se desintegra mais rápido do que você acha. Você me perguntará por que eu vivo como vivo. Você tem todo o direito. Mas há mais de uma resposta."

Enquanto está narrando temos bastante informação de como é a vida de moradores de rua, em busca de um lugar para comer, roupas diferentes, abrigo do frio e chuva. Bem como as amizades formadas e as pessoas que estão dispostas a ajudar sem esperar nada além do que a amizade, a satisfação de ver a felicidade do próximo. Muitos momentos em que a empatia fala mais alto do que a ganância.
Este senhor também compartilha suas lembranças, algumas sobre sua família e outras sobre a mulher pela qual ele foi completamente apaixonado, com ela teve uma filha porém nunca a encontrou. Este é um dos sonhos que ele ainda conserva, conhecer a filha que teve e explicar o motivo de sua ausência, expressar esse amor que existe dentro de seu peito desde o dia que soube da gravidez.

"Você não pode sentir saudade de alguém que nunca conheceu. Mas sinto saudade de você."

A princípio os dois não possuem nada em comum, mas no desenvolver da narrativa as histórias vão se encontrar.
Uma coisa muito interessante do livro é que cada início de capítulo traz uma lista de dez coisas escrita pelo personagem que vai narrar o capítulo (Alice ou Daniel). Cada lista traz um tema totalmente diferente, mas sempre tem ligação com o que vai ser compartilhado no capítulo. Deixa o leitor mais conectado com os personagens, assim conhecemos mais ainda sobre os pensamentos/sentimentos de cada um.
A escrita da autora é bem tranquila, por isso é um livro rápido, daqueles que você nem percebe a quantidade de páginas já lidas.
Apesar de abordar vários temas complexos da vida de algumas famílias, foi um drama leve de se ler.


site: http://www.sociedadedosleitores.com.br/2017/09/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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Priscila 20/11/2015

Confuso
O livro traz a história de Alice, uma mulher de 30 anos que se vê voltando para casa de seu pai, depois de muito tempo, por ele estar doente. E nessa volta, Alice tem lembranças de como foi sua vida ao lado de seu pai e também de sua mãe e irmãs.

Daniel, pai de Alice, encontra-se acamado e revivendo várias de suas memórias com a pessoa amada, a mãe de Alice. Mas ele não tem um relacionamento muito “concreto” com sua filha, fazendo com os dois se tornem estranhos. Mas Alice também contribuiu para que o relacionamento dos dois fosse assim. Mas ao receber o telefonema de uma de seuas irmãs, ela resolve parar de fugir e ir para casa visitar e ficar com o seu pai.

Os capítulo são contado pela Alice e pelo Daniel, alternados, e tem uma lista de 10 coisas de cada um. Tenho que revelar que quando um livro tem cápitulos assim, consigo me aproximar mais da história. Mas não foi o que aconteceu com esse livro.

E como se pode ver no título, esse é um livro abandonado. Mas vocês vão me perguntar: Por que você abandonou mais um livro?? E como sempre me explico: Comecei a ler o livro, sem maiores expectativas e sem saber o que poderia esperar (como sempre faço com a maioria). Mas ao ir lendo, fui percebendo que não estava entendo nada da história. E que a mesma estava intensamente confusa.

Como eu disse os capítulos são alternados entre Daniel e Alice, que os capítulos não tem indicação de qual personagem ele pertence. Ficando a cargo do leitor adivinhar de quem é o capítulo. E isso me deixou desgostosa com a leitura, sem contar a eterna preguiça que eu tinha, fazendo com o que a leitura ficasse arrastada e muito dificil de continuar.

Para terem uma idéia não consegui chegar a metade do livro. Vendo que estava tendo esse problema com a leitura resolvi abandonar. E vendo que fiz a melhor opção que poderia. Por isso dei 1 estrela para esse livro.

A história não me cativou, sem contar que não gostei da Alice. Ela não mostrou quase nenhum sentimento ao ver seu pai na cama, todo intubado e sedado. E as lembranças de Daniel, eram quase tão vagas que se fosse piscasse tinha quer novamente para entender.

No geral: o livro não me agradou em nada, nada mesmo. Achei ele bem confuso. E acho que a única coisa boa, é a diagramação que está bem bacana.

Espero que tenham gostado da resenha.

site: http://resenhandobma.blogspot.com.br
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Raffafust 18/11/2015

Tão chato descrever um livro que não gostamos muito. E esse destaco vários motivos. O ponto que me chamou a atenção em querer lê-lo foi o foco na relação pai x filha. Mas o que vi foi na verdade uma mulher de 30 anos chamada Alice, ela tem vários traumas na vida, o maior deles ter perdido a mãe. Nunca se deu bem com o pai mas como ele agora está morrendo ela resolve voltar à cidade que cresceu e se despedir. Ela não se dá bem com as irmãs, tem um sentimento de ódio x amor bem estranho. Também não é o que se pode chamar de uma moça comum, vive fazendo listas com coisas que para idade dela já passaram do tempo, age como uma adolescente muitas vezes.
A impressão ´que me deu é que a autora escreve muito para chegar a lugar algum, não senti nenhuma simpatia pela protagonista, e o que nos confunde ainda mais é que as narrações em primeira pessoa são feitas por Alice e por Daniel, um sem teto que quer se aproximar da filha...acho que só pela resenha já deu para imaginarem quem ela é...
Se fosse o primeiro livro que li de listas, até ok. Mas quantos não tem com listas e bem mais interessantes apropriados para a idade dos protagonistas?
A editora fez um trabalho lindo de capa e contra capa, mas a autora não soube levar a história até onde deveria, se perde, dá informações demais e deixa um final sem expectativas que nos faz perguntar porque mesmo escolhemos esse livro?

Alice também peca mesmo nos motivos por não se dar bem com o pai, age como criança boa parte do tempo e não deixa em momento algum que o leitor faça parte da torcida para que as coisas deem certo com ela. Fica chato, a leitura se arrasta e a decepção é grande.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2015/11/resenha-dez-coisas-que-eu-aprendi-sobre.html
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Nina 09/11/2015

Se tivesse que definir um tema para Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor diria que é um livro sobre perdas, mas é também sobre culpa, dor, tristeza, meias-verdades, conflitos internos… Com uma carga dramática muito pesada, confesso que tive uma certa dificuldade para me conectar com essa história, mas que, no fim das contas, se revelou muito linda!

Daniel é morador de rua há mais de trinta anos. Ele perdeu tudo o que amava: sua mãe, seu pai, com quem ele tinha uma relação de amor e ódio, a mulher que ele amava, mas que não pertencia a ele, e uma filha que nem sabe quem ele é e a quem ele nunca conheceu. Há 30 anos sua vida só tem sentido pela esperança de encontrar sua filha, porém isso ainda não aconteceu.

Alice tem 30 anos e se sente rejeitada em sua família. Ela perdeu a mãe muito cedo, e a maior parte de seu tempo passa viajando para não ter que encarar seus problemas familiares. Mas quando descobre que seu pai está morrendo, ela volta para casa para dar um último adeus.

Essa é uma história que tem tudo para ser um drama daqueles, mas que, infelizmente, não conseguiu me conquistar. A narrativa é em primeira pessoa, um capítulo para cada um dos protagonistas e talvez por isso, não consegui me conectar com nenhum dos dois. Com Daniel até rolou uma empatia, me solidarizei muito com a situação dele, mas com Alice não teve como. Ela está sempre reclamando sobre sua relação com a família, mas nunca faz nada para mudar a situação, muito pelo contrário, ela sempre foge.

Outro ponto que me incomodou foi a autora tentar fazer mistério de algo que já está na cara do leitor desde a primeira página, isso fez o livro perder um pouco de sentido para mim porque eu tentava encontrar outra explicação enquanto ela não admitia o óbvio, e quando enfim aconteceu eu não senti o impacto que deveria. A narrativa também não fluiu muito bem, achei arrastada e entrecortada, principalmente nas passagens que retratam os pensamentos dos personagens. Eu até entendi que era uma maneira de representar a confusão dos sentimentos deles, mas acabou atrapalhando minha conexão com a leitura.

Um ponto positivo que encontrei foi a construção dos personagens, eles são reais e críveis. Não tem ninguém 100% bom ou 100% mau ou que tenha sua personalidade definida por uma única característica, todos eles tem suas peculiaridades e sua bagagem de vida. Provavelmente, se a narrativa tivesse se desenvolvido melhor, eu teria amado o livro.

Enfim, o livro é um drama muito interessante e que pode conquistar muita gente, é reflexivo e cheio de ensinamentos mas que, infelizmente, não funcionou para mim. Imagino que muitos leitores vão amar a experiência e por isso não deixo de recomendar, afinal gosto é algo muito pessoal, portanto leiam e tirem suas próprias conclusões.

site: http://www.quemlesabeporque.com/2015/10/dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor.html#.VkE3E_mrTIU
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Portal JuLund 03/11/2015

Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor, @Novo_Conceito
O livro conta a história de Alice, uma garota que acaba de perder o pai e não tem um rumo na qual seguir sua vida, e de Daniel, um mendigo que está a quase trinta anos a procura da filha que ele nunca viu.
Não gosto de livros que me deixam depressiva, que me deixam pensando que minha vida é tão sem sentido quanto a dos personagens tratados neles, e não, esse livro não é drama (pelo menos não no meu ponto de vista), porque, para mim drama é quando me deixa angustiada, aflita ou triste, e esse não teve nenhum acontecimento que me deixou assim.

Nos primeiros capítulos já dá para entender qual vai ser o ponto alto do livro, e me deixou tipo: “Nossa, como isso vai acontecer?” ou “Será isso vai mesmo acontecer, ou vai ter algo para impedir?”. Mas fica nisso aí, porque não acontece absolutamente nada! É decepcionante o desfecho, porque eu estava certa sobre qual era o ponto alto, mas ele simplesmente não aconteceu, sei que parece confuso, mas se você ler o livro vai entender o que estou dizendo.

Leia a resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor-novo_conceito
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"Ana Paula" 23/10/2015

Solicitei esse livro para resenha porque amei a capa, quando comecei a ler, não consegui me apegar de imediato, mas depois, a leitura fluiu e me deixou muito satisfeita por ter lido!
Dez coisas que aprendi sobre o amor, conta a história de dois personagens muito diferentes - Daniel e Alice só tem em comum o fato de escreverem em pedaços de papel dez coisas que os deixam tristes ou felizes e o amor pelas estrelas, mirtilos e cores.

''Sou um velho de coração meloso, não há outra maneira de descrever. E a verdade é que me sinto mais em casa aqui - à beira do rio, onde há lama e confusão...''

Daniel é um homem de idade que lamenta o livro todo. No começo do livro, achei que ele estava se referindo a um amor de homem e mulher, mas me surpreendi com o que descobri durante a leitura.
Alice é uma mulher que se sente mais feliz viajando o mundo do que em casa. Depois que seu ex a largou, ela passou a viajar e só voltou a Londres porque seu pai está muito doente.

Duas narrativas em primeira pessoa totalmente diferentes. Duas pessoas que aprenderam muito sobre o amor, duas pessoas que mereciam uma segunda chance de mostrar do que são capazes.

Infelizmente, o livro não rolou para mim. Apesar do livro ser lindo e cheio de significados, não consegui me apegar aos personagens (ainda não entendi o porque..). Esperava mais... Achei a narrativa enfadonha - principalmente o capítulos narrados por Daniel. Alice me conquistou, mas confesso que me senti depressiva durante os capítulos que ela narrava. Alice carrega muita culpa, e todo o seu sentimento nos afeta, principalmente quando você se envolve com a história.

''Por isso preciso deixar essa cidade: porque é o tipo de lugar onde alguém destruiria algo feito obviamente com cuidado, só pelo prazer de destruir.''

A capa é linda e como disse, um dos motivos para eu ter lido este livro. A diagramação está perfeita, como é de praxe da editora: possui capítulos médios, com listas das dez coisas de cada personagem, também possui detalhes de flor, o que eu achei muito fofo. As letras são em tamanhos confortáveis para a leitura e não encontrei nenhum erro de revisão.

Indico a leitura para quem gosta do gênero, mas não vá com tanta sede ao pote, leia devagar e com a mente aberta, pois este livro trata de muitos assuntos turbulentos.
É uma história de pessoas perdidas... talvez tenham se perdido no caminho, na vida, na história... mas sempre há a esperança de se encontrarem!

'' - Se você ficar imóvel num lugar tempo o bastante, ele se mostrará para você. Leva tempo, mas você encontra estampas e, depois que as encontra, pode começar a se sentir em casa.''

site: http://mariscotti.blogspot.com.br/2015/10/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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Moonlight Books 06/10/2015

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

Dois personagens que beiram certa insanidade, que se comunicam de maneira mais simbólica do que direta e que são vítimas de relacionamentos destrutivos e egoístas. Suas lembranças são parte constante da trama, dão um toque de nostalgia e perda ao enredo. O final deixa margem para imaginarmos onde os dois poderiam chegar se seguissem lado a lado, um epílogo teria sido bem-vindo. Eu queria um desfecho mais claro, mais elaborado, onde certas verdades não tivessem ficado nas entrelinha.

Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor fala de relacionamentos pontuados por segredos e mentiras, fala das dificuldades das pessoas se adequarem ao mundo e acima de tudo, sobre o amor e suas controvérsias.

site: Leia o restante da resenha http://www.moonlightbooks.net/2015/09/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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Juliana 04/10/2015

Dez coisas que aprendi sobre o amor
"Dez coisas que aprendi sobre o amor" foi escrito por Sarah Butler e traduzido por Paulo Polzonoff Junior. Foi publicado no Brasil em 2015 pela Editora Novo Conceito. A obra tem 256 páginas. A edição está bem delicada e a capa está divina! Parabéns Novo Conceito pelo capricho.

Nesse livro, conhecemos Daniel, um rapaz que sempre tem entre as mãos uma folha de papel e um envelope em que escreve apenas um nome, sempre o mesmo. Ele lista também algumas coisas: os desejos e o que gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu.

Também conhecemos Alice, uma mulher de 30 anos, que se sente mais feliz longe de casa. Londres está cheia de memórias de sua mãe que se fora muito cedo, deixando-a com uma família que ela não parece fazer parte. Agora, Alice está de volta porque seu pai está morrendo.

Ela só pode dar-lhe um último adeus. Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes.

Quando recebi este livro em casa, fiquei um pouco triste, pois não tinha solicitado ele e teria que realizar a leitura mesmo assim. Então, iniciei a leitura mais por obrigação do que vontade. Sem muito ânimo e sem muitas expectativas, lá fui eu... E o motivo disso tudo? Romance não é o meu forte. Porém, fui envolvida por uma grande surpresa! A leitura acabou sendo muito agradável.

Narrado em primeira pessoa, "Dez coisas que aprendi sobre o amor" pode parecer meio confuso no início porque tem dois personagens principais contando suas vidas paralelamente. Até entender o que está acontecendo, leva tempo. Mas depois disso, a leitura flui bem.

Os personagens são muito bem construídos. Cada qual com sua peculiaridade e bagagem de vida. Cada início de capítulo traz uma lista de dez coisas sobre algum tema e fazem o leitor refletir. É notável que o amor está em todas as partes desta história, assim como suas consequências, sejam elas boas ou ruins.

Recomendo a obra para todos os fãs de romances. Para aqueles que não gostam do gênero, recomendo-o mesmo assim. A leitura foi uma grande surpresa para mim e me trouxe muitas reflexões válidas que tenho certeza que vou utilizar na vida.

site: http://www.livroseflores.com/2015/10/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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Silvana 02/10/2015

Daniel é um sem-teto que vive nas ruas de Londres e que perdeu tudo na sua vida, sua mãe, seu pai, com quem ele tinha uma relação de amor e ódio, a mulher que ele amava, mas que não pertencia a ele, e uma filha que nem sabe quem ele é e a quem ele nunca conheceu. Por 30 anos, sua vida só tem sentido pela esperança de encontrar sua filha. E foi o desejo de encontrar sua filha, que fez com ele perdesse seu ultimo emprego, como motorista de táxi. Ele pensou que tinha visto ela na rua e acabou perdendo o controle do carro. Mas ainda assim ele não desistiu. E agora que ele conseguiu descobrir o nome dela, ele sempre lê os jornais na esperança de que um dia o nome apareça em alguma matéria, nem que seja na coluna dos óbitos.

Alice tem 30 anos e sempre sentiu culpa pela morte de sua mãe quando ela tinha quatro anos. Por isso, e por sentir que era uma estranha em sua própria família, ela está sempre afastada de casa, viajando para algum lugar. E é em uma dessas viagens que ela descobre que seu pai está morrendo. Como ela está longe, ela só consegue chegar duas semanas depois que ele foi diagnosticado. Ela tem duas semanas a menos com ele, das três que o médico disse que ele provavelmente viveria. Ela sofre um baque quando vê seu pai, ele está acabado. Mas mesmo em meio a essa situação, Alice não consegue se sentir em casa. Ela não consegue se sentir amada por sua família. Ela sabe que tem alguma coisa errada, mas ninguém diz o que é.

Alice e Daniel não se conhecem e de comum eles só tem o amor pelas estrelas, pelas cores e pelos mirtilos. Além do hábito de fazerem listas de dez coisas para expressarem seus sentimentos. Coisas que os deixam felizes, ou que os deixam tristes, coisas que eles lembram, coisas que eles aprenderam. Os dois tem medo da rejeição. Ela de não ser aceita pela sua família e ele de não ser aceito pela sua filha. Os dois amam com a mesma intensidade, mas tem o mesmo medo de sentir esse amor e demonstrá-lo. Em algum momento as histórias deles irão se cruzar e eles terão que aprender algumas coisas sobre o amor.

"Uma vez que tenha me apaixonado, acho quase impossível me desapaixonar; aprendi isso sobre mim mesmo. Não é algo que torne a vida mais fácil."

A narração é em primeira pessoa com os capítulos divididos entre Alice e Daniel e sempre antes dos capítulos tem uma lista de dez coisas feita por eles. Confesso que no começo gostei, mas depois já estava de saco cheio de ler as listas. Li varias primeiras impressões sobre esse livro nos blogs e acho que esse foi o meu problema com esse livro. Estava com as expectativas muito altas em relação a ele e acabou que não alcançou minhas expectativas e me decepcionei um pouco por causa disso. Outra coisa foi que li ele logo após Cinco Dias que tem uma carga emocional enorme e fiquei esperando que Dez coisas sobre o amor fosse igual e não foi. Não que a história não seja boa, porque é, mas fiquei esperando mais do que ela apresentou. A edição do livro está linda, desde a capa muito significativa, até a diagramação muito fofa.

Alice não conseguiu me conquistar. Estava sempre reclamando de alguma coisa em relação a sua família e em vez de fazer alguma coisa para mudar isso, ela simplesmente fugia para outro país. Daniel foi o que mais gostei e fiquei com pena dele, não pelos motivos óbvios sobre sua situação financeira e sim sobre não conseguir se aproximar de sua filha por tudo o que já tinha passado por causa do amor. A relação dos dois também já dá para descobrir logo nos primeiros capítulos e achei estranho a autora querer fazer disso um mistério, quando estava na cara a verdade. E quanto ao final fiquei decepcionada também. Esperava outra coisa e não gostei. A favor do livro, posso dizer que a autora escreveu uma história bem real e até entendo aquele final. Mas leiam e tirem suas próprias conclusões.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2015/09/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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Debora 28/09/2015

Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor - Sarah Butler
Em Dez Coisas Que Aprendi Sobre O Amor acompanhamos a história de Daniel e Alice. Daniel é um mendigo que a mais de 30 anos vaga pelas ruas de Londres, encontrando objetos descartados e criando coisas que podem ser consideradas arte, além disso ele carrega uma grande tristeza, procura por alguém muito importante e que não sabe de sua existência.

Alice é um espírito livro, e rebelde. Ela gosta de viajar o mundo, conhecer lugares exóticos e não enfrentar alguns problemas e sentimentos que lhe rodeiam, mas isso se torna impossível quando recebe a notícia de que seu pai está doente e ela precisa retornar a Londres.

Dez Coisas Que Aprendi Sobre O Amor é um livro sobre perdas, culpa, dor, tristeza, mentiras, meias-verdades, conflitos internos e, principalmente, sobre o que é o melhor para nós nem sempre é o melhor para o outro. No início da leitura me senti um pouco confusa com a narrativa e demorei a pegar o ritmo da trama e a me conectar com a história. A trama é simples, com um pequeno mistério central e que ajuda a impulsionar o ritmo do livro do meio para o final. Porém, a simplicidade é compensada com os pequenos ensinamentos passados pelos personagens e pelo aprendizado deles ao enfrentar situações desagradáveis e que prefeririam evitar.

Daniel é um personagem que me despertou compaixão, ele fez algumas decisões erradas na vida e muitas vezes se deixou levar pela maré, mesmo tendo muita determinação em certos aspectos. Já Alice foi uma personagem que tive vontade de sacudir em alguns momentos, porém consigo compreender o seu constante desejo de fuga e evitar tomar uma decisão concreta e iniciar uma vida “tradicional”. Outras personagens que tem espaço considerável na trama são as irmãs de Alice: Tilly e Cee. Cee é insuportável, controladora e a típica irmã “sou melhor que você”. Tilly é doce, durona, rígida quando precisa, mas sempre com um consolo a disposição.

O que mais me conquistou no livro foi o fato de a autora não ficar presa em apenas um aspecto da personalidade dos personagens. Um bom exemplo disso é Cee, apesar das características que citei ela não é definida 100% por elas, em algum ponto podemos ver que o que ela faz o faz pelo bem de sua família e pessoas que ama. O ponto forte da Sarah é a sua história crível, situações verdadeiras e personagens reais e que em algum ponto nos identificaremos com seus questionamentos. E a história ainda se passa em Londres, cidade que amo. Outro ponto que me agradou foi que cada início de capítulo possui uma lista com dez coisas sobre os mais diversos temas, feitas tanto por Alice quanto por Daniel.

Dez Coisas Que Aprendi Sobre O Amor é um livro para se ler, apreciar e refletir. Quem quiser uma história leve, mas com algumas pitadas de sentimentos e indecisões pode ler sem reservas. Um bom livro para se passar o tempo e distrair.

site: http://vanille-vie.blogspot.com.br/
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Carol D. Torre 27/09/2015

Dez coisas que aprendi sobre o amor não é um livro para qualquer um - se é que existe tal coisa. A estória de Sarah Butler não possui um enredo factual, não apresenta grandes revelações ou clichês, é uma jornada sobre os sentimentos e as lembranças dos personagens principais, uma reflexão sobre a vida e uma viagem pela cidade de Londres.

Eu me considero sortuda por gostar tanto de estórias repletas de reviravoltas quanto daquelas mais intimistas e reflexivas, como é o caso aqui. Tudo depende do momento em que você está e acho que infelizmente não li Dez coisas que aprendi sobre o amor na hora certa. Não me entendam mal, eu me perdi na vida desses dois personagens e achei incrível poder acompanhar a visão de mundo que a autora quis passar, mas acredito que não consegui aproveitar a experiência ao máximo.

Confesso que tive alguns problemas com o livro. Eu demorei um bom tempo para realmente me envolver e, consequentemente, me interessar pela estória e pelos personagens. Depois, preciso confessar que enquanto adorei a vida da Alice, não tinha muita paciência para acompanhar os capítulos narrados pelo Daniel, já que para mim era tudo muito repetitivo. E, por fim, apesar de compreender a intenção da autora, simplesmente queria um final mais fechado e com mais cara de ponto final.

Porém, existem coisas que eu amei na estória. A primeira é que simplesmente adorei as listas de dez itens que iniciam cada capítulo. Elas dizem muito, mas MUITO mais do que se acredita que listas podem dizer e conseguem passar para os leitores uma compreensão ainda maior dos personagens. Além de achar a ideia muito legal! E a segunda coisa é que, para mim, existe uma coisa extramente encantadora e especial em estórias que, à primeira vista, dizem tão pouco, mas que no fundo estão repletas de significados. Por fora esse é um livro sobre uma mulher que está de luto pelo perda do pai e sobre um mendigo que que encontrar sua filha. Mas essa estória é, na realidade, cheia de significados, questionamentos e lições.

Dez coisas que aprendi sobre amor é aquele tipo de livro difícil de se explicar, já que é muito mais marcante pela experiência da leitura, pelas emoções que desperta, do que pelo enredo em si. É impossível não se sentir tocada pela essa estória e não se relacionar com seus personagens. A Sarah Butler escreveu um livro que pode não ser perfeito, mas é sensível, emocionante e belamente escrito. Ah, e se você gosta de Londres vai se apaixonar ainda mais pelas lindas descrições da cidade.


site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
Larissa.Airoldi 13/06/2016minha estante
Creio que ainda não cheguei na fase certa pra ele também, porque foi bem difícil chegar ao fim. Tentei a primeira vez no final do ano passado e abandonei em menos da metade; agora continuei como meta de leitura, por não querer deixar abandonado e sem um fim, mas não por vontade de lê-lo realmente. É uma leitura ok com um enredo bonito, mas não consegui me envolver. Uma pena.




Fernanda 26/09/2015

Resenha: Dez coisas que aprendi sobre o amor
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/09/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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Aione 22/09/2015

Já havia iniciado a leitura de "Dez coisas que aprendi sobre o amor" quando recebi da editora Novo Conceito os quatro primeiros capítulos da obra para degustação, sendo minhas primeiras impressões, em partes, expressas abaixo:

“A narrativa, em primeira pessoa, se alterna entre as visões de Alice e Daniel, sempre separadas por listas com 10 itens diversos, e já pude notar um pouco do que a obra promete. A escrita de Sarah Butler, não apenas fluida, é bastante poética e envolvente, e suas personagens, interessantes. Enquanto Alice se sente estranha dentro de sua própria família e aparenta ter alguns conflitos pendentes com ela, Daniel vive nas ruas, sonhando encontrar a filha que jamais chegou a conhecer. Vale dizer, também, que me encantei mais pela narrativa de Daniel do que pela de Alice: enquanto a escrita na visão dessa, ao menos inicialmente, é mais descritiva e não tanto emotiva, a daquele desde o início traz suas emoções e pensamentos, tornando-a mais poética e sensível.”

Apesar de meu envolvimento inicial, fui, aos poucos, fazendo uma leitura mais distante da trama, tendo dificuldade em me manter envolvida. A narrativa, por ser muito introspectiva, muitas vezes traz fluxos de pensamentos que acabam sendo entrecortados e, até mesmo, incompletos, por representarem a dificuldade das personagens em lidarem com suas emoções e reflexões. Ainda que esse seja uma característica interessante, seria mentira dizer que proporcionou minha imersão na leitura .

Além disso, a história acabou não me conquistando em seu desenvolvimento. Senti que a parte de Alice em si não teve um grande avanço no enredo, estando limitada ao aprofundamento de suas emoções e ao seu sentimento de inadequação, tanto sobre sua família quanto sobre sua referência de lar. A parte de Daniel, por outro lado, traz a série de acontecimentos relacionados à sua busca pela filha, ainda que, também, seja narrada de maneira totalmente introspectiva e nostálgica – característica essa, aliás, comum às duas narrativas.

Por fim, o próprio desfecho deixou a desejar para mim. Embora mantenha a característica poética da obra como um todo e diga muito mais nas entrelinhas do que naquilo escrito propriamente dito, achei o final um tanto quanto aberto e senti falta de maiores resoluções e explicações. Acredito que, em partes, a intenção da autora tenha sido justamente essa, priorizando a característica emocional do enredo, mas, para mim, infelizmente não foi suficiente.

De modo geral, Dez coisas que aprendi sobre o amor, embora seja uma leitura muito voltada ao emocional das personagens, não se fez intensa ou arrebatadora, ainda que bastante sensível. É uma obra recheada de cores, principalmente, e lembranças, ingredientes responsáveis por seu ar poético.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/09/22/resenha-dez-coisas-que-aprendi-sobre-o-amor-sarah-butler/
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Mari Siqueira 20/09/2015

Sensível, emocionante!
Amor, saudade e duas pessoas em busca de um recomeço. O livro de Sarah Butler emociona e toca fundo nos corações mais sensíveis. Com uma narrativa detalhista e bastante descritiva, a autora fez uma história clichê se transformar em uma obra de arte, literalmente. Duas almas perdidas em Londres vagam buscando algo que perderam e, enquanto isso, tentam encontrar a si mesmas.

O cenário londrino foi minunciosamente explorado. Cada esquina, cada tonalidade, cada nome traz realismo, comoção e um mar de sentimentos. Sarah constrói imagens claras na imaginação do leitor e as colore de acordo com o desenvolvimento de suas personagens. Enquanto lia, revisitei a cidade inglesa e li cada trecho como se estivesse tomando um hot chocolate no Starbucks da Russel Square, sentindo o inverno europeu que congela até a alma, mas aquece o coração.

O enredo criado pela autora não é extremamente complexo, assim como não é apelativo. Seu romance é comovente por si só, por contar a história de uma garota que perdeu o pai e um pai que perdeu a filha. Ambos buscam a coragem necessária para seguir em frente, mesmo quando tudo tenta puxá-los para trás. Seus caminhos se cruzam em uma bela mensagem de amor e esperança.

Daniel é um morador de rua que vive em busca de alguém. Sua procura incessante chega a ser desesperadora e nos faz pensar sobre o que sobra para os que perderam tudo. Apesar de viver nas ruas há muitos anos, Daniel carrega uma vida de boas lembranças e um dom especial: a arte. Talentoso e sensível, ele enxerga as cores em sua essência e vê o mundo sob uma perspectiva incrível. Juntando pedaços de lixo, o senhor de idade que mendiga pelas ruas londrinas, faz coisas lindas para presentear a filha que perdeu e, mesmo assim, tanto ama.

Alice acabou de perder o pai para o câncer e não consegue se livrar da saudade, da dor e da culpa por não ter estado ao seu lado. A jovem costuma fugir quando as coisas estão muito difíceis, mas a doença do pai e o apelo de suas irmãs fazem com que ela permaneça em sua cidade natal. Com uma vida amorosa destroçada e a impressão de que destrói tudo em que toca, Alice se sente perdida e sozinha. Tanto Alice quanto Daniel tem uma curiosa mania de fazer listas e as coisas que eles têm em comum vão aproximá-los e mostrar o verdadeiro sentido da esperança.

Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor é um livro delicado, que traz duas histórias extremamente bem contadas e que, apesar de opostas, se completam. Sarah Butler narra mais do que dramas familiares, dramas humanos. De forma singular, a narrativa traz mais de dez lições sobre o amor, um milhão delas.

"Porque há sempre uma chance, e no dia em que eu desistir pode ser o dia em que encontrarei o que procuro." (p. 80)

site: http://loveloversblog.blogspot.com
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Silvânia Alves 02/09/2015

Dez coisas que aprendi sobre o amor...Primeiras impressões
Sarah Butler ingressa no mundo literário em grande estilo, com seu primeiro livro sendo indicado por ninguém menos que a apresentadora Oprah Winfrey e a escritora Vanessa Diffenbaugh.
Dez coisas que aprendi sobre o amor nos apresenta a Alice e a Daniel, protagonistas desta história.
Ambos com seus medos, seus receios, suas angustias e dúvidas vão se desvendando pro leitor nas páginas do livro.
Daniel, que vive em busca de sua filha, é um morador de rua que vence a cada dia que passa a dor de só saber dela seu nome, mas não perde a esperança de reencontrá-la um dia e dizer tudo que sempre guardou para si.
Alice, uma jovem que diante de uma doença grave, precisa retornar a Londres, tem muitos receios em seu regresso, mas buscará enfrentar estes medos para estar ao lado do pai em sua luta contra o câncer.
Conflitos familiares, medos, dúvidas, fazem parte deste enredo, que embora pareça nada ter entre a vida de Alice e de Daniel, ambos são movidos por um único e mesmo sentimento: A amor.
O livro tem uma capa linda, que já desperta a atenção do leitor em ler a história só de olhar pra ela, remete a um mistério que só desfrutando vagarosamente cada página o leitor saberá descifrar e se deliciar com a história.
Eu li as primeiras páginas em pdf (ebook) e mesmo sendo um arquivo digital, percebe-se o cuidado da editora em relação a diagramação e aparência do texto.
LEIA NA ÍNTEGRA NO BLOG:

site: http://www.detudopouco.com.br/2015/08/dez-coisas-que-aprendi-sobre-o.html
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