Fábulas de La Fontaine

Fábulas de La Fontaine Jean de La Fontaine




Resenhas - Fábulas de La Fontaine


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silas. 27/06/2018

Uma bela edição de 1968
Ganância, prepotência, insensatez, temperança, severidade... inveja, ingratidão, bondade, impulsão... egoísmo, imoralidade, compaixão, futilidade... em 14 fábulas muito bem traduzidas (por autores portugueses dos séculos XVIII e XIX) e muito bem ilustradas, em hachuras, pelo talentoso e influente Gustave Doré.

Para ler e reler, admirar e refletir!
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aleitora 12/03/2018

Fábulas que numa linguagem adulta se mostram muito mais profundas do que eram no imaginário infantil.
Quem aqui ama revisitar leituras da infância? Eu adoro. E a resenha da vez é de uma coletânea de fábulas que com certeza vocês já leram ou conhecem ao menos uma. La Fontaine, o pai da fábula moderna, adorava mexer com nosso imaginário e nos passar lições através de fábulas envolvendo animais com características humanas, geralmente as piores, cobiça, inveja, preguiça, ódio, ganância, etc. Também há aquelas que nos lembram que sermos generosos e amigáveis quase sempre tem suas recompensas e as vezes só nos prejudica. Devido a linguagem simples e por retratar tão bem as “espertices” humanas através dos animais, o autor conquistou muitos leitores após sua primeira publicação, ainda em 1668.

Quem não conhece a história da cigarra que passou o verão cantando para, no inverno, pedir comida à formiga que, diferente dela, trabalhou noite e dia? Ou a história da lebre que menosprezou a tartaruga e foi vencida por ela, ou da raposa que desdenhou das uvas apenas porque não podia alcançá-las? São essas historinhas que tanto nos divertiram na infância que são recontadas aqui, mas numa linguagem mais adulta e na forma de versos.

Algumas fábulas são muito simples de entender outras não são tão fáceis e nos vemos voltando alguns versos para melhor compreendê-las, isso acabou atrapalhando um pouco a leitura, mas acredito que, ao traduzir os versos para o português, tentaram manter o mais próximo do original possível para não perder o tom poético da obra. O autor também escreveu fábulas usando pessoas para transmitir sua mensagem, mas nelas fica claro porque ele é conhecido pelas fábulas envolvendo animais, essas nos distanciam o suficiente daqueles sentimentos horríveis e por isso se tornam muito mais reflexivas.
A Cigarra e a Formiga – Tendo a cigarra, em cantigas, Folgado todo o verão, Achou-se em penúria extrema, Na tormentosa estação.Não lhe restando migalha Que trincasse, a tagarela Foi valer-se da formiga, Que morava perto dela.– Amiga – diz a cigarra – Prometo, à fé de animal, Pagar-vos, antes de Agosto, Os juros e o principal.A formiga nunca empresta, Nunca dá; por isso, junta. – No verão, em que lidavas? – À pedinte, ela pergunta.Responde a outra: – Eu cantava Noite e dia, a toda a hora. – Oh! Bravo! – torna a formiga – Cantavas? Pois dança agora!

Durante a leitura de suas fábulas encontramos várias referências e fábulas inspiradas em Esopo, considerado o precursor do estilo literário. Há também personagens que se repetem quase sempre com o mesmo dilema moral, como a raposa que está sempre tentando enganar ou o leão que é quase sempre retratado como sendo um rei benevolente ou o gato Rodilardo que aparece em ao menos três de suas fábulas como sendo um gato muito esperto e ágil, que causa pânico nos ratos por onde passa.

A diagramação dessa edição é a coisa mais linda, o livro está recheado de gravuras e a arte de capa tem um estilo muito moderno e contextual, e não vou nem falar nada da combinação de cores com o rosa pink tendo destaque, já estava cheia de expectativas por se tratar de um livro com obras que li e reli quando era criança, mas quando o recebi e vi a capa e todas as suas cores me apaixonei mais ainda por essa nova edição.
“Não julgues pela cara; Sim pelo coração.”

Apesar de certa dificuldade na leitura, esse é um livro que me trouxe boas recordações e gostei principalmente de conhecer as versões originais das fábulas que eu apenas conhecia nas versões romanceadas adaptadas para a leitura infantil. As lições de moral de cada fábula foram um prêmio à parte, afinal, estamos em um momento em que a moral humana anda tão em falta não é mesmo? Recomendo a leitura para que sirva de inspiração e lembrete de que “Nunca ninguém faça aos outros o que não quer que lhe façam.” Boa leitura!

“Porque às vezes no laço em que pretende ofender-me, também a si ofende.”

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2017/06/resenha-fabulas-de-la-fontaine.html
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Fábio 07/11/2016

Meu parecer
Para quem leu o Fábulas do Esopo e pegou esse do La Fontaine vai se deparar com uma linguagem, que para a época poderia ser bastante instrutivo. Embora eu curta um pouco dessa questão poética, vejo que os textos são muito complexos e inteiramente massante. Se você faz uma leitura muito rápida acaba perdendo em algum momento o sentido da moral e para um leitor isso é muito chato ter que ficar voltando a todo instante por uma frase mal lida.
Para mim não foi um livro ótimo de ser lido, mas confesso que ele é bem instrutivo exatamente por causa da linguagem da época.
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George Douglas 21/09/2015

Didático e crítico
Uma excelente leitura para todos os públicos!Tem um vocabulário fácil e o melhor de tudo é a reflexão no final,pois nem todas as fábulas vem com o desfecho mastigadinho kkkkkkk .Super recomendado.
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Luana Santos 25/07/2014

Moral em versos
La Fontaine foi criativo em expressar lições de moral de sua época através de poemas.
Os poemas são curtos, mas com ensinamentos significativos.
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jacdeoliveira 17/08/2012

Após ouvir várias histórias de La Fontaine quando pequena finalmente pude ter a oportunidade de lê-las por mim mesma.
Você acha que nunca ouviu ou leu uma fábula deste grande autor? Acho que você está enganado. Você já ouviu a famosa história da Cigarra e da Formiga? A história da A raposa e a cegonha? Essas são apenas das duas grandes histórias que este livro nos trás.
Este livro é daqueles livros difíceis de resenhar pois ele é divido em várias partes e possui muitas histórias, mas posso dizer com toda certeza que o livro é ótimo. Como já disse ele é dividido em 12 "livros" digamos assim, o que seria no caso 12 capítulos e dentro desses capítulos possuem diversas histórias.
O meu predileto foi o capítulo 1! Eu simplesmente adorei poder ler todas as histórias que me contavam na infância e fiquei muito feliz em poder conhecer as outras fábulas.
O livro se resume basicamente nisto, por isso decidi trazer a vocês algumas imagens do livro, pois em seu interior há diversas imagens, o que deu ainda mais vida as palavras.

http://behind-thewords.blogspot.com.br/2012/08/resenha-fabulas-de-la-fontaine-la.html
Craveiro 22/05/2014minha estante
Jaqueline,

Muito legal sua resenha e mais ainda as imagens!

Tenho uma filha de 3 anos e baixei uma coletânea com as histórias, é colocar e ela fica quietinha ouvindo os sons, as falas... provavelmente era irá postar seu mesmo comentário aqui há alguns anos.
Obrigado,




Eduardo 29/11/2009

o que mais gosto nesse livro são as gravuras de Gustave Doré
B.norte 06/01/2021minha estante
Elas são mesmo interessantes, ainda mais a gravura da página 41 da gata metamorfoses em mulher ?




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