Carla1177 06/02/2017
Vai te surpreender do começo ao fim... Amei!
Caramba! Que livro espetacular! Eu realmente não tenho palavras para descrever 'The Paper Swan'. Pelo menos nada que faça jus a essa história. Eu comecei a ler esse livro de noite e eu simplesmente não consegui colocá-lo de lado e ir dormir. Virei à noite inteira lendo, continuei durante a manhã e só parei porque realmente foi preciso. Esse é o tipo de livro que você irá virar as páginas sem nem perceber, e quando se der conta, já terá acabado. E mesmo depois de finalizado, eu ainda não consegui tira-lo da minha cabeça. Esse é do tipo que fica impregnado na minha memória.
É uma história única. Até então eu nunca havia lido nada como 'The Paper Swan'. Inicialmente você imagina que essa seja uma história que vá abordar a Síndrome de Estocolmo, mas quando você se dá conta, a história se torna tão mais complexa e intricada do que isso. Ela toma caminhos que você jamais imaginou. Ele é realmente surpreendente. É cheio de reviravoltas e algumas são tão inesperadas que você fica realmente impressionada.
E que escrita fantástica. Essa autora tem o dom das palavras. Ela te cativa, te envolve e te faz sentir tudo o que os personagens estão sentindo. E sem falar que é tanta história em só 200 e poucas páginas. Claro, muita coisa acaba nos sendo contadas ao invés de mostradas, isto porque o livro acaba transcorrendo em um espaço de tempo muito grande e eventualmente ele também volta no passado para entendermos melhor os personagens e a carga emocional que ambos carregam. Sem isso, nós não conseguiríamos alcançar a complexidade das situações apresentadas nesse enredo.
Eu realmente gostaria de fazer uma resenha mais detalhada, falar mais sobre a história e principalmente sobre os personagens, mas esse aqui é o tipo de livro que você realmente tem que ir às cegas. É difícil até de falar sobre o que ele é porque eu correria o risco de dizer algo que os fariam juntar os pedaços e desvendar as reviravoltas que definem essa história. Se perceberem a própria sinopse é bem vaga, então eu realmente não quero estragar a leitura de quem se interessar pelo livro e resolver ler.
"Não há caras bons ou caras maus. Todos têm alguma razão."
A fim de terem apenas uma vaga noção da trama, o livro já começa em plena ação quando a protagonista com uma arma na cabeça é seqüestrada e passa a encarar a morte pelas mãos de um cara que ela nunca viu na vida. A Skye sempre viveu uma vida de privilégios. Com a mãe falecida, o pai se tornou a base da sua vida, dando todo o amor e satisfazendo todas as suas vontades.
No entanto, sobre as mãos cruéis do seu captor, a única coisa que a oferece conforto é relembrar um tempo de sua infância no México quando a sua babá que era mais uma espécie de mãe, lhe cantava canções de ninar para afastar todos os seus medos e angustias. Uma infância em que também havia o filho da sua babá e que eventualmente acabou se tornando o seu melhor amigo. Ele sempre a fazia sentir-se querida, segura e feliz. E agora, fora dessa bolha de proteção, ela precisará fazer o que for preciso para sobreviver.
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Confira a resenha completa no blog e aproveite e deixe o seu comentário. ;)
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