Ascensão e queda de César Birotteau

Ascensão e queda de César Birotteau Honoré de Balzac




Resenhas - Ascensão e Queda de César Birotteau


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Biblioteca Álvaro Guerra 07/01/2020

Neste livro, Balzac conseguiu a magistral proeza literária de criar um romance inesquecível com personagens inexpressivos. César Birotteau, protagonista de uma saga pessoal e comercial de grandes proporções, é um homem comum, íntegro, mas medíocre; probo, mas ás vezes até ridículo.

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Gláucia 10/07/2017

Ascensão e queda de César Birotteau - Honoré de Balzac
A ideia desse romance surgiu em 1934 mas ficou engavetado por anos até que em 20 de novembro de 1937 um jornal ofereceu 20 mil francos por um romance a ser entregue até o dia 15 de dezembro. Balzac, sempre endividado, não tinha uma linha escrita mas cumpriu o prazo.
César Birotteau é um perfumista, casado com Constança e pai de Cesarina, comerciante honesto e até certo ponto ingênuo. Tudo vai bem até que ele passa a ter ambições sociais e para brilhar na sociedade parisiense se envolve em dívidas enormes que o levam à falência. A narrativa se desenrola nos esforços empreendidos por César e seus amigos para salvar a situação de forma mais honrosa possível.
Gostei muito do livro, porém, o que me atrapalhou nele não é demérito do livro mas sim sua grandeza, foi a minuciosa e corretíssima descrição de todo o processo de falência envolvendo vários cargos e funções: proprietários e inquilinos, banqueiros e agiotas, tribunais do comércio, fornecedores e fabricantes. Impressionante observar como Balzac conhece a fundo cada uma dessas partes, certamente por ter vivido um pouco do calvário de César em seus empreendimentos fracassados.
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Malanovicz 27/06/2014

Detalhado, Absolutamente Verossímil e Muito Emocionante
Gostei muito desta história. Balzac tem realmente a capacidade de retratar com realismo os dramas e costumes da sociedade de sua época. A saga de César Birotteau leva os leitores para muito perto do protagonista, chegando a fazer sentir-se parte da família deste nosso herói, herói da honra e da virtude frente à pilantragem da sociedade dos banqueiros e negociantes. Surpreendem e encantam os detalhes das lides do comércio, a troca de títulos e letras, os pagamentos, as pedaladas, renegociações, até mesmo o balanço contábil das contas do nosso herói!, tudo descrito com sua importância para a narrativa. O caráter dos businessman franceses em suas duas-caras, conforme seus interesses, dirige as maracutaias e alianças, as proteções e dissimulações, até mesmo os códigos secretos para escrever "ajude" e significar "despreze". Dizem que Balzac escreveu esta maravilha em apenas um mês, ansioso pelo pagamento, talvez com muito conhecimento de causa, pois ele também, como o personagem César Birotteau, conheceu a ira dos credores quando se viu endividado. Destaco como gloriosa a descrição do pronunciamento do procurador do Rei (até o Rei ajuda o nosso herói!). E especialmente inesquecível o desfecho, com referências à grande obra de Beethoven e à obra excepcionalmente bem escolhida de Rembrandt. Maravilhoso! Detalhado, Absolutamente Verossímil e Muito Emocionante!

site: http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/4860796
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