Sr. Holmes

Sr. Holmes Mitch Cullin




Resenhas - Sr. Holmes


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Alan 25/09/2015

Comovente
Um romance triste e bonito onde um Sherlock Holmes ancião reflete sobre as perdas da velhice e o vazio de sentido da vida. A indiferença da natureza para com nossa existência fica cada vez mais palpável à medida em que vamos gradativamente nos desligando do mundo; perdendo nossos entes queridos, nossas memórias e até mesmo nossas habilidades motoras e mentais. Tornando cada vez mais óbvio que somos nós mesmos quem revestimos de significado nosso breve relacionamento com o mundo.
Raquel Holmes 21/11/2015minha estante
Este livro é um relançamento sob outro título do livro do Mitch Cullin entitulado anteriormente "Um Pequeno Truque da Mente", que está esgotado da editora há um tempão? O enredo parece ser exatamente o mesmo, mas faz séculos que li.


A Holdford 27/11/2015minha estante
Ele é relançamento com outro título mesmo Raquel. É o mesmo livro.




Claudinei 13/04/2022

Uma ideia mais humanizada de Sherlock Holmes
Um dos maiores personagens literários de todos os tempos, criado por Sir Arthur Conan Doyle, Sherlock Holmes, está de volta, dessa vez sob o olhar e criação do escritor norte americano Mitch Cullin.
Mitch Cullin apresenta algo novo sobre o personagem (ao menos pra mim) que seria a vida de Holmes após sua aposentadoria, assim o vemos já avançado em idade, com 93 anos, vivendo longe de Baker Street em Londres, agora na calma Sussex no interior, numa fazenda onde passa os dias cuidando de seu apiário, estudando e escrevendo sobre os benefícios da geleia real produzida pelas abelhas, na companhia de sua governanta Sra. Munro e seu filho Roger, além de se ocupar em responder correspondências solicitando sua consultoria em grandes casos ou entrevistas para revistas.
É um livro para ser lido com calma e tranquilidade, diferente dos livros de Conan Doyle, criador original do personagem, que tem um ritmo mais rápido e com muita ação, Cullin preferiu seguir um caminho mais tranquilo, dividindo a história com três plots que vão se alternando, sendo uma viagem de Holmes ao Japão para conhecer um homem chamado Umezaki que diz ter interesse no estudo de Holmes pelas abelhas, mas que claro tem segundas intenções para as habilidades do famoso detetive. A amizade que Holmes desenvolve com o jovem Roger, uma afeição bem próxima de um avô para com um neto, ensinando muito coisa ao garoto e dessa amizade vem o ponto mais emocionante do livro na minha opinião, e por último as lembranças de Holmes sobre seu último caso, no qual ele não se considera bem sucedido e sua dificuldade atual em organizar as ideias para escrever sobre o mesmo e entender todas as circunstâncias que o rodeiam, inclusive emocionalmente.
Digo que essa é uma versão mais humanizada do herói, tanto que aqui ele vive se explicando sobre os floreios e licença poética que Watson usou para escrever seus livros que o tornaram tão famoso. Já em seus últimos dias, lembrando das pessoas que já perdeu como Watson e seu irmão Mycroft e recentemente alguém muito querido, Holmes divaga sobre como viveu até aqui e qual é o verdadeiro significado da existência.
Recomendo muito a leitura aos fãs do personagem, inclusive há uma versão cinematográfica da obra, estrelada pelo talentoso Ian MCKellen, claro que não 100% fiel, mas com sutis diferenças.


site: https://www.instagram.com/leitor1986/
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HinaCarol 19/03/2024

Intrigante como o autor, humanizou Holmes...

Eu jamais tinha imaginado meu personagem assim frágil, confuso, idoso.


Mas eu gostei de como o livro terminou...

Mas acho que preciso processar o fim...
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Saga Literária 05/11/2015

Holmes a lenda!
Sr. Holmes - Mitch Cullin (Intrínseca)

Holmes é um romance bonito e ao mesmo tempo triste, aborda um Sherlock já idoso, que reflete sobre as perdas e o vazio da vida.

Nessa obra, Holmes está aposentado, morando em uma fazenda, tentando relembrar e juntar os fragmentos das aventuras vividas em outras épocas. Contudo no decorrer da trama, Sherlock embarca para o Japão pós-guerra com o intuito de desvendar um novo mistério.

Em Sr. Holmes é explorado o lado humano, posto em face aos mistérios da vida e da morte, mostrando os efeitos que o envelhecimento exerce sobre o modo como enxergamos o mundo.

site: www.sagaliteraria.com.br
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nalufigueiredo 04/01/2023

livro lindo, cheio de reflexões
É uma história rapidinha de ler, e me fez pensar em muitas coisas da vida. Como fã de todas as histórias do Sherlock, foi super interessante ler como seria sua velhice/último caso. Adorei ver como o Roger se apegou no Sherlock, gostei bastante também de ver como tudo se acertou no final.
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isadora.borsato 29/07/2022

Não honra o legado de Sherlock.
É um livro muito curto para desenvolver as histórias que propõe. A obra se passa em tempos diferentes da vida de Holmes, como uma espécie de memória, tendo em cada tempo um enigma a ser resolvido. Como o livro é substancialmente reduzido, as histórias ficam superficiais, sem nenhuma conclusão satisfatória. Com exceção de pouquíssimas passagens e algumas cenas do presente, o autor não foi capaz de tornar esta em uma obra de reflexão da vida do detetive mais famoso da literatura.
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Aline 05/10/2020

Que livro necessário. Sério, é uma lição de vida. Eu amo o personagem de Sherlock Holmes e ler algo que vem depois do "felizes para sempre" é um desafio. Digo isso porque ninguém quer ler o relato triste da velhice de um personagem tão icônico e genial como ele. Sim, o início é arrastado e a narrativa é um pouco lenta, mas vale muito a pena insistir. Existe um filme sobre a história que é muito bonito, mas o livro também é encantador.

Imagine você ler aquele personagem tão inteligente e poderoso sendo prejudicado pelos problemas de sua própria velhice? Sherlock agora tem mais de 90 anos, depende de uma governanta e tem falhas em suas memórias. Ele sofre com todos os problemas dos idosos e está muito sozinho. Seus amigos já se foram. Todos se foram. É triste e desolador mas ao mesmo tempo, é muito realista. Sherlock consegue uma redenção final, ao se deparar com uma tragédia. Como eu disse, que livro necessário. Sem palavras.
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Gleiciana 22/03/2021

"— Parece que, ou melhor, ocorre que, às vezes acontecem coisas que fogem
ao nosso entendimento, minha cara, e a realidade injusta é que esses
acontecimentos, sendo tão ilógicos para nós, desprovidos de qualquer razão que
possamos lhes atribuir, são mesmo o que são e, infelizmente, nada além disso. E
eu acredito, acredito de verdade, que essa é a noção mais difícil de aceitar."
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MiCandeloro 15/04/2016

Apaixonante!
Sherlock Holmes sempre foi um homem brilhante, de olhar afiado, pensamento rápido e raciocínio lógico. Entretanto, sua prepotência e egocentrismo o tornou uma pessoa intragável e de poucos amigos. Aos 93 anos, aposentado há décadas, Sr. Holmes continuava sozinho, vivendo os seus dias aproveitando a fazenda em Sussex, cuidando do seu apiário, e se afundando em notas e textos numa vã tentativa de se lembrar de fatos que lhe fugiam da memória, já tão afetada pela idade.

Sua única companhia, além das abelhas, era Roger, o filho da governanta. Holmes se encantou pelo menino ao perceber sua sagacidade e inteligência e passou a compartilhar com ele seu conhecimento, ao passo que Roger, órfão de pai, tomou Sherlock como substituto da figura paterna, de quem cuidava com muito carinho.

Roger desenvolveu um grande interesse por tudo que Holmes fazia e passou a entrar escondido no escritório do patrão, quando ele não estava, para ler seus livros e escritos, se imaginando na pele do famoso investigador. Um dos manuscritos que mais o impressionou e por qual ele ansiava por um desfecho foi o da A Harmonicista de Vidro, que relatava um caso misterioso e sobrenatural ocorrido há mais de 45 anos, que afetou de algum modo a vida de Holmes.

Por mais recluso que Sherlock fosse, ele continuava recebendo pilhas de correspondências com presentes, solicitações de investigações, pedidos de entrevistas, os quais ignorava por completo. Só lhe atraíam o interesse as cartas que falavam sobre as suas atuais paixões: abelhas, geleia real e a cinza espinhosa, uma planta medicinal que fazia muito bem à saúde.

E foi assim que o Sr. Umezaki lhe chamou atenção, ao convidar Holmes para viajar até o Japão para ver de perto a planta in natura e provar de sua culinária, chamado este que o velho não recusou. Mal sabia Sherlock que Umezaki tinha segundas intenções com aquele convite não tão verdadeiro assim.

Três histórias aparentemente sem nada incomum, unidades pelo tempo e pelo amor pelas abelhas.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Meu interesse por Sr. Holmes surgiu totalmente ao acaso. Entrei no site da Intrínseca, fucei no catálogo, olhei para o livro e fui atraída pela capa e pela sinopse e o solicitei. Simples assim. Nunca na vida tinha lido nada de Conan Doyle, autor das obras originais, muito menos conhecia as outras produções derivadas da franquia. Porém, foi começar a ler o livro que simplesmente me apaixonei pelo detetive mais inteligente, e também mais prepotente, com o qual já me deparei na vida.

Apenas para esclarecer, Sherlock Holmes é um investigador britânico que apareceu pela primeira vez nas obras literárias em 1887 e fez sucesso ao resolver seus casos aplicando o método científico e a lógica dedutiva. Desde então, ao cativar o público, ganhou muitas histórias, filmes, séries e releituras.

O que mais me atraiu em Sr. Holmes foi a originalidade da premissa, retratando Sherlock no auge dos seus noventa e poucos anos, há décadas aposentado, enfrentando diversas dificuldades por conta da idade, mas sem perder o seu jeitinho de ser, cheio de manias, todo metódico e saudosista de sua época em que solucionava grandes mistérios.

Confesso que por estar habituada demais a ler tramas contemporâneas e juvenis, me surpreendi com o linguajar requintado empregado no texto. Acredito que o autor deva ter tentado reproduzir a escrita de Doyle e manter a essência da narrativa. De qualquer modo, tal artifício foi válido, já que consegui me transportar facilmente para a época na qual os fatos se desenrolavam.

Escrito ora em terceira pessoa, ora em primeira pessoa, quando nos deparamos com os manuscritos elaborados pelo próprio detetive, vamos nos familiarizando pouco a pouco com essa figura tão notável de Sherlock Holmes.

Como já deu para perceber, ele me ganhou logo de cara. Sim, Holmes tem inúmeros defeitos, mas é tão cativante que é impossível não nutrir um carinho especial pelo personagem. Enquanto lia, tive dificuldade de entender para onde o autor estava querendo nos levar, quais revelações seriam feitas e qual era a lição de moral naquelas páginas, até que me dei conta de que nada disso importava. Assim como Jojo Moyes costuma fazer, Cullin estava apenas nos contando uma história, sem nenhuma pretensão de ser algo a mais. Portanto, não esperem por plot twist, ação, ou segredos bombásticos, e a não utilização desses e de outros elementos não fez falta no enredo que é tão belamente construído.

As partes das quais eu mais gostei foram as que Sherlock contracena com Roger, o jovem empregado de sua fazenda. Por mais que Holmes tenha muita dificuldade em externalizar sentimentos, é nítida a afeição nutrida por ambos e, é por conta dela que conseguimos ver um Sherlock mais humano. E claro, quase morri chorando em uma das cenas que não posso revelar qual é, mas que foi de grande importância para o contexto.

Depois que li Sr. Holmes, fui atrás das obras de Conan Doyle e comecei a assistir ao seriado Sherlock no Netflix e devo dizer que estou viciada!

Leiam Sr. Holmes e descubram que nem tudo é o que parece ser e que, às vezes, a nossa sede insaciável pelo saber e pelas respostas pode alterar o nosso percurso e nos fazer infelizes.

site: http://www.recantodami.com
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Felipe Novaes 16/08/2016

Lendo as obras de Sir Arthur Conan Doyle vemos aquele homem jovem, de mente poderosa, corpo vigoroso e incansável na resolução dos mais instigantes mistérios. Assistimos ao seu sumiço e ao seu retorno.

Um personagem literário e tanto. Feito para refletir o homem ideal dos tempos em que o racionalismo moderno estava a todo vapor.

Bom, e se Sherlock Holmes realmente existisse e essas obras fossem escritas por Watson, seu fiel companheiro e admirador. E se essas obras fossem seus relatos romanceados das proezas do famoso detetive? E se Holmes nem mesmo fumasse cachimbo ou usasse aquele chapéu estranho de caçado de quadrúpedes cornudos (veados, alces, sei lá)?

É esse universo que Mitch Cullin nos apresenta. Nele, vemos um Sherlock Holmes idosos, centenário praticamente, com um intelecto poderoso ainda, mas afetado por uma recente e natural perda de memória.

O homem troca a Baker Street em Londres por uma fazendinha no interior de Sussex, onde se dedica à apicultura e à pesquisa autodidata de abelhas.

Eu sempre costumo pensar que nosso corpo (e a beleza) tem uma data de validade muito mais curta e certa do que o intelecto. O livro nos mostra um exemplo claro de que é isso é no mínimo, 1/3 da verdade. Na verdade, dependendo de como vivemos nossos tempos de potência, nosso intelecto pode também dizer adeus. Mas, mesmo se você fizer tudo certo, ele também pode falhar.

Sendo assim, em parte, o fio condutor de Holmes é sua busca por atividades que deixem vivas as memórias de quem ele é (ou já foi), o que também é capaz de explicar o porquê de seu retiro para o bucolismo Sussex.

Sr. Holmes não é só uma despedida de um dos meus personagens favoritos (afinal, ele teria já quase um século de existência), é também um romance sobre um ser humano extremamente peculiar e original, que viveu arcando com as limitações impostas a uma mente extraordinária num mundo de intelectos banais.
Jessica 07/04/2018minha estante
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Felipe Novaes 10/04/2018minha estante
O que?




Cíntia 07/12/2018

Super recomendo
Esse livro é surpreendente mostrar um Holmes diferente humano e forte mesmo com sua idade avançada e memória escasa pode mudar um mundo e as pessoas a sua volta sem precisar se esforça .
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abacaxeira 07/01/2022

A história é envolvente, pois o autor escreve descrevendo os mínimos detalhes, e intercalar entre o presente e o passado. Mas não foi uma das melhores leitura que fiz, foram quase um semestre para conclui-la.
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Kallyssa 29/08/2016

muito bom
super recomendo!
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Patrick 12/10/2017

Alguns sentimentos só floresce depois.
O livro Mr Holmes nos mostra um Sherlock debilitado com a passagem de tempo, agora com os seus 93 anos a vida não é mais a mesma dos tempos da juventude, os casos estão encerrados e tem um grande espaço para as suas abelhas. Uma coisa interessante foi a debilidade na questão de sua memória, vimos a dificuldade que Sherlock tem em lembrar de eventos recentes, deixando o leitor um sentimento de melancolia, quando você lembra que esse era uma das características mais notáveis da personagem. Na história é apresentado uma grande afetividade do detetive com o filho de sua governanta, vendo no menino um pouco de si mesmo, o desenrolar desse ponto no enredo é muito surpreendente.
O livro é um ótimo epílogo para a personagem, mostrando o seu lado mais humano, muitas as vezes não abortado por sir Conan Doyle, um ponto forte na parte final do livro, onde Holmes faz uma pequena reflexão de como está a sua vida agora, percebemos toda a sua dor ao relembrar daqueles que a morte tomou, sabendo que uma parte de sua vida evadiu-se com eles.
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