A Retomada da União

A Retomada da União Bárbara Morais




Resenhas - A Retomada da União


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Queria Estar Lendo 06/10/2015

Resenha: A Retomada da União
Eu estou com sérias dificuldades para redigir essa resenha, como sempre parece acontecer quando o livro mexe com a minha cabeça. Positivamente, neste caso, porque A Retomada da União foi excelente como já era esperado; o desfecho digno que a trilogia Anômalos merecia.

Depois do caos no comício, Sybil Varuna se encontra refugiada com os amigos, sem entender o que está acontecendo e qual é o lugar seguro para onde a estão levando; para seus familiares e para seu inimigo, ela está morta. Para um levante silencioso que acontece entre a rebelião anômala e o governo humano, ela está mais viva do que nunca.

Recém-descoberta filha de uma importante peça na conquista de liberdades para os anômalos, Sybil se vê frente a frente com a oportunidade de lutar pelo que acredita ser certo para ela e para todos que ela conhece, mas vai descobrir que a liberdade nem sempre vem com o jogo limpo. Especialmente quando o outro lado da moeda é Fenrir, que está determinado a conquistar o que é de direito dos anômalos derrubando a ordem que ele encontrar pela frente.

Eu nem vou reler esse resumo porque sei que ele ficou um caos. A sinopse fala muito mais do livro por si só, e o livro, obviamente, fala muito e muito mais.

A narrativa da Bárbara ainda tem os seus trejeitos, e logo de cara nos vemos reconhecendo a familiar voz de Sybil, a anômala que quase morreu num naufrágio e agora está de cara com uma revolução política. Política, sim, porque esse livro é muito sobre acordos e escolhas e embate de ideais que não combinam com o que os povos precisam, especialmente os anômalos, reprimidos e humilhados por tanto tempo de governo.

Em um lado está Fenrir que, com a morte do Almirante no atentado do comício, assume-se como vítima das circunstâncias e o coitado que pode ajudar todos a deixarem de serem vistos como outras vítimas. Ele é o rosto radical, mas contido em sua posição de mártir, um líder bruto atrás das cortinas e benevolente para quem lhe interessa ser.

"Fenrir entendia que não importava o preço que precisasse pagar, a liberdade é mais importante."

Idris, que Sybil vem a conhecer - e se tornou, de longe, uma das minhas personagens favoritas - é a pacífica ordem política que um novo mundo precisa. Ela sabe fazer escolhas, sabe aceitar riscos, e sabe sofrer por eles. Idris perdeu um membro importante de sua família, e o luto que a guia é a ideia de que a morte dessa pessoa pode ter algum significado se eles mudarem o que precisa ser mudado.

Há cenas de ação, há romance e há estratégias de uma guerra silenciosa na medida certa. O livro segue um ritmo calmo, embalado por alguns momentos de tensão, e termina em alguns capítulos de tirar o fôlego. Eu realmente não me lembrei de respirar em um deles, porque foi desespero do começo ao fim!

O crescimento da Sybil e sua forma de entender e aceitar (ou não aceitar) o que está acontecendo ao seu redor são coisas muito admiráveis nesse último livro. A relação dela com os próprios poderes, com o que sobrou da sua recém-descoberta família. E sobre o trágico passado envolvendo o seu nascimento - o fato de ela se manter tão próxima dos amigos e da velhinha que a criou no orfanato porque perder as pessoas que ela ama é seu maior medo, é tudo muito dela.

Desde o começo do livro, você vê cada pedacinho da Sybil ali, mais forte e mais determinada, mas ainda a garota das primeiras páginas de A Ilha dos Dissidentes.

Outros anômalos, como Andrei, Hannah, Hassam e Leon, tiveram seus melhores momentos durante o decorrer da trama. Leon especialmente, porque ele é o meu favorito desse livro. Eu só queria abraçá-lo o tempo todo e prometer que tudo ficaria bem. Hassam está mais no background, mas tem suas cenas impactantes, especialmente em relação ao Leon. Não vou falar muito a respeito, então deixo o suspense no ar. Hannah foi um amorzinho o tempo todo, forte e decidida e extremamente dedicada às pessoas e à causa.

Idris, como líder, foi excepcionalmente bem construída. Ela tem força e tem fraqueza e tem aquele que de mistério que te deixa pensando sobre sua história e o que a impulsionou até chegar na liderança de um levante; ao seu lado, a figura que mais se destaca, não tão positivamente porque a detestei desde o primeiro momento, é Cléo. Ela tem parentesco com a Sybil, e acha entender da menina melhor do que ela mesma; os conflitos emocionais entre as duas rendem boas discussões.

"Por que sinto vontade de gritar enquanto caminho, frustrada com o fato de que sempre parece haver a necessidade de um sacrifício para que as pessoas possam ser livres?"

A parte política e a guerra civil instaurada foram minhas favoritas. A Bárbara trilhou um caminho para esses acontecimentos desde o primeiro livro, desde a missão de Sybil, desde o incidente no metrô no segundo volume; tudo estava lá, esperando pelo estopim. Há muita tensão e incerteza, e o final da trilogia foi bem encaixado no que a história pedia.

Não é feliz, mas não é triste, é um talvez. A Retomada da União (e a trilogia Anômalos) entrou para a minha lista de 'melhores distopias que você pode querer ler'.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2015/10/resenha-retomada-da-uniao.html
Hemy Gomes 31/08/2016minha estante
"Os dois dividem ótimos momentos - um em especial (aquela carinha)"
é o que estou pensando que tem 4 letras?




Luvale 11/03/2023

Um final digno
Essa foi a distopia jovem com mais carga política e social que eu li, quase não tem elementos fantasiosos que quando aparecem são bem utilizados, mas ficam em segundo plano.

Foi o ponto mais alto dessa trilogia pra mim, principalmente nas discussões sobre preconceito e exploração. Gostei bastante do desenvolvimento da trama e principalmente do final que deixa uma sensação de incômodo, uma vez que os problemas criados nesse mundo não era nem um pouco fáceis de se solucionar e contornar.

Os personagens também melhoraram ao longo do livro, principalmente a protagonista, que eu achava muito ingênua e apática nos outros dois.

Vale muito a pena ler toda a trilogia, uma distopia nacional bem escrita e interessante.
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Kamui Leo 10/03/2021

Gostei ,mas esperava mais.....
Muitas coisas se encaixaram bem ao contrário de outras.....
Poderia ter um prólogo para mostrar a União depois de um tempo .....
Mas a leitura foi boa...
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Maria Beatriz 08/10/2021

Que história!!
Adorei ler a trilogia anômalos, que história, que emoção!! Fui envolvida em cada página da história. Indicaria 100% para todas as pessoas.
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Esdras 23/08/2020

Não deu muito certo para mim. Sorry!
O segundo livro me deixou pouco receptivo para encarar o terceiro. Encarei mesmo assim.
Já posso adiantar, de cara, que não tive muita mudança de opinião: pouca coisa mudou. Nada, talvez. O que me incomodava no outro, me incomodou nesse.
A história mantém um ritmo lento, englobando poucos acontecimentos relevantes e muitos diálogos e cenas facilmente descartáveis.
Não há uma tensão palpável. A autora levanta isso e logo em seguida derruba com a mentira que escolhe de desenrolar os acontecimentos.. Não me despertou aquela euforia. Aquela,sabe, que sentimos quando vamos concluir uma trilogia.
O cenário muda, personagens novos aparecem,mas os antigos continuam sem evoluir.
Eu só queria que a galera usasse os poderes, poxa!
Cara, a Sybil passou o livro inteiro com um dos braços imobilizados. Chega a hora de usar o poder...ela usa e desmaia! Pronto. Acabou.
Vilões e mocinhos lidam entre si fazendo birra, fazendo com que fique difícil levar a sério os problemas criados.
Aquela cena final foi corrida e caótica e a gente se pergunta porque aquilo tá acontecendo daquela maneira.
A Felicia tá na história não sei nem pra quê! ... ....

Bom, como você pode notar, essa história não foi para mim. Julgo que esse total de 900 páginas de história poderiam ser facilmente contadas em um só livro de umas 400 páginas.
A história junta elementos e referências de outras. Até aí tudo bem. Só que não oferece e sustenta características que a fazem se destacar das outras, de alguma maneira. Prova disso é ter uma protagonista que não possui potencial para ser heroína dentro de sua própria história.
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Annabella.Boassi 22/03/2021

Livro muito bom. Amo essa trilogia de paixão.. as reviravoltas, os personagens, temas políticos e sociais presentes; é uma trilogia excelente!!! Maaasss, infelizmente, termina um pouco vago... de uma forma meio resumida e com um pequeno gancho para um quarto livro (que não tem e nem terá).
Mas no geral, recomendo demais.
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Anna 17/01/2021

talented, brilliant, incredible, amazing, showstopping, spectacular, never the same, totally unique, completely not ever been done before
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Will 13/01/2021

A boa e velha luta de classes
Numa pegada bem X-men, finalmente vemos o que ia rolar se o Maagneto, ops, digo Fenrir, faria se se tornasse o líder dos mutantes, digo Anomâlos. Caos, destruição, morte! Era tudo um plano de outra pessoa? Mais ou menos, mas as intenções estavam lá. Mas acaba que tudo dá certo no fim graças ao sindicato né. Ta vendo? Nenhuma mudança real pode ser concatenada se não for por meio da política!
Minha primeira ficção brasiliense e eu amei de coração.
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Bruna Moraes 24/09/2015

A Retomada da União #3
Grande parte da população de Pandora estava reunida para ouvir o discurso que seria feito pelo Almirante Klaus e Fenrir, onde eles deveriam apresentar suas propostas de governo para melhorar as condições, as quais os anômalos estavam vivendo devido algumas mudanças feitas pelo Cônsul, como o bloqueio das cidades especiais.
Porém algo que não estava nos planos aconteceu, alguém planejou uma explosão que acabou matando o Almirante e muitas outras pessoas, entre elas estava a mãe de
Andrei, não permitindo que o discurso fosse feito. Sybil também teria morrido, se não fosse por Hassam que a salvou antes da explosão. Para todos, inclusive Fenrir ela estava morta, e assim não poderia mais interferir em seus planos.
Engano dele, pois agora ela havia se unido com o Sindicado, um grupo que quer mudança total no governo, pois só assim os anômalos podem ter os seus direitos atendidos. Para este plano dá certo precisou ficar longe da sua família e viver escondida nos antigos túneis do metrô, onde se localiza a cede do grupo.
Muitos acontecimentos fizeram que os anômalos se revoltassem contra os humanos, inclusive as ordens de Fenrir, o seu novo líder, assim dá inicio mais uma revolução.
A fantástica Bárbara Morais conseguiu mais uma vez escrever um livro brilhante, usando suas técnicas de criticar o governo, o preconceito, a falta de liberdade e a manipulação, trouxe um universo totalmente real e bem próximo de nós.
Neste ultimo livro todos os mistérios foram revelados e esclarecidos, inclusive fatos que não tiveram tanto destaque aparentemente no primeiro e segundo livro. Muitos personagens conseguiram se desenvolver mais durante a narrativa, mas a Sybil teve seu destaque por continua com um alto potencial para se ferir, mas ela não age como uma louca impulsiva, porém como alguém que deseja vingança junto com a justiça, sabendo dosar suas atitudes, e o personagem Leon que se aceita como realmente é, e seus pais o apoia.
As revoluções só dão certo se alterar o modelo de governo e se existir um plano eficaz, a autora deixou isso bem claro no livro, o principal objetivo era atacar discretamente até chegar no poder e colocar alguém que se importasse com os anômalos para governar, pois só assim eles teriam uma voz os representando.
O desfecho marca o fim da jornada da Sybil Varuna e de seus amigos, revelando para os leitores que nem sempre é o herói que fica visto como salvador, mas o vilão, sendo mais fácil acreditar na mentira do que na verdade.
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Kenia 29/12/2015

"Meu peito se aquece quando o encaro, surpresa por vê-lo aqui. Não acredito que ele veio, que deixou seu pai sozinho e decidiu seguir um monte de malucos para um lugar que não sabia onde era."

Depois do caos no comício que aconteceu no final de A Ameaça Invisível, Sybil precisa se esconder de todos, pois eles imaginam que ela esteja morta. Inclusive sua família. Com a ajuda de Hassam e Hannah, ela é levada para um local conhecido como O Sindicato, comandado por Idris, uma mulher poderosa e pra lá de misteriosa. Apesar de Idris ser um pouco intimidadora, ela recebe todos que estão fugindo do conflito da União, não importa se são anômalos ou humanos.

Todas as cidades especiais estão cercadas e o pior: sem água, luz e comida suficiente. Esse tipo de situação, ainda favorece Fenrir, que fica cada vez mais poderoso ao passo de conseguir se tornar o símbolo da revolução anômala. Como ele conseguiu isso? Com a ajuda do Aurora, um grupo de jovens extremistas que acreditam que a força é melhor do que o diálogo e de Felícia, uma garota aparentemente inofencível, mas que sem ela, Fenrir não teria sucesso em busca de poder e controle da União.

"O que mais admiro em você é como continua caminhando, continua viva, não importa o que aconteça. O passado não é uma âncora para você, é o combustível. Queria ser corajoso assim."

É então que nossos guerreiros, Sybil, Andrei e Leon entram nesse jogo político, cada um com seu papel decisivo em busca da igualdade. Além disso, mistérios rondando o acidente do Titanic III, em que Sybil foi a única sobrevivente, finalmente veem a tona! Os jovens há tempos estavam tentando traduzir uns documentos que Sybil roubou por curiosidade na primeira missão para o governo e agora as respostas deles vão ser de grande valia nessa revolução!

A Retomada da União tem um final super digno. Recheado de ação e finalmente respostas para todos os mistérios, a autora conseguiu linkar todas as dúvidas dos livros anteriores, sem deixar nenhuma ponta solta.
O crescimento da nossa protagonista é outro aspecto bacana. Sybil vai amadurecendo e aprendendo a controlar ainda mais seus poderes, claro, sem não enlouquecer os leitores um pouquinho, tomando atitudes impulsivas. Nada que não seja característico dos protagonistas das distopias.
Continuamos a conferir o romace dela com Andrei, e não poderia deixar de comentar em como não soou em nada meloso durante toda a trilogia. Por isso foi um casal carismático e com uma super torcida até o final.
Ah, e o final? Bombástico, justo e com uma série de sacrifícios e sequelas, essa seria a definição ideal.

Como fã de distopias, essa com certeza entrou para a lista de favoritas por uma série de motivos! Autenticidade e originalidade, já que não vi nada parecido no que conferi por aí; escrita fluida, dinamismo e personagens carismáticos, juntamente com uma trama incrível me fazem super indicar a leitura da trilogia anòmalos para todos os amantes de uma boa escrita!
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Day 18/09/2021

O nível se manteve estável
A Retomada da União manteve o mesmo padrão de qualidade de seus antecessores; o que significa que todas as coisas boas estavam lá, mas as problemáticas também.
O final foi até satisfatório. As cenas de ação são bem escritas, nem tudo se resolve perfeitamente, com um final feliz genérico (ponto super positivo). Os últimos capítulos deixam um gostinho de que o futuro tem a possibilidade de ser tão caótico como o mundo real é, além de que muitas coisas erradas ainda irão acontecer.
Já quanto aos problemas, o principal deles ficam por conta dos personagens (todos eles). São pessoas demais, sem profundidade, que aparentam terem sido apertados e largados lá, sem grandes impactos. Nossa protagonista, infelizmente, ainda não conseguiu me convencer, falta algo nela (só não consigo identificar o que). Ela é meio soro, não tem muita graça. Acho que por esse motivo minha leitura não foi prazerosa (já que é em 1ª pessoa) e o romance estabelecido foi sofrível.
Para aqueles que amaram os dois primeiros, podem ler sem medo. Mas se forem como eu e não aproveitaram tanto, os problemas não serão magicamente resolvidos nessa conclusão.
Pelo menos agora minha versão adolescente pode ficar tranquila, pois finalmente terminei essa trilogia.
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Carolina2077 14/09/2021

Eu gostei até mas esperava bem mais por ser o último. No final do livro definitivamente ficou faltando algo. A história é boa mas em alguns momentos poderia ter desenvolvido mais, ficou como se eu tivesse pulado partes.
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Ana Carol 02/05/2020

Quero mais!
O final foi realista, e adorei isso, mas confesso que senti uma necessidade de desfecho em algumas histórias e motivações. No geral me encantou e trouxe personagem com objetivos respeitáveis, em toda a trilogia fiz uma comparação a realidade e percebi semelhança onde mais dói. Recomendo muito e torço por inúmeros contos que podem ser extraídos dessa magnífica história.
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