Sr. Holmes

Sr. Holmes Mitch Cullin




Resenhas - Sr. Holmes


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HinaCarol 19/03/2024

Intrigante como o autor, humanizou Holmes...

Eu jamais tinha imaginado meu personagem assim frágil, confuso, idoso.


Mas eu gostei de como o livro terminou...

Mas acho que preciso processar o fim...
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nalufigueiredo 04/01/2023

livro lindo, cheio de reflexões
É uma história rapidinha de ler, e me fez pensar em muitas coisas da vida. Como fã de todas as histórias do Sherlock, foi super interessante ler como seria sua velhice/último caso. Adorei ver como o Roger se apegou no Sherlock, gostei bastante também de ver como tudo se acertou no final.
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isadora.borsato 29/07/2022

Não honra o legado de Sherlock.
É um livro muito curto para desenvolver as histórias que propõe. A obra se passa em tempos diferentes da vida de Holmes, como uma espécie de memória, tendo em cada tempo um enigma a ser resolvido. Como o livro é substancialmente reduzido, as histórias ficam superficiais, sem nenhuma conclusão satisfatória. Com exceção de pouquíssimas passagens e algumas cenas do presente, o autor não foi capaz de tornar esta em uma obra de reflexão da vida do detetive mais famoso da literatura.
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Claudinei 13/04/2022

Uma ideia mais humanizada de Sherlock Holmes
Um dos maiores personagens literários de todos os tempos, criado por Sir Arthur Conan Doyle, Sherlock Holmes, está de volta, dessa vez sob o olhar e criação do escritor norte americano Mitch Cullin.
Mitch Cullin apresenta algo novo sobre o personagem (ao menos pra mim) que seria a vida de Holmes após sua aposentadoria, assim o vemos já avançado em idade, com 93 anos, vivendo longe de Baker Street em Londres, agora na calma Sussex no interior, numa fazenda onde passa os dias cuidando de seu apiário, estudando e escrevendo sobre os benefícios da geleia real produzida pelas abelhas, na companhia de sua governanta Sra. Munro e seu filho Roger, além de se ocupar em responder correspondências solicitando sua consultoria em grandes casos ou entrevistas para revistas.
É um livro para ser lido com calma e tranquilidade, diferente dos livros de Conan Doyle, criador original do personagem, que tem um ritmo mais rápido e com muita ação, Cullin preferiu seguir um caminho mais tranquilo, dividindo a história com três plots que vão se alternando, sendo uma viagem de Holmes ao Japão para conhecer um homem chamado Umezaki que diz ter interesse no estudo de Holmes pelas abelhas, mas que claro tem segundas intenções para as habilidades do famoso detetive. A amizade que Holmes desenvolve com o jovem Roger, uma afeição bem próxima de um avô para com um neto, ensinando muito coisa ao garoto e dessa amizade vem o ponto mais emocionante do livro na minha opinião, e por último as lembranças de Holmes sobre seu último caso, no qual ele não se considera bem sucedido e sua dificuldade atual em organizar as ideias para escrever sobre o mesmo e entender todas as circunstâncias que o rodeiam, inclusive emocionalmente.
Digo que essa é uma versão mais humanizada do herói, tanto que aqui ele vive se explicando sobre os floreios e licença poética que Watson usou para escrever seus livros que o tornaram tão famoso. Já em seus últimos dias, lembrando das pessoas que já perdeu como Watson e seu irmão Mycroft e recentemente alguém muito querido, Holmes divaga sobre como viveu até aqui e qual é o verdadeiro significado da existência.
Recomendo muito a leitura aos fãs do personagem, inclusive há uma versão cinematográfica da obra, estrelada pelo talentoso Ian MCKellen, claro que não 100% fiel, mas com sutis diferenças.


site: https://www.instagram.com/leitor1986/
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abacaxeira 07/01/2022

A história é envolvente, pois o autor escreve descrevendo os mínimos detalhes, e intercalar entre o presente e o passado. Mas não foi uma das melhores leitura que fiz, foram quase um semestre para conclui-la.
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Gleiciana 22/03/2021

"— Parece que, ou melhor, ocorre que, às vezes acontecem coisas que fogem
ao nosso entendimento, minha cara, e a realidade injusta é que esses
acontecimentos, sendo tão ilógicos para nós, desprovidos de qualquer razão que
possamos lhes atribuir, são mesmo o que são e, infelizmente, nada além disso. E
eu acredito, acredito de verdade, que essa é a noção mais difícil de aceitar."
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Aline 05/10/2020

Que livro necessário. Sério, é uma lição de vida. Eu amo o personagem de Sherlock Holmes e ler algo que vem depois do "felizes para sempre" é um desafio. Digo isso porque ninguém quer ler o relato triste da velhice de um personagem tão icônico e genial como ele. Sim, o início é arrastado e a narrativa é um pouco lenta, mas vale muito a pena insistir. Existe um filme sobre a história que é muito bonito, mas o livro também é encantador.

Imagine você ler aquele personagem tão inteligente e poderoso sendo prejudicado pelos problemas de sua própria velhice? Sherlock agora tem mais de 90 anos, depende de uma governanta e tem falhas em suas memórias. Ele sofre com todos os problemas dos idosos e está muito sozinho. Seus amigos já se foram. Todos se foram. É triste e desolador mas ao mesmo tempo, é muito realista. Sherlock consegue uma redenção final, ao se deparar com uma tragédia. Como eu disse, que livro necessário. Sem palavras.
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Cris 21/01/2020

Sr. Sherlock
"Não, não. (...) Infelizmente, nunca usei chapéu de feltro, nem fumei grandes cachimbos. Aquilo não passou de uma invenção de ilustrador, suponho que destinada a me conferir distinção e vender revistas. Eu não tive participação nisso." Pág. 58

O autor resgata nesta história um dos personagens mais famosos da história, e particularmente, um dos meus preferidos de toda a literatura: Sherlock Holmes.
Neste livro, Sherlock já é um idoso aposentado, vivendo bem longe do famoso endereço na Baker Street. Ele mora em uma cidade do interior da Inglaterra com a governanta e o filho dela, Roger, um garoto curioso que o admira muito.
Eu achei o começo da história muito lento, não consegui gostar muito do ritmo de leitura, e achei muito estranho um livro escrito sobre o famoso detetive que não fosse contado pelo Dr. Watson, como nas histórias originais do Sir. Arthur Conan Doyle.
O autor vai narrando também uma história dentro de outra, quando Sherlock recorda de um caso bem antigo, e enquanto tenta resolver outro na atualidade por acaso. E isto foi um tanto confuso pra mim, além da dificuldade em enxergar características neste “Sherlock” que remetam às histórias originais dele.
Mas devo confessar que o final da história da história me surpreendeu bastante, o livro segue um caminho bem comovente e nos faz questionar as coisas que damos importância quando somos jovens e à medida que vamos envelhecendo...

"E mesmo agora eu me pergunto se a criação é, ao mesmo tempo, muito bela e muito terrível para algumas alunas sensíveis." Pág. 233




site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Peter L. Price 31/03/2019

Simples e cativante.
O grande mérito do Romance- a edição que eu tenho é a "Sr.Holmes", título homônimo do filme com Ian Mackellen- é narrar uma trama não rocambolescas, com tiros, explosões, etc. A trama é sobre o humano Sherlock Holmes, e não o famoso detetive da Baker Street.
Contando duas histórias paralelas, porém interligadas nas memórias do personagem, "Sr.Holmes ou Um pequeno truque da mente", o outrora poderoso detetive vê-se envelhecido e aturdido pelas dificuldades da idade, principalmente a memória. Com um final dramático, trágico e sensivo, a leitura cativa e expõe o lado humano e pequeno de homens outrora fortes e capazes de tudo, mostra-nos que o maior desafiante que existe somos nós mesmos, envelhecidos pelo Tempo. O que será de nós se chegarmos a mesma idade do personagem, 93 anos?
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Cíntia 07/12/2018

Super recomendo
Esse livro é surpreendente mostrar um Holmes diferente humano e forte mesmo com sua idade avançada e memória escasa pode mudar um mundo e as pessoas a sua volta sem precisar se esforça .
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Patrick 12/10/2017

Alguns sentimentos só floresce depois.
O livro Mr Holmes nos mostra um Sherlock debilitado com a passagem de tempo, agora com os seus 93 anos a vida não é mais a mesma dos tempos da juventude, os casos estão encerrados e tem um grande espaço para as suas abelhas. Uma coisa interessante foi a debilidade na questão de sua memória, vimos a dificuldade que Sherlock tem em lembrar de eventos recentes, deixando o leitor um sentimento de melancolia, quando você lembra que esse era uma das características mais notáveis da personagem. Na história é apresentado uma grande afetividade do detetive com o filho de sua governanta, vendo no menino um pouco de si mesmo, o desenrolar desse ponto no enredo é muito surpreendente.
O livro é um ótimo epílogo para a personagem, mostrando o seu lado mais humano, muitas as vezes não abortado por sir Conan Doyle, um ponto forte na parte final do livro, onde Holmes faz uma pequena reflexão de como está a sua vida agora, percebemos toda a sua dor ao relembrar daqueles que a morte tomou, sabendo que uma parte de sua vida evadiu-se com eles.
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Li Caldas 26/06/2017

Sherlock idoso e mais humano - livro muito bom
Gosto muito das histórias sobre Sherlock Holmes, minhas favoritas são, obviamente, as escritas por Sir Arthur Conan Doyle. Este livro não foi escrito pelo criador de Sherlock, mas é muito bom.

Trata de Sherlock já idoso, com mais de 90 anos, tendo que lidar com as limitações da idade, perda de memória e principalmente a perda daquelas pessoas que faziam sentido em sua vida, determinantes de quem ele realmente era. Agora como criador de abelhas em Sussex, Sr. Holmes fica entre as lembranças do passado e as atuais, as viagens de quando era mais jovem e a viagem recente que fez ao Japão (que estava sendo reconstruído no pós guerra), e ainda não sabendo lidar muito bem com os sentimentos humanos, mas já sendo um pouco mais sensível à eles.

É uma história muito bonita e ao mesmo tempo muito triste. Recomendo a leitura.
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Kallyssa 29/08/2016

muito bom
super recomendo!
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Felipe Novaes 16/08/2016

Lendo as obras de Sir Arthur Conan Doyle vemos aquele homem jovem, de mente poderosa, corpo vigoroso e incansável na resolução dos mais instigantes mistérios. Assistimos ao seu sumiço e ao seu retorno.

Um personagem literário e tanto. Feito para refletir o homem ideal dos tempos em que o racionalismo moderno estava a todo vapor.

Bom, e se Sherlock Holmes realmente existisse e essas obras fossem escritas por Watson, seu fiel companheiro e admirador. E se essas obras fossem seus relatos romanceados das proezas do famoso detetive? E se Holmes nem mesmo fumasse cachimbo ou usasse aquele chapéu estranho de caçado de quadrúpedes cornudos (veados, alces, sei lá)?

É esse universo que Mitch Cullin nos apresenta. Nele, vemos um Sherlock Holmes idosos, centenário praticamente, com um intelecto poderoso ainda, mas afetado por uma recente e natural perda de memória.

O homem troca a Baker Street em Londres por uma fazendinha no interior de Sussex, onde se dedica à apicultura e à pesquisa autodidata de abelhas.

Eu sempre costumo pensar que nosso corpo (e a beleza) tem uma data de validade muito mais curta e certa do que o intelecto. O livro nos mostra um exemplo claro de que é isso é no mínimo, 1/3 da verdade. Na verdade, dependendo de como vivemos nossos tempos de potência, nosso intelecto pode também dizer adeus. Mas, mesmo se você fizer tudo certo, ele também pode falhar.

Sendo assim, em parte, o fio condutor de Holmes é sua busca por atividades que deixem vivas as memórias de quem ele é (ou já foi), o que também é capaz de explicar o porquê de seu retiro para o bucolismo Sussex.

Sr. Holmes não é só uma despedida de um dos meus personagens favoritos (afinal, ele teria já quase um século de existência), é também um romance sobre um ser humano extremamente peculiar e original, que viveu arcando com as limitações impostas a uma mente extraordinária num mundo de intelectos banais.
Jessica 07/04/2018minha estante
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Felipe Novaes 10/04/2018minha estante
O que?




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